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Quarta-feira,
15/8/2007
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Redação
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Quem tem boca vai a Roma
E quem tem internet, hoje em dia, vai a qualquer lugar do mundo sem pagar nada ou quase nada. Depende da disposição do viajante, é claro.
A dica aqui não é para o sujeito que quer ficar num hotel cinco estrelas, ter guias por perto, alugar um carro e torrar a grana em compras e lugares turísticos. Os mochileiros ou viajantes que gostam de conhecer o que não vai parar nas revistas e interagir com os "nativos" é que vão se esbaldar com o site do CouchSurfing.
A revista Carta Capital resumiu o CouchSurfing como um "site no qual os usuários oferecem os sofás (ou outras acomodações) de suas casas para pessoas que querem viajar mundo afora a baixo custo". Mas a proposta do site vai além disso.
Fundado em 2003, o projeto iniciado por quatro rapazes de diferentes nacionalidades (entre eles, um brasileiro de...? Governador Valadares, rá!) já conta com mais de 280 mil surfistas de sofá. A filosofia do CouchSurfing é conectar e integrar viajantes e pessoas das mais diversas localidades visitadas.
A preocupação com a segurança de quem oferece o sofá e de quem está a procura de um, enquanto roda o mundo, é uma constante. Assim, viajantes e donos de sofás vão sendo qualificados pelos usuários por meio de um sistema de ranking que parece afastar a presença de psicopatas e de gente que não entende a proposta. Aliás, um dos termos de compromisso para quem se inscreve no site é garantir ter entendido que não se trata de um site de relacionamentos. Xô, Orkut!
O CouchSurfing é interessante não só por permitir a viagem a baixo custo, mas pela oportunidade de trocar experiências, conhecer culturas e de falar outras línguas. E ninguém é obrigado a oferecer teto para viajantes. Há outras opções, como a de oferecer um café ou apenas uma referência para quem vem de fora.
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Pilar Fazito
15/8/2007 às 22h20
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Joel Silveira por Chatô
"Seu Silveira, o senhor é um dos homens mais perigosos deste país, tem que vir trabalhar conosco."
Chatô, nas palavras de Fernando Morais, que posfaciou Joel Silveira na Companhia das Letras.
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Julio Daio Borges
15/8/2007 às 14h18
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Blog, pesquisa e comunicação
Este post é um primeiro esforço para juntar os principais blogs de pesquisadores em comunicação no Brasil. A lista é provisória, em constante construção e aceita novos links. (Aliás, passar essa lista adiante também é uma boa idéia para ampliar a iniciativa.)
Tomei dois critérios para inclusão de links: 1. Tem de ser pesquisador da área da Comunicação; 2. Tem que ser blog independente, se ele trata de Comunicação. Essa lista e este post são como um bumerangue. Lanço na blogosfera e não sei quando nem como vão voltar...
Rogério Christofoletti, no Monitorando, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
15/8/2007 à 00h30
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Produção Editorial em debate
O curso de pós-graduação em Projetos Editoriais do Centro Universitário UNA tem mantido uma programação com seminários de temas variáveis, ao longo do ano. O primeiro deles, em junho, debateu a produção de livros independentes, vantagens e desvantagens, impressos e digitais, entre outros perrengues. Estiveram lá editores, escritores e músicos de relevância para a cena literária mineira. Rogério Barbosa, editor da revista Ato e do jornal DezFaces, falou sobre a produção de periódicos literários, leis de incentivo e mostrou os projetos dos quais participou. O poeta Wagner Moreira falou da produção de seus livros desde a concepção até a gráfica. Wilmar Silva, curador das Terças Poéticas do Palácio das Artes, e Luiz Edmundo Alves fizeram uma apresentação poética e falaram sobre a edição de sites e livros. Finalmente, os parceiros Bruno Brum e Makely Ka trataram da produção da Revista de Autofagia, de livros e de autoria. Parece ter ficado claro, depois de tanto debate, que as novas tecnologias permitem que se crie "uma editora em cada cozinha", mas a distribuição ainda é o gargalo.
No segundo seminário, ocorrido na semana passada, o tema foi a produção de periódicos científicos, com todo o rigor acadêmico necessário. As professoras Terezinha de Sousa e Lilian Noronha, respectivamente editoras das revistas Produza (eletrônica) e Informática Pública (impressa), explicaram, timtim por timtim, com que seriedade se faz uma revista científica indexada e rigorosa, seja ela digital ou impressa.
Sexta-feira próxima, dia 17 de agosto, o prof. Yóris Linhares, analista de sistemas com mestrado em Administração, abarca todos os projetos com o tema Gestão de Projetos. Sem isso, grande parte das iniciativas não passa de intuição. O evento é aberto, mas depende de inscrição junto à coordenação do curso.
Nos dias 23, 24 e 25 de agosto, a convidada ilustre é Ana Maria Brambilla, que lecionará um curso intensivo sobre produção de revistas comerciais. Desse jeito, é capaz até de o mercado editorial belo-horizontino se profissionalizar de vez. Oxalá isso aconteça!
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Ana Elisa Ribeiro
14/8/2007 às 22h49
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Convergência digital IV
A Universidade FUMEC, em Belo Horizonte, mais uma vez sedia o Seminário sobre convergência digital, organizado pelo prof. Jorge Rocha, jornalista e blogueiro. As mesas acontecem nos dias 20, 21 e 22 de agosto, a partir de 9h da manhã, no auditório 309. A entrada é gratuita.
Desta vez, serão debatidos a produção colaborativa em sistemas Wiki, tecnologias móveis, desafios sociais da digitalização, colaboração em ambientes digitais corporativos, comunicação intercultural e a relação entre ensino de História e games.
Os convidados, na ordem dos temas, são Carlos d'Andrea, Camila Mantovani, Adilson Cabral, Alessandra Nahra Leal, Maria Aparecida Moura e Eucídio Dutra.
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Ana Elisa Ribeiro
14/8/2007 às 22h39
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Digestivo Pesquisa
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Julio Daio Borges
14/8/2007 às 17h13
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Os Jornais Acabam? VIII
Desaparecer, eles não vão. Os mais espertos vão estudar um meio de se popularizar e se tornar mais "próximos" do seu leitor, tanto no contexto editorial quanto no físico (afinal, quem consegue ler um jornal no metrô?).
Marcos Henrique Lauro
São Paulo/SP
O jornal impresso no papel será substituído pelo jornal em papel eletrônico, que poderá ser atualizado constantemente, mas manterá duas características importantes do jornal impresso: a portabilidade e a facilidade de leitura. No entanto, esse cenário depende não só do barateamento da tecnologia e de sua difusão pela sociedade, criando o hábito de usar essa nova tecnologia, como também dos jornais on-line adaptarem-se, definitivamente, às características da Web. Enquanto os jornais on-line forem transposições ou fracas adaptações de jornal impresso, esse continuará, pois terá ainda muitas vantagens sobre o jornal on-line.
Valéria Machado da Costa
Campos dos Goytacazes/RJ
Não são os jornais que estão acabando, são os "leitores" de jornais. Ou seja, pessoas formadas dentro de um modelo em extinção.
Fernando Taulois
São Paulo/SP
Não acredito que os jornais vão acabar, mas evoluir, como muitas outras coisas que vimos mudar ao longo da História. A questão é que ninguém ainda tem uma explicação convincente de como será o formato deste novo jornal (ou ainda não conseguimos aceitar essa realidade). E não são só os jornais que mudarão, como também as revistas e até mesmo os portais de notícias na internet.
Fabiana Schiavon
São Paulo/SP
No mundo em que vivemos, fica cada vez mais difícil folhear um jornal e lê-lo na íntegra todos os dias. Por isso, a facilidade da informação imediata com acesso pela internet vai pouco a pouco ocupando o lugar do contato físico com o papel.
Maria Fernanda Pires de Oliveira
São Paulo/SP
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Julio Daio Borges
14/8/2007 às 14h46
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A tal literatura independente
Nem só de palavras impressas em papel sobrevive a literatura contemporânea. Escritores, conhecidos ou amadores, já adotaram a internet como novo meio de difundir pelo mundo suas histórias, contos, poesias, crônicas ou romances.
A facilidade de produzir uma publicação on-line, com baixos custos e muita interatividade, faz com que alguns amantes da literatura produzam sua própria editora digital, dando espaço e visibilidade para algumas obras que certamente ficariam restritas ao seu autor.(...)
Iriz Medeiros, no Webinsider, apresentando o Proa da Palavra (do Galera), o Nave da Palavra e o TXTmagazine (do Takeda) [isso em 2002, pra você ver como esse papo de "literatura independente" é velho na internet...]
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Julio Daio Borges
14/8/2007 à 00h47
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Os Jornais Acabam? VII
Sim, irão desaparecer com a morte dos leitores.
Oswaldo Ribeiro
Natal/RN
Os jornais, enquanto veículos de informação, nunca irão acabar. O que pode mudar é o meio pelo qual as empresas jornalísticas levarão essa informação ao leitor final. É bem provável que o meio papel acabe desaparecendo a longo prazo e seja substituído por formatos eletrônicos on-line, atualizados constantemente. Mesmo assim, acredito que o formato papel para o jornal, assim como para o livro, ainda levará muito tempo para desaparecer completamente, pela praticidade de transporte, baixo custo e versatilidade no uso - jornal para embrulhar peixe, banana e objetos de vidro; livros para exibir uma pretensa cultura, decorar ambientes e servir de peso de papel.
Danilo Leite Fernandes
Campinas/SP
Se deixarem de ser informantes do rei para serem os reis dos informantes, aí não acabam. No fundo precisamos de dois cadernos apenas: o dos fatos e o das falas sobre os fatos. Parece que os jornais e jornalistas não querem se humilhar e fazer os exercícios escolares de descrição. Ou será que eles pensam que descrevem? "Olhe lá o quadro negro, que lindo!" Ainda assim, com todos os viés a serem escancarados. O ideal da transparência a ser exigido e a ser exemplar. O papel jornal é descartável, e os informantes? O papel jornal é reutilizável, e os informantes?
Antonio Felicio Loureiro Thomaz
Araras/SP
Não acredito que os jornais irão acabar. Pode haver uma "correção", tanto na quantidade de exemplares como na de títulos, uma vez que a demanda talvez diminua. Mas a internet, apesar de democrática(?), não é de todo confiável. É verdade que nem sempre o são os jornais, mas pelo menos os que buscam a qualidade primam pela veracidade dos fatos e seriedade das apurações. Aliás, no dia-a-dia a apuração sempre foi uma dificuldade, mas com a internet ela perdeu o sentido. Primeiro se divulga, depois checa-se. O que cria uma verdade aparente ou em suspensão. Hoje, mesmo tendo lido uma notícia virtual, me questiono se ela é verídica... Acredito que em boa parte o jornal impresso diminui essa sensação, ou seja, um veículo, na maioria das vezes, é mais confiável. E sempre existirão pessoas buscando confiança, seja no governo, na política, na vida pessoal ou na informação.
Ana Paula Teixeira
São Paulo/SP
Sigo aqui a teoria da evolução: os mais fracos ficarão pelo caminho. Os jornais que souberem se reinventar vão sobreviver. Jamais terão a velocidade de outras mídias, mas têm com o leitor uma relação mais íntima do que qualquer outro meio. Ele é manuseado, guardado, levado para todos os cantos da casa - leia-se banheiro também. Os outros meios são mais frios. O jornal incorpora-se à casa, participa de corpo presente da discussão em família. Na era onde tudo é muito rápido, um pouco de perenidade vai bem ao ser humano. Por isso, minha resposta é não. O jornal não vai acabar.
Alessandra Pajolla
Maringá/PR
[Feedbacks dos Leitores do Digestivo à Promoção]
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Julio Daio Borges
13/8/2007 às 16h23
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A todos que passem por aqui
Contrariamente ao que sempre defendi, vi-me obrigada a cancelar os comentários neste blog.
Ficam assim fechadas as portas aos comentários provocatórios, maldosos, insidiosos e... anónimos.
Claro que isto não impede um outro crime mais grave ainda: a utilização do meu nome para deixarem comentários em alguns blogs, em meu nome, fomentando a confusão e a maledicência.
Quem me conhece sabe que não sou pessoa para esse tipo de coisas. Sempre dei a cara pelos meus actos (e palavras) e se nos vossos blogs aparecer algum comentário assinado por uma Julia Coutinho que não venha dar a este blog, NÃO É MEU.
E agora, meus amigos, vou de férias!
Até Sempre!
As Causas da Júlia, que eu descobri graças ao Ao (es)correr da pena e do olhar, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
13/8/2007 à 00h43
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