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Sexta-feira,
17/8/2007
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Redação
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Estadão contra blogs reloaded
"Se fosse feita uma campanha contra a Aids, onde todos os protagonistas fossem gays, não seria um ataque?"
Dr. Love, comentando a entrevista que Alessandro Martins fez com o diretor de criação da Talent.
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Julio Daio Borges
17/8/2007 às 11h02
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Techbits faz um ano
Faz mais de um ano que o Techbits começou. No final de Julho de 2006 resolvi que iria criar um blog sobre tecnologia. Até então a maioria dos blogs que lia eram estrangeiros. Engadget, Techcrunch, Palm Addicts... Acompanhava alguns brasileiros também. Garota Sem Fio, Revolução Etc, Bruno Torres... E adorava falar sobre tecnologia com todos que encontrava. O problema era exatamente esse. Pouca gente se interessava pelo meu papo tecnológico... Então criei o blog para extravasar as minhas idéias.
Alexandre Fugita, no Techbits, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
17/8/2007 à 00h51
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Letra de música é poesia?
Uma viagem pelo tempo e espaço dentro do universo das poéticas letras de música. Se fosse para resumir em uma frase a aula que o letrista e jornalista Carlos Rennó deu no curso de MPB do Espaço da Revista Cult, na última terça-feira, seria essa. A viagem durou quase duas horas e, apesar de não termos saído da sala de aula localizada próxima à estação Vergueiro do metrô, fomos longe. De Orestes Barbosa a Prince, analisando rimas, estrofes, influências musicais e comentando as curiosidades, Rennó mostrou exemplos diversos da chamada "poesia cantada", ultrapassando os limites da MPB.
"Para mim, é muito claro que letra de música é uma modalidade de poesia, é poesia cantada", dispara o letrista logo no início da noite. E explica: "É poesia porque é palavra em forma poética e se dá num espaço de melodia, assim como a poesia literária se dá num espaço em branco da página". Poético, não? A grande "mágica" que faz uma letra ser considerada poesia na verdade não depende só de seus versos, mas da combinação de letra e música. "Quando palavras e sons se aderem, algo mais incide sob a música, fazendo com que ela ganhe uma força poética maior e mais intensa que o mesmo verso ou a mesma frase melódica separados."
O primeiro letrista-poeta que Rennó considera importante é Orestes Barbosa, que produziu grande parte de sua obra nas décadas de 20 e 30. Além de escrever poemas literários, fazia muitas parcerias com Sílvio Caldas, entre elas, uma canção muito famosa, "Chão de estrelas". "Ele foi uma espécie de pré-Vinicius (de Moraes) por se dedicar à música e à poesia" comenta. Um dos trechos mais bonitos e poéticos de sua famosa canção foi destacado na aula:
A porta do barraco era sem trinco
Mas a lua, furando nosso zinco
Salpicava de estrelas nosso chão
Tu pisava nos astros distraída
Sem saber que a ventura desta vida
É a cabrocha, o luar e o violão
Esta música contém um exemplo de construção de imagem característico de um poema. Há uma associação entre o céu estrelado e o sal, a luz da lua no chão, formando o chão de estrelas, que dá nome à música. Uma das histórias curiosas que Rennó nos confidenciou foi a de que o nome da música era "Pomba rola que voou", por conta de um outro trecho da canção. Por sugestão do poeta Guilherme de Almeida, ele mudou (e salvou a canção de um título não muito romântico).
Enquanto falava de Barbosa, Rennó se confundiu e acabou soltando o nome de Prince no meio da conversa. Se justificou dizendo que Prince também tem letras que fazem associações de imagens e metáforas, como "Chão de Estrelas", mas em outro universo. "When 2 R in love" seria uma delas. "Os artistas podem ser de origens completamente diferentes, mas há um plano em que eles conversam", filosofa.
Além do casamento entre letra e melodia, questão também detalhadamente explicada na primeira aula do curso por Luiz Tatit, Rennó ressalta a importância do intérprete em uma canção e destaca Dorival Caymmi como um dos mais exemplares. E ainda elegeu a música "Coqueiro de Itapuã" do baiano como uma das mais poéticas de toda a história da MPB. "Não há nada melhor do que Caymmi cantando Caymmi, aquilo se instaura, no ambiente em que está se ouvindo a canção, não é simples como pode parecer."
Apesar de enfatizar várias vezes a grandeza do trabalho de Vinicius de Moraes, classificando-o como um dos maiores poetas do Brasil, Rennó discorreu mais sobre a obra poética de Caetano Veloso e Chico Buarque do que do parceiro de Tom Jobim. Uma das análises mais profundas foi feita com a letra de "Sampa", da qual o jornalista diz não entender o porquê de sua popularidade, pois se tornou quase um hino da cidade. "Não faz sentido, pois ela apresenta elementos típicos de poesia erudita, não de poesia de canção feita por um cancionista que quer que sua canção se torne popular. Caetano não facilitou."
Nem sempre se pode explicar as razões de uma música se tornar popular, mas em contrapartida ele acredita que nós brasileiros temos mais canções intelectualizadas do que os americanos, que são os reis da música popular no mundo. "Mais até do que nós, porque eles inventaram um negócio chamado jazz". E é esse ritmo uma das grandes paixões do letrista, que produziu em 2000 o CD Cole Porter e George Gershwin - Canções, Versões. Além das versões, Rennó também é parceiro de vários músicos importantes como Gilberto Gil, Peninha, Tom Zé, Chico César e Lenine. E quando é ele o compositor, o que vem primeiro: a letra-poema ou a melodia? "Eu prefiro fazer letra sobre música, fica mais poético. Mas tem muito parceiro que me pede a letra primeiro, só que aí, por conta da influência literária, acabo escrevendo demais", conta, rindo.
Para ir além
Curso de MPB do Espaço da Revista Cult
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Débora Costa e Silva
16/8/2007 às 18h05
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Os movimentos da alma
Tive um professor de filosofia que odiava a arte moderna. Segundo ele, o "mudernismo" atacava a essência da arte, que era a cópia e o controle. Controle? Sim, o controle. O controle das multidões. Segundo ele, com a devida verossimilhança, proporcionada pela qualidade da "cópia", uma obra de arte poderia garantir o prestígio ou a difamação de reis, levantar exércitos, acalentar os povos nos tempos de paz ou até nos fazer amar. Ouvindo ele, parecia que a arte era quase uma panacea.
Não sei se concordo, afinal não dava pra confiar muito num cara que chorava toda vez que falava de Agamenon, mas uma coisa que eu gostava era quando ele explicava o que a dança copia. "A dança" ele dizia "copia os movimentos da alma". Ontem fui botar a sua teoria a prova no Theatro Municipal, checando se o Grupo Corpo estava "copiando bem os" tais "movimentos da alma".
São dois espetáculos em um. O primeiro, Sete ou oito peças para um ballet, é bem conceitual. Marcado pela música minimalista de Philip Glass, o Corpo trabalha em cima de pequenas rotinas e repetições quebradas por distorções no movimento que se tornam novas rotinas e seguem ad infinitum. Meu professor odiaria. Eu adorei. Na segunda parte, tivemos Breu. A música agora era de Lenine, o que proporcionou um espetáculo grandioso. A peça requisita toda a habilidade dos bailarinos, porém joga às favas a coesão conceitual. Nesse caso, eu concordaria com o meu professor, a "mudernice" prejudicou o resultado. Talvez seja só implicância minha com o Lenine, que, durante um tempo, bem ruim, da minha vida, me atazanou com seu hit "Hoje eu quero sair sóóóóóóóó...", mas achei que a sua salada musical foi demais para o meu "mudernômetro".
Lembrando, a temporada só vai até 18 de agosto, por isso corra. Não é sempre que a gente pode ver uns movimentos da alma tão bem executados. Quanto a música do Lenine, faça como eu: releve. Ah, só não esqueça de deixar ele sair. Como? Você já sabe: só.
Para ir além
Grupo Corpo
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Lisandro Gaertner
16/8/2007 às 11h59
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Candidato Aloprado
Não, não é o churrasqueiro do Lula. Pelo nome que o filme recebeu no Brasil, pode-se imaginar tudo, menos que seja bom. Candidato Aloprado (Man of the Year, 2006) aparenta ser mais um grande besteirol digno de "Sessão da Tarde" e a figura de Robin Williams como protagonista ajuda ainda mais a reforçar essas impressões. Ao final do filme percebe-se que o erro está na forma como o filme foi vendido e divulgado no Brasil. Não se trata de uma comédia pastelão e sim de um drama-comédia em uma pesada crítica ao sistema político norte-americano.
Embora não primoroso, o filme agrada no resultado final. O diretor Barry Levinson - que já havia experimentado a crítica política em Mera Coincidência (Wag the Dog, 1997) - desta vez conta a história de Tom Dobbs, um comediante que, devido à sua alta popularidade, se lança como candidato alternativo à presidência dos EUA e vence por obra do acaso. Com avalanches de piadas despejadas em ritmo frenético, a escolha de Robin Williams para o papel principal mostrou-se correta e as atuações de Laura Linney e Christopher Walken (sempre um excelente coadjuvante) ajudam muito. O problema está no roteiro que, embora ágil, possui furos. O mais grave deles é - paradoxalmente - imprescindível para que o filme "aconteça": um estúpido bug no software que faz a contagem dos votos acaba dando a vitória a Dobbs.
Porém, se você não estiver muito exigente, conseguirá passar pelos deslizes do roteiro (também assinado por Levinson) e apreciar a crítica cáustica que o diretor faz ao cenário político. E se engana quem acha que só a política americana se encaixa no contexto do filme. O alvo é o processo eleitoral como um todo: os altos gastos nas campanhas, a hipocrisia dos candidatos, as ligações com lobistas e o jogo de interesses de empresas privadas no jogo político. Nisso, percebe-se que os vícios políticos são universais e o diretor traz à tona todas as mazelas que estamos cansados de saber, mas que insistimos em ignorar. Quem quiser transportar este cenário para um Brasil mais atual sem recorrer a metáforas, basta olhar para Renan Calheiros, com todos os seus lobistas e laranjas. O filme encerra com um emblemático punchline: "Políticos são como fraldas. De tempos em tempos precisamos trocá-las, sempre pelo mesmo motivo".
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Diogo Salles
16/8/2007 às 11h09
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Não, não gosto de Harry Potter
Tentei ler um dos livros de Harry Potter logo quando saiu e ainda não havia toda essa falação. Mas não fui muito longe. Depois, quando todo mundo já estava me dizendo que eu deveria ler, tentei de novo e não avancei. Não achei muito bem escrito. As pessoas me diziam, "mas é escrito para crianças, não para você". Quando, na verdade, eu conheço literatura infantil, conheço e adoro livros para crianças bem escritos, como os livros de Mary Poppins, que não menosprezam seu público e trazem um senso real de magia. Então, não, não gosto dos livros de Harry Potter e, como alguém para quem a magia faz parte de sua vida diária, não acho que aqueles livros façam bem à magia. O que eles realmente fazem é reforçar a velha crença de que a magia só pode ser encontrada em livros tolos para crianças, que não tem realidade ou existência no mundo real nem uma aplicação prática para a vida humana de uma pessoa normal. Também acho um pouco lamentável que ela [a escritora de Harry Potter, J.K. Rowling] tenha ressuscitado a escola pública britânica em boa parte da narrativa. Tenho, sim, muito respeito por seu sucesso, por sua fantástica história de vida: mãe solteira, escreve um romance e de repente se torna uma milionária. Boa sorte para ela. Eu apenas gostaria que os livros fossem melhores. E que se fosse falar de um assunto que tocasse meu coração, como magia, que se esforçasse um pouco mais. E que não tivesse trazido de volta essa instituição utrapassada e politicamente dúbia que é a escola pública de elite. Então não posso dizer que sou um fã de Harry Potter.
Alan Moore, em entrevista ao G1.
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Julio Daio Borges
16/8/2007 à 00h42
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Quem tem boca vai a Roma
E quem tem internet, hoje em dia, vai a qualquer lugar do mundo sem pagar nada ou quase nada. Depende da disposição do viajante, é claro.
A dica aqui não é para o sujeito que quer ficar num hotel cinco estrelas, ter guias por perto, alugar um carro e torrar a grana em compras e lugares turísticos. Os mochileiros ou viajantes que gostam de conhecer o que não vai parar nas revistas e interagir com os "nativos" é que vão se esbaldar com o site do CouchSurfing.
A revista Carta Capital resumiu o CouchSurfing como um "site no qual os usuários oferecem os sofás (ou outras acomodações) de suas casas para pessoas que querem viajar mundo afora a baixo custo". Mas a proposta do site vai além disso.
Fundado em 2003, o projeto iniciado por quatro rapazes de diferentes nacionalidades (entre eles, um brasileiro de...? Governador Valadares, rá!) já conta com mais de 280 mil surfistas de sofá. A filosofia do CouchSurfing é conectar e integrar viajantes e pessoas das mais diversas localidades visitadas.
A preocupação com a segurança de quem oferece o sofá e de quem está a procura de um, enquanto roda o mundo, é uma constante. Assim, viajantes e donos de sofás vão sendo qualificados pelos usuários por meio de um sistema de ranking que parece afastar a presença de psicopatas e de gente que não entende a proposta. Aliás, um dos termos de compromisso para quem se inscreve no site é garantir ter entendido que não se trata de um site de relacionamentos. Xô, Orkut!
O CouchSurfing é interessante não só por permitir a viagem a baixo custo, mas pela oportunidade de trocar experiências, conhecer culturas e de falar outras línguas. E ninguém é obrigado a oferecer teto para viajantes. Há outras opções, como a de oferecer um café ou apenas uma referência para quem vem de fora.
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Pilar Fazito
15/8/2007 às 22h20
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Joel Silveira por Chatô
"Seu Silveira, o senhor é um dos homens mais perigosos deste país, tem que vir trabalhar conosco."
Chatô, nas palavras de Fernando Morais, que posfaciou Joel Silveira na Companhia das Letras.
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Julio Daio Borges
15/8/2007 às 14h18
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Blog, pesquisa e comunicação
Este post é um primeiro esforço para juntar os principais blogs de pesquisadores em comunicação no Brasil. A lista é provisória, em constante construção e aceita novos links. (Aliás, passar essa lista adiante também é uma boa idéia para ampliar a iniciativa.)
Tomei dois critérios para inclusão de links: 1. Tem de ser pesquisador da área da Comunicação; 2. Tem que ser blog independente, se ele trata de Comunicação. Essa lista e este post são como um bumerangue. Lanço na blogosfera e não sei quando nem como vão voltar...
Rogério Christofoletti, no Monitorando, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
15/8/2007 à 00h30
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Produção Editorial em debate
O curso de pós-graduação em Projetos Editoriais do Centro Universitário UNA tem mantido uma programação com seminários de temas variáveis, ao longo do ano. O primeiro deles, em junho, debateu a produção de livros independentes, vantagens e desvantagens, impressos e digitais, entre outros perrengues. Estiveram lá editores, escritores e músicos de relevância para a cena literária mineira. Rogério Barbosa, editor da revista Ato e do jornal DezFaces, falou sobre a produção de periódicos literários, leis de incentivo e mostrou os projetos dos quais participou. O poeta Wagner Moreira falou da produção de seus livros desde a concepção até a gráfica. Wilmar Silva, curador das Terças Poéticas do Palácio das Artes, e Luiz Edmundo Alves fizeram uma apresentação poética e falaram sobre a edição de sites e livros. Finalmente, os parceiros Bruno Brum e Makely Ka trataram da produção da Revista de Autofagia, de livros e de autoria. Parece ter ficado claro, depois de tanto debate, que as novas tecnologias permitem que se crie "uma editora em cada cozinha", mas a distribuição ainda é o gargalo.
No segundo seminário, ocorrido na semana passada, o tema foi a produção de periódicos científicos, com todo o rigor acadêmico necessário. As professoras Terezinha de Sousa e Lilian Noronha, respectivamente editoras das revistas Produza (eletrônica) e Informática Pública (impressa), explicaram, timtim por timtim, com que seriedade se faz uma revista científica indexada e rigorosa, seja ela digital ou impressa.
Sexta-feira próxima, dia 17 de agosto, o prof. Yóris Linhares, analista de sistemas com mestrado em Administração, abarca todos os projetos com o tema Gestão de Projetos. Sem isso, grande parte das iniciativas não passa de intuição. O evento é aberto, mas depende de inscrição junto à coordenação do curso.
Nos dias 23, 24 e 25 de agosto, a convidada ilustre é Ana Maria Brambilla, que lecionará um curso intensivo sobre produção de revistas comerciais. Desse jeito, é capaz até de o mercado editorial belo-horizontino se profissionalizar de vez. Oxalá isso aconteça!
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Postado por
Ana Elisa Ribeiro
14/8/2007 às 22h49
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