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Quinta-feira,
14/6/2007
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Redação
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Open House Cinema e Literatura
A AIC - Academia Internacional de Cinema, em São Paulo, reúne coordenadores e professores em um Open House no dia 16 de junho, sábado, das 14h às 17h.
O encontro será um bate-papo com o público, que vai ter a oportunidade de conhecer as instalações do casarão histórico que abriga a escola e saber mais sobre todos os seus programas de cinema e literatura. Além de conhecer os cursos, os participantes poderão aproveitar e tirar suas dúvidas.
A AIC está com matrículas abertas para os intensivos de julho e seus programas anuais.
Para ir além
Open House na AIC - Endereço: Rua Dr. Gabriel dos Santos, 142, Higienópolis, São Paulo - Tel: (11) 3826-7883 - Entrada franca.
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Marília Almeida
14/6/2007 às 16h15
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Infeliz Dia dos Namorados
"Feliz dia dos namorados, meu amor! Estou contando os anos pra casar com você!"
Essa foi a mensagem que recebi no dia 12. De um ex, aquele que andou aparecendo por estes dias, pra dizer tudo aquilo que não disse em tempo hábil.
O trato foi esse: se chegarmos à idade-limite, estando solteiros, a gente se casa pra não morrer sem filhos. A questão é quando será essa idade-limite. Estava pensando esperar mais uns 16 anos. Ele pensa em 3.
It doesn't matter.
O que importa é que essa foi a única mensagem que recebi no dia 12. E eu que me dê por satisfeita.
Aguentei um dia chuvoso no trabalho, fui paletar atrás de minhas metas, uma paleta da porra na chuva, voltei toda molhada pro ar condicionado, e via pessoas recebendo flores. Não...
Ouvia as colegas comentando os planos para a noite. E ainda teve uma miserável que saiu perguntando a uma por uma, seguindo a sequência certinha: "E você, Fulana, vai fazer o quê hoje, hein?". E me pulou. Me pu-lou.
Nem perguntou se eu tinha uma samambaia pra aguar. Me ignorou. E no final do expediente, ainda veio me detalhar a noite.
"Mas eu vou picar a porra na tua cara se você não parar com essa história. Não tá me custando nada pra eu te esgoelar!!!"
Esta vida é foda.
Stress Girl, que eu descobri graças ao Julião.
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Julio Daio Borges
14/6/2007 à 00h18
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We Are The Strange
"Quero liberar na Web todas as cenas que usei para os internautas reeditarem e fazerem suas próprias versões. Assim, meu filme vai durar para sempre."
O cineasta de 27 anos, M dot Strange, em entrevista ao Link (porque os escrevinhadores de internet têm muito a aprender com ele...)
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Julio Daio Borges
13/6/2007 às 09h44
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Ver e ouvir estrelas
foto: José Carlos Diniz
O Clube de Astronomia de São Paulo (CASP) realizará nesta quarta-feira Ver e Ouvir Estrelas, um evento de caráter astronômico e literário na Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura.
Haverá exposição de trabalhos de astrofotógrafos brasileiros (Fábio Carvalho, José Carlos Diniz, Marco De Bellis) e leitura de poemas com temática relativa à astronomia (com a presença dos poetas Alberto Martins, Andréa Catrópa, Annita Costa Malufe, Eduardo Lacerda, Fábio Aristimunho, Flávia Rocha, Frederico Barbosa, Renan Nuernberger e Victor Del Franco).
Uma palestra sobre astrofotografia será dada pelo Prof. Dr. Roberto Costa (Universidade de São Paulo). A mostra também vai contar com telescópios para observação do céu. Mais informações podem ser obtidas pelo endereço eletrônico [email protected].
Para ir além
Ver e ouvir estrelas - Exposição de astrofotografias, leitura de poemas, palestra e observação do céu - Dia 13 de junho (quarta-feira), das 19h às 22h30 - Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura - Avenida Paulista, 37 - Entrada franca.
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Elisa Andrade Buzzo
12/6/2007 às 13h16
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Não leio mais poesia
Eu parei de ler poesia. Não há mais motivação. Os primeiros poetas a admirar foram Manuel Bandeira e Charles Baudelaire. Li-os e os abandonei. Seus livros estão no armário implorando minha atenção, mas já não me sensibilizam mais.
Encontro poesia nas frases curtas, nos trechos de prosa, nos artigos da web, nas letras de música. Poesia como mídia já se tornou um universo que ficou para trás, já não reponde aos meus anseios.
Rodrigo Xavier, no Vôo subterrâneo, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
12/6/2007 às 09h39
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Tiramisù!
O chef da Osteria del Pettirosso, Marco Renzetti
A Osteria Del Pettirosso, recém chegada aos Jardins, em São Paulo, não tem a pretensão de inventar nem seguir nenhuma moda da gastronomia. Quer é servir comida italiana bem feita e autêntica. De fato, falam por si próprias as entradas, como o creme de tomate sobre fatias de queijo ou as batatas enroladas com espinafre e presunto, que despertam o apetite bem antes de chegar à mesa, quando os olhos crescem sobre o cardápio convidativo. O mesmo pode se dizer dos pratos primeiros e segundos pratos, como o nhoque com cogumelos servidos na cestinha de queijo parmigiano e o pappardelle de sêmola e cacau com molho de cabrito cozido no vinho tinto e tomate. Massas artesanais sempre são fundamentais.
Mas a prova dos nove para saber se a casa cumpre aquilo a que se propõe está na sobremesa. No tiramisù, mais propriamente. O doce é um arroz de festa das sobremesas italianas. Figura no cardápio dos mais variados estabelecimentos, dos quilos que compram a sobremesa terceirizada e a servem em potinhos plásticos até restaurantes com preços bem salgados. Mas, quase sempre, independentemente dos cifrões, o resultado é uma sobremesa pobre, ressecada e sem graça. Pois bem, a Osteria del Pettirosso serve tiramisù como se deve, vale a pena conferir: em primeiro lugar utiliza mascarpone, em creme levíssimo, feito pelo próprio chef da casa, o romano Marco Renzetti (que também faz os pães e massas servidas na casa). Ele usa, apropriadamente, pão-de-ló. Parece óbvio, mas o fato é que muita gente acha que tiramisù é pavê e o faz com biscoito champagne. E, grande detalhe esquecido quase sempre: café de alta qualidade, no caso, expresso e da marca Astro. Coincidentemente, na manhã seguinte, ligo a televisão e lá está o chef inglês Jamie Oliver fazendo o que? Tiramisù! Ele, que acabou de lançar um livro só sobre cozinha italiana, finaliza a sobremesa polvilhando chocolate em pó e raspas de chocolate. Na sobremesa da Osteria, os grãos de café por cima do mascarpone, garanto que são bem mais saborosos. Mas Oliver disse no programa que estava usando chocolate com 70% de cacau e isso o redimiu. Aliás, ele contou também que em Londres tem uma loja chamada Chocolate Society, onde se vende chocolate com diferentes porcentagens de cacau e até um com 100% de cacau! Será que é tão bom quanto parece??
Para ir além
Osteria del Pettirosso - Endereço: Al. Lorena, 2.155, Jardins, São Paulo - Funcionamento: ter. a sáb., das 12h às 15 e das 19h30 à 0h; dom., das 12h às 17h.
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Adriana Carvalho
11/6/2007 às 16h47
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Só São Paulo faz por você
Os clichês sobre a cidade de São Paulo se aplicam sempre: trânsito irracional, poluição ambiental e sonora em níveis desastrosos, manifestações de violências diversas, sujeira, desorganização urbana... Mas tem coisas que só São Paulo faz por você. E uma delas ocorreu na última terça, dia 05 de junho: show de voz e violão de dois dos maiores músicos do planeta, Luciana Souza e Romero Lubambo, no ótimo Teatro do Sesi a um preço de R$ 3,00 (sim! TRÊS reais!!!). E a apresentação suplantou a expectativa: já tocando no formato duo há 11 anos, os músicos têm entrosamento invejável, parecem um só - um aponta uma intenção e o outro segue na hora. É um prazer imenso ver Luciana Souza ao vivo - uma das grandes cantoras brasileiras, é a prova que cantar passa longe de apenas "voz boa" e merece muito estudo e preparo; seu virtuosismo vocal é impressionante, mas, mais do que mera exibição de técnica ela mostra profundo controle sobre a voz em interpretações repletas de dinâmicas. Romero também impressiona na execução tanto de violão quanto guitarra, com total domínio dos instrumentos, intensa variação rítmica e improvisos de tirar o fôlego. Por vezes o show pareceu excessivamente "para gringo", com muitas músicas já batidas de Tom Jobim, por exemplo, mas nada que comprometesse - principalmente pelos arranjos beirando a desconstrução das mesmas (o que pode desagradar a muitos). No final das contas um show histórico e primoroso para esquentar uma 3ª feira fria. Para quem quiser, repetem a dose amanhã, no Borboun Street.
Para ir além
Luciana Souza e Romero Lubambo - Bourbon Street: Rua dos Chanés, 127, Moema - Tel. 5095-6100 - Dia 12 de junho de 2007, 22hs. Preço: R$ 95,00.
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Rafael Fernandes
11/6/2007 às 15h49
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Snoopy no Dia dos Namorados
A L&PM resgata em sua coleção de bolso o famoso personagem do norte-americano Charles Schulz, cartunista morto em 2000, tomando como gancho o Dia dos Namorados. Mas os dois volumes do beagle escritor mais querido do mundo, Snoopy e sua turma e Snoopy Feliz Dia dos Namorados, ao contrário do que os títulos podem fazer pensar, possuem ambos uma miscelânea de tirinhas em preto e branco que incluem, entre outras, histórias de, digamos, amor, dessas crianças que sempre têm uma sacada inteligente e bem-humorada para seus problemas.
Protagonista da maioria das tirinhas que contém o tema, Snoopy sempre escreve cartas para uma namorada imaginária, por quem é perdidamente apaixonado, mas não mais do que por seu almoço. Há também Charlie Brown, o Minduim, que sempre espera uma cartinha no dia ou ensaia mandar uma para a menininha ruiva e se surpreende quando Patty Pimentinha e Marcie, suas duas admiradoras, ligam para perguntar se ele as ama. Além deles, há as tradicionais investidas amorosas de Sally, irmã mais nova de Charlie Brown, com o melhor amigo de seu irmão, Linus. E, lógico, sem esquecer da "psiquiatra" Lucy e sua admiração pelo pianista loiro Schroeder, que parece sempre preferir a música e, conseqüentemente, não querer ser perturbado com outras coisas a não ser melodias de Beethoven.
É difícil dizer quem encanta mais. Há as tirinhas de Marcie e Patty, ou mesmo Sally, na escola, que são hilárias e sempre desnudam o pensamento infantil com relação à instituição. Sally, na verdade, chama atenção sempre, tanto pelas suas tiradas cheias de revolta e ironia ou mesmo por seus mimos, com os quais não há como não nos identificarmos (como na que, vendo TV, diz que se sentirá em casa quando não precisar saber nada, ao levar uma bronca do seu irmão, que amaldiçoa a tecnologia).
A aparição do filosófico Linus também é risada na certa, principalmente nas brigas com sua irmã mais velha, que refletem perfeitamente o relacionamento entre irmãos. E, por fim, as tentativas de Snoopy de escrever um romance, que sempre recebe críticas de Lucy, também é imperdível (há uma na qual o beagle até muda de comportamento após ler livros de auto-ajuda.
As histórias somente perdem um pouco o fôlego nas tirinhas de jogos de beisebol, nas quais o time capitaneado por Minduim sempre perde, e nas aventuras do irmão de Snoopy no deserto. O mais incrível nas histórias de Schulz é que, mesmo quando não dizem nada, as imagens, para usar um clichê, dizem mais que muitas palavras, sempre com simplicidade e abusando da simpatia e carisma dos personagens e suas feições. As com Woodstock, particularmente, sempre à procura da mãe, são de uma delicadeza sem igual, assim como as reflexões de Snoopy.
Vale lembrar os números espetaculares que envolvem as tirinhas de Peanuts: elas foram publicadas diária e ininterruptamente por cerca de 50 anos em 2,6 mil jornais, atingindo 355 milhões de leitores em 75 países e 40 línguas. Após tudo isso, é capaz de continuar universal e atual, agradando crianças e adultos com seus traços únicos, mesmo quando o mundo é invadido por super-heróis cheios de efeitos especiais nos cinemas e tudo quanto é personagens mirabolantes nos quadrinhos. Snoopy sente essa pressão e já não pode ser achado facilmente em papelarias e até em lojas de DVDs. Por isso o relançamento é tão caro aos seus eternos fãs.
A L&PM Pocket ainda possui títulos com tirinhas de Garfield, Hagar e Recruta Zero.
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Marília Almeida
11/6/2007 às 07h06
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Futuro do Pretérito
1. O preço da veiculação de anúncios na mídia tradicional cairá pela metade em cinco anos;
2. As empresas de mídia líderes de mercado não produzirão mais conteúdo;
3. O comercial de trinta segundos sobreviverá;
4. Veremos a ascensão de especialistas e de agregadores de conteúdo;
5. A morte do slogan será decretada e a história de cada um com a marca se fortalecerá;
6. Departamentos de marketing vão se dividir entre "marketing em forma de histórias" e "marketing em forma de conversação";
7. Surgirão as "franquias" da marca, por tipo de consumidor;
8. Surgirá a micro marca global;
9. Surgirão as Comunidades Fiscalizadoras da Marca;
10. O Distúrbio de Identidade Digital e a Esquizofrenia Digital serão finalmente reconhecidos, como patologias, pela medicina.
Tradução livríssima (minha) para The future isn't what it used to be (ou "O futuro não é mais como era antigamente", segundo a Legião Urbana), um manifesto de Richard Stacy (via Manfatta...)
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Julio Daio Borges
11/6/2007 à 00h24
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