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Quinta-feira,
21/6/2007
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Redação
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Soneto Psicose
Posto aqui este meu soneto apenas porque, semanas atrás, revi sua musa inspiradora. (Muito bem casada por sinal.) Ele também está no site Sonetos.com.br. Poste lá o seu.
Soneto Psicose
Tranqüilo estava a tomar um bom banho
Quando por trás da cortina do boxe
Surgiu um vulto brandindo faca inox
Que me deu um susto sem ter mais tamanho.
Rasgando a cortina às estocadas
Assomou-se a minhas pobres retinas
Uma mulher com os ares das meninas
Que anelamos sob luas danadas.
Nua, abandonou a faca e fitou-me:
"Cá estarei até abrir-te o coração..."
E achegando-se, sorriu e beijou-me.
Mas após amá-la com toda a arte
Ela se foi, ao não ouvir, em confissão,
Meu amor qu'estava em toda parte.
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(Brasília, 1995.)
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Yuri Vieira
21/6/2007 às 21h52
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Lauryn Hill no Tom Brasil
Instrumental encobrindo o vocal; platéia lotada; muita gente passando mal; uma cantora frenética que pulava e dançava no mesmo ritmo e intensidade das batidas da bateria e do DJ; músicas cansativas de dez minutos cada, cheias de improvisos e arranjos que destoavam das gravações originais.
Se tivesse que resumir o show do dia 14 de junho que aconteceu no Tom Brasil, seriam esses os destaques. Lauryn Hill, em sua primeira apresentação em São Paulo, decepcionou muitos com seu atraso, improvisos cansativos e excesso de estrelismo*. Por outro lado, sua energia no palco, a qualidade da banda de treze integrantes (dois tecladistas, um DJ, um guitarrista, um baterista, uma percussionista, dois baixistas - acústico e elétrico -, trios de metais e três backing vocals) e o próprio talento ganharam os fãs, já cansados de esperar por sua aparição, que aconteceu depois de quase duas horas.
Mesmo após a entrada dos integrantes da banda no palco, a cantora ainda esperou uma jam session, com duração de quinze minutos em média, para finalmente aparecer e soltar a voz. Ela começou vocalizando algumas frases, improvisando junto com a banda, mas quase não se ouvia sua voz, pois o som da banda estava muito mais alto do que de seu microfone. Uma pena.
Na verdade, em boa parte das canções o instrumental estava encobrindo a voz de Lauryn. Ela mesma pediu à banda no meio de uma música: "Easy, easy! I want the people listening what I sing!". Creio que esse problema técnico se deu pelo fato de que o espetáculo foi feito para ser executado em um espaço maior, como em um estádio. A casa não tem espaço para "abrigar" um show desse porte.
Mas, além desse problema técnico, outro fator incomodou os ouvidos dos fãs: os arranjos. Muitas músicas tiveram uma nova roupagem, foram prolongadas e ganharam improvisos. Até aí, nenhum problema, se não fosse pelo fato de que ficou impossível acompanhar as músicas, muito diferentes das gravações originais.
Se não fosse a primeira turnê da cantora no Brasil, creio que não haveria nenhum incômodo por parte do público. Como em todos os shows internacionais que vêm ao Brasil, os fãs querem ouvir as músicas mais conhecidas, querem cantar junto, enfim, identificar o som para curtir melhor os espetáculos, que, no caso da Lauryn Hill, não acontecem com freqüência em nosso país. Mas não foi o que ocorreu.
Depois de cerca de meia hora, cansadas de esperar por músicas mais conhecidas, muitas pessoas começaram a sair do local, ou para ir embora ou porque estavam passando mal, afinal o local estava muito cheio. Assim, a platéia ficou mais vazia - sorte de quem resistiu.
A showgirl
A primeira música que agitou o público foi "Lost Ones", do primeiro disco solo da cantora, The miseducation of Lauryn Hill, mas bem mais rápida do que a original. "Ex-factor" e "To Zion", ambas do mesmo álbum, também animaram os fãs.
A fusão de ritmos como funk, rap, raggae e soul, típica de seu trabalho, estava presente em todas as canções apresentadas. Mas o ritmo jamaicano teve um espaço significativo no show. A nora de Bob Marley (Lauryn é casada com Rohan Marley) prestou uma homenagem ao sogro, cantando uma seqüência de quatro músicas suas: "Iron Lion Zion", "Trenchtown", "Zimbabwe" e "Hammer". Destaque para a interpretação a capella de "Zimbabwe", prolongando o refrão e deixando soar a frase "Fight for our rights" ("lutar pelos nossos direitos") diversas vezes, como que para reforçar sua ideologia.
Após estas interpretações, Lauryn fez uma viagem de volta às origens e cantou uma série de músicas de sua ex-banda, The Fugges. "How many mics", "Fu Gee La" e "Zealots" deram início à seqüência, todas muito mais aceleradas. O sucesso da década de 1990 "Ready or not" empolgou de vez o público, conseguindo levantar muitos dos que estavam espalhados pelos cantos e chamando a atenção dos que há muito tempo haviam desistido de acompanhar o show.
No intervalo que fez para depois voltar com o bis, os fãs, que já sabiam qual seria a próxima música, começaram a cantar o refrão de "Killing me softly". Como que atendendo aos pedidos, Lauryn voltou ao palco para cantar essa canção, que foi um grande sucesso em sua voz, ainda no Fugges. Esse foi o grande momento da apresentação, em que o coro do público se encontrou com a bela e emocionada interpretação da cantora.
Ela ainda cantou uma música nova, "Lose myself", uma balada romântica que é trilha sonora do filme Tá dando onda, cuja previsão de estréia no Brasil é em outubro. Finalizou com "Doo Wop (That Thing)", outro sucesso de seu primeiro disco solo. Do seu último CD, o Unplugged MTV, a cantora ficou devendo: não tocou nenhuma.
As músicas finais do show deram aos fãs uma recompensa pela espera e pelo repertório carente de hits. Mas um fator não se pode negar: Lauryn é brilhante. Ótima voz, presença de palco indiscutível e se mostrou uma verdadeira regente da banda. Ela ordenava a queda da dinâmica, a entrada e saída dos instrumentos na música, na performance. E era essa a impressão que dava, que estava em transe durante todo o show.
Em alguns momentos, parecia que a apresentação era para satisfação própria e da banda, pois eles não pareciam se importar se o público acompanhava ou não, só curtiam o som que faziam. Apesar do problema com o volume dos instrumentos, a qualidade da banda é indiscutível. Profissionalismo de primeira, um espetáculo incrível, coisa ainda um pouco rara no Brasil.
* Uma das produtoras brasileiras do show, que não quis se identificar, revelou que Lauryn fez algumas exigências absurdas. A primeira é que fez mudar todas as placas em que estava escrito seu nome, Lauryn Hill, para "Miss Lauryn Hill". A outra, mais absurda ainda, é que exigiu que apenas pessoas da raça negra trabalhassem na produção diretamente com ela. Sim, senhora, Miss Lauryn...
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Débora Costa e Silva
21/6/2007 às 18h50
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Museu da Fita K7
Coloquei algumas de que eu lembro, lá tem mais, via Ladybug (que linca pra nós).
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Julio Daio Borges
21/6/2007 à 00h29
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Santo Antonio de Lisboa
(...)Eu vou à missa porque simpatizo com Santo Antonio, que prefiro chamar de Santo Antonio de Lisboa - minha parte portuguesa falando mais alto. Mas não é só por isso que sigo a procissão com uma vela simples acesa iluminando o caminho. Não sou movida pela esperança de que o santo me ajude a casar, embora esse seja o motivo principal de a maioria das mulheres lá irem. Eu simplesmente gosto desse santo, porque ele me ajuda a achar as coisas perdidas, me ouve com uma paciência de Jó apesar de ser Antonio, tem aquele olhar complacente difícil de encontrar hoje em dia. Além disso, eu sou afeita a tradições e confesso adorar o caráter cultural que as procissões têm. Elas mostram mesmo a alma das pessoas.(...)
Kandy, no seu Idéias na janela, porque ela Comenta aqui.
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Julio Daio Borges
20/6/2007 à 00h53
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iPhone no dia 29 de junho
A Piauí bem que poderia comprar os direitos desta matéria sobre Steve Jobs, publicada na mais recente edição da revista New York. Mas não só ela. Qualquer publicação que tenha tecnologia na pauta - jornal ou revista - deveria entrar no leilão. O fundador da Apple é sempre um ótimo assunto para os leitores, ainda mais quando o texto é de qualidade, como é o caso. O autor da reportagem é o jornalista John Heilemann, que já foi da The New Yorker e da The Economist.(...)
Ah, o iPhone será lançado no dia 29 de junho.
Ricardo Lombardi, no seu desculpe a poeira, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
20/6/2007 à 00h15
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Diversão
Grandes autores são para poucos e bons leitores. Indicar Machado de Assis ou Dostoievski a um garoto que acabou de sair do colégio ou a um adulto sem formação sólida é o mesmo que pedir a um leigo que dirija um carro de Fórmula 1.
O exemplo pode parecer, à primeira vista, sem sentido, mas não é. Pode ser esdrúxulo, mas é proposital. Dirigir, qualquer um que faz dezoito anos sabe, mas pilotar é bem diferente: alta velocidade, perigos, inúmeros controles eletrônicos, e até pressão dos patrocinadores influenciam no decorrer de uma corrida. É necessário, portanto, treinar para conseguir.
No mesmo sentido a literatura. Para você ler os grandes clássicos são necessários muita leitura anterior, bons professores (em sentido latu), bagagem cultural e curiosidade.
A última palavra é a chave matriz. Muitas vezes os deuses da literatura escrevem em difícil linguagem, de uma outra época, e o real sentido do que estão escrevendo está tão profundo que seriam necessários mergulhadores profissionais para conseguir atingir o real significado. Isto quer dizer que sem persistência e curiosidade para saber o porquê da consagração daqueles títulos, a leitura está fadada a acabar nas primeiras páginas do livro.
Desta forma, o que mais interessa na leitura, pelo menos para mim, é a diversão. Ao ler você deve estar interessado no prazer que aquele livro tem a oferecer. Às vezes é amor, às vezes é história, às vezes entretenimento, e às vezes é pura pretensão....mas você se divertiu? Sonhou? Imaginou-se fazendo coisas incríveis?
Eu não vou a um filme do James Bond esperando ver diálogos profundos, críticas sociais ou denúncia de alguma catástrofe que está destruindo boa parte do planeta.
O mesmo acontece com os livros. Há livros de todos os tipos. Se você já leu revista em quadrinhos, Quatro Rodas, Contigo ou Veja, e intercalou estas leituras com Sidney Sheldon, Fernando Veríssimo e Nelson Rodrigues, tente agora a leitura dos seguintes livros: A escolha de Sofia, Equador e O olho mais azul.
O romance A escolha de Sofia, de William Styron, publicado em 1979, remonta um passado de preconceitos, escolhas éticas e futuro ambíguo de uma refugiada do nazismo nos EUA. A luta pela vida é terrível e uma das grandes conseqüências foram os distúrbios psíquicos que atingiram a protagonista.
Para os mais chegados em história, delicie-se com Equador, livro do português Miguel Souza Tavares, que transporta o leitor para o meio de intrigas políticas, jogos de interesse e traições amorosas. De quebra você conhece mais da história de Portugal e das colônias portuguesas de São Tomé e Príncipe, bem como da pressão inglesa de acabar com a escravatura em 1905.
O último livro é uma crítica social. Escrito pela prêmio Nobel Toni Morrison, O olho mais azul narra a devastação que o desprezo racial pode causar em uma menininha negra e pobre que é obrigada a brincar com bonecas loiras de olhos azuis. O grande problema é que ela não se identifica em nada com aqueles brinquedos à la "american way of life", mas, contrastantemente, sonha em ter olhos azuis para se afirmar neste mundo preconceituoso.
O que todos estes livros têm em comum? Possuem linguagem culta, mas não "barroca", são facilmente entendidos, e ao acabar de lê-los você com certeza terá absorvido muita cultura e algum questionamento quanto à sua visão da sociedade e de suas atitudes perante ela.
Mas não é só. Os livros sugeridos demonstram que leitura e diversão podem caminhar juntos. Ou será melhor dizer, nesta fase, engatinhar juntos?
Assim, pegue uma almofada, um cobertorzinho, um chocolate quente e boa diversão!
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Daniel Bushatsky
19/6/2007 às 09h24
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Criação Poética: Edward Hirsch
O workshop intensivo de poesia com o premiado poeta norte-americano Edward Hirsch, a ser realizado pela Academia Internacional de Cinema - AIC, será composto por cinco encontros de três horas cada, com exercícios voltados para o trabalho de criação dos alunos, e um encontro de três horas dedicado à tradução poética, com exercícios sobre poemas de Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto.
Hirsch escreveu seis livros de poemas: Lay back the darkness (2003); On Love (1998); Earthly Measures (1994); The night parade (1989); Wild Gratitude (1986), vencedor do National Book Critics Circle Award; e For the sleepwalkers (1981), que recebeu o Lavan Younger Poets Award (The Academy of American Poets) e o Delmore Schwartz Memorial Award (New York University). Além disso, foi professor de literatura inglesa na Wayne State University e na University of Houston.
Além dos encontros, durante toda a semana estão programadas palestras abertas ao público sobre poesia brasileira e norte-americana, e um bate-papo entre Edward Hirsch e Paulo Henriques Britto sobre Elizabeth Bishop, um dos grandes nomes da poesia norte-americana do século 20 que viveu durante mais de uma década no Brasil.
Para ir além
Workshop de Criação Poética com Edward Hirsch - De 09 a 14/07 - Pré-requisitos: inglês fluente, oral e escrito e familiaridade com a linguagem poética - Número de vagas: 15 - Valor: 2X R$ 300 (10% desconto à vista) - Inscrições: [email protected] ou pessoalmente, na AIC.
Será solicitado, com a ficha de inscrição, dois poemas escritos ou traduzidos para o inglês pelo candidato. Interessados em concorrer a 1 bolsa integral devem enviar seis poemas de sua autoria, em inglês, para o e-mail, com nota biográfica.
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Marília Almeida
19/6/2007 à 00h50
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Dias de Luta
(...)você monta sua banda com 21. Ou então, no caso do Dado Villa-Lobos, com 18. Daí você vai tocar, não tem onde tocar. Então você deixa de sair com a namorada, rouba uma grana do teu pai e grava uma demo. Nenhuma gravadora se interessa. Então você assalta alguém e faz um disco independente. Aí o cara da rádio pede 50 mil pra tocar o teu disco. E você continua tocando por uma única razão: amor. Ou então porque seus amigos são legais. Mas vai chegar uma hora que o cara casa, tem filho, vai querer fazer algo de útil (risos).
Quando o Paul McCartney fez o Sgt. Peppers ele tinha 25 anos. O Brian Wilson fez o Pet Sounds com 24. Quando o Roberto Carlos fez o disco da praia, que foi a grande guinada dele, ele tinha 27, sabe? Não se faz nada depois disso. Depois disso é ladeira (risos). Então se você não tem estímulo — que é bem diferente de dar uma força — se você não tem estímulo fica impossível ir em frente.
Aquela frase do Nando Reis é muito boa: "A gente tocava para um público que curtia o nosso som. Então a gente precisa aprender a se comunicar com ele". Quer dizer, era um estímulo que eles recebiam do público que fazia eles irem em frente e ser mais pop. Se eles ficassem tocando para um público que era só os amigos deles, ao invés de ir tocar em danceteria, ficariam presos no próprio rabo. "Ah, põe mais distorção aí, meu!". Ia virar um Júpiter Macã, que poderia ter se transformado em um cara de sucesso, mas acabou, por estar preso no underground, mais underground ainda.
Ricardo Alexandre, explicando porque os anos 2000 não são como os anos 80, para o Rock BR (porque o Matias me indicou...).
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Julio Daio Borges
19/6/2007 à 00h18
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Minha vida dava um livro
Os mitos em torno da vida dos escritores e quando sua vida e obra se confundem ou se distinguem é o tema da segunda edição especial do Sarau da Academia na Casa das Rosas, que traz textos de autores cujas vidas - nada comuns - dariam um livro.
Dessa vez o evento convida Marcelino Freire, escritor pernambucano autor de Angu de Sangue (2000), BaléRalé (2003) e Contos Negreiros (Editora Record, 2005), que venceu o Prêmio Jabuti 2006; Vadim Nikitin, tradutor, ator e diretor que atuou em peças com o Teatro Oficina e dirigiu Os sete gatinhos e Canção de cisne e trabalha em traduções de Anton Tchekhov e Marguerite Duras; e o escritor e jornalista Michel Laub, autor de três romances pela Companhia das Letras: Música Anterior, Longe da água e O segundo tempo.
O sarau tem a participação dos alunos do Programa Anual de Criação Literária da Academia Internacional de Cinema - AIC e curadoria de Flávia Rocha e Marcelo Carneiro da Cunha.
Para ir além
Sarau da Academia - Dia 19 de junho, terça-feira, às 19h30 - Casa das Rosas: Avenida Paulista, 37, Bela Vista - Entrada franca e aberta ao público - Informações via e-mail: [email protected] - Telefone: (11) 3826-7883
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Marília Almeida
18/6/2007 às 03h46
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Literatura feminina reloaded
"(...)Recentemente, o editor de um website cultural chegou a afirmar que três escritoras presentes num debate na última Flip [2004] (Festa Literária Internacional de Paraty) confirmaram a existência da literatura feminina através das leituras que fizeram no evento: a primeira dedicou o livro a uma irmã gêmea imaginária. A segunda teceu loas a uma poeta cigana. A terceira (e autora deste artigo) leu um trecho passado numa cozinha. Segundo essa lógica, poderíamos concluir: se os livros fossem dedicados a um irmão imaginário, louvassem um poeta cigano e fossem passados, digamos, numa borracharia, ou em frente à churrasqueira, caracterizariam uma literatura masculina?"
Adriana Lisboa, respondendo a um texto meu, n'O Globo (porque eu só descobri agora, graças à Carol Custodio, no Selva... Ah, e sobre a pergunta: numa borracharia, eu acho que seria, sim!)
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Julio Daio Borges
18/6/2007 à 00h27
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