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Sábado,
4/11/2006
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Redação
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Fórum das Letras dia 3
A noite de ontem foi de poesia pelos quatro cantos do lounge gigante montada no Fórum. A previsão de chuva fez com que mudassem o local das leituras da praça para o Centro de Convenções, onde se desenrola a maior parte do evento. O que foi bom, já que estávamos todos lendo e tomando café.
Hoje, pela manhã, mais Experiências de Editoração com Plínio Martins (Edusp/Ateliê) e Maria Amélia Mello (José Olympio). De fato, até agora, Plínio foi o único que falou mais de livros do que de números. Tanta cifra faz a gente pensar que todo editor é administrador. Para quem gosta de texto, livro e design, não soa atrativo. Seria mais feliz montar um curso de MBA, bem à moda FGV e copiadoras. Plínio Martins nos lembra que existe quem se preocupe com o produto "em si". Brilhante e sedutor.
A tarde será de discussões em torno da literatura e do jornalismo. Juremir Machado conversa com outros. Amanhã é dia de discutir o que é ser escritor no Brasil e em outros países. Com esta tarefa, Marcelino Freire já chegou por aqui.
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Ana Elisa Ribeiro
4/11/2006 às 14h53
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Fórum das Letras dia 2
A manhã começou com a experiência de editoração de Luciana Villas-Boas, editora da Record. Mais didática foi a palestra de Joaci Furtado, coordenador editorial da Globo, mais conhecida como editora de revistas, mas também boa de catálogo. Os hits da exposição dele foram as ironias com relação aos livros de capa dura (caríssimos) publicados num país de poucos e pobres leitores como o Brasil. A vontade de elitizar cada vez mais o objeto livro, muito usado para se dar de presente e, segundo Joaci, "enfeitar as coffee tables das pessoas". Na platéia, o sofisticado e cuidadoso editor de livros da Edusp, Plínio Martins Filho.
Na tarde, uma mesa com apresentadores de programas de literatura na tevê. Ótima a idéia de trazer a discussão sobre o eletrodoméstico mais comprado do país à baila. Qual é o papel da tevê em relação à leitura e à formação do leitor? Ivan Marques, Edney Silvestre e outros mostravam suas experiências na tevê.
A noite é badalada por conta da presença loura da escritora norueguesa do Livreiro de Cabul, cuja palestra acabou agorinha mesmo. Mais tarde, Via Sacra Poética, em que leremos (inclusive eu) poesia contemporânea.
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Ana Elisa Ribeiro
3/11/2006 às 21h03
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Infraero e Fórum das Letras
O Fórum das Letras de Ouro Preto, em sua segunda edição, traz uma série imensa e bem-escolhida de atividades sobre editoração. O tema é "memória e edição" e algumas estrelas internacionais do evento são o historiador Roger Chartier (autor de vários livros traduzidos para o português, como A aventura do livro e Os desafios da escrita) e a escritora norueguesa Asne Seierstad (autora do best-seller O livreiro de Cabul). Ambos chegados ao Brasil por via área, claro, apesar da crise na aviação civil.
O evento teve início ontem, quarta-feira, mesmo com as faltas irreparáveis de alguns palestrantes. Uma das faltas mais sentidas foi a de Adriana Calanhotto, que não conseguiu embarcar no Rio de Janeiro e chegar às montanhas mineiras. Desistiu antes de decolar, já que a espera é um verdadeiro inferno. Prejuízo para o evento.
Hoje, quinta-feira, o dia começou com uma conferência de Roger Chartier intitulada "A morte do livro?". A pergunta foi parcialmente respondida com a irônica declaração de que os historiadores são os piores profetas entre os tantos que gostam de discutir o que ocorrerá com uma ou outra tecnologia.
Uma platéia atenta lotou o salão de conferências, que teve que ser engenhosamente aberto para comportar mais público do que eventos sobre editoração e livros costumam ter.
A mesa-redonda da tarde, originalmente formada por Sérgio Sant'Anna e Cristiane Tassis, não aconteceu. Mais uma vez, problemas com aviões atacaram o Fórum das Letras. A reforma improvisada contou, novamente, com Roger Chartier, que tentou falar sobre "autobiografias imaginadas", mas não conseguiu. Parte da platéia ainda nutria curiosidades sobre a conferência da manhã.
Nota 10 para o salão onde ocorrem as mesas-redondas. Uma espécie de lounge gigante, com poemas de Guilherme Mansur expostos na lateral. Um formato muito mais aconchegante do que aquelas cadeiras enfileiradas dos fóruns normais.
Chuva intermitente, aviões que não chegam, público interessado e casas coloniais. Mistura fina. A ironia é que um dos patrocinadores do evento é... a INFRAERO.
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Ana Elisa Ribeiro
2/11/2006 às 17h26
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Contradições da 30ª Mostra
A Mostra Internacional de Cinema em São Paulo é um dos grandes eventos do setor no Brasil, pois permite ao público entrar em contato com uma pluralidade de cinematografias produzidas em todo o mundo. Desde a estréia, em 1977, o evento expande suas atividades a cada ano, promovendo não só a exibição de filmes, mas também debates, lançamentos de livros, e proporcionando o encontro e a troca de experiências entre profissionais, pesquisadores e o público presente.
Pela qualidade dos filmes exibidos, a Mostra tornou-se uma boa pauta para a imprensa que cobre cultura e entretenimento, além de sagrada para os veículos de crítica cinematográfica. No entanto, o bom relacionamento entre a organização da Mostra e imprensa especializada em cinema foi abalado nesta 30ª edição do evento. Esse fato repercutiu por meio da Carta aberta à organização da Mostra de Cinema de São Paulo, redigida e assinada pelos profissionais dos sites Cinética e Cinequanon. De acordo com a carta, em sua seleção de veículos credenciados para cobrir o evento deste ano, a Mostra de São Paulo concedeu apenas uma credencial para toda a redação do Cinequanon, ignorou a Revista Cinética e reduziu pela metade a cota de credenciais do site Contracampo. Segundo os colaboradores da Cinética e do Cinequanon, a organização da Mostra excluiu os veículos de crítica independente e de internet, privilegiando a mídia impressa e não avaliando a qualidade do conteúdo crítico produzido a partir da programação da Mostra.
A carta contou com aprovação de leitores, jornalistas, cineastas e organizações do setor como a Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas - seção Rio de Janeiro (ABD&C/RJ), o Congresso Brasileiro de Cinema (representante de 54 entidades do setor), Nelson Pereira dos Santos, Maurice Capovilla, Philippe Barcinski, entre outros, que se reportaram à organização da Mostra contra essa atitude. Em resposta a essas manifestações, a organização da Mostra publicou um comunicado à imprensa alegando que a falta de credenciais para determinados veículos ocorreu devido ao recorde de solicitações recebidas em 2006. No caso, foram 611 solicitações, sendo que a organização dispunha de 150 credenciais, as quais permitem assistir a todos os filmes programados no evento.
O editor da Cinética, Eduardo Valente, rebate esse comunicado ressaltando que o ponto em discussão não é a quantidade de credenciais a serem distribuídas, mas os critérios utilizados para a seleção da imprensa credenciada. Para os profissionais da Cinética e do Cinequanon, o principal motivo de indignação é a suposta falta de reconhecimento dos organizadores da Mostra pelo trabalho de crítica cinematográfica independente e reflexiva realizado por ambos.
Segundo a assessoria de imprensa da Mostra, desde sua criação ela é um evento promovido para privilegiar o público. Caso seja esse mesmo o seu intento, os organizadores da mesma precisam repensar suas prioridades, pois a falta de valorização da crítica cinematográfica prejudica não só o publico - carente de textos de boa qualidade, com informações relevantes -, mas também os profissionais do cinema, os quais merecem uma imprensa que compreenda e dialogue sobre seu trabalho e não apenas reproduza frases feitas e o senso comum. Se a Mostra Internacional de Cinema prima pela diversidade de cinematografias, é no mínimo contraditório favorecer veículos de comunicação viciados em um discurso homogeneizado e na reprodução de releases, em detrimento de profissionais que dedicam seu tempo, trabalho e amor a estudar e refletir sobre a arte cinematográfica.
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Fernanda da Silva
2/11/2006 à 00h10
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Excesso
a vida no limite. na borda da xícara. pronta para transbordar a qualquer instante. com qualquer mexida. a vida escorrida. descida pelos pés da mesa. esparramada. sumida entre os tacos do chão da sala. morro, agora, pelo excesso. por você demais. morro por não suportar nem mais uma gota. nenhuma. o que já matou a minha sede, hoje, me transborda.
Eduardo Baszczyn, no seu Coisas da Gaveta (porque foi uma indicação do Carpinejar...).
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Julio Daio Borges
2/11/2006 à 00h09
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Mostra SP: EUA Contra Lennon
Os norte-americanos David Leaf e John Scheinfeld têm tradição em documentários para TV, mais especificamente em direção e produção e roteiro, respectivamente. Scheinfeld, aliás, está acostumado a escrever roteiros de filmes sobre ícones musicais. Ele já desvendou novos ângulos da música e vida de personalidades como Frank Sinatra, Bee Gees e Nat King Cole. Juntos, dirigem, são roteiristas e produzem o documentário Os EUA Contra John Lennon, que abriu a 30ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. O filme seria mais um de seus produtos televisivos, mas acabou ousando e estreando no cinema.
O porquê deste fenômeno certamente não reside em sua forma, limitada para o veículo ao qual se remetia, apesar de conter uma boa fotografia e dinamismo exigido por um filme musical. No documentário, shows são entremeados por imagens de arquivo, tanto de fatos históricos como de arquivo pessoal da viúva Yoko Ono, e depoimentos de amigos e personalidades que participaram das mais diversas formas do período retratado.
É provável que o segredo de OS EUA Contra John Lennon resida em seu conteúdo, mesmo que já muito conhecido. Ele trata de um período interessante da vida de Lennon que abrange de 1966 a 76: o político pós-Beatles. As poucas cenas do músico com a banda, o desenrolar da história do enunciado que Beatles eram mais conhecidos que Deus, servem apenas para contextualizar e frisar que ele era, sem dúvida, a alma daquele fenômeno. O filme mostra seu relacionamento com ativistas políticos radicais, com Yoko, a paixão crescente pelos Estados Unidos e Nova York e a preocupação com a guerra do Vietnã até culminar na perseguição pelo FBI e obsessão de Hoover e Nixon, preocupados que estavam com figura tão influente.
Pontos altos da trama são o embate de John com jornalistas (especialmente uma do New York Times), que respondia com humor e ironia a acusações ferozes que consideravam seu Bed-In, uma lua-de-mel em 69 com Yoko tornada pública com o objetivo de pedir paz, decadente. Depoimentos como o de John Sinclair, o qual Lennon livrou da prisão ao criar uma música sobre sua história (Sinclair havia sido pego em flagrante com dois cigarros de maconha), Ron Kovic, Noam Chomsky e o historiador Gore Vidal, o único que dá nome aos bois, ilustram bem o clima da época.
O documentário é mais um, entre diversos, sobre um dos maiores ícones musicais de todos os tempos. Um deles, Imagine, é um verdadeiro compêndio da vida e discografia de Lennon, dirigido por Andrew Solt e distribuído pela Warner. A diferença é que foi produzido em 1988 e não parece tão atual como o produto de Leaf e Scheinfeld. Pode ser nostálgico e até inocente (o próprio filme mostra como John e Yoko eram manipulados pelos ativistas que defendiam), mas o flower power faz falta em meio a guerras como do Iraque e - por que não? - guerras modernas em geral. Mais do que o movimento em si, falta uma juventude apaixonada como a dos 70 e um ícone carismático e eficiente como John Lennon. Hoje, até mesmo os ditos ativistas sociais são fabricados. E a juventude, ah, a juventude...
Para ir além
Os EUA Contra John Lennon - Última sessão: 02 de novembro - Quinta-feira, 19h30 - Unibanco Arteplex 2 - Shopping Frei Caneca, 569 - 3º piso - Sala 2 - Tel. (11) 3472-2365
Confira também outro filme musical da Mostra:
Nossa, eu filmei isso! é para lembrar do que foi considerado o melhor show do Tim Festival deste ano. Realizado em 2004 no Madison Square Garden, em Nova York, o filme reproduz um show que fez uma releitura da carreira dos Beastie Boys. O grupo deu 50 câmeras para que fãs o gravassem da maneira que bem entendessem. O resultado é um filme bem costurado com uma edição tradicional.
Para ir além
Nossa, eu filmei isso! - Última sessão: 01 de novembro - Quarta-feira, 22h10 - Unibanco Arteplex 1 - Shopping Frei Caneca, 569 - 3º piso, sala 1 - Tel. (11) 3472-2365
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Marília Almeida
1/11/2006 à 00h58
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Carona na Rede
Com o crescimento da internet brasileira, cada vez mais as pessoas fazem uso de serviços on-line, se interagindo em comunidades, fóruns e sites de relacionamento.
Diante de tantas mudanças de comportamento, por que não tentar descolar uma carona na Rede Mundial de Computadores, sem sair de casa, deixando de lado os diversos perrengues que surgem na beira das estradas?
Jeferson Jess, em seu blog, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
1/11/2006 à 00h28
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Profissionais do Texto III
O maior espetáculo de todos no I Seminário de Profissionais do Texto da PUC Minas, no entanto, não estava em cima dos palcos ou atrás das mesas. Estava sentado num canto, em cima de uma cadeira simples, praticando o que se convencionou chamar educação inclusiva. Os dois intérpretes de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) escalados para o evento deram um show ao interpretar, para os alunos surdos-mudos da PUC, não apenas os debates das mesas-redondas, mas o espetáculo de poesia dos poetas Wilmar Silva e Luiz Edmundo Alves. Mais fantástico do que isso foi ver os intérpretes fazendo a "tradução" de Ricardo Aleixo. Quem conhece o poeta mineiro sabe do que estou falando... Nota 10 para os intérpretes de LIBRAS da PUC. Em vários momentos, chamaram mais atenção do que os artistas em cena.
É bom frisar que a PUC tem investido sistematicamente na formação de intérpretes de LIBRAS. Abriu recentemente um curso superior sobre a Língua Brasileira de Sinais e vem obedecendo às diretrizes do Ministério da Educação segundo as quais em pouco tempo todas as escolas serão obrigadas não apenas a incluir alunos com diferentes deficiências, mas dar a eles condições de estudar. A LIBRAS já é obrigatória nos cursos de licenciatura, especialmente em Letras, e os intérpretes serão obrigatórios nas escolas, nas salas de aula, no vida escolar. E saiam da frente que o Braile vem aí!
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Ana Elisa Ribeiro
31/10/2006 às 12h29
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Máscaras de gesso
Às vezes fico assim, meio mudo, meio sem ter o que dizer. Acho que talvez eu devesse ficar mais tempo assim. Percebo alguns aborrecimentos, algumas chateações que não são bons sinais. Venho me perguntando seriamente de que o meu humor vale, ou melhor, a pergunta não é essa, a pergunta é se as pessoas com quem eu convivo no trabalho, merecem o meu humor, a minha atenção, aquela coisa toda de delicadezas... Não sei, sinceramente não sei.
Edu (?), em seu A reta e a curva, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
31/10/2006 à 00h54
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Engolindo Sapo Barbudo
Acabou. Enfim, Lula se reelegeu. A tal "festa da democracia" chega ao fim e, mais uma vez, continuamos na mesma inércia. Impressionante a capacidade de se iludir do brasileiro. Capacidade esta de acreditar que viveremos num país melhor, mais justo e que, com o nosso voto, já fizemos a nossa parte. Pronto, já podemos sentar a bunda no sofá, que agora o resto é com "eles" e, mesmo que "eles" roubem, nossas bundas continuarão no sofá. Afinal de contas, isso não é problema nosso.(...)
* * *
Algumas pessoas andam dizendo que eu fiz um livro "contra o PT", outras dizem que eu isolei a corrupção como se ela fosse exclusiva e oriunda do PT em meu livro corruPTos?... mas quem não é?. Não é verdade. Na introdução do livro, eu traço um paralelo entre o PSDB no governo e do PT na oposição. A conclusão é de que pouca coisa mudou de lá pra cá. A compra de votos, os dossiês e o caixa dois sempre existiram e TODOS os partidos SEMPRE usaram desses artifícios. A novidade foi mesmo o Mensalão, mostrando que a criatividade do brasileiro na arte de corromper é infinita. A corrupção no Brasil não acontece através de fatos isolados, porque ela é endêmica, está no DNA do brasileiro. O livro é, enfim, contra tudo o que é feito sistematicamente na nossa política. Podem escrever: em 2010, todo o bacanal petista será mais vez esquecido, o sentimento ufanista de um Brasil melhor reaparecerá, e o nosso círculo vicioso continuará girando, cada vez mais sombrio.
Diogo Salles, hoje no seu blog, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
30/10/2006 às 12h53
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