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Quarta-feira, 13/5/2009
Olhar Direto, de Paul Strand
Julio Daio Borges
+ de 8400 Acessos
+ 4 Comentário(s)




Digestivo nº 415 >>> A fotografia digital vulgarizou a fotografia; assim como os processadores de texto vulgarizaram a escrita; assim como o MP3 vulgarizou a música... Vulgarizar não no sentido de tornar vulgar, mas no sentido de tornar acessível ao vulgo, ao "homem comum". Assim como adolescentes disparam canções de seus quartos, escrevinhadores metralham dos teclados para seus blogs, turistas em tempo integral miram seus celulares e distribuem imagens a todo instante. Isso é bom? Isso é ruim? É como é; e pronto. O fato é que a fotografia — que, pela repetição, pode até, acidentalmente, se tornar interessante (mesmo num fotógrafo amador) — às vezes precisa nos lembrar de que é, igualmente, arte. E, inclusive, foi num momento de transição, como este nosso, do século XIX para o XX, que os primeiros artistas-fotógrafos se revelaram. Como os primeiros cineastas, que se apoiaram nos grandes relatos da tradição escrita, esses primeiros artistas da máquina fotográfica dialogavam com a pintura, a arte em sua definição mais ampla. Suas fotos, mais que o registro (do momento), como que fazemos hoje (disparando quase a esmo), guardam um desejo de composição, de subversão da estética dominante, de, como dizem, educação do olhar. É o caso de Paul Strand, fotógrafo norte-americano, dos mais influentes do século passado, que mereceu exposição do Centro Cultural IMS do Rio (e que chega a São Paulo em fins de julho). Seu catálogo, Olhar Direto, parte da Nova York das primeiras décadas, onde Strand se revelou, até suas viagens pelo resto do mundo, num último instantâneo de 1964, em Gana. Seu estilo "brutalmente direto", de acordo com Alfred Steiglitz, nos é "familiar" hoje, conforme aponta o material de divulgação. É verdade. A fotografia se "brutalizou". Quem sabe não se vulgarize, neste novo milênio, para virar arte, de novo?
>>> Olhar Direto
 
Julio Daio Borges
Editor
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COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
14/5/2009
22h38min
Acho bem curioso os disparos fotográficos quase a esmo, como Julio Borges citou no texto. Parece-me que a necessidade de registro de um momento-imagem dos fotógrafos amadores superou (ou se associou) a vontade de presenciar o momento ao vivo. Acho muito legal especular álbuns do Orkut. Acho que 95% das fotografias dos usuários representam uma personificação pessoal, em que registram isoladamente suas poses e sorrisos. Mesmo achando-as monótonas, sempre me surpreendo.
[Leia outros Comentários de Cauhê Sanches]
15/5/2009
09h26min
Já diziam há mais de 100 anos: a pianola vulgarizou as sonatas de Beethoven, coisas assim. Azar de quem se acha superior aos vulgares.
[Leia outros Comentários de Felipe Pait]
15/5/2009
21h49min
Tenho a nítida impressão de que estamos num tempo de muitas transformações, com a rapidez da velocidade da luz. O mundo é assim e, se dormirmos nos nossos apontamentos, poderemos estar num outro mundo, talvez mortos ou esquecidos por todos. Cuidado.
[Leia outros Comentários de Manoel Messias Perei]
3/9/2009
12h36min
Interessante a citação da vulgarização das imagens provocadas pelo acesso aos meios tecnológicos. Intuitivo nos fotógrafos amadores, talvez provoque, ainda que inconscientemente, o exercício da leitura visual. Quem sabe não estejamos mesmo no momento de transição de uma nova fase artística?
[Leia outros Comentários de Leandro Centofanti]
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