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BLOG

Sexta-feira, 27/7/2007
Blog
Redação
 
Durango Kid, jornalista

Propriamente eu sou
Durango Kid
eu vim trazer
eu vim mostrar
novo jornal
novo sorriso

propriamente dizer
o só exato
pois hoje eu sou
o que eu fui
não desmenti
o meu passado
esse jornal
é meu revólver
esse jornal
é meu sorriso.


"Durango Kid" (Toninho Horta/ Fernando Brant)

Esse foi um pequeno hino ao jornalismo, num tempo em que havia um inimigo comum - no caso, o regime político militar brasileiro - e todo jornalista sentia um certo orgulho da profissão, que lhe permitia fazer parte de uma "resistência" ao obscurantismo vigente, e uma canção podia ser usada para isso, para dizer essas coisas. Ainda que o jornalista tivesse que despistar a censura, o que não era, "propriamente", tão difícil, porque a estupidez era oficial.

Durango Kid era um herói de antigos seriados, um cowboy justiceiro e, por isso mesmo, levemente marginal, é óbvio. Provavelmente foi um personagem querido de Fernando Brant, poeta, letrista e jornalista, que fez a letra sobre a música de Toninho Horta.

A música tocou nas rádios, a gente ouvia na rua, nos bares, nas festas, e ela provocava aquele pequeno sorriso irônico; a censura deixou passar, não viu. Éramos todos irmãos, pela liberdade de expressão, ainda que existisse alguma discordância ideológica. Mas nada tão grave a ponto de desunir uma fraternidade comum, que se opunha a uma adversidade incomum. Nada será como antes.

Milton Nascimento gravou, em 1970, acompanhado pelo Som Imaginário. Ouça um trecho.



[2 Comentário(s)]

Postado por Guga Schultze
27/7/2007 às 23h32

 
10º Búzios Jazz & Blues III

Ontem o inverno tomou conta da cidade. Porém, não tirou seu charme. A maré baixou no município de Armação dos Búzios, que, depois do turismo, ainda tem a pesca como principal atividade econômica, mantendo seu passado como vila de pescadores. A água límpida do mar ficou estática, deixando entrever toda a sua transparência. Nem mesmo o vento impedia que muitas pessoas passeassem de escuna pela região ou andassem pela areia bem agasalhadas no final da tarde. É visível que a cidade começa a encher com a proximidade do final de semana.

Segundo destino mais visitado depois da capital do Estado, ontem à noite o balneário foi invadido pela guitarra chorosa do blues em sua melhor forma, com Phil Guy e Celso Blues Boy. Começando a noite no Pátio Havana, Phil tentou, com frustração, pronunciar o nome da cidade e soltou um "Búxios", acolhido por muitas risadas da platéia. E esse ato foi só o começo da expressão de uma simpatia que envolveu a todos, aliada ao apuro técnico que conquistou tocando guitarra desde a infância e tocando com a banda de seu irmão, Buddy, que permitiu a ele se apresentar ao lado de nomes como Junior Wells e Jimmy Dawkins, até seu lançamento em carreira solo, com sua banda Phil Guy and The Chicago Machine.

A primeira música executada foi "Say what you mean", faixa que dá título a um de seus CDs, entrecortada por urros que confirmaram sua voz forte e uma mixagem do blues de Chicago, Louisiana e Mississipi. A faixa foi emendada por "For the last time", música de sua cidade natal, Louisiana. O show seguiu agitado até que veio uma homenagem a Muddy Waters e, no final, "Sweet home Chicago". O resultado? Contrariando a regra, dois bis, para a satisfação da platéia, com direito a sessão improvisada de autógrafos e fotos após a apresentação. Destaque para Ádrian, baterista cubano que entreteve a todos também nos vocais, antes de Phil subir ao palco.

Logo depois, na Chez Michou Crêperie, Celso Blues Boy arrebatou o público, que novamente lotou o estabelecimento. Com energia e carisma imbatíveis, tocou "Onze horas da manhã" e foi impossível ficar parado. Durante a apresentação, pude confirmar os boatos que vinha ouvindo: sim, Celso, do alto de uma carreira consolidada, tem seguidores fiéis até hoje, que pediam desesperadamente músicas durante os intervalos ou cantavam em coro cada refrão.

E o guitarrista não fugiu da tradição blueseira: displicente, fumou, tomou cerveja (seu microfone tinha um porta garrafa) e ainda subiu na caixa de som, para delírio dos seus fãs na primeira fila. Aí veio "Damas da noite", a clássica "Sempre brilhará" e "Expresso da noite", onde arranhou a guitarra em solos arrepiantes e pediu coro da platéia. Ao final, todos ficaram sem o bis, solicitado aos gritos, mas Celso deixou uma certeza: mantém-se como um verdadeiro showman.

Hoje à noite, logo mais, João Donato se apresenta no Pátio Havana. E a Chez Michou Crêperie terá a presença de Charlie Hunter e Leo Gandelman. Amanhã, a última noite do festival abrigará ainda a Big Time Orchestra e a baterista Cindy Blackman. Aguarde notícias sobre os últimos shows e um balanço do evento aqui, no Digestivo.

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Postado por Marília Almeida
27/7/2007 às 20h30

 
Conceição: enfim, nos cinemas

Estreou no circuito comercial o divertidíssimo e inteligente Conceição - Autor bom é autor morto, dirigido por um coletivo de ex-alunos da Universidade Federal Fluminense. Eu mesmo escrevi mais detalhadamente sobre o filme aqui no Digestivo, quando o assisti na Mostra de Cinema de Tiradentes em janeiro. Vale retornar ao texto neste momento tão especial a quem curte um tipo de cinema fora dos padrões e de grande coragem e ousadia. Leia mais aqui.

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Postado por Marcelo Miranda
27/7/2007 às 13h56

 
será que vou postar todo dia?

Nunca fui fiel a um blog. Será que, desta vez, eu consigo?

Ida Feldman, minha amiga de Last.fm, em seu novo blog.

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Postado por Julio Daio Borges
27/7/2007 às 10h20

 
10º Búzios Jazz & Blues II

É difícil ouvir português em Búzios. Na pousada onde estou hospedada, só se fala espanhol, assim como pelas ruas. Cariocas visitantes e que trabalham na cidade possuem uma explicação, facilmente constatada pela profusão de churrascarias e até mesmo casas de batata e de tango: latinos, especialmente os argentinos, adotaram Búzios como lugar para morar e trabalhar desde os anos 70.

Porém, hoje verifica-se uma mudança: como turista, os chilenos vêm tomando seu lugar, reflexo da crise econômica pela qual passam os hermanos. Em menor número, se encontra europeus provenientes de diversas localidades, inclusive República Tcheca e França.

Mas a cidade também é adorada pelos próprios cariocas, que, segundo uma moradora, "são ratos de Búzios". É fácil perceber o por quê agrada a tantos povos: além de sua beleza natural, apenas o centro de Búzios possui diversos estabelecimentos gastronômicos, que abrangem até comida mexicana e tailandesa, além dos clássicos da fast-food (Mc Donald´s e Bob´s), diversos cafés, bares e galerias com souvenirs, jóias e muitas lojas de roupa.

Muitas grifes estão aqui: Lacoste, Carmim e Melissa são algumas delas. São também notáveis as lojas de design e arte tupiniquim, onde é possível encontrar belas peças de decoração em madeira e até imãs com retratos do antigo Rio de Janeiro ou desenhos tropicais, que também servem de porta-copos.

Ontem à noite o clima esfriou, deixando a cidade com a cara da paulista Campos do Jordão, só que à beira-mar. Porém, dentro do Pátio Havana, com mesas iluminadas por luz de velas, não foi possível percebê-lo. Foi quando o saxofonista Idriss Boudrioua, que nasceu na França, mas vive no Brasil há mais de 20 anos, se apresentou em bom português ao lado de músicos como Rafael Barata, na bateria e Sérgio Barrozo, no contrabaixo.

A primeira música, "Playing for Canuto", é uma homenagem a um de seus alunos, Zé Canuto, e foi seguida por "Have you met Miss Jones", de Richard Rodgers e Lorenz Hart. Idriss também homenageou o saxofonista Victor Brasil, que, segundo ele, "influenciou toda uma geração". Após uma "balada romântica" que deixou a platéia esbaforida, uma surpresa no bis: Tom Jobim, compositor que admira "desde os cinco anos de idade".



Depois foi a vez do Blues Etílicos lotar a Chez Michou Crêperie de jovens e outros não tão jovens amantes do blues, após exatos dez anos de sua participação no festival. Com cabelos compridos e desgrenhados, cigarro na boca e muita energia, o quinteto, que acaba de voltar de uma turnê pelo sul do país, aproveitou para comemorar também vinte anos de carreira com o lançamento de seu 10º CD, Viva Muddy Waters.

Ao contrário do que se esperava, o show passou sem grandes clássicos do mestre, apenas releituras e antigas músicas do grupo, como "Misty Mountain", que começa lenta em um solo de guitarra, seguido pela gaita e explodindo com toda a banda, e "Cerveja", uma parceria com Fausto Fawcett.

Hoje tem Phil Guy no Pátio Havana, às 22h, e Celso Blues Boy na Chez Michou Crêperie, às 24h. E amanhã tem mais jazz e blues por aqui, com João Donato, Leo Gandelman e Charlie Hunter.

[1 Comentário(s)]

Postado por Marília Almeida
26/7/2007 às 19h30

 
Mil e uma noites de Caruso

Paulo Caruso é um desses nomes que ficarão definitivamente marcados na história da charge brasileira. Além de ótimo cartunista, Caruso flerta constantemente com os quadrinhos, o que dá um diferencial a seu trabalho, colocando-o ao lado de nomes como Laerte e Angeli.

Esse estilo eclético pode ser conferido em As mil e uma noites (L&PM, 2007, 106 págs.), lançamento da coleção L&PM Pocket. As histórias da edição datam do início da década de 1980, quando o Jornal do Brasil abriu espaço para dez artistas nacionais confrontarem diariamente suas criações com dez artistas estrangeiros consagrados, distribuídos pelo King´s Features Syndicate.

O livrinho mostra que na maioria das vezes só o que falta aos brasileiros é a oportunidade de mostrar seu trabalho. Caruso optou por fazer um relato sobre a boemia carioca, por isso o título As mil e uma noites.

No começo, ele se limitou a fazer piadas de bares (como a do garçom que sobe na mesa quando o cliente pede a sobremesa) ou fazer piada com o leão do Imposto de Renda (o autor devia estar fazendo sua declaração anual). Mas depois foi avançando para temas menos convencionais e tramas mais complexas, flertando com o surrealismo.

"Nossa, que cabeça" parece marcar essa transição. O personagem principal (que parece ser um alter-ego do quadrinista) quer botar a cabeça no lugar e anda pela cidade tentando descobrir o melhor lugar para a mesma. O que seria só um modo de dizer, vira, no traço de Caruso, realidade. O corpo anda pela cidade com a cabeça na mão. Esse é só um dos muitos trocadilhos da história.

Mas "Abismo de rosas" é o ápice dessa evolução. Caruso elabora uma prolongada trama baseada apenas em trocadilhos. Ir fundo nas coisas é mergulhar no mar. Homens que pulam de relacionamento em relacionamento são, de fato, pára-quedistas. Mulher bonita é avião, o casamento não é um mar de rosas e uma jovem pode levar um homem às nuvens, mas só até ser atingida pelo fogo antiaéreo das prendas domésticas.

O traço de Caruso no livro está em plena forma e as histórias, embora não sejam de rachar o bico, são divertidas de se ler. A edição é cuidadosa, com boa impressão e textos explicativos. O único senão é o formato, que obriga o leitor a virar o livrinho de lado para ler as tiras, quebrando um pouco o ritmo da leitura. Mas esse item negativo é compensado pelo preço baixo da edição Pocket.

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Postado por Gian Danton
26/7/2007 às 12h04

 
Ainda a V Flip

(...)A Flip primou por uma cobertura Web total. Mesmo as grandes redações, os grandes veículos, estavam trabalhando na dinâmica do blog. Você entrava na sala de redação e tudo o que você via eram pessoas sentadas na frente de sua interface favorita de blog, seja um Wordpress ou a interface da própria redação. Foi notório e uma coisa que me impressionou muito. Os blogueiros estavam lá. O pessoal do Digestivo Cultural estava lá. Tinham pessoas que produzem para a Web há bastante tempo cobrindo o evento. O Marcelo Tas, por exemplo, teve a mesma sacada que eu e estava lá com um celular cobrindo a Flip(...)

Pedro Markun, do Jornal de Debates, em entrevista ao Jornalistas da Web (citando o Digestivo e esquecendo o Edu Carvalho...)

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Postado por Julio Daio Borges
26/7/2007 à 00h05

 
10º Búzios Jazz & Blues I

O tempo está agradável em pleno inverno em Búzios, cidade localizada na região dos Lagos, a três horas do centro do Rio de Janeiro. Hoje foi até possível vislumbrar um forte sol por aqui, se bem que acompanhado por um vento intenso. Mas esse clima cool se encaixa perfeitamente em um festival de jazz e blues que comemora sua 10º edição na cidade a partir de hoje (25) e se encerra no sábado (28). Enquanto escrevo, já acontece a passagem de som do saxofonista francês Idriss Boudrioua, que abrirá a noite de hoje, seguido pelo Blues Etílicos.

Serão dois shows por noite que acontecem no Pátio Havana e na Chez Michou Crêperie, às 22 e 00h, respectivamente. O primeiro, um restaurante rústico com vista para o mar da praia da Armação, será restrito para quem conseguir reservar mesas e, o segundo, logo em frente ao Pátio, será executado ao ar livre e aberto ao público, com capacidade para 500 pessoas. Ambos estão localizados bem no centro da cidade, próximos à Rua das Pedras, onde se concentram os restaurantes, bares e lojas do balneário, composto por mais de 20 praias e que ainda guarda à beira do mar uma de suas maiores lembranças: a estátua da atriz francesa Brigitte Bardot, que adotou a cidade como destino de suas férias em 1964.

Mais intimista que outro festival da região, o Rio das Ostras Jazz & Blues, tanto em número de shows quanto na capacidade de seus ambientes, o casting desse ano talvez seja uma tentativa de comemorar voltando às raízes, trazendo bandas que participaram das primeiras edições do festival e não retornaram nas posteriores. São elas: Celso Blues Boys e Blues Etílicos, dois postulados do blues nacional com uma carreira de mais de 20 anos. Além disso, o festival mantém tradições e apresenta o saxofonista, produtor, compositor e arranjador Leo Gandelman, presença assídua em edições anteriores.

Mas as semelhanças param por aí. Além de Idriss, o festival contará com as presenças de peso de Phil Guy, irmão mais novo de um dos mitos do blues, Buddy Guy; e o nosso compositor, cantor, instrumentista e arranjador João Donato. Mas o cheiro de novidade reside em atrações como a baterista americana Cindy Blackman e o guitarrista Charlie Hunter, que toca com Leo Gandelman. No sábado (28), visando agradar um público diversificado, a curitibana Big Time Orchestra será responsável por um show de entretenimento que conterá músicas de Elvis Presley, Beatles e Ray Charles.

A vocalista da Rio Jazz Orchestra, Taryn Szpilman, abriu o festival com um show especial em comemoração da década do evento no Pátio Havana na noite de sábado (21). Loira tatuada, Taryn abusou do estilo rock´n´roll, característica também do resto da banda, e finalizou o show ao executar "I got you (I fell good)", de James Brown, que levantou a platéia. A cantora gravou seu primeiro CD solo no ano passado: o disco conta com uma composição inédita de Zeca Baleiro e participação especial de Frejat.

Confira a programação completa do festival no 10º Búzios Jazz & Blues e aguarde mais notícias aqui.

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Postado por Marília Almeida
25/7/2007 às 17h54

 
Curso de MPB

Um time de músicos, escritores, jornalistas, pesquisadores e especialistas vai apresentar e debater questões que envolvem o universo da MPB no curso de Música Popular Brasileira promovido pelo Espaço Cult. Serão oito aulas, sempre às terças-feiras, às 21 horas, a partir do dia 7 de agosto até o dia 25 de setembro.

Com curadoria de Francisco Bosco, o curso, que é voltado para estudantes, compositores, críticos e amantes de música, tem o objetivo de oferecer uma reflexão sobre diversos aspectos e polêmicas da música popular brasileira. São 30 vagas, sendo que os alunos têm a opção e fazer o curso integral ou se inscrever apenas para as aulas de seu interesse.

O professor do Departamento de Lingüística da USP, Luiz Tatit, irá abordar a definição de canção. Também discutindo a canção, o músico José Miguel Wisnik vai mostrar a importância da canção como forma de expressão. Ainda sobre estética e linguagem, o letrista Carlos Rennó vai explicar o porquê da letra de música ser considerada uma modalidade de poesia. Para quem se interessa por crítica musical, pode conferir a aula do articulista Arthur Nestrovski sobre o assunto.

O programa conta também com aulas específicas sobre artistas da música brasileira. É o caso do jornalista Fernando Barros, que irá analisar a carreira de Chico Buarque. Walter Garcia, também jornalista, vai discutir a obra de João Gilberto. Ernesto Nazareth será lembrado e analisado pelo historiador Cacá Machado. Haverá espaço também para artistas contemporâneos, como o grupo de rap Racionais MC's, que será tema da aula da psicanalista Maria Rita Kehl.

Para ir além
Espaço Revista Cult
Praça Santo Agostinho, 70 - 10º andar - Paraíso - São Paulo/SP (estação Vergueiro do metrô) - De segunda à sexta, das 9h às 20h - Tel: (11) 3385.3385

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Postado por Débora Costa e Silva
25/7/2007 às 17h40

 
O jornalismo morreu

Alguns dizem: a crise não é do jornalismo, mas do modo de se fazer jornalismo. Nesse sentido, seria equivocado questionar o fim dos jornais impressos. Você concorda? A convergência entre mídias, como a aproximação entre a Internet e os impressos, pode resultar em algo diferente positivamente para os leitores e internautas?

Pode ser que os jornais não acabem, mas a partir do momento em que em dois anos teremos 2 bilhões de pessoas na Rede, e vendo que hoje se fazem 100 milhões de downloads do YouTube por dia, algo mudou e ainda está mudando.

Em 20 de agosto de 1994, a Folha de S.Paulo vendeu quase 2 milhões de exemplares com a inclusão aos domingos do Atlas Folha. Hoje você pode incluir até um iPod que nunca mais teremos esse "quase 2 milhões", no máximo se chega a 400 mil exemplares.

Cláudio Júlio Tognolli, entrevistado pelo Fabrício Marques, e citado pelo Jorge Rocha, no seu novo blog, que linca pra nós.

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Postado por Julio Daio Borges
25/7/2007 à 00h59

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