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Segunda-feira,
9/4/2007
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Redação
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Este blog acabou
[...]Bom, tirei os óculos e assumi minha verdadeira identidade no Digestivo Cultural, onde terei uma coluna quinzenal a partir do dia 9/4 de hoje. Fui convidado a participar regularmente no site durante uma cerimônia toda sofisticada, que durou aproximadamente 14 horas, com direito a discursos e muitas lágrimas de todos os presentes (só o Rafael que não chorou porque ele é muito serião pra essas coisas, sabe.)[...]
O Bloom lá, agora Eduardo aqui.
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Julio Daio Borges
9/4/2007 à 00h52
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SoBReCarGa fecha suas portas
Informamos que a partir de fevereiro o SoBReCarGa - revista eletrônica sobre entretenimento jovem - estará interrompendo suas atividades. Foram mais de 3 anos transmitindo com muito prazer e orgulho notícias e opiniões sobre o mundo do cinema, tv, quadrinhos, música e muito mais, incentivando e ajudando a difundir a cultura jovem de uma forma eletrizante para mais de 10.000 visitantes ao dia.
Durante esse tempo, tivemos o privilégio e a felicidade de contar com talentosos colaboradores e dedicados leitores, sem os quais nada teria sido possível. Agradecemos a todos pelo apoio e carinho e esperamos poder nos encontrar num futuro próximo. Até lá, lhes desejamos muito sucesso, energia, informação e entretenimento!
A administração, do SoBReCarGa (porque é mais uma revista eletrônica que encerra suas atividades...)
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Julio Daio Borges
6/4/2007 à 00h05
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Não existe diogomainardismo
* Arnaldo Jabor - Revoltado a favor. Antes ele era revoltado a favor de Fernando Henrique. Agora é revoltado a favor de Lula. Continua revoltado. Continua a favor.
* Gilberto Gil - Achava muita graça em debochar dele no começo, mas perdi o entusiasmo. Ele é tão desimportante que abandonei o tema. Não vou ficar dando chute no Gil porque ele não representa nada e porque cultura, no Brasil, é de uma irrelevância atroz.
* Paulo Francis - Sou um Paulo Francis piorado. Ele era melhor do que eu, era mais engraçado, tinha um talento dramático que eu não tenho, tinha mais capacidade de trabalho, era mais generoso que eu.
Diogo Mainardi, num site que reúne as opinões dele, e que eu acabei de descobrir...
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Julio Daio Borges
5/4/2007 à 00h11
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Luís Giffoni e turismo
No dia 11 de abril, às 17h, o premiado escritor mineiro Luís Giffoni participa de um debate no campus I do CEFET MG, em Belo Horizonte. Os organizadores do evento são alunos do curso técnico de Turismo e Lazer, que discutem a mais recente obra do autor, O reino dos puxões de orelha.
O livro é uma coletânea de crônicas que narram as viagens da família Giffoni por vários lugares do mundo, começando por 10 mil quilômetros de carro, de costa a costa dos Estados Unidos, e terminando no sul da Itália, onde o autor tem suas origens. Egito, Peru, Tailândia e Fernando de Noronha também são cenário de viagens descritas pela sensibilidade singular de Giffoni.
O debate será provocado por um aluno de Turismo, um professor da área e um professor de literatura da instituição, mas a festa fica por conta da platéia.
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Ana Elisa Ribeiro
4/4/2007 às 13h13
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Jornal sobre literatura
Dia 6 de abril, plena sexta-feira feriadão, o Café com Letras, bar-livraria que tem o melhor petit gateau de Belo Horizonte, lança mais uma edição do jornal (de papel) Letras do Café. Desta vez, a editora convidada foi Ana Elisa Ribeiro e o tema é a literatura produzida em Belo Horizonte. Questões como a quantas anda, está viva ou morta, who is who, édita ou inédita, nova ou tarimbada estão lá, na forma de matérias e entrevistas. As fotos são de Ana Elisa Novais, Ana Cristina Ribeiro e minhas, ilustrações da Stock e do Guga Schultze. Os textos são de jornalistas, escritores e convidados especiais. A professora da UFMG Zélia Versiani deu uma palinha sobre formação de leitores; Guga Schultze lança uma nova poeta; Camila Diniz, editora do Suplemento Literário de Minas Gerais, dá uma entrevista sobre um dos jornais mais respeitados do país (sobre literatura); Elisa Andrade Buzzo fala sobre os ecos da nova literatura mineira fora de Minas; Jorge Rocha aborda literatura em novas mídias; e muito mais. É só passar lá e pegar um exemplar gratuito. O jornal é distribuído em 27 pontos da cidade.
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Ana Elisa Ribeiro
4/4/2007 às 13h03
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Nova Sinapse 3.0
Após 40 posts, acabo de concluir que preciso escrever mais sobre autodidatismo. É o que mais tenho feito neste período de tanta mudança e aprendizado.
Se eu pudesse ficar aqui, só na escrita, seria ótimo. Muito jornalista velha-guarda é assim. Mas decidi ter meu próprio ambiente digital, como domínio e hospedagem. Daí tive que me virar.
Nunca projetos de fim de ano me ocuparam tanto como este. Os outros sempre terminavam antes do Carnaval...
Mas este foi em frente, pelo menos as estatísticas indicam que o blog está crescendo.
Alexandre Mello, no seu blog, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
4/4/2007 à 00h27
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O riso em destaque – e debate
O grupo Parlapatões, Patifes e Paspalhões confirma a vocação de sua casa, o Espaço Parlapatões, e não deixa dúvida de que ali o riso é levado a sério. Uma intensa programação visa discutir o humor para romper preconceitos para com o gênero e refletir sobre o sentido da comédia.
No ano passado já aconteceu a série de debates "Encontros Caldo de Humor!", que reuniu nomes como Luiz Fuganti, Guto Lacaz, Laerte e palhaços históricos como Picolino e Xuxu. A Biblioteca do Riso, com mais de 300 volumes, deve ser aberta ao público em breve no novo espaço.
Em março ocorreu o "I Festival de Cenas Cômicas", reunindo 27 cenas (de 56 inscritas), inspirado em uma mostra similar feita pelo Grupo Galpão, em Belo Horizonte, há alguns anos. Além de premiar e dar visibilidade aos grupos, o festival permitiu que o público assistisse a um verdadeiro panorama de diferentes linguagens - do circo a um humor psicológico, corrosivo. "Eram 27 trabalhos bem diferentes em si, o que é importante para mostrar que comicidade não é linguagem", diz o ator e diretor Hugo Possolo, coordenador geral do projeto.
Possolo também se disse surpreso com a mistura de grupos novatos com outros que já têm estrada. "Isso proporcionou um encontro muito bom, o que era um dos objetivos principais do festival." O júri era formado por Alessandro Azevedo, Alexandre Mate, Angela Dip e Sérgio Roveri. O total de prêmios foi de R$ 2.100 (angariados via Lei do Fomento), divididos entre quatro categorias. Da final, no dia 25, saíram premiados:
1º lugar - Pelo Cano, com o Jogando no Quintal
2º lugar - As Gêmeas, com a Cia. Dasduas (que também arrebatou o Prêmio Júri Popular)
3º lugar - É Nóis na Xita!, com a Na Makaca
Outro projeto em andamento é a série de leituras e debates "Avesso da Comédia / Comédia do Avesso", que acontece quinzenalmente às segundas-feiras (a próxima é dia 9/04). Dez dramaturgos, como Aimar Labaki, Mario Viana, Juca de Oliveira e Naum Alves de Souza foram convocados a escrever pequenas peças. A leitura dramática serve de pretexto para a discussão sobre os sentidos do humor.
E não pára por aí: hoje, às 20h30, começa a "Palhaçada Geral", com uma "abertura quase solene", homenageando palhaços históricos como Picolino e Pururuca. A mostra vai até sábado e traz montagens, shows, homenagens e debates. É um grande encontro de palhaços, que pretende tanto reverenciar os mestres do passado como refletir sobre os avanços do humor. Entre as atrações, a palhaça carioca Ana Luísa Cardoso com o espetáculo Margarita Vai à Luta, o grupo Jogando no Quintal e a Cia. La Mínima. Promessa de boas risadas (e boas discussões).
Para ir além
Espaço Parlapatões - Praça Roosevelt, 158 - Tel. (11) 3258-4449 - Centro.
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Guilherme Conte
3/4/2007 às 17h31
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Deschava que eu blog
Paloma Kliss, num blog que eu descobri agora.
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Julio Daio Borges
3/4/2007 à 00h27
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Só notícia boa
Ninguém é contra dar a notícia de um menino que é arrastado por quilômetros do lado de fora de um carro por bandidos selvagens. Mas tem sentido ficar repetindo isso sem parar, meses a fio, só por uma curiosidade mórbida, uma exploração barata, sem que haja nenhuma solução para o problema? Por que o noticiário também não se ocupa das coisas boas? Por que essas coisas boas não podem figurar ao lado das coisas ruins? Quando se fala em menores infratores só vemos a barbárie, nunca as possibilidades de reabilitação, nunca a esperança. Será que não há menores que venceram a sua condição marginais e se converteram em homens de bem? Se existe, ninguém sabe, porque não se divulga. Como não se divulgam os empresários que bancam orquestras em comunidades carentes, ou donas de casa que fazem trabalho voluntário alfabetizando crianças, e muitas outras ações que mereceriam ser enaltecidas e não são. O enaltecimento e a divulgação destas e de outras ações que mostrem que o ser humano pode ser bom, que pode ainda haver uma esperança entre tantos desastres, é o nosso objetivo. Vamos continuar remando contra a maré e contamos com a colaboração de quem, como nós, acredita que o mundo não é assim tão ruim como parece.
Blog da Cia Boa Notícia, no site da Cia. da Boa Notícia, que está sendo atualizado de novo.
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Julio Daio Borges
2/4/2007 à 00h44
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Pensando em você
Tenho trabalhado tanto, mas penso sempre em você. Mais de tardezinha que de manhã, mais naqueles dias que parecem poeira assentada aos poucos e com mais força enquanto a noite avança. Não são pensamentos escuros, embora noturnos. Tão transparentes que até parecem de vidro, vidro tão fino que, quando penso mais forte, parece que vai ficar assim clack! e quebrar em cacos, o pensamento que penso de você. Se não dormisse cedo nem estivesse quase sempre cansado, acho que esses pensamentos quase doeriam e fariam clack! de madrugada e eu me veria catando cacos de vidro entre os lençóis. Brilham, na palma da minha mão. Num deles, tem uma borboleta de asa rasgada. Noutro, um barco confundido com a linha do horizonte, onde também tem uma ilha. Não, não: acho que a ilha mora num caquinho só dela. Noutro, um punhal de jade. Coisas assim, algumas ferem, mesmo essas que são bonitas. Parecem filme, livro, quadro. Não doem porque não ameaçam. Nada que eu penso de você ameaça. Durmo cedo, nunca quebra.
Daí penso coisas bobas quando, sentado na janela do ônibus, depois de trabalhar o dia inteiro, encosto a cabeça na vidraça, deixo a paisagem correr, e penso demais em você. Quando não encontro lugar para sentar, o que é mais freqüente, e me deixava irritado, descobri um jeito engraçado de, mesmo assim, continuar pensando em você. Me seguro naquela barra de ferro, olho através das janelas que, nessa posição, só deixam ver metade do corpo das pessoas pelas calçadas, e procuro nos pés daquelas aqueles que poderiam ser os seus. (A teus pés, lembro.). E fico tão embalado que chego a me curvar, certo que são mesmo os seus pés parados em alguma parada, alguma esquina. Nunca vejo você - seria, seriam?
Boas e bobas, são as coisas todas que penso quando penso em você. Assim: de repente ao dobrar uma esquina dou de cara com você que me prega um susto de mentirinha como aqueles que as crianças pregam umas nas outras. Finjo que me assusto, você me abraça e vamos tomar um sorvete, suco de abacaxi com hortelã ou comer salada de frutas em qualquer lugar. Assim: estou pensando em você e o telefone toca e corta o meu pensamento e do outro lado do fio você me diz: estou pensando tanto em você. Digo eu também, mas não sei o que falamos em seguida porque ficamos meio encabulados, a gente tem muito pudor de parecer ridículos melosos piegas bregas românticos pueris banais. Mas no que eu penso, penso também que somos meio tudo isso, não tem jeito, é tudo que vamos dizendo, quando falamos no meu pensamento, é frágil como a voz de Olívia Byington cantando Villa-Lobos, mais perto de Mozart que de Wagner, mais Chagal que Van Gogh, mais Jarmush que Win Wenders, mais Cecília Meireles que Nelson Rodrigues.
Tenho trabalhado tanto, por isso mesmo talvez ando pensando assim em você. Brotam espaços azuis quando penso. No meu pensamento, você nunca me critica por eu ser um pouco tolo, meio melodramático, e penso então tule nuvem castelo seda perfume brisa turquesa vime. E deito a cabeça no seu colo ou você deita a cabeça no meu, tanto faz, e ficamos tanto tempo assim que a terra treme e vulcões explodem e pestes se alastram e nós nem percebemos, no umbigo do universo. Você toca minha mão, eu toco na sua.
Demora tanto que só depois de passarem três mil dias consigo olhar bem dentro dos seus olhos e é então feito mergulhar numas águas verdes tão cristalinas que têm algas na superfície ressaltadas contra a areia branca do fundo. Aqualouco, encontro pérolas. Sei que é meio idiota, mas gosto de pensar desse jeito, e se estou em pé no ônibus solto um pouco as mãos daquela barra de ferro para meu corpo balançar como se estivesse a bordo de um navio ou de você. Fecho os olhos, faz tanto bem, você não sabe. Suspiro tanto quando penso em você, chorar só choro às vezes, e é tão freqüente. Caminho mais devagar, certo que na próxima esquina, quem sabe. Não tenho tido muito tempo ultimamente, mas penso tanto em você que na hora de dormir vezemquando até sorrio e fico passando a ponta do meu dedo no lóbulo da sua orelha e repito repito em voz baixa te amo tanto dorme com os anjos. Mas depois sou eu quem dorme e sonha, sonho com os anjos. Nuvens, espaços azuis, pérolas no fundo do mar. Clack! como se fosse verdade, um beijo.
Caio Fernando Abreu, em Um Provável Devaneio, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
30/3/2007 à 00h12
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