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BLOG

Terça-feira, 10/4/2007
Blog
Redação
 
Sobre Contos da Escola

Meu nome é Débora, sou formada em Letras e curso atualmente Licenciatura na Universidade de São Paulo. Trabalho como webwriter e faço conteúdo estratégico para ajudar empresas :-). Comecei minha carreira em 2001 em jornalismo on-line e impresso. De uns tempos para cá resolvi assumir minha paixão pela educação. Não sou professora ainda, porém tenho pai e mãe professores, além disso estou cercada de amigos cujo principal ganha-pão é ensinar. Com este blog quero debater tudo que envolve o tema "educação" com todos aqueles que tenham interesse.

A Débora, veterana daqui, com um blog que tem uma das melhores interfaces que eu já vi.

[1 Comentário(s)]

Postado por Julio Daio Borges
10/4/2007 à 00h16

 
Bienal do Livro Bahia

Por ser bienal, e por sua última edição ter sido em 2005, eu sabia que este ano haveria uma nova Bienal do Livro Bahia. E esperava ansioso por ela desde o encerramento da edição passada.

A edição de 2005 foi muito boa. Pude finalmente conhecer pessoalmente Marcelino Freire, conheci também sua amiga Adryenne Mirtes e, de quebra, o simpaticíssimo Walcyr Carrasco. Comprei livros demais, reencontrei o meu caramigo e grande poeta-prosador João Filho, conheci outro amigo dessa rede sem fim, o (também poeta) Diego Barreto Ivo, tive a oportunidade de assistir a Luiz Vilela em boa conversa, bem como a Ruy Espinheira Filho, poeta baiano de muita verve e boa prosa.

Achei que quando fosse definida a data da edição de 2007, eu ficaria sabendo bem pouco depois. Coisa que não aconteceu.

Só fiquei sabendo da Bienal do Livro Bahia porque o Julio (infalível editor deste Digestivo), me enviou a edição de março da revista Panorama Editorial. Na última página dela, as datas dos próximos eventos literários nacionais e internacionais.

Sinceramente, fiquei muito irritado com isso. Uma Bienal do Livro na Bahia deveria ser festejada, comentada por todos os veículos de informação, deveria causar burburinho no meio literário baiano - e, por que não, brasileiro. É uma pena ver um evento desse tipo ser tão pouco comentado e tão pouco divulgado. Sei que já existem outdoors em Salvador, onde acontece a Bienal, propagandeando o evento. Não sei, mas aposto que saíram notas sobre a ela na tv, rádio e jornais impressos. Mas tudo foi muito discreto, muito apagado, muito pouco. Tudo foi muito pouco, com o perdão do trocadilho.

Uma Bienal de Livros é uma oportunidade muito boa de o leitor adquirir certos títulos a preços mais acessíveis. É também a oportunidade de ele ter um contato mais próximo com os escritores e saber um pouco mais sobre o ato de escrever. É tão bom andar entre livros e entre gente que gosta de livros! É também uma grande oportunidade para apresentar o mundo da literatura àquele amigo que não gosta tanto assim de ler.

Nesta Bienal, que tem início no dia 13 e vai até o dia 22 deste mês, alguns convidados ilustres darão as caras: Moacyr Scliar, Zuenir Ventura, o português Francisco José Viegas e Amyr Klink são alguns dos nomes mais famosos. Entre os convidados baianos estão João Filho (autor do elogiadíssimo livro de contos Encarniçado, já esgotado e prestes a se tornar cult, o João que me perdoe, mas é porque nem ele tem mais um exemplar), a bela, jovem e talentosa Renata Belmonte, o experiente Aleilton Fonseca, além do já citado Ruy Espinheira Filho.

Por conta do trabalho, este pobre colunista periga não poder ir ao evento. Coitado de mim! Imagino só os livros que devem estar a precinhos ótimos e que não comprarei, a conversa que não terei com o caramigo John Son, o agradecimento pessoal que devo a Renata Belmonte, enfim, perderei muita coisa. Mas espero poder ir, farei o possível para isso. Eu não indo, e você baiano, vá, por favor, e aproveite a Bienal por mim.

Para ir além
Site oficial da Bienal do Livro Bahia

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Postado por Rafael Rodrigues
9/4/2007 às 16h20

 
Antes da filosofia

Neste semestre, a Casa do Saber deu início ao curso "Os Pensadores", um dos mais tradicionais do espaço. A grade percorre em 15 aulas o pensamento dos maiores filósofos ocidentais, dos pré-socráticos aos contemporâneos. Para tanto, um time de filósofos reveza a cadeira de professor: Roberto Bolzani Filho, Maurício Pagotto Marsola, Júlio Pompeu e Jorge Grespan.

A primeira aula de um curso de filosofia é, talvez, a mais complexa. Isso porque os alunos chegam com um apetite de saber insaciável. Cabe ao professor sintetizar questões universais e responder a dúvidas nada simples: "O que é filosofia?". Passado o aperto, as informações ficam mais leves: é o famoso exercício de esquecer o trânsito e abrir a mente para o abstrato.

Bolzani Filho foi o encarregado desse pontapé inicial. Não podia começar por outro contexto, senão pela Grécia Antiga, um dos berços do pensamento ocidental. Para entender o surgimento da filosofia, Bolzani voltou séculos antes dos primeiros pensadores. As civilizações gregas eram, ainda, regidas pelas crenças mitológicas. Encaravam o politeísmo - culto a vários deuses - como princípio básico da realidade.

As crenças mitológicas tinham sustento em uma forte tradição oral. Ainda não havia, entre os gregos, o hábito da leitura. Bolzani lembra que todas as grandes epopéias que chegaram aos dias de hoje foram, primeiro, histórias passadas de boca a boca, através da declamação poética.

No período, tinham destaque os decoradores profissionais, conhecidos como "rapsodos". Dotados de uma memória ímpar, levavam a novas terras a cultura dos deuses. Na verdade, anunciavam, através de longas histórias, o destino humano regido pelo humor divino.

Duas obras essenciais do período chegaram até nós: Ilíada e Odisséia, ambas assinadas por Homero. Embora fossem apenas uma reprodução escrita de epopéias declamadas em praça pública, Bolzani acentua que são documentos preciosos sobre a cultura da antigüidade. Desconfia-se que Homero nunca tenha existido, ou que, talvez, tenha sido apenas um dos grandes rapsodos profissionais.

À primeira vista, mitologia nada tem a ver com filosofia. Mas dessa cultura brotou a insatisfação dos primeiros pensadores gregos, que precisavam encontrar um novo sentido para a existência não nos deuses, mas em alguma verdade mais palpável. Tales de Mileto foi o primeiro a romper com as antigas crenças. Formulou, assim, a base do pensamento filosófico.

A partir daí, nasceriam nomes imortais. Cada qual influenciaria, de alguma forma, o pensamento posterior. O mundo dos deuses daria lugar, pela primeira vez, ao império da razão. E os precursores dessa ruptura foram os pré-socráticos. Voltamos a falar deles.

Enquanto isso, a Casa do Saber abre novos cursos. Alguns dos destaques são "Retratos do Desejo", com Clóvis de Barros Filho e "História da Inquisição", com Leandro Karnal e Reuven Faingold. A programação completa está no site da Casa.

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Postado por Tais Laporta
9/4/2007 às 12h34

 
Este blog acabou

[...]Bom, tirei os óculos e assumi minha verdadeira identidade no Digestivo Cultural, onde terei uma coluna quinzenal a partir do dia 9/4 de hoje. Fui convidado a participar regularmente no site durante uma cerimônia toda sofisticada, que durou aproximadamente 14 horas, com direito a discursos e muitas lágrimas de todos os presentes (só o Rafael que não chorou porque ele é muito serião pra essas coisas, sabe.)[...]

O Bloom , agora Eduardo aqui.

[1 Comentário(s)]

Postado por Julio Daio Borges
9/4/2007 à 00h52

 
SoBReCarGa fecha suas portas

Informamos que a partir de fevereiro o SoBReCarGa - revista eletrônica sobre entretenimento jovem - estará interrompendo suas atividades. Foram mais de 3 anos transmitindo com muito prazer e orgulho notícias e opiniões sobre o mundo do cinema, tv, quadrinhos, música e muito mais, incentivando e ajudando a difundir a cultura jovem de uma forma eletrizante para mais de 10.000 visitantes ao dia.

Durante esse tempo, tivemos o privilégio e a felicidade de contar com talentosos colaboradores e dedicados leitores, sem os quais nada teria sido possível. Agradecemos a todos pelo apoio e carinho e esperamos poder nos encontrar num futuro próximo. Até lá, lhes desejamos muito sucesso, energia, informação e entretenimento!

A administração, do SoBReCarGa (porque é mais uma revista eletrônica que encerra suas atividades...)

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Postado por Julio Daio Borges
6/4/2007 à 00h05

 
Não existe diogomainardismo

* Arnaldo Jabor - Revoltado a favor. Antes ele era revoltado a favor de Fernando Henrique. Agora é revoltado a favor de Lula. Continua revoltado. Continua a favor.

* Gilberto Gil - Achava muita graça em debochar dele no começo, mas perdi o entusiasmo. Ele é tão desimportante que abandonei o tema. Não vou ficar dando chute no Gil porque ele não representa nada e porque cultura, no Brasil, é de uma irrelevância atroz.

* Paulo Francis - Sou um Paulo Francis piorado. Ele era melhor do que eu, era mais engraçado, tinha um talento dramático que eu não tenho, tinha mais capacidade de trabalho, era mais generoso que eu.

Diogo Mainardi, num site que reúne as opinões dele, e que eu acabei de descobrir...

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Postado por Julio Daio Borges
5/4/2007 à 00h11

 
Luís Giffoni e turismo

No dia 11 de abril, às 17h, o premiado escritor mineiro Luís Giffoni participa de um debate no campus I do CEFET MG, em Belo Horizonte. Os organizadores do evento são alunos do curso técnico de Turismo e Lazer, que discutem a mais recente obra do autor, O reino dos puxões de orelha.

O livro é uma coletânea de crônicas que narram as viagens da família Giffoni por vários lugares do mundo, começando por 10 mil quilômetros de carro, de costa a costa dos Estados Unidos, e terminando no sul da Itália, onde o autor tem suas origens. Egito, Peru, Tailândia e Fernando de Noronha também são cenário de viagens descritas pela sensibilidade singular de Giffoni.

O debate será provocado por um aluno de Turismo, um professor da área e um professor de literatura da instituição, mas a festa fica por conta da platéia.

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Postado por Ana Elisa Ribeiro
4/4/2007 às 13h13

 
Jornal sobre literatura

Dia 6 de abril, plena sexta-feira feriadão, o Café com Letras, bar-livraria que tem o melhor petit gateau de Belo Horizonte, lança mais uma edição do jornal (de papel) Letras do Café. Desta vez, a editora convidada foi Ana Elisa Ribeiro e o tema é a literatura produzida em Belo Horizonte. Questões como a quantas anda, está viva ou morta, who is who, édita ou inédita, nova ou tarimbada estão lá, na forma de matérias e entrevistas. As fotos são de Ana Elisa Novais, Ana Cristina Ribeiro e minhas, ilustrações da Stock e do Guga Schultze. Os textos são de jornalistas, escritores e convidados especiais. A professora da UFMG Zélia Versiani deu uma palinha sobre formação de leitores; Guga Schultze lança uma nova poeta; Camila Diniz, editora do Suplemento Literário de Minas Gerais, dá uma entrevista sobre um dos jornais mais respeitados do país (sobre literatura); Elisa Andrade Buzzo fala sobre os ecos da nova literatura mineira fora de Minas; Jorge Rocha aborda literatura em novas mídias; e muito mais. É só passar lá e pegar um exemplar gratuito. O jornal é distribuído em 27 pontos da cidade.

[3 Comentário(s)]

Postado por Ana Elisa Ribeiro
4/4/2007 às 13h03

 
Nova Sinapse 3.0

Após 40 posts, acabo de concluir que preciso escrever mais sobre autodidatismo. É o que mais tenho feito neste período de tanta mudança e aprendizado.

Se eu pudesse ficar aqui, só na escrita, seria ótimo. Muito jornalista velha-guarda é assim. Mas decidi ter meu próprio ambiente digital, como domínio e hospedagem. Daí tive que me virar.

Nunca projetos de fim de ano me ocuparam tanto como este. Os outros sempre terminavam antes do Carnaval...

Mas este foi em frente, pelo menos as estatísticas indicam que o blog está crescendo.

Alexandre Mello, no seu blog, que linca pra nós.

[1 Comentário(s)]

Postado por Julio Daio Borges
4/4/2007 à 00h27

 
O riso em destaque – e debate

O grupo Parlapatões, Patifes e Paspalhões confirma a vocação de sua casa, o Espaço Parlapatões, e não deixa dúvida de que ali o riso é levado a sério. Uma intensa programação visa discutir o humor para romper preconceitos para com o gênero e refletir sobre o sentido da comédia.

No ano passado já aconteceu a série de debates "Encontros Caldo de Humor!", que reuniu nomes como Luiz Fuganti, Guto Lacaz, Laerte e palhaços históricos como Picolino e Xuxu. A Biblioteca do Riso, com mais de 300 volumes, deve ser aberta ao público em breve no novo espaço.

Em março ocorreu o "I Festival de Cenas Cômicas", reunindo 27 cenas (de 56 inscritas), inspirado em uma mostra similar feita pelo Grupo Galpão, em Belo Horizonte, há alguns anos. Além de premiar e dar visibilidade aos grupos, o festival permitiu que o público assistisse a um verdadeiro panorama de diferentes linguagens - do circo a um humor psicológico, corrosivo. "Eram 27 trabalhos bem diferentes em si, o que é importante para mostrar que comicidade não é linguagem", diz o ator e diretor Hugo Possolo, coordenador geral do projeto.

Possolo também se disse surpreso com a mistura de grupos novatos com outros que já têm estrada. "Isso proporcionou um encontro muito bom, o que era um dos objetivos principais do festival." O júri era formado por Alessandro Azevedo, Alexandre Mate, Angela Dip e Sérgio Roveri. O total de prêmios foi de R$ 2.100 (angariados via Lei do Fomento), divididos entre quatro categorias. Da final, no dia 25, saíram premiados:

1º lugar - Pelo Cano, com o Jogando no Quintal
2º lugar - As Gêmeas, com a Cia. Dasduas (que também arrebatou o Prêmio Júri Popular)
3º lugar - É Nóis na Xita!, com a Na Makaca

Outro projeto em andamento é a série de leituras e debates "Avesso da Comédia / Comédia do Avesso", que acontece quinzenalmente às segundas-feiras (a próxima é dia 9/04). Dez dramaturgos, como Aimar Labaki, Mario Viana, Juca de Oliveira e Naum Alves de Souza foram convocados a escrever pequenas peças. A leitura dramática serve de pretexto para a discussão sobre os sentidos do humor.

E não pára por aí: hoje, às 20h30, começa a "Palhaçada Geral", com uma "abertura quase solene", homenageando palhaços históricos como Picolino e Pururuca. A mostra vai até sábado e traz montagens, shows, homenagens e debates. É um grande encontro de palhaços, que pretende tanto reverenciar os mestres do passado como refletir sobre os avanços do humor. Entre as atrações, a palhaça carioca Ana Luísa Cardoso com o espetáculo Margarita Vai à Luta, o grupo Jogando no Quintal e a Cia. La Mínima. Promessa de boas risadas (e boas discussões).

Para ir além
Espaço Parlapatões - Praça Roosevelt, 158 - Tel. (11) 3258-4449 - Centro.

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Postado por Guilherme Conte
3/4/2007 às 17h31

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