When you're stuck in traffic open your address book and look at the names. Pick one that you haven't talked in a year and call them. Tell them it's been too long and you wanted to hear how their doing. It's amazing when you get a call from an old friend — it's magic.
Desta vez não é mais apenas texto verbal. Muito bacana a idéia de premiar bons ilustradores. Aposto que muito leitor do Digestivo é ilustrador bambambã. A sacada é da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, que resolveu premiar estudantes dos ensinos fundamental e médio pela ilustração de poesia. As informações para quem quer participar (ou incentivar alguém a) estão no site da PBH.
Além desse aí, ainda foi lançado o concurso para premiar os melhores ensaios universitários, em homenagem a Machado de Assis. Por que é bacana? Porque não se trata de um concurso de contos, de poemas, de dramaturgia. Segundo o edital do concurso, o ensaio é um texto em prosa de caráter subjetivo. Neste caso, um texto em que o leitor consiga exprimir sua experiência na leitura de Machado. Não é bacana? Olhando assim, de longe, parece até muito fácil. No caso, para estudantes universitários (acho que isso compreende apenas graduação, não é? Não entendi). Quem não quer ganhar 2 mil reais só pra dizer o quanto foi apaixonado por Capitu? Ou a angústia de ficar preso atrás das grades do Alienista?
[...]End User is our place to discuss all things electronic. We'll continue to focus mainly on gadgets --that is, portable electronics you can hold in your hand such as iPods, GPS, cell phones, etc.-- but we're also branching out to cover new things like home audio, computers and software, and more. Basically anything with a current in it is fair game. We'll talk about the latest news, provide reviews and how-tos (from Easiest Hacks Ever to more in-depth tutorials), and try to introduce you to some of the faces behind the screens of your favorite gadgets.[...]
"Finding a good cause is incredibly hard and time-consuming", David Heinemeier Hansson citando Craig Newmark, numa bela apresentação para empreendedores de internet.
Eram nove e pouco da noite. Estava eu sentado em frente do computador, enredado com um monte de trabalhos acumulados para fazer, quando senti um leve tremor na cadeira. A idéia de que pudesse ser um abalo sísmico até me passou pela cabeça, mas soou um tanto quanto inverossímil.[...] No entanto, alguns minutos depois, uma nova sensação de tremor me obrigou a olhar para meus livros e objetos na estante a fim de ver se algum deles balançava; necas de pitibiriba. Prossegui com os meus frilas atrasados, havia coisa melhor pra se fazer.[...]
Depois de um comentário, en passant, no seu post sobre o texto de Rafael Rodrigues, Leonardo Fontes nos envia esse vídeo (acima), explicando melhor sua crítica à navegabilidade do Digestivo (para entender, assista).
Leonardo: queria agradecer pela atenção, de fazer o vídeo exemplificando o problema, e queria aproveitar e responder, logo de uma vez, aos demais Leitores, aqui.
De fato, você tem razão: o problema é de layout mesmo. E você acertou, porque existe, sim, uma idéia de alargar as páginas do Digestivo e, em vez de incluir os links ao final, disponibilizar as Chamadas (para os textos), à direita numa "caixa", à maneira do YouTube...
Infelizmente, as mudanças estão só no começo. A página (específica) de cada Especial acabou de ser criada e outras mudanças, mais estruturais, demoram, porque devem ser estudadas, testadas (caso contrário, podem espantar os Leitores de longa data)...
Agradeço, novamente, pela crítica e pela explicação. E reforço que estamos trabalhando para deixar o Digestivo mais rico em referências e mais "direto", fazendo jus ao seu arquivo!
Update 23/4/2008
Leonardo: acabei de colocar os dois links, para as páginas dos Especiais, que você sugeriu: um no cabeçalho e outro no rodapé das Colunas.
Tenho blog e sou repórter de Geral em impresso, e penso que a briga não é entre papel ou bits, mas sim entre métodos de trabalho. Jornalismo de qualidade, com apuração, repórteres em campo, busca de fontes etc., requer uma logística enorme: transporte, telefone, gente preparada, com fontes. Trabalho em equipe, coordenado e que dá grandes dores de cabeça, normalmente (porque envolve denúncia etc.). Um blogueiro sozinho não consegue fazer isso. É humanamente impossível. Se fizer, vai ser num ritmo muito mais lento, porque uma redação tem toda uma linha de apuração montada (ou pelo menos deveria ter — hoje, estão enxugando cada vez mais). Blogueiros, por outro lado, podem ser aquelas fontes primárias, aqueles que dão start num problema, numa denúncia, numa apuração. Não sei se isso pode ser considerado jornalismo. É investigação e denúncia, que qualquer cidadão pode fazer.
Não me interessa tanto se vou ler uma boa reportagem, bem apurada, na tela ou no papel. Se o conteúdo é bom, eu leio na tela, sim (e outros também), assim como posso ouvir num radinho de pilha também. Pouco interessa o meio se a produção é boa — e é disso que precisamos. E é isso que estamos perdendo com maus salários, enxugamento de redações, miopia de investidores etc. Jornalismo bom é um trabalho desgastante. Uma pessoa sozinha, mesmo que seja talentosa, poderá fazer bom jornalismo num blog, mas, economicamente, será difícil de sustentá-lo. Às vezes, dedicando-se exclusivamente a um assunto, pode-se levar meses sem chegar aonde queria. Outra coisa: antes de ser bom jornalista ou bom blogueiro, se a pessoa for um bom cidadão, que cobrasse seus direitos, já faria muito mais sentido dentro da democracia (que é o que a liberdade de opinião tem o objetivo de sustentar). Vá você, levante os problemas da sua cidade, investigue, de maneira voluntária.
Não é preciso ser jornalista ou blogueiro para cobrar, lutar por direitos etc. Como, entretanto, pouca gente se mobiliza, dêem graças a Deus que ainda existem (mesmo que mal estruturadas) redações, empresas que têm o dever de fazer isso; ou mesmo um ou outro repórter corajoso, teimoso e chato que faz isso. E melhor que ele faça através de uma redação, de uma empresa, do que por conta própria, porque não teria a mesma força. Seria visto como encrenqueiro, petista, revolucionário de meia tigela, essas coisas, e viraria motivo de riso. A hora que blogueiros se organizarem para fazer esse trabalho de apuração e denúncia, melhor do que as redações tradicionais, aposto que ganharão importância. Divulgar vídeos do YouTube, "fotinhas" e textos sobre cultura pop não vai provocar, não vai mudar muita coisa na vida pública. Ou seja, não é Jornalismo e, como disse o Rafael, "não adianta espernear".