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BLOG

Quinta-feira, 3/10/2002
Blog
Redação
 
Mídia e capital estrangeiro

Carta Capital já vem noticiando há meses: a mídia brasileira (Globo, Abril, Folha, Estado), endividada e sem dinheiro, pressiona o governo FHC pela abertura à participação de capital estrangeiro. Segundo notícia publicada hoje, no caderno Economia de O Estado de S. Paulo, parece que conseguiu:

"Desde ontem as empresas jornalísticas e de rádio e televisão já podem vender a estrangeiros até 30% de seu capital total. A autorização foi dada pela Medida Provisória 70, publicada no Diário Oficial da União, regulamentando a emenda constitucional que acabou com a exclusividade dos brasileiros no setor.

"Segundo o ministro das Comunicações, Juarez Quadros, o governo optou por uma MP, em vez de projeto de lei, como era esperado, por ter recebido pedido das empresas do setor para apressar a regulamentação da matéria. 'Há interesse de alguns em aportar recursos externos na radiodifusão', comentou Quadros.

"O texto permite que as empresas captem recursos no mercado financeiro, no País ou no exterior. Os fundos de investimentos de carteiras de ações poderão investir nas empresas. Essa participação estava prevista na proposta colocada na minuta de projeto de lei que ficou em consulta pública, mas foi retirada do texto enviado à Casa Civil, no dia 2 de setembro, e agora restabelecida. Os fundos e investidores individuais poderão investir em empresas de rádio e televisão aberta por intermédio de carteiras de ações, submetendo-se às mesmas regras válidas para os demais investidores."

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Postado por Julio Daio Borges
3/10/2002 às 10h09

 
O desafio dos media-watching

fonte: comunique-se.com.br

"Sites brasileiros de media watching têm um grande desafio pela frente: sair das fronteiras da comunidade jornalística e atingir também o leitor comum. Essa é a opinião do repórter Omar Godoy, do jornal Gazeta do Povo, de Curitiba. 'O leitor de jornais precisa ter uma visão mais crítica sobre a imprensa e os sites sobre jornalismo podem ajudar nesse aprendizado', diz Godoy.

"'O brasileiro ainda é muito crédulo. O que sai no jornal ou na tevê, ele acredita, muitas vezes sem questionar', opina. 'A gente tem que lembrar que a maioria das pessoas se limita a ler um jornal ou assistir um telejornal por dia. Nesse ponto a internet é a ferramenta ideal para dar novos ângulos à notícia'.

"A reportagem de Godoy recomenda, além do Comunique-se, do Observatório da Imprensa e do Imprensa Marrom, os seguintes sites: jornalistas.blogspot.com; mosca.blogspot.com; picadinhodiario.blogspot.com (de Ivson Alves); Brasil IndyMedia, Digestivo Cultural e Mídia Sem Máscara."

Deu no Comunique-se de antes de ontem, em matéria homônima assinada por Bia Moraes.

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Postado por Julio Daio Borges
3/10/2002 à 00h53

 
Declaração de Princípios

A vida é, por definição, sem censura.
Você não tem, portanto, o direito de me julgar.

Você não tem necessariamente de concordar com tudo o que eu falo.
Se você não gosta do que está lendo, procure outro blog.

Eu não gosto de falar da minha vida.
Eu não gosto de escrever sobre a vida dos outros.

Eu vou postar sempre que achar necessário.
Não vou postar apenas "por postar".
Eu tenho o direito de revisar um post (dá licença?).
Se blogar tornar-se uma obrigação, eu juro que paro.

Eu compartilho o que acho que tem de ser compartilhado.
Se eu tiver que reclamar de algo, assim o farei.
Se eu tiver que elogiar algo, assim o farei também.

Não sou o melhor blogueiro do mundo.
Não tenho, portanto, que me explicar para você.

(Ah, eu tenho uma vida fora do blog.)

Declaração de Princípios extraída e devidamente adaptada a partir do WetliP e da Coluna do Daniel (não aquele, o outro).

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Postado por Julio Daio Borges
2/10/2002 às 14h51

 
Alerta aos que vão chegar

"E eu? Eu, que passei quase trinta anos dentro de redações, que fiz de quase tudo em jornais e revistas e depois me bandeei para o outro lado do balcão, inconformado com as mazelas da imprensa? Que digo a ela (minha filha, de 17 anos, que se inscreveu para o vestibular de Comunicação, especialização em Jornalismo)? Que também sonhei muito com palavras que mudassem o mundo para melhor? Que um dia eu li um livro de John Langshaw Austin sobre como fazer coisas com palavras e realmente acreditei que a palavra poderia mudar a realidade?

"Digo que antes de ter meu nome impresso num jornal tive de pisar muita lama, ver muito cadáver e conversar com muita gente desqualificada cheia de poder? Que muitos canalhas usaram minha profissão para melhorar seu patrimônio por vias tortas, que tantos outros a prostituíram para obter vantagens políticas? Que tenho na gaveta um monte de currículos de jovens jornalistas, sem qualquer perspectiva de poder ajudá-los a ingressar na carreira? Que vi muitos talentos se perderem pela falta de oportunidade ou pela desilusão final? Que alguns amigos se suicidaram, outros morreram de câncer e problemas cardíacos, estressados pelas horas excessivas de trabalho nos 'pescoções', pelos baixos salários e pela insegurança? Que algumas empresas impuseram aos seus melhores talentos o jugo de chefes desonestos, incompetentes ou simplesmente insanos? Que ainda hoje há jornalistas trabalhando sem receber salários?"

Circulou alguns dias pelo Toplinks. Intitula-se "Alerta aos que vão chegar", foi publicado pelo Observatório da Imprensa, e é de autoria de Luciano Martins Costa.

Na verdade, é por essas e por outras que eu nunca me senti jornalista. Quase todos os jornalistas que conheci são assim, ressentidos e amargurados. Como os escritores que Cioran encontrou pela vida: vazios ou simplesmente esvaziados pela profissão.

Falta à classe o orgulho de um Paulo Francis, o heroísmo de um Samuel Wainer, o empreendedorismo de um Assis Chateaubriand. Caso contrário, vão sobrar essas lamúrias, chatas e desestimulantes.

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Postado por Julio Daio Borges
2/10/2002 às 13h19

 
Newsletters Must be Simple

Descoberto um manual para quem quer enviar newsletters pela internet afora. Os conselhos são óbvios, mas infelizmente não são seguidos pela maioria dos sites (ou indivíduos) que se metem a postar na Grande Rede. O estudo empreendido (que resultou no manual) é relativamente longo e não vale à pena lê-lo na íntegra (a seguir, alguns trechos):

"People get a lot of email. They don't have time to read a lot of text. Newsletters must be designed to facilitate scanning. In our study, only 23% of the newsletters were read thoroughly. The remaining newsletters were skimmed, read partly, or not even opened -- a fate that befell 27% of the newsletters.

"In subjective comments, users basically said that newsletters are bad if they take too much time or demand too much work of the user. Newsletters are good if they cut down the time it takes users to accomplish something or if they are quick reads that do not feel frivolous.

"Users will often avoid signing up for newsletters because they feel crushed by information overload. It is the job of the newsletter publisher to convince users that the newsletter will be simple, useful, and easy to deal with."

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Postado por Julio Daio Borges
1/10/2002 às 17h45

 
La langue du Coran

fonte: lemonde.fr

Estudioso erudito de grego antigo e árabe, Youssef Sedik, empreendeu, segundo o Le Monde, a mais nova tradução do Alcorão. Espinosísta de primeira hora (hoje regenerado), acredita poder dirimir os mal-entendidos em torno do livro sagrado dos muçulmanos, que - conforme diz - citam muito mais do que lêem:

"Qu'est-ce que lire le Coran? D'apparence simple, la question occupe pourtant toute la vie de Youssef Sedik, philosophe, anthropologue, traducteur du grec ancien en arabe. Cet érudit tunisien propose une traduction originale du livre sacré, Le Coran. Autre lecture, autre traduction, coéditée en France par L'Aube et, à Alger, par la jeune maison d'édition Barzach.

"Pourtant, cherche-t-il à montrer dans ses travaux, le fonds hellénique est manifeste dans la langue du Coran, 'comme le miroitement d'une très lointaine origine commune, comme si les deux cultures s'étaient regardées en complices et des deux côtés interdits du miroir'.

"'Il devient aujourd'hui nécessaire et urgent, au moment où d'énormes malentendus ont amplifié dangereusement les failles d'incompréhension entre les populations musulmanes et ce qu'il est convenu d'appeler l'Occident, de reconsidérer l'attitude du lecteur moderne face à la première archive qui dit une spiritualité qui séduit, passionne et mobilise, mais qui demande tout aussi fortement à se faire accueillir dans le geste serein et magnifique du penser.'"

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Postado por Julio Daio Borges
1/10/2002 às 17h24

 
La desvalorización del hecho

fonte: elpais.es

Arcadi Espada, jornalista espanhol, vencedor do "XIX Premio Espasa de Ensayo", por Diarios, tece interessantes considerações sobre o papel do jornalismo e da internet nos dias de hoje, em entrevista concedida a El País (abaixo, onde se lê "hecho[s]", leia-se "fato[s]"):

"Los subproductos periodísticos basados en la construcción de la realidad me parece que tienen bastante que ver con cierta frivolidad intelectual vinculada a la desvalorización del hecho. El posmodernismo que insiste en que los hechos no son nada más que construcciones lingüísticas, que dictamina que entre realidad y ficción sólo hay convenciones, ¡que cree que realidad y ficción son géneros y que como tales pueden mezclarse sin problemas!...

"En fin, ese tipo de discurso que llega al periodista ya muy regurgitado, creo que ha tenido consecuencias fatales. La renuncia de los periodistas al hecho es grave. Estamos todo el día haciendo metáforas, cerrando épocas, convirtiendo hechos en históricos, sacando conclusiones, dando instrucciones a los Gobiernos... Ante este panorama de descrédito del hecho qué más da que el hecho se produzca o se construya. Qué más da, si la naturaleza del hecho es tan incierta y tan poco prestigiosa.

"Lo importante, creo, es que Internet describe perfectamente el papel que el periodismo debe jugar en la sociedad contemporánea. Esto que a veces hacemos los periodistas de colocar verdades y mentiras al mismo nivel jerárquico, esto que llamamos, tan campantes, 'dar todas las versiones de los hechos', con independencia de que sean ciertas o no, bueno, esto es también Internet, y esto debería ser la antítesis del periodismo."

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Postado por Julio Daio Borges
1/10/2002 às 17h13

 
2 ou 1

Deu na Blue Bus, hoje de manhã:

"Ultimo movimento importante previsivel das eleiçoes presidenciais de 2002, o debate da TV Globo, na 5a feira, será a oportunidade unica e final de algum candidato promover alguma alteraçao nos seus percentuais - 'embora dificilmente possa modificar fundamentalmente o quadro' - diz a Blue Bus marqueteiro conceituado que nao está envolvido este ano com nenhuma das 4 campanhas. O encontro começa as 22:00, logo depois da novela Esperança."

Segundo o Datafolha (e a mesma Blue Bus), falta só 1 ponto para Lula:

"Pesquisa Datafolha realizada entre 5a e 6a feira conferiu ao candidato Luis Inacio Lula da Silva 49% dos votos validos, distribuindo os votos dos indecisos, que somam 5%, proporcionalmente ao índice obtido pelos candidatos. Faltaria somente 1 ponto percentual e mais 1 voto para que ele possa ganhar a eleiçao no 1o turno. A rodada da pesquisa, anunciada neste fim de semana, indicou, alem da liderança de Lula, que subiu 1 ponto, queda de 2 pontos para Ciro, que desceu para 11%."

Já segundo o Vox Populi (também na Blue Bus), faltam, na verdade, 2:

"De acordo com a nova rodada da pesquisa Vox Populi, realizada entre sabado e domingo, os dois dias posteriores aos da pesquisa do Datafolha, nota acima, Lula subiu de 41% para 43%, Serra oscilou de 19% para 18%, Garotinho, de 14% para 15%, Ciro Gomes, de 14% para 13%. 'Lula é o único candidato que mantém uma tendência de crescimento', observou o diretor do instituto, Marcos Coimbra, para a ediçao de hoje do Correio Braziliense, que encomendou o trabalho. 'Mas o ritmo de crescimento dele nao é suficiente para dizer que o mais provável é que nao haja 2o turno' - disse. Para o Vox Populi, Lula tem 48% dos votos válidos, faltariam 2 pontos para uma vitoria no 1o turno."

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Postado por Julio Daio Borges
30/9/2002 às 15h25

 
No one else will print

Foi na sexta-feira. David Talbot, editor da Salon.com, veio mais uma vez a público pedir apoio de seus leitores. Apoio financeiro, diga-se. Afinal, como ele próprio setencia: "Salon can't live on prizes alone." ["A Salon não vive só de prêmios", referindo-se às três últimas indicações da revista no Online Journalism Awards.]

O desespero do homem é patente (até desnecessário, eu diria). Mas faz pensar no que será o futuro das publicações on-line; incluindo as do Brasil. Incluindo esta:

"I recently had lunch with a prominent San Francisco businessman who suggested that Salon needed a marketing slogan. Prodded to come up with one on the spot, I blurted out, 'All the news that no one else will print.' While he didn't offer me a position in his marketing department, he seemed to think it fit.

"You can help ensure Salon's vitality -- as more than 40,000 other Salon readers have -- by signing up today to become a Salon Premium subscriber. For those who want to read Salon Premium content but find the $30 annual fee a bit too hard on the wallet, we now offer a lower-priced subscription plan.

"I know you must be growing weary of seeing outstretched hands -- including my groping digits -- from publications and other organizations these days. But we like to think that Salon has made -- and will to continue to make -- a difference in these days of homogenized McNews."

Amém!

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Postado por Julio Daio Borges
30/9/2002 às 14h45

 
Pq as pessoas lêem o Leminski?

Depois de duas edições [1 e 2], mais um pouco do blogueiro-filósofo, perdido no emaranhado da internet. Nesta seqüência, um peteleco na poesia e nos leitores de Paulo Leminski (atenção: foi mantida, de propósito, a grafia leminskiana original):

"e pq as pessoas lêem o Leminski? 1. pq é fácil. Vc ñ precisa prestar atenção, é só ler como quem está folheando o jornal que fica elas por elas. Não fácil como um lírico: o poema já está lá, com toda a sua ossatura a mostra, e tudo que vc precisa é olhar para ela e degustar a sensação de tê-la descoberto, satisfação instantânea garantida. Leminski faz vc se sentir inteligente, mesmo que tudo que o poema tenha a oferecer seja um trocadilho sem-graça. 2. pq o sujeito é de um charme. Há toda uma sub-espécie de leitores que se imagina beat, zen isso, psicodélico aquilo, e o Leminski é tudo c/ q eles querem se identificar. Aquilo dele ficar posando de 'samurai malandro', 'brasileiro zen', 'bandido que sabia latim' e não sei o q mais. E o verbo é posando, mesmo. O sujeito é discípulo do Haroldo de Campos (deus em forma de tradutor da ilíada) e só pq quem entende diz que ele é fraco já vira poeta marginal."

Quem quiser saber mais sobre o autor do que foi dito acima, ele se define assim: "Eu tenho tantas idéias legais de coisas pra fazer e tanta preguiça pra me impedir. Na verdade, eu tenho mais preguiça que idéias. Enfim."

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Postado por Julio Daio Borges
30/9/2002 às 11h43

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