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Quarta-feira,
27/6/2007
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Redação
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Adeus, Bruno Tolentino!
Faleceu hoje o mestre e amigo Bruno Tolentino, que conheci em 1998, no dia do meu aniversário de 27 anos, na casa da escritora Hilda Hilst. Bruno também morou ali na Casa do Sol - por cerca de oito meses - e, além de termos feito algumas feijoadas juntos, discorremos sobre todo tipo de assunto, principalmente literatura, arte, política e religião. Juntamente com a Hilda e com o escritor Mora Fuentes, costumávamos também, ao final daquelas saudosas tertúlias diárias, assistir a clássicos do cinema. Nunca me esquecerei da expressão em seu rosto quando, certa tarde, apareceu em meu quarto para reclamar do CD que eu estava ouvindo e que, segundo deixou claro, o estava incomodando em seus afazeres: Passages, de Philip Glass e Ravi Shankar. "Essa composição está andando em círculos, não tem a saída da espiral! Isto não é música, é a música como idéia...", comentou, parafraseando o título do livro que vinha finalizando no quarto ao lado, O mundo como Idéia.
Amigo e mestre, vá com Deus e mande um beijo pra Hilda.
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Yuri Vieira
27/6/2007 às 15h32
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Olha a sala do Al Gore
Não sei porque, mas, de repente, me senti menos sobrecarregado (via Edu Carvalho...)
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Julio Daio Borges
27/6/2007 às 10h36
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tErApiA da pAlaVrA
Aqui é onde a psicanalista Maria Rachel analisa a jornalista tagarela que é ela mesma. E aproveita o espaço pra falar da vida alheia, de ilustres desconhecidos, de gente que jamais deveria ter encontrado, de encontros inesquecíveis, futurologia e outras caraminholices várias.
Maria Rachel, no seu blog, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
27/6/2007 à 00h48
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Israel Kamakawiwo'ole
Hoje é aniversário de dez anos da morte do cantor havaiano Israel Kamakawiwo'ole, autor do famoso medley "Somewhere over the rainbow/ What a wonderful world". Ele faleceu aos 38 anos devido a complicações com obesidade mórbida. (Pesava então 343Kg.) Você também pode assistir a este clipe dele com cenas de seu funeral, durante o qual suas cinzas foram jogadas ao mar.
Aloha, brother! God bless you!!
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Yuri Vieira
26/6/2007 às 17h53
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Carta à Julia
Como se não bastasse o futuro: essa coisa perpétua e plena de caos. Esta juventude amadora, verde. "Imadura". Estes direitos de chorar que nos colocamos à prova, mais solitária, porra de crise juvenil. Tô de saco cheio destes ovos ao chão e desta cara de criança apaixonada no espelho... E os seus "sapientes fins"?!?... Tesos de tanta ignorância... A maior de todas é justamente a de ser jovem e querer salvar o que ainda "há de ser pródigo". Fim. Pena... nem mesmo as dentaduras hão de nos salvar.
Thais Arnaut, no me alugo pra sonhar, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
26/6/2007 à 00h25
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Ofício da Palavra
Dia 27 de junho, quarta-feira, às 19h30, o Ofício da Palavra traz Marçal Aquino a Belo Horizonte para conversar sobre literatura, roteiro e improviso. Não menos atraentes são os debatedores: o escritor mineiro Sérgio Fantini e o jornalista José Eduardo Gonçalves. O bate-papo acontece dentro do Museu de Artes e Ofícios, na Praça da Estação. É só sair de casa e ir.
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Ana Elisa Ribeiro
25/6/2007 às 17h50
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Literatura a R$1,99 em BH
Esse é o tema do Fórum de Ensino de Leitura que acontece às 18h do dia 29 de junho, na Faculdade de Letras da UFMG, com entrada franca. Desta vez, os pesquisadores e professores matam a cobra a mostram o pau. A Linha Editorial, parte do programa A Tela e o Texto, produz livros de R$ 1,99 com boa seleção de textos literários. Para quê? Para atingir o público que não alcança os preços de capa dos livros comerciais.
No debate do dia 29 estarão presentes Maria José Alves e Gerlane de Oliveira (integrantes da Linha Editorial), Jorge Fernando dos Santos (jornalista e escritor), Sérgio Fantini (escritor) e Rogério Barbosa (professor do CEFET MG e editor da revista Ato).
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Ana Elisa Ribeiro
25/6/2007 às 17h43
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A Torcida Grita
Danilo Moraes e Ricardo Teté venceram o conturbado Festival da TV Cultura de 2005 e, para receber o prêmio, foram contemplados por sonoras vaias pelo público, que já tinha escolhido seu "próprio" vencedor. E é isso o que acho mais chato em festivais: a torcida, que defende suas preferidas por serem supostamente "de qualidade", mas mais se aproximam de arruaceiros torcedores de futebol do que amantes da música com bobagens como vaia, xingamentos e gritos de ordem. Prêmios valem para os que ganham, mas o que vale mesmo é a apresentação de novos artistas e músicas. Controvérsias a parte, a dupla lançou A Torcida Grita, que apresenta músicas melhores que "Contabilidade", a vencedora. Os jurados miraram na música e acertaram no disco. Nem sempre (raramente) a voz do povo é a voz de Deus.
O CD não veio para salvar a tal da MPB. E se alguém espera uma revolução musical, pode parar por aqui. Mas o disco oferece um punhado de boas canções apenas à espera de serem conhecidas. Se em "Nem que a vaca tussa" e "Sisudo" há um deja vu forte demais de Lenine, em "Arredondamento", "TinTim", "Sempitermo", "Relativismo" e a ótima "Teresa e a torcida" é mostrada a força da dupla, com boas melodias e letras inteligentes e bem humoradas. "Viva a vaia", uma das melhores, mostra boa ironia sobre o festival: "Quem pediu silêncio no Maracanã se engana (...) Quem quiser dar queixa com o ministro aproveite a deixa (...) Quem pediu silêncio ouviu a vaia e viva a vaia". Um belo tapa musical na cara dos críticos. Viva a vaia!
Ouça "Viva a vaia":
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Rafael Fernandes
25/6/2007 às 15h00
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Captcha e livros antigos
O Projeto reCaptcha é uma daquelas idéias que, quando você ouve, imagina: por que não pensei nisso antes?
Os captchas são aquelas imagens que contém palavras que lhe ajudam na autenticação ou quando você se cadastra em um site novo. A idéia é que você pode distinguir entre um computador e uma pessoa, se ela for capaz de reconhecer a imagem que contém uma palavra. Um dos autores do projeto reCaptcha, o professor da CMU Luis Von Ahn, leu uma vez que cerca de 60 milhões de captchas são resolvidos por dia na internet. Se cerca de 5 segundos forem gastos por captcha, sao cerca de 150 mil horas de trabalho, gastos a toa!
Querendo aproveitar toda esta mão de obra gratuita, Dr. Von Ahn teve a seguinte idéia: colocar como parte de um captcha trechos de livros antigos digitalizados que não foram reconhecidos pelo software de reconhecimento de caracteres. O reCaptcha faz com que o captcha tenha duas palavras, ao invés de uma. A primeira, que é uma palavra conhecida, usada para autenticação. A segunda é o desenho de uma palavra scaneada de um livro antigo, mas que não foi reconhecida pelo software de reconhecimento.
Quando o usuário acerta a primeira palavra, o signficado da segunda é anotado. A mesma palavra é apresentada a vários usuários, e uma transcrição com alto índice é gerada a partir da palavra mais freqüentemente transcrita para aquela palavra não reconhecida em particular. Simples e muito bacana, não é mesmo?
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Ram Rajagopal
25/6/2007 à 01h36
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O fim da inocêcia blogueira
Tenho este blog desde 2000 e hoje bateu uma saudade da época em que os blogs eram "inocentes". Já não se sabe mais onde o povo está falando as coisas por gosto, hits, fama virtual, clicks no GoogleAds ou parcerias. É um tal de todo mundo querer ser "pro-blogger".
Agora em tudo quanto é blog está rolando uma promoção de ingressos do BloggersCut, agregador de blogs de cinema que não é nada mais do que uma ação da Fox Filmes.
As gravadoras já descobriram esse filão e "gentilmente" enviam mp3 promo pra vários blogs de música de todo o mundo. O que faz com que seus clientes imediatamente disparem nos top 5 do Hype Machine e Elbo da vida, ferramentas essenciais hoje em dia na divulgação de bandas novas. E a espontaneidade, que era a principal característica dos blogs, vai pelo ralo abaixo...
Até no Papel Pop, que eu adoro, me deparei um post sobre o Bradesco Cartões que não deixa claro se é mais uma das tiradas geniais do Phelipe ou se é propaganda. Sem falar naquele duvidoso case do "copo vermelho", que rendeu milhares de posts blogs afora no ano passado.
Nada contra ganhar dinheiro. Pelo contrário, já tirei muito proveito no auge deste blog, que já chegou a quase mil visitas por dia. Fiz networking, consegui exposição, frilas etc. e tal. Mas sempre levando a linguagem e o formato dos blogs pra fora, jamais trazendo uma marca pros meus posts. Sei lá, não quero polêmica pois tem gente muito querida nisso e posso até mudar de idéia se alguém me convencer com bons argumentos, mas assim de prima acho sinistro pra cacete.
Gostaria sinceramente de saber a opinião de vocês, meus fiéis leitores.
Flávia Durante, no seu Blah Blah Blog, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
25/6/2007 à 00h59
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