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Sexta-feira,
1/2/2008
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Redação
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¿Cómo sobrevivo?
Internet es el medio, es el futuro. Está claro. Yo escribo mi blog en internet, y me veo loca para mantenerlo a punto porque sé que la actualización es la clave. Lo que no se actualiza se queda obsoleto. Y tratamos de encontrar temas cada día para rellenar nuestras hojas, digitales, virtuales o mentales. Nada supera la vertiginosidad del minuto a minuto. Sin embargo, la velocidad está en todas partes. La tecnología nos permite cubrir en tiempo real cualquier hecho, cualquier acontecimiento; vivirlo, experimentarlo o narrarlo. Lo que la máquina aún no ha logrado es reflexionar el hecho. Pensarlo. Analizarlo. Sopesarlo. Compararlo. Y estas actividades necesitan tiempo. ¿Es la velocidad, por tanto, lo que buscamos? Yo cada día me siento más a gusto en la lentitud. Me veo abocada a ella. Y creo que me voy a reivindicarla.
Marta Reguero, em seu blog, lincando pra nós.
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Julio Daio Borges
1/2/2008 à 00h24
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Quatro anos de Orkut
O Orkut, rede social de maior popularidade no Brasil, completa quatro anos. Bastante tempo, nem parece "tudo" isso.
Mas há motivos para comemorar tal feito?
Sinceramente não sei. Praticamente o Brasil todo, conectado à rede, possui um perfil no Orkut.
Ele é familiar e traz benefícios para a construção de uma rede de amizades, interesses, mas os constantes problemas, não resolvidos pelo Google, denigrem tal serviço.(...)
Pois é. Orkut. A rede social mais famigerada no Brasil. Eu tenho. Você tem. Ele tem. Nós temos.
Mas tudo isso não quer dizer que o serviço seja bom, eficiente, prático e traga segurança ao usuário.(...)
Rafael Sbarai, indeciso em seu blog, e lincando pra nós.
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Julio Daio Borges
31/1/2008 à 00h17
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Elogio ao Filme e ao Livro
O objetivo deste weblog é aproximar as pessoas principalmente da literatura. É claro: aqui, a paixão dos brasileiros pelo cinema também será abordada. Entretanto, a quantidade de filmes baseados em livros avoluma diariamente as listas de filmes mais alugados e vistos no cinema. Adaptações de romances, livros infanto-juvenis e clássicos da literatura mundial transitam em salas de cinema, sets de filmagem, páginas de revistas de segmentos variados.(...)
O filme, sendo um meio mais imediatista, procura captar toda a essência de um livro para traduzi-la em imagens e sons que retratem o sentimento contido em suas páginas. Mas, com o livro, temos todo o tempo do mundo para usar a nossa imaginação (...) e delinear todos os mundos encantados, perseguições, castelos, mágicas, tragédias, histórias de amor, de acordo com as nossas predileções.(...)
Um estudo publicado em março de 2006 pela revista Economist mostra que o Brasil ocupa a desoladora 27ª posição no quesito "leitores", entre os 30 países pesquisados. (...) Já pesquisas divulgadas pela empresa Intel informam que o Brasil está em quinto lugar entre os países leitores de blogs. Bom, humildemente, é ai que nós entramos.(...)
Brazylianskies, no O Filme do Livro, que acaba de começar (e que já linca pra nós).
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Julio Daio Borges
30/1/2008 à 00h04
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É; é hoje
Submarino e Amazon, por favor.
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Julio Daio Borges
29/1/2008 à 00h21
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Agenda Alla Turca
Mevlüt Akyıldız, citado por Lídia, em seu blog, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
28/1/2008 à 00h16
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Dylan no Brasil
Dado como morto artisticamente nos idos dos anos 1980, após sua conversão ao catolicismo, Bob Dylan passou parte da década seguinte, a de 1990, no limbo ― ainda que tenha lançado álbuns excelentes como World Gone Wrong (1993) ―, até ressurgir com uma trinca de discos excepcionais, sendo o último deles o bluseiro Modern Times, lançado em 2006.
Desde Time Out of Mind (1997), que levou três prêmios Grammy, Dylan vem fazendo jus à carreira brilhante que construiu desde o começo dos anos 1960, quando era apenas um jovem fã de Woody Guthrie querendo um lugar ao sol entre os cantores folk de Greenwich Village. Depois dos primeiros e gloriosos anos de carreira, em que concebeu clássicos absolutos do rock como Highway 61 Revisited (1965) e Blonde on Blonde (1966), e se tornou baluarte da geração anti-Vietnã, Bob viveu momentos de altos e baixos. Mas ainda assim sempre foi um artista prolífico, que produziu discos importantes em diferentes períodos de sua trajetória como músico.
Reverenciado por artistas dos mais variados estilos, Dylan transformou o cenário musical dos anos 60 ao introduzir poesia à música pop de então. Lennon e McCartney estão entre os artistas que tiveram na figura de Bob Dylan uma influência direta e decisiva para sua arte. Antes de conhecer Dylan, os Beatles eram uma banda que exalava romantismo pueril ― e isso não é uma crítica. Foi só após o contato direto com Dylan, que antes mesmo dos rapazes de Liverpool ficarem conhecidos já era um artista consagrado, que o grupo incorporou a postura combativa do ídolo, criando a partir daí a parte mais substancial de sua obra ― não por acaso os Beatles conhecem Bob no verão de 1964 e depois disso lançam obras-primas como Revolver (1966) e Sgt. Pepper's (1967).
Nos dias 05, 06 (São Paulo) e 08 (Rio de Janeiro) de março o público brasileiro poderá conferir um pouco da história desse senhor de 66 anos que continua a fazer música relevante depois de quase 50 anos de estrada. Será, quem sabe, a última oportunidade de ver Robert Allen Zimmerman por aqui.
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Luiz Rebinski Junior
26/1/2008 às 10h08
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Feuerbach e o cristianismo
Numa época em que autores como Richard Dawkins e Christopher Hitchens são best-sellers globais, ainda é interessante ler o clássico A essência do cristianismo (Vozes, 2007, 344 págs.), de Ludwig Feuerbach, que a editora Vozes lançou ano passado, senão, por outra, para subir o nível do debate. Interessante até mesmo para crentes, diga-se de passagem. Feuerbach (1804-1872), filósofo e antropólogo alemão, não é nenhum Nietzsche, e sua abordagem da religião (especificamente do cristianismo) não é "somente negativa, e sim crítica". O que ele pretende em sua filosofia ― que influenciou de maneira decisiva seu conterrâneo Karl Marx ― é separar a essência "verdadeira" da religião (ou seja, a antropológica), da "falsa" essência (a teológica).
Segundo Feuerbach, a religião, em si, é um sentimento natural do homem. Não se pode tomar precipitadamente sua afirmação de que "a religião é a cisão do homem consigo mesmo", pois logo em seguida ele explica que tal é "uma cisão do homem com sua própria essência". Em outras palavras: "se realmente a essência divina, que é o objeto da religião, fosse diferente da do homem, não seria possível uma cisão". Elementar.
Para o leitor de A essência..., já a partir da apresentação do tradutor e também filósofo José da Silva Brandão, é rápida e certeira a conclusão de que Feuerbach não é um anticristo, mas antes um teólogo humanista. O que não quer dizer que tenha sido um pensador benquisto pela Igreja. Pelo contrário, o livro fez com que ele perdesse a cátedra e fosse jogado no ostracismo.
É que, se por um lado temos a essência verdadeira, antropológica, da religião, onde o homem se relacionando com Deus nada mais é do que o homem relacionando-se consigo próprio, com o seu íntimo, de outro temos a religião "no sentido mesquinho da plebe teológica", aquela que seqüestra o sentimento religioso dos homens e o arregimenta em benefício próprio, fazendo com que a religião perca seu valor real.
Como está escrito na conclusão dessa obra de difícil mas valiosa compreensão: "Quando a moral é fundada sobre a teologia, o direito sobre instituição divina, então pode-se justificar e fundamentar as coisas mais imorais, mais injustas, mais vergonhosas".
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Daniel Lopes
25/1/2008 às 17h18
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Baratas
As baratas têm sido duramente atacadas.
Elas não mordem, não fedem e nem entram na sua bebida. Quem dera todos os convidados fossem tão bem comportados.
Os antigos egípcios chegavam até mesmo a venerar a barata como um símbolo do Sol. Bem, na verdade, aquilo era um escaravelho, mas se você venera um inseto, venera todos.
Não faça nada a respeito das baratas. Não há nada que você possa fazer mesmo.
P.J. O' Rourke, citado pelo desculpe a poeira, um bom blog que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
25/1/2008 à 00h40
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Aguardando I'm Not There
Enquanto I'm Not There, de Todd Haynes, não estréia oficialmente (prevista para março de 2008) vale a pena lembrarmos três filmes imperdíveis (em DVD) que retratam Bob Dylan como ele realmente é.
No direction home (2005)
Lançado em DVD duplo em 2005, é a biografia definitiva de Bob Dylan dirigida por Martin Scorsese, e como cinema-verdade capta o espírito de um dos maiores artistas da música americana de todos os tempos e também o clima da cena musical americana e londrina do meio da década de 60, através de documentários da época, como aquele realizado por D. A. Pennebaker. Mostra a trajetória de Dylan desde as suas participações nos movimentos de afirmação da sociedade civil contra a truculência do Estado até a turnê londrina onde ele teve a ousadia de introduzir a guitarra na sua folk song transformando-a em folk-rock. Dylan está presente generosamente relatando a sua saga. É afirmação do cinema como retrato de uma época e sua força para enfrentar a barbárie.
Dylan Speaks (2006)
O ano de 1965 foi um marco para a música mundial. O rock dava sinais de transformação com a afirmação dos Beatles e a aparição de bandas como Who, Byrds, Moody Blues, o embrião da psicodelia do Pink Floyd e a tentativa de afirmação dos Beach Boys. E é lógico, Bob Dylan também estava em processo de mudança. Esta entrevista, à época transmitida pela TV, deu-se em dia 3 de dezembro, na cidade de Berkeley, São Francisco, o local do burburinho da nascente contracultura. Dylan fala durante 50 minutos, respondendo às perguntas, quase sempre com evasivas e ironias, de figuras conhecidas como Allen Ginsberg, Bill Graham e um platéia de jornalistas embasbacados. É mais uma mostra da força que carrega uma seqüência de imagens.
Dont look back (2006)
Dirigida por D. A. Pennebaker, esta película de 1967, lançada em 2006 em DVD, acompanha a turnê londrina de Bob Dylan de 1965, portanto um ano antes de eletrificar o seu folk song. Temos aqui um Dylan irriquieto nas memoráveis cenas de bastidores. Dylan compondo, Dylan batendo boca, Dylan fumando (e como fuma!) e especialmente Dylan no palco. Os flagrantes das cidades londrinas dos anos 60 são memoráveis. A perseguição dos admiradores está lá e Dylan atende a diversos generosamente, discute com eles, argumenta, reservando o mau humor para a imprensa, sempre uma pedra no seu sapato. Donovan, Joan Baez e seu fiel escudeiro, Albert Grossman também estão presentes. É uma mostra de como o cinema consegue fazer muito mais do que um retrato de uma figura pública e se transformar num documento de época, de importância histórica.
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Antônio do Amaral Rocha
24/1/2008 às 07h11
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Coisas que eu ouvi
Gosto de música brega dos anos 70. Pronto. Falei. Quase todo mundo que me conhece já sabia, mas quem não sabia ficou sabendo. Isto é praticamente um atestado de mau gosto, mas, em minha defesa, digo que só ouço músicas péssimas com fone de ouvido, para não incomodar meu semelhante. Ou sozinha. Ouvir alto e cantar junto, só mesmo no trânsito, onde posso incomodar apenas os motoboys. Mas eles merecem, então tá tudo certo.(...)
Kelly, no Coisas que eu acho, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
24/1/2008 à 00h35
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