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Quinta-feira,
8/5/2008
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Redação
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Only the paranoid survive
"Success breeds complacency. Complacency breeds failure. Only the paranoid survive."
Andy Grove, empregado nº 3 da Intel, na Wikipedia.
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Julio Daio Borges
8/5/2008 à 00h26
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Wozniak sobre a Web 2.0
[...]A Web 2.0 tem nos proporcionado muito mais do que jamais tivemos. Há uma energia criativa, apóio muito isso, as pessoas criam coisas, como eu costumava fazer.
Uma das principais ferramentas em nossa vida é a enciclopédia, e agora temos a Wikipédia ― ela é muito mais certa, segura, exata e abrangente do que qualquer enciclopédia de papel que eu já tive na vida.[...]
Steve Wozniak, co-fundador da Apple, na Folha Online.
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Julio Daio Borges
7/5/2008 à 00h48
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O livro é só uma tecnologia
[...]A mídia digital, através das tecnologias sociais, permite que as pessoas utilizem o conhecimento de forma diferente, tornando-se atores participativos em ambientes de colaboração e cooperação. Ela favorece a criatividade e a inovação, combustíveis das organizações do mundo de hoje. Veja o vídeo acima, que mostra as dificuldade que normalmente as pessoas têm ao se defrontar com as novas mídias e seus produtos. Não seja um simples leitor passivo, mostre que você já se apropriou dessa mídia...
Antonio Mendes Ribeiro, via Peabirus.
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Julio Daio Borges
6/5/2008 à 00h10
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Há algo especialmente podre...
na Áustria? Em março, li Medo de voar, da Erica Jong. Em meio a tantas considerações mais importantes e relevantes sobre esse marco do que chamam "literatura feminista", me surpreendeu o quanto a personagem principal detesta Viena e os austríacos (e os alemães de uma forma geral, já que ela é judia e viveu na Alemanha do pós-guerra, tentando se encontrar nos destroços nazistas).
E na última semana de abril, terminei O náufrago (Companhia das Letras, 2006, 140 págs.), de Thomas Bernhard, tão bem resenhado pelo Julio D. Borges
que fica complicado encontrar algo que complemente o texto do nosso editor. O gancho salvador é que, assim como a Isadora de Jong, os três personagens do livro abominam a terra de Mozart.
Dois deles são ficcionais e austríacos e o terceiro é o pianista (artista do piano, como prefere o narrador, um ex-virtuose) américo-canadense Glenn Gould. Eles se conhecem no Mozarteum de Salzburgo onde, juntos, terão aulas de piano durante alguns meses. De tão horrível (na opinião deles), não conseguem morar na cidade e alugam uma casa numa localidade vizinha.
Do início ao fim, opiniões deprimentes sobre as cidades austríacas pontuam a narração, que é o fluxo de pensamento do ex-virtuose enquanto aguarda a deprimente dona da deprimente pousada onde vai se hospedar. Ele pinta um país destruidor de pessoas, de mentes, de corações, a ponto de cogitar se a geografia contribuiu para o suicídio do amigo, o náufrago do título. O único, por sinal, que permaneceu na Áustria.
Enquanto Glenn Gould volta para os Estados Unidos e o ex-virtuose, alguns anos depois, refugia-se em Madri, o náufrago permanence e soçobra em meio à decepção por jamais poder alcançar o talento de seu colega americano. Uma constatação que é feita muito cedo, ainda no Mozarteum, o que torna tudo ainda mais cruel. Como diz o livro, se ele nunca tivesse se deparado com o gênio, se ele nunca tivesse passado pela sala 33 e ouvido Gould interpretar as Variações Goldberg, de Bach, Wertheimer, o náufrago, talvez tivesse sobrevivido ― mesmo vivendo na Áustria.
O fato é que, em dois meses, li dois livros cujos personagens detestam a Áustria. E enquanto isso, o governo austríaco trabalha para melhorar sua imagem depois de o mundo se chocar com o caso de um de seus cidadãos, o pai que abusou, engravidou e manteve a filha presa em um porão por 24 anos. Episódio que, somado a outro longo seqüestro de uma jovem (que ficou presa 8 anos, mas pelo menos o carrasco não era o pai), pode fazer as pessoas imaginarem o que há de errado com esse país.
Infelizmente, não conheço a Áustria. Felizmente, já ouvi/li muito mais opiniões positivas do que negativas sobre o país. Tenho uma amiga morando lá e ela está muito satisfeita. Comento aqui a coincidência porque me fascina a maneira como certas informações, de origens muito distintas, se repetem, sem que possamos saber, antes de ler um livro ou abrir o jornal, o quanto os conteúdos se entrelaçam.
Não concluo nada sobre a coincidente relação temporal entre os livros e os fatos. Talvez, apenas, que existem bons livros falando mal da Áustria. E que, provavelmente, a humanidade está ficando cada vez mais podre, seja na Europa, no Brasil ou em qualquer outro canto do globo.
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Adriana Baggio
5/5/2008 às 17h29
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Aloha!
I need a vacation, I've been on the grid for over 900 days.
I'm going to be spending some time away, which will be the first time in over two and a half years that I'll be completely offline. I won't be checking email, my blog, or twitter, so you'll have to catch me when I get back in a few days.
The last 6 months as an analyst have been very busy, I hit my goals in the role, published research, helped clients, and supported the company move it's own social media efforts forward — all while maintaining this blog.
But not everything went smoothly, I've made a few mistakes on the way that I wish I could have fixed, but I'll file those away as some hard lessons. A rough customer presentation, a few internal speedbumps, trying hard to learn how to write reports in the Forrester style (it's like learning a new language) and learning new research and analytical skills.
I've given up a lot of sleep, frankly, I worked hard, so I need to recharge.
Jeremiah Owyang, no seu blog (e no Havaí), que eu acabei de descobrir.
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Julio Daio Borges
5/5/2008 à 00h58
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Necessidades contemporâneas
Não é à toa que a depressão é o mal do século. São muitas exigências para uma pessoa só. Seguir padrões de beleza, ser magra, andar na moda, ter cabelo bonito e bem tratado, mãos e pés impecáveis; falar e escrever português corretamente, ter fluência em inglês, procurar aprender uma outra língua como diferencial para seu currículo e sua carreira, ter uma profissão que lhe dê prazer e ao mesmo tempo dinheiro, conseguir seguir um plano de carreira dentro da empresa;
Estar sempre atualizada com as novas tendências tecnológicas, megabytes, gigabytes, MP3, MP4, iPod, celulares que já adivinham para quem você quer ligar, fones de ouvido mega potentes, TVs de ultra-mega-super-alta definição; estar antenada com as notícias não só do Brasil, mas também do resto do mundo, inclusive das micro ilhas da Indonésia, entender o tipo de economia vigente lá e o sistema político adotado;
Ter um relacionamento feliz e duradouro com um homem que atenda todos os pré-requisitos para lhe fazer feliz ― ou seja, um homem com pouquíssimos defeitos ―, estar casada com ele antes dos 30 anos, ter filhos ou um filho até os 35 e ainda continuar bonita e sensual, pois você corre o risco de ser trocada por outra mulher que é tudo isso e muito mais;
É imprescindível que o seu apartamento atenda o design da última moda e te defina como pessoa, e que ele esteja sempre limpo e impecável para receber suas amigas, casadas ou não, mas todas pós-graduadas como você, que já passou por trabalhos de conclusão de curso, bancadas com professores mal-humorados cheios de perguntas irrelevantes, às vezes considerados profissionais frustados;
Mas, nada disso importa, pois você conseguirá assistir a todos os ultra-mega-advanced espetáculos do Teatro Abril, aos shows do U2 e do Roger Waters, que talvez nunca mais venham ao Brasil, assim como os filmes da Mostra Internacional de Cinema que só passam uma vez e nunca entrarão no circuito dos grandes cinemas, e você, ainda bem, conseguiu ver aquele do diretor consagrado do Irã que todos acharam fantástico;
E... claro! Não podíamos esquecer que você também tem que, antes dos 50 anos, ter conhecido a Europa, alguns países essenciais da América Latina, como Chile e Argentina, e a última tendência da área do turismo, Dubai; e nada melhor do que levar na bagagem, tanto de mão quanto intelectual o entendimento de assuntos, principalmente os literários. Para isso, é preciso que você tenha lido, pelo menos, um livro do Saramago, um do Luis Fernando Verissimo, uns dois do Dostoievski ― afinal de contas é preciso saber comparar uma obra da outra ―, um do português Eça de Queirós, uns quatro do baiano Jorge Amado, pelo menos um do colombiano Gabriel García Márquez e um do espanhol Miguel de Cervantes.
É necessário também ter lido e saber citar poesias de Manuel Bandeira, Cecília Meireles e Fernando Pessoa, saber sobre cinema e os filmes de autor e assim ter visto, pelo menos, um filme do Fellini, do Kubrick, do Lars von Trier, do Spielberg, do Kurosawa e do louquíssimo Buñel, ter ido a todas as super-ultra-mega exposições da Oca, no Parque do Ibirapuera e, para finalizar, não esquecer de se atualizar sempre sobre os últimos campeões do campeonato Paulista, Brasileiro e Libertadores.
E tudo isso procurando sempre manter a sua autenticidade e personalidade intactas, seguindo os preceitos do bem e não fazendo mal a ninguém, porque aqui se faz, aqui se paga.
Nota do Editor
Taís Kerche escreve no blog Tagarelices.
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Taís Kerche
4/5/2008 às 03h08
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la caminadora
Cristiane Martins, em seu blog, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
2/5/2008 à 00h47
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Morar só: a melhor coisa
Em pouco tempo, aprendi várias coisas morando sozinha:
1. A casa não fica limpa se você não fizer alguma coisa...
2. A louça precisa ser lavada sempre!
3. Lavar roupas brancas é dificílimo.
4. Ter tapete felpudo dá um trabalho (e gera custo para lavar).
5. É preciso comprar bastante água mineral.
6. O quilo do tomate têm uma variação muito grande de preço. (Idem para cebolas e batatas.)
7. Produtos de limpeza são caros!
8. Qualquer ida "básica" ao supermercado gera um custo de cinqüenta reais (no mínimo).
9. Visita, acho um saco.
10. E morar sozinha é a melhor coisa do mundo!
Lia Winter, no seu blog, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
1/5/2008 à 00h45
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O drama do poeta virtual
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Fwd_me.
Ctrl + Alt + Del_se.
Ramon Alcântara, em seu blog, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
30/4/2008 à 00h29
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Rock'n'Roll Suicide
Meu nome é Adriana, mas pode me chamar de Dri. Amo música e, não, infelizmente não fiz nenhuma faculdade que tivesse alguma relação com ela. Sou formada em Bacharel em Química (?!) e terminei há pouco tempo o mestrado na área de polímeros. Nada haver a ver, né?
Escuto praticamente todos os estilos, mas um eu posso dizer que não consigo suportar: o funk. Também não tenho nada contra quem gosta; cada um na sua; viva e deixe viver!
Apesar do nascimento do MP3, não consigo viver sem comprar CDs. Quando gosto mesmo de alguma banda, faço questão de comprar o disco para ajudar os caras... Tenho comprado algumas caixas (famosas box sets) nestes últimos anos, e estou ficando viciada nisso. A última, eu ganhei da minha irmã: não precisei comprar :-). Foi a do Nick Drake, Fruit Tree (maravilhosa, por sinal).
Acho que a vida não teria o mesmo sentido sem a música. Música e perfume. As duas coisas que mais me trazem recordações...
Adriana, em seu site, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
29/4/2008 à 00h19
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