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Segunda-feira,
20/5/2002
Una expresión genuina
Julio
Daio Borges
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Digestivo nº 82 >>>
Depois do México, do Chile e de Portugal, o “Prêmio Ibero-americano de Música – Tomás Luis de Victória” tem sua primeira edição em São Paulo. Originado na Espanha, seu objetivo é laurear compositores contemporâneos de países periféricos (como o nosso), concedendo um estímulo à toda essa musicalidade relegada a segundo plano, no circuito internacional. Dentre os realizadores brindados com esse reconhecimento, estão Harold Gramatges (em 1996), Xavier Montsalvatge (em 1998) e Celso Garrido-Lecca (em 2000). Após a abertura da sessão solene (no último dia 16, no Teatro Cultura Artística), alguns desses nomes tiveram suas obras executadas, durante recital da pianista cubana Martha Marchena (que, naquela noite, também homenageava a argentina Beatriz Balzi). As festividades terão continuidade no próximo dia 23, na Sala São Paulo, com apresentação da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP), quando será anunciado o compositor vencedor do “Prêmio” deste ano. No programa, estão previstas as “Bachianas brasileiras nº 4”, de Villa-Lobos, bem como o “Concerto nº 3” para piano de Prokofiev. Tomás Luis de Victoria, o maior polifonista espanhol, e que dá nome ao “Prêmio”, em algum lugar do tempo e do espaço teria se orgulhado, ao perceber que suas partituras vêm sendo tocadas na América Latina através dos séculos e que sua assinatura vem distinguindo autores nestas terras de além-mar. Vale ressaltar que o “Prêmio Ibero-americano de Música” é uma iniciativa da Sociedade Geral de Autores e Editores (SGAE), fundada em 1899, em Madri, defendendo hoje os direitos de mais de dois milhões de compositores ao redor do mundo.
>>> IV Prêmio Ibero-americano de Música
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Julio Daio Borges
Editor
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