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Quarta-feira,
15/11/2006
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Redação
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O banco dos seus sonhos
Imagine um Banco que sabe te atender bem. Você liga e o Gerente está pronto para atendê-lo, você passa um e-mail e tem a resposta em minutos e na agência não existem filas.
Além disso, esse Banco sabe que Responsabilidade Social e Desenvolvimento Sustentável são essenciais para uma grande empresa e por isso não os enaltece em propagandas. Os funcionários que lá trabalham não têm do que reclamar, pelo contrário. Amam o que fazem e trabalham pensando sempre em você, cliente.
O Internet Banking deste Banco tem as últimas tecnologias, tanto em segurança, quando em praticidade. Ele te avisa por e-mail, por sms ou rss das movimentações ocorridas na conta e te oferece os investimentos mais rentáveis sem ser um pé no saco.
Eles não adotam práticas de telemarketing sem que o cliente solicite, e quando usam esta via não colocam um robô na linha, é o seu Gerente pronto para resolver seus problemas.
Imagine que poucos sabem, mas este Banco briga na justiça contra a cobrança da CMPF e as taxas de manutenção são justas.
Depois de conhecer um Banco com todas essas características você está querendo saber de qual Banco eu estou falando, não é? Pois relaxe e fique sabendo que esse Banco não existe.
Rafael Slonik, no n-m LOG, que eu também acabei de descobrir...
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Julio Daio Borges
15/11/2006 à 00h42
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A Mãe, de Górki
Considerado uma obra-prima do realismo russo, o romance A Mãe, do escritor e dramaturgo Máximo Gorki (1868-1936), ganha nova montagem encenada pelo Núcleo 2 da Cia. Fábrica São Paulo. A peça se baseia na adaptação do célebre dramaturgo alemão Bertolt Brecht (1898-1956), que se identificou com o ideário socialista, também compartilhado pelo escritor, e criou o teatro épico repleto pelo "distanciamento".
Encenada por Denise Courtouké, Gustavo Arantes, Jezreel Silva, Robson Alfieri, Rodrigo Valim, Tânia Paes, Thiago Machado e Vímerson Cavanilas, a peça é ambientada na pré-Revolução Russa e narra a história verídica de uma mãe que, por causa do filho operário, acabou se envolvendo no movimento revolucionário. A sopa rala que serve a ele age como um despertar em sua consciência, intensificado pela ação repressiva da polícia no domingo sangrento de 1905. No final, temos um recorte do amor materno e suas últimas conseqüências e a transformação da alienação em ação através de situações-limite.
Um dos pontos altos da peça é sua trilha-sonora, tocada ao vivo no piano por uma das atrizes e composta pelas músicas originais de Hanns Eisler, parceiro de Brecht. A Mãe também é marcada pelo estudo da Biomecânica e do Realismo Musical do encenador russo Vsevelod Meyerholdde por Kátia Cípris. O método ensina os atores a terem domínio sobre cada gesto e sua respectiva expressividade, para melhor se enquadrarem no realismo que uma obra como a de Gorki e Brecht demandam.
Com efeito, a peça é carregada de intenso dinamismo, reforçado até mesmo por personagens que caem do teto do galpão circular do Fábrica, que também ajuda bastante para a criação deste efeito. Todos os cantos do palco são explorados com parca, mas eficiente, cenografia. A utilização de recursos audiovisuais se encarrega de dar o clima do contexto histórico e os atores também utilizam bem o espaço, inclusive entre a platéia. Atuações sóbrias complementam o já sóbrio cenário.
A peça faz parte da pesquisa As Formas do Teatro Social, focada na obra do dramaturgo e sua base teórica: o pensamento de Karl Marx. Patrocinada pelo Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, é desenvolvida pelo grupo há dois anos e marcada por vários eventos públicos, entre eles os ciclos de palestras Diálogos com Brecht, A Função Social da Arte e Marx: A Perspectiva da Emancipação Humana. Parte das palestras estão disponíveis para download no site da Fábrica.
Para ir além
A Mãe - Núcleo 2 da Cia. Fábrica de São Paulo - Até 19 de novembro - Sextas e sábados às 21h30 e Domingos às 20h30 - Teatro Fábrica São Paulo - Sala 1 - Rua da Consolação 1623 - Ingresso: R$ 25,00 inteira e R$ 12,50 meia - Tel: 3255-5922
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Marília Almeida
14/11/2006 à 01h07
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Seu blog em destaque
Seja honesto(a) e responda:
Seu blog é legível (a estrutura, o design, as cores e as fontes permitem uma leitura agradável)?
É de fácil leitura (está escrito de forma clara e fácil de entender)?
É fácilmente navegável, levando o leitor a outros conteúdos, desde cada página?
Oferece categorias de conteúdo, ajudando o leitor a encontrar tópicos relacionados dentro do blog?
O design está relacionado com o conteúdo?
O conteúdo é consistente com um tópico, tema ou assunto específico?
O conteúdo mostra você como um expert, como alguém que escreve sobre seu hobby, ou como alguém vagamente curioso sobre os assuntos tratados?
O conteúdo está bem escrito, gramática e ortografia corrigidas, e estimula o leitor a ler?
O design e o conteúdo do blog dão às pessoas uma razão para retornar?
Que tão Quão conveniente é o uso do seu blog?
O blog oferece feeds?
Oferece comentários?
Oferece trackbacks?
(...)A chave do sucesso de um blog está em seus leitores, então, procure sempre avaliá-lo desde o ponto de vista deles. Ofereça o que o leitor deseja, crie uma experiência satisfatória, atenda suas necessidades, e ele fará propaganda grátis para você.
Dicas do Nospheratt, no Aprenda a utilizar melhor o Google Adsense, que eu acabei de descobrir...
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Julio Daio Borges
14/11/2006 à 00h28
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Entrevista pra que te quero
"Fui educado que o centro é o lugar privilegiado da cidade, onde você encontra tudo. Eu não entendo colegas que vão para bairros distantes e esquecem que quem trabalha com eles às vezes não tem carro. As empresas que mudaram para bairros nobres deslocaram seu trabalhador. Faz parte da ideologia dessa classe dominante maligna."
Paulo Mendes da Rocha, arquiteto, em entrevista à Laura Artigas Forti na revista Simples (nº 38, setembro de 2006)
"No caso de uma comparação entre São Paulo e Nova York, as duas maiores cidades dos seus respectivos países, a sociologia da violência é diferente, mas a raiz é semelhante: vem da pobreza, do tráfico de drogas e da corrupção. A diferença é que os níveis dessas raízes, em São Paulo, e no Brasil em geral, são muito maiores do que o nível de pobreza e de corrupção nos Estados Unidos."
Fernanda Santos, "primeira repórter brasileira a trabalhar no New York Times, como contratada", em entrevista a Marcos Augusto Ferreira na revista Idéia (nº 31, julho/agosto de 2006)
"O excesso de imagens faz com que você edite mais o que absorve. Isso cria uma dinâmica de visão, em que não apenas a percepção é importante, mas também a atenção e um certo discernimento visual. As pessoas se preocupam não só com o que estão vendo, mas com o que não estão vendo. Ver, hoje, consiste tanto em ver como em ignorar o visual que está em volta de você."
Vik Muniz, fotógrafo, em entrevista a Tania Menai na revista V (nº 20, setembro/outubro de 2006)
"São Paulo me cansou, apesar de gostar da cidade e ter muitos amigos lá. Sou gaúcha, de Pelotas, mas morei em outros lugares, fiz faculdade de jornalismo em Porto Alegre... Andar pelo mundo divertindo gente já era um projeto. Passei temporadas fora, duas vezes na Escócia, duas na Alemanha, uma no Japão, na Dinamarca, aprendendo tudo o que podia. Lavei prato, trabalhei em mercadinhos, fiz estágio em jornal. Viajei de carona pro Chile, dormi em posto de gasolina. Em São Paulo, era muito trabalho sempre. Eu me matava trabalhando pra quê? Pra comer o melhor hambúrguer do Brasil no fim de semana?"
Angélica Freitas, poeta e jornalista, em entrevista à Ana Rüsche, no site Palavras e Lugares (2006)
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Elisa Andrade Buzzo
13/11/2006 às 13h10
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As várias faces da blogosfera
Ultimamente, tenho observado quão grande é a blogosfera, e o potencial que ela oferece. Nos meus tempos de adolescente, em que construía inúmeros blogs, isso tudo passava despercebido.
Talvez pela minha ânsia em encontrar respostas para minhas próprias indagações, fazia do blog uma verdadeira terapia de auto-análise. Isso foi bom para aquele tempo, confesso que me surpreendi com o resultado positivo. Auto-crítica sempre é necessário, seja em que quesito for. E o blog, naquele tempo, me ajudou a olhar pra trás e observar (confesso que às vezes [de maneira] um tanto hostil) o quanto eu aprendi e amadureci.
Mas este não é o fato: o fato agora é que as coisas mudaram. Foi-se o tempo em que os blogs pessoais faziam sucesso. Exceto quando se é alguém famoso ou se está na mídia, um blog pessoal fazer sucesso é uma estimativa possibilidade praticamente remota. Entenda-se por "blogs pessoais" aqueles destinados a mostrar o dia-a-dia de seus autores, em forma de diário.
Os leitores estão cada vez mais exigentes quanto ao conteúdo dos blogs os quais que freqüentam, interagem interagindo junto com o autor. Aliás, esta é a grande diferença entre um post e uma notícia jornalística: a notícia se atém apenas aos fatos; o blog mostra a opinião.(...)
Hilderlei Santos, cujo Pimenta com Dendê linca pra nós.
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Julio Daio Borges
13/11/2006 à 00h14
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Como viver junto
Inspirado numa série de seminários do pensador Roland Barthes, o tema proposto para esta 27ª edição da Bienal de Artes de São Paulo é pretensioso e audaz, intitulado: "Como viver junto".
Confesso que me causou muita curiosidade, ainda mais quando se pensa num país em "constante" subdesenvolvimento como o Brasil. A intenção de mostrar algo tão positivo e merecedor de respeito muito me intrigou.
Com a curadoria de Lisette Lagnado, a mostra traz em sua diversidade de culturas e artistas o contemporâneo que pretende refletir sobre a vida coletiva, sobre as diferenças, a polêmica entre respeitar e conviver, entre compactuar e interagir, entre guerra e paz, entre compartilhar e dividir; "refletindo a falta de diálogo e horizontes que vemos nos dias de hoje", afirma Lisette.
Recheada do contemporâneo de vários países, além das obras, a mostra conta com inúmeras vídeo-instalações e muitas fotografias de grande porte, que nos remetem às grandes telas pintadas no passado.
Para que possamos nos "situar" é preciso observar alguns aspectos e nos perguntar: qual a origem desse artista? Como é a cultura de seu país? Como vive e pensa a sociedade daquele lugar?
É daí que vem todo o contexto sem texto, toda a dúvida remota e perene que me fez questionar: até que ponto o público é capaz de fruir desse jeito? Essas pessoas que fazem fila para visitar a Bienal teriam a capacidade de pensar assim? Consegue essa "linguagem da arte contemporânea" realmente transmitir algo tão positivo, porém tão subjetivo, como se propôs? Ou será que isso tudo não passa de mais um momento dessa "sociedade de espetáculo" na qual estamos inseridos, que se preocupa em "ver porque todos estão vendo", em viver de modismos e superficialidades?
Eu me pergunto como poderemos "viver junto" num país tão decadente como este, onde a intolerância e o desrespeito ainda são forças maiores, onde o governo apóia excursões para grandes mostras de arte sem antes dar ao professor um mínimo de orientação para monitoria, onde um Cirque du Soleil é aberto à população mostrando-lhes tantos sonhos, quando o menor deles, simplesmente ter a água e o pão em casa, pela maioria sequer pode ser suprido.
Mas, ainda assim, eu, participante de um número grande de pessoas que acreditam que a arte pode nos trazer boas coisas, pretendo ver com "bons olhos" algumas obras dessa Bienal, como a do argentino Léon Ferrari, que nos relembra Bosh e faz suas contemporâneas intervenções; a de Marilia Darot, com suas televisões expostas ao chão que nos propõe um belo jogo semântico, além da agradável sensação que nos oferecem os tantos guarda-chuvas pendurados pelo artista baiano Marepe, trazendo-nos a lembrança dos ready-made de Marcel Duchamp, entre tantas outras.
Para finalizar, recomendo que se vá munido de um bom par de tênis próprio para caminhadas e totalmente desprovido de pressa. Além disso, e não menos importante, uma boa disposição para saber enxergar, pensar, refletir e deixar-se contagiar pelas infinitas possibilidades que poderíamos ter se conseguíssemos a fórmula de "Como viver junto".
No frigir dos ovos, um "refinado" olhar questionador poderá proporcionar a descoberta de algumas pérolas. Mesmo que poucas.
Para ir além
27ª Bienal de São Paulo
Quando: de 7 de outubro a 17 de dezembro - De terça a sexta, das 9h às 21h. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 22h - Onde: Pavilhão da Bienal (pq. do Ibirapuera, portão 3) - Quanto: grátis.
* Simone Oliveira é poeta e estudante de artes visuais da Faculdade Belas Artes de SP.
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Simone Oliveira
10/11/2006 às 08h37
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Réquiem
Acabo de sair do banho. Coloquei a toalha pra secar lá no varal, do lado de fora. Também não deixei o chão do banheiro molhado, passei pano, tá tudo limpinho. A roupa também já pus pra lavar.
Aqui no quarto, abri o meu lado do armário e peguei aquela camisa que você me deu no meu último aniversário. Já estava até passada. A calça também, aquela preta que eu gosto.
Em cima da cômoda. Eu havia deixado meu perfume em cima da cômoda, mas não consigo encontrar. Veja só! Você pensa mesmo em tudo! Colocou no banheiro, junto aos cremes e aos outros perfumes e desodorantes, no lugar de onde ele não deve sair - eu lembro que você me disse isso, mas sabe como eu sou mesmo atrapalhado, não é mesmo? Eu sempre esqueço!
O pente. Eu sei que já não preciso do pente como precisava dele há tempos atrás, mas ainda resta alguma coisa aqui para ajeitar. Fiapos para um lado, fiapos para o outro, fiapos agarrados ao pente. É a estática!
Limpo, arrumado, cheiroso, penteado. Acho que já estou pronto.
Você sempre soube que não precisaria de muito esforço. Sempre estaria aqui por você. Sempre tentei ser aquilo que você procurou, aquele com quem você sonhou, aquele que você pediu aos seus deuses, nas suas rezas, decoradas ou não. Eu viveria em eterna mutação apenas por saber que um dia chegaria a ser o mais próximo possível da sua tão sonhada perfeição. Você sempre se esforçou para que eu, tão mau aluno, pudesse um dia conseguir passar na prova.
Agora estou aqui, sentado na sala, do lado do telefone, mas ele não toca. Eu espero, e ele não toca. Eu transpiro, e ele não toca...
Tão simples: é só você dizer que vem que eu vou para a varanda lhe esperar.
O telefone não toca...
Eu já levantei, bebi água, desabotoei minha camisa. Já verifiquei, há linha, mas nada de você ligar.
Você ficou na cama até mais tarde aquele dia. Eu não quis lhe acordar (lhe ver sonhar sempre me fez tão bem...). Daí vieram outros, me gritaram. Eu não atendi. Não queria que você acordasse. Mas eles entraram, me levaram de perto de você. Diziam-me coisas que eu não conseguia compreender, palavras sem sentido, frases soltas. - Eu não ouvia mais nada.
Deram-me um copo d'água, não me lembro o que aconteceu depois. Eu acordei, você já não estava mais aqui. Alguém me disse que você havia ido para junto dos seus. "Uma viagem!" Você merecia mesmo umas férias!
Já faz alguns dias. Achei que você voltaria hoje. Devo ter me confundido. Mas amanhã é outro dia: eu tomo outro banho, eu visto outra roupa, eu passo o mesmo perfume.
Você sempre soube que seria assim. É só você dizer que volta que eu fico na varanda a lhe esperar.
Jorge Wagner, no seu A Canção Pobre, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
10/11/2006 à 00h01
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Suicídio da grande imprensa
Aquela diversidade que os jornais ainda tinham e perderam, o pessoal foi buscar na internet. E uma coisa a gente aprende com os blogs: se houver 20 vários blogs falando "A", basta um blog falando "B" de forma consistente, que ele inverte e desmascara. Há a interação entre os blogs e seus leitores. Os blogs emergiram como uma alternativa.
Luis Nassif, numa entrevista sobre outro assunto...
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Julio Daio Borges
9/11/2006 à 00h39
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Três paredes e meia
Reestréia hoje, dia 09 de novembro, em São Paulo, após temporada no Espaço Satyros, Três paredes e meia. A peça, encenada pelo ator Pedro Vieira, com texto de Sérgio Pires e direção de Emerson Rossini, é baseada no romance Nossa Senhora das Flores, do escritor francês Jean Genet (1910-1986).
Enquanto aguarda o momento de ir para o pátio tomar sol à véspera de sua audiência, Pedro Vieira, no papel do autor, medita na prisão sobre personagens criadas por seu imaginário, revivendo fatos e anseios de sua vida neste monólogo que funde sua vida e obra.
Como já havia dito em um post anterior, o ator consegue traduzir os abundantes desejos do escritor outsider com o lirismo que é próprio de sua literatura. O jogo corporal do protagonista, obra de Valéria Jouse, se desnuda e recompõe com incrível naturalidade e leveza de gestos.
Para ir além
Três paredes e meia - Reestréia 09 de novembro - Temporada até 14 de dezembro - Quintas-feiras, às 21h - Espaço dos Satyros 2 - Praça Roosevelt, 124 - Centro - Telefone: (11) 3258-6345 - Ingresso: R$20 e R$10 (idosos, estudantes e classe teatral).
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Postado por
Marília Almeida
9/11/2006 à 00h04
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Economia da Cultura
9 de novembro, às 18h30 na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo, ocorre o lançamento do livro Economia da Cultura e Desenvolvimento Sustentável - Caleidoscópio da Cultura (Manole, 2006, 383 págs.), de Ana Carla Fonseca Reis, autora do bom Marketing Cultural e Financiamento da Cultura
e Vice-Presidente Executiva do Instituto Pensarte. Seu release informa que o livro "revela por meio de reflexões de casos internacionais e brasileiros uma visão global e integrada de cultura, economia e desenvolvimento sustentável" e "apresenta conceitos que explicam porque a cultura ocupa uma posição privilegiada na geração de riquezas, empregos, arrecadação tributária e comércio exterior". O livro tem prefácio do Embaixador Rubens Ricupero e análise do Ministro Gilberto Gil.
Para ir além
Livraria Cultura (Loja de Artes) do Conjunto Nacional - Av. Paulista, nº 2073 - Tel.: (11) 3170-4033 - 9 de novembro de 2006 (quinta-feira) - A partir das 18h30
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Postado por
Rafael Fernandes
8/11/2006 às 15h47
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