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Quarta-feira, 6/6/2007
Blog
Redação
 
Pizza leve com massa fina

O bairro do Paraíso, em São Paulo, possui muitos deliverys. Mas Ana Komel achou que faltava um pouco de sofisticação nas pizzas entregues na região. Explica: "A pizza exige maior tempo de preparo. A massa pronta precisa descansar de quatro a seis horas, o molho pré-pronto deve ser feito no dia e os ingredientes devem ser frescos, pois o presunto, por exemplo, pode ressecar e perder a qualidade".

Então, Ana, que já tinha tido anteriormente um restaurante de massas em Pinheiros, instalou, desde setembro, na esquina das ruas Afonso de Freitas com Carlos Steinen, a Vicina Pizzeria. Aberta com a proposta de operar apenas com serviço de delivery, logo ganhou mesas e bistrôs, acomodados em dois pequenos salões, que ficam menores no inverno, quando o espaço em frente ao sobrado fica fechado por causa do frio. Mas Ana pretende, em breve, aumentá-lo para o segundo andar. "Queria abrir algo pequeno que fosse crescendo com a minha cara", justifica.

O clima, informal e descontraído, é decorado com muitas velas, fotos de shows de cantoras como Zélia Duncan e Maria Bethânia e de tatuagens, e quadros, obras da polivalente Ana, que, além de fotógrafa profissional e ter a pintura como hobby, trabalha na TV há 26 anos. O ambiente é complementado pela falta de garçons que objetiva fazer com que as famílias ou grupos de amigos se sirvam e sintam-se em casa.

Há também outro motivo menos visível: Ana, além de atender seus clientes, compra os ingredientes e ainda coloca a mão na massa e ajuda a preparar os recheios. "Além de ser perfeccionista e gostar do que faço, isso me permite fazer coisas novas de tempos em tempos. Por exemplo, sempre mudo o sabor das lasquinhas crocantes, temperadas com ervas finas, servidas como entradas. Já fiz com manjericão, gergelim, semente de girassol e agora estou testando pães com calabresa", afirma.

Para saborear junto com a cerveja, em garrafa e servida em copo gelado, o cardápio oferece 27 sabores de pizza. O destaque é sua massa, fina e crocante, desenvolvida a partir de receitas italianas antigas, além do recheio, preparado na hora. Entre as sugestões, destaque para a leve Vicina Selvatica, com mussarela, abobrinha refogada com shoyu e cortadas minuciosamente, parmesão ralado, orégano e tomate seco; e a Vicina Impazziro, com mozarela, champignon, bacon, orégano e azeitona.

Para ir além
Vicina Pizzeria - Rua Afonso de Freitas, 603, Paraíso - Tel. 3052-4406 e 3057-3092 - De terça a domingo, a partir das 18 horas - Pizzas para viagem e salão - De R$ 17,00 a R$ 25,00 - Cerveja Brahma, Bohemia e Stella Artois.

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Postado por Marília Almeida
6/6/2007 à 00h46

 
Tarantino no Sesc Santana

Ao dar continuidade ao projeto "Última chance em 35", que resgata exibições em 35 mm com foco no cinema arte, o Sesc Santana apresenta o ciclo gratuito "Quentin Tarantino - Violência Burlesca", com quatro produções que abrangem quase toda sua obra, apesar de deixar de fora seus dois filmes mais marcantes: Cães de aluguel e Pulp Fiction.

De 5 a 26 de junho, sempre às terças-feiras, às 20 horas, o público pode assistir aos filmes Jackie Brown, Kill Bill (vols. 1 e 2) e Sin City - A cidade do pecado, com direção (o último como diretor convidado) do cineasta mais popular do cinema independente americano.

Para o segundo semestre, o Sesc prepara para o público infantil o projeto "A escola vai ao cinema", uma iniciativa do Departamento Nacional do SESC em todo o Brasil, que exibirá títulos inéditos de produções nacionais e internacionais.

Para ir além
"Quentin Tarantino - Violência Burlesca" - De 5 a 26 de junho, terças-feiras, às 20 horas, no Teatro - Entrada gratuita (retirar ingresso no dia da exibição a partir das 13h) - Sesc Santana - Av. Luiz Dumont Villares, 579 - Santana - Fone:(11) 6971-8700.

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Postado por Marília Almeida
5/6/2007 às 16h26

 
Repescagem ou Mazel tov

O glamour de ter seu nome estampado na lombar de um livro e posicionado à altura dos olhos nas grandes livrarias, com uma editora de respeito por trás e uma distribuição proporcional à sua fama, não tem preço.

Utopia? Sonho pequeno burguês, capitalista ou o nome que vocês quiserem dar? Pode ser. Mas quero deixar claro que não só é escritor quem publica assim. Mas assim é mais charmoso! É mais fantasioso! É mais hollywoodiano! E me parece mais palpável, mais material, mais eterno.

Mas não quero publicar assim por favor, por dó ou me endividando!

Quero publicar assim se meu livro for lido e aprovado por pelo menos um grande crítico ou editor, até porque um grande editor deve ser um grande crítico. Utópico de novo? Talvez porque hoje, infelizmente, para a literatura, mas felizmente para o entretenimento, os editores estejam mais para grandes marqueteiros.

Não quero dizer com isto que preciso ser o Machado de Assis do amanhã e nem que minha obra (será que será uma obra?) precisa ser uma unanimidade dos críticos, um supra-sumo. Pode ser uma boa obra, para ser lida antes de dormir ou até para colocar crianças para dormir... Quero pelo menos passar uma mensagem, idéia ou conforto a alguém. Mas, pelo amor de Deus, que sirva para alguma coisa.

Porém, hoje o começo, e acho que o final, será sempre a Internet. Precisamos aprender a escrever a um contrastante público, que lê rápido, e está conectado com o mundo, da mesma forma que está conectado com as suas poucas linhas.

Precisamos também lembrar que um livro transmite uma mensagem e precisamos de tempo para lê-lo, absorvê-lo, digeri-lo e criticá-lo. Quanto tempo você tem para isto?

Desta forma, concordo com os que dizem que o mercado literário precisa de críticas mais ferozes, de editores mais rígidos, e o leitor merece respeito das prateleiras que encontra nas livrarias.

Preocupo-me, entretanto, com os bons autores que não estarão na hora certa, no lugar certo e no momento certo, três atributos que na religião judaica são o significado da palavra Mazel Tov, para serem publicados. Estes autores amargarão uma derrota que muitas vezes deveria ser mais que uma vitória: uma estátua no meio da praça principal!

Para os infortunados, resta a repescagem e o consolo nas palavras de Wilson Martins: "Não há exemplo de grande escritor, em qualquer lugar do mundo, que tivesse dependido de incentivo externo para se expressar. Quem tem algo para fazer, faz. Se a pessoa tem algo para escrever, não precisa estimular. O iniciante precisa de obstáculos e desafios".

Ou Mazel Tov!

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Postado por Daniel Bushatsky
5/6/2007 às 13h19

 
Galera no Amores Expressos

O que chamamos de inspiração tem muito a ver com conseguir estranhar a vida por um instante - não mais reconhecê-la e, apavorado, ter de lidar com isso. Escrevo porque a literatura é minha maneira de expressar esse estranhamento. Eu poderia guardá-lo, mas não consigo. O estranhamento alheio pode ser pertinente ou impertinente. Meu desafio é tornar o meu o mais pertinente possível para o leitor - e isso, meus caros, é um processo violento que recusa qualquer idealização.

Não ter conseguido evitar a literatura quando ainda era tempo explica uma boa parte do sofrimento que conheço hoje em dia. Há sofrimentos muito piores. Me considero feliz porque sei que escolhi bem. Hoje entendo muito melhor uma frase de Bataille que usamos em 2001 para apresentar o selo editorial Livros do Mal ao mundo: "A literatura não é inocente, e, culpada, ela enfim deveria se confessar como tal." Eu confesso. Confesso tudo. Sou culpado e, nos próximos meses, tentarei redigir mais um capítulo dessa confissão.

Daniel Galera, anunciando seu novo livro, no blog do projeto Amores Expressos.

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Postado por Julio Daio Borges
5/6/2007 às 09h51

 
A Guerrilha do Araguaia e...

Meu amigo Eduardo Castro - que foi meu cinegrafista no making of da Goiânia Mostra Curtas, dirigido por mim em 2006 - é um documentarista de mão cheia. Dirigiu o premiado e divertido A resistência do vinil e lançará, durante o Festival Internacional de Cinema Ambiental - FICA, um documentário no qual vem trabalhando há quinze anos: Guerrilha do Araguaia - As faces ocultas da história. A pré-estréia ocorrerá no dia 16 de junho, às 16 horas, no Cinemão do FICA, cidade de Goiás. Acredite: esse filme cairá como uma bomba.

E, para quem não conhece o FICA, sugiro que assista ao making of cujo roteiro escrevi em parceria com Pedro Novaes. (É uma carta ao Glauber Rocha.) As imagens foram captadas na oficina de Dib Lutfi, diretor de fotografia do filme Terra em transe, entre outros, e editadas na oficina do João Paulo Carvalho, editor da sitcom Armação Ilimitada, entre outros.

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Postado por Yuri Vieira
5/6/2007 às 06h03

 
Aulas de filosofia on-line

A internet tem dessas coisas. Através dela podemos ter aulas de filosofia com um cara que morreu em 1968. Me refiro a Mário Ferreira dos Santos, o maior filósofo que este país já teve. (Algumas de suas aulas podem ser ouvidas aqui. Não seja bobo, ou boba, e ouça ao menos a primeira.)

Aliás, dias atrás, li neste blog um post que dizia haver filósofos que não crêem ter existido filosofia legítima na Idade Média. É óbvio que alguém que afirme tal absurdo não é filósofo nem aqui, nem na China. Como diz o Mário Ferreira, na "Aula 1", grande parte da filosofia moderna já havia sido refutada, com séculos de antecedência, justamente por esses filósofos que supostamente nunca foram verdadeiros filósofos. Claro que, para entender com maior profundidade o porquê disso, será necessário recorrer ou aos escolásticos ou aos livros do Mário Ferreira, que são dificílimos de se encontrar. (Ainda bem que já tenho vinte volumes dos quais, infelizmente, li apenas três...)

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Postado por Yuri Vieira
5/6/2007 às 04h15

 
Incompreendedor por opção

Tem um monte de coisas que eu não entendo. Noventa por cento delas é porque sou burro mesmo, mas dez por cento é porque não quero. Com o tempo vou citando algumas delas por aqui.

Strange Lepton, mais um novo blog, que linca pra nós.

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Postado por Julio Daio Borges
4/6/2007 à 00h39

 
Zodíaco

É fácil reconhecer um filme do diretor David Fincher. Cenas rápidas, estilizadas, muita pós-produção, histórias extraordinárias, pessoas incomuns... De aliens, deslocados e serial killers, só este último sobrevive em Zodíaco, e sem tanto do virtuosismo dos primeiros filmes.

Isso absolutamente não desmerece o thriller, que, se não pode (e nem deve) ser comparado com Seven, se emparelha com grandes filmes investigativos como Todos os homens do presidente (1976 - Alan Pakula) e O informante (1999 - Michael Mann), onde o que importa é o ritmo lento e constante da trama. Mais ainda, o filme se apóia na frustração de um caso até hoje não solucionado, o do serial killer auto intitulado Zodiac, que fez vítimas na região de San Francisco a partir de 1968.

Ainda assim, a tecnologia e o cuidado com os detalhes permanecem. O filme foi rodado inteiro em digital, e, embora não seja pioneiro nisso, conseguiu um resultado mais do que satisfatório, mesmo nas cenas mais difíceis, com muita ou pouca luz.

Uma direção de arte primorosa replicou com perfeição as três décadas por onde o filme transita. Os planos que focalizam apenas objetos, como canecas e lápis numa mesa, por exemplo, verdadeira obssessão de Fincher, estão todos lá, mas desta vez são obscurecidos pela história real de um assassino inteligente (mas não insuportavelmente culto como um Hanniball Lecter).

O grande mérito do filme é criar um suspense sólido e envolvente sem cair na armadilha de tentar solucionar o caso (embora se incline para um suspeito em especial. Culpa do escritor do best-seller que baseou o filme, Robert Graysmith, interpretado no filme por Jake Gyllenhaal).

A construção da investigação desde os primeiros crimes, a burocracia da polícia e, principalmente, o sentimento de impotência de seres humanos comuns como o cartunista Graysmith e o detetive David Toschi (numa interpretação excepcional de Mark Ruffalo) vendo pista após pista dando em nada carregam o espectador durante as mais de duas horas e meia de projeção.

Isso não significa que o filme não tenha momentos tensos, muito pelo contrário. A exemplo do encontro com o informante Garganta Profunda no filme de 76, há cenas arrepiantes simplesmente porque não se sabe o que vai acontecer. Além disso, algumas cenas de assassinatos são fortes o suficiente para fazer a alegria de quem se lembra dos filmes de maníaco dos anos 80.

O medo da sociedade, o papel da mídia e o culto às celebridades são temas relevantes que o filme aborda, mesmo que não diretamente.

No estilo "Jack, o estripador", o assassino mandava cartas criptografadas aos jornais da cidade e dava pistas sobre seus crimes. Curioso notar a mobilização imediata da mídia em publicar as cartas e "alertar" a população, num ato heróico de utilidade pública. Atendem prontamente todas as exigências do assassino, até mesmo colocando-o ao vivo num programa de TV matinal, mesmo que isso não fosse uma condição para parar de matar.

Ele quis ser uma celebridade, e foi exatamente isso que ele se tornou. Até hoje, há um verdadeiro culto ao seu redor. Filmes, documentários, livros e centenas de sites onde detetives amadores se prestam a solucionar o caso. De certo ponto de vista, o assassino venceu, a sociedade perdeu e ainda ajudou o criminoso em todos os seus propósitos. Nada traz maior impotência.

Que o assunto fosse tratado com seriedade era a preocupação de muitos quando o nome do diretor foi associado ao projeto. As expectativas foram superadas com uma direção bastante consciente e com uma preocupação com o realismo maior do que com a simples verossimilhança. E é exatamente isso que o filme entrega.

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Postado por David Donato
3/6/2007 às 20h07

 
O fim do NoMínimo?

"Sei lá o que vai acontecer com o NoMínimo, pode ser que mês que vem a gente já não esteja aqui ou talvez sobreviva como NoMicro, não perco as esperanças."

Tutty Vasques, sobre o possível fim do NoMínimo (porque, há cinco anos, eu escrevi sobre o fim do no., mas permanece o problema principal: eles ainda não têm "modelo de receita", só "de despesa"...)

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Postado por Julio Daio Borges
3/6/2007 às 14h17

 
De Beirute para a sua casa

A Librairie Antoine, uma das mais importantes redes de livrarias do Oriente Médio, inaugurou há pouco tempo sua loja virtual, a Antoine Online. Agora já não é mais preciso voar até Beirute e percorrer uma das diversas lojas espalhadas pela cidade e também por outras localidades do Líbano, como Trípoli e Maameltein, para tomar contato com o seu rico catálogo, que abrange títulos em francês, árabe e inglês. Se antes era uma luta, por exemplo, adquirir um livro como Beirut Interiors que mostra a intimidade de algumas das mais luxuosas residências da europeizada Beirute, agora pode-se fazê-lo de qualquer parte do mundo e a Librairie Antoine fará chegar o livro por DHL em poucos dias, mediante uma módica taxa. A livraria é, a meu ver, particularmente atraente para aqueles que desejam comprar livros em árabe ou títulos libaneses em francês ou em inglês.

Quem visitar o site, vai reparar que os preços dos livros estão em dólar. Como a moeda americana se encontra em franco e acelerado declínio por aqui, a ocasião não deixa de ser propícia para quem se sentir tentado a fazer uma compra.

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Postado por Luis Eduardo Matta
3/6/2007 à 01h15

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