COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
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14/6/2011 | | |
14h21min | |
| Discordo desta crítica. O universo de Tarantino é composto exatamente pelos pontos supostamente negativos de Bastardos Inglórios. A formação pop do diretor é a matéria prima do seu trabalho. Ninguém nunca quis aprender História com seus filmes, e cobrar isto de um filme cuja proposta é subvertê-la (Hitler é assassinado!), é pedir algo incoerente. Representar personagens como HQs da Marvel também é algo totalmente aceitável de quem fez isso em todos os seus filmes. Não há profundidade em nenhum personagem de seus filmes anteriores. Há assassinos que declamam trechos inexistentes da Bíblia, ou biografias contadas em animações "mangá", ou mesmo um filme que se inspira em literatura "pulp". Ou um fabricante oriental de espadas retirado de uma série de TV! Complexidade psicológica é para Bergman, não para Quentin Tarantino. Reconstituição histórica? Num filme onde Hitler e a cúpula nazista são assassinados num incêndio de cinema? Não, não iremos aprender História com Tarantino.
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19/6/2011 | | |
12h29min | |
| Discordo também da crítica. Adorei o filme. E filme é filme.... funciona dentro de uma outra lógica. No caso específico de Bastardos Inglórios o diretor subverte a história mostrando que poderia ter sido diferente.
Rita
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24/6/2011 | | |
11h27min | |
| Também discordo da crítica. Bastardos é um dos melhores filmes do diretor. Certamente a intenção dele não foi reconstituir a história, se tivesse feito o contrário (ou como a crítica acima sugere) o filme não seria tão bom, pois sairia do foco. Acredito que mesmo não retratando a realidade, o filme é bastante completo.
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7/8/2011 | | |
20h11min | |
| Mais um a discordar desta crítica. Se filmes fossem livros de história, talvez concordasse com a crítica. Mas não são. Cinema é arte. E dentro da criação artística alguns limites impostos pela fiel observância dos fatos cedem passo ao objetivo da obra de arte: oferecer a sua visão do fato, da ideia, das pessoas. Ora, Quentin Tarantino, desde Caes de Aluguel - filme que retirou o cinema norte-americano do marasmo em que se encontrava no inicio da década de 90 - não se propõe a ortodoxias, venham de onde vierem. É muito lógico e até aceitável que pessoas com algum interesse direto na exposição dos pensonagens mais sinistros da 2ª GM queiram uma reconstrução história fiel dos fatos e pessoas. Mas repito: trata-se de uma obra de arte sobre a história e quem comanda o foco (ainda que alguns digam que ele o perdeu aqui) é Quentin. Por que Hitler não poderia ser retratado como uma criança grande cheia de vontades e abobalhada? Pois pra mim foi isso que ele foi em seus dias finais.
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18/8/2011 | | |
11h28min | |
| "Ir ao cinema é ficar perto do esquecimento, levado pela esperança de transformação. Ninguém vai ao cinema para se tornar mais sensível, experiente e culto, ainda que pense estar fazendo isso. Todos querem ser arrebatados para a terra de um milagre inexorável. Entram no cinema ainda escuro, como num lugar em que se pode contar com a ocorrência de um excesso." Frank Böckelmann,(autor do libro Kafka e o Cinema) Ins Kino (Ir ao Cinema), 1994.
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18/8/2011 | | |
15h08min | |
| Discordo totalmente. A graça do filme está na subversão das personagens históricas. Não estamos falando de "O resgate do soldado Ryan", que tinha outro propósito e, ainda com toda aquela produção realista, falha em várias verdades históricas, a ponto de tratar os alemães, em algumas cenas, como crianças brincando de guerra. Tarantino, melhor que Spielberg (e Rodat), cumpre seu propósito inicial: um filme de "guerra" às avessas. Quem se incomoda com a história corrompida que vá assistir a documentários.
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28/8/2011 | | |
21h48min | |
| Se eu quisesse um Hitler histórico não teria assitido aos bastardos. Essa foi uma crítica de quem não conhece o estilo do Tarantino.
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