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Sexta-feira,
5/12/2003
Cybercrime Lab
Julio
Daio Borges
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Digestivo nº 152 >>>
E para quem já se sentia derrotado na guerra contra o spam, parece ter surgido uma ferramenta. Não é nova. Já havia sido divulgada na revista “Carta Capital” (enquanto os outros veículos preferem perpetuar o mal...). Trata-se do “MailWasher”, de Nick Bolton. Em realidade, como software é bastante óbvio, e surpreende que a Microsoft não tenha incorporado suas funcionalidades na nova versão do Outlook Express (será igualmente conivente com a praga do spam?). Funciona da seguinte maneira: o MailWasher, depois de instalado, gerencia uma ou mais (na versão paga) contas de e-mail direto no servidor. Ou seja: não faz o “download” das mensagens; apenas dos cabeçalhos, das 20 primeiras linhas e de mais alguma informação (se for o caso). Assim, o usuário (ou a vítima) pode identificar o agressor antes que ele aporte na sua caixa postal. Além de “deletá-lo”, é possível inscrevê-lo na “blacklist” (que filtra os e-mails entrantes). A “novidade”: fora a lista de “maus elementos”, o cliente pode ainda criar uma lista de “amigos” – de modo que não precisa misturá-los com spam. Soa confuso, mas é terrivelmente simples. E até lúdico. O MailWasher, além de varrer o spam, devolve uma mensagem de erro – de modo que o remetente (ou agressor) considera isso uma prova de que o e-mail (da vítima) não existe. É a solução final para o problema do spam? Provavelmente não. Erradicar o mal depende de iniciativas de empresas, não de indivíduos – como eu, você e Nick Bolton. O consumidor se defende, mas não tem poderes de polícia – apesar do “SpamCop” e do “Firetrust” (ambos parceiros do MailWasher). Ainda mais no Brasil, em que a legislação de internet engatinha (malgrado o livro de Patrícia Peck). Já somos o segundo país em produção de hackers; que não o sejamos também em matéria de spam.
>>> MailWasher | SpamCop | Firetrust
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Julio Daio Borges
Editor
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