Back in the good old days, big software companies did big things. Little companies tiptoed around in the shadow of the platform makers, gaining enough speed to liftoff and attract enough attention to survive long enough to be acquired. Like the old movie studios of the 30's and 40's, the technology studios of the 80's and 90's built stars and played them off until the inevitable decline.
So it went with Microsoft, as the seeming invulnerability of Gates' machine accelerated to the boundaries of global saturation. Though we tend to think of Google as the conqueror, the reality is that Microsoft has struggled most with itself, the victim not of decline but of lack of fuel — the very customers who created the megalith in the first place.
Everything changed with the Net. The platform wars, the browser wars, the widget wars — they're all really battles in the grappling with the living, breathing, swarm that is the Web. Even the argument over whether Office is dead is bogus, a joke that became a conference that begat a series of endless reiterations of the first O'Reilly Peer-to-Peer conference known as Web 2.0. The stuff that went over the wire now goes over the air; the stuff that used to persist solely on the client now comes from G@d knows where in the Cloud.
[...]So we grow to expect little of big companies, entrenched publishers, and the various gatekeepers that fester at the margins of this unruly beast of the Net. Google grew so fast we bought the laughable notion they weren't attacking Microsoft with freeware, but it only seemed like a big company play after the fact, and even today is laughed off by so-called "enterprise" seers as a toy, albeit a collaborative one that can't be duplicated by the incumbent without triggering self-destruction.
Instead, we watch big company plays emerging from virtualized roots, the Amazon services, the social media clouds, the endless "little" company dance of instability, VC stupidity, and media carbonation of the Valley. This is the universe of the little Duchies, the Fenwicks where media storms roll down through the hills and tumble past with names like Twitter and Friendfeed and Twhirl.
I'll call them microbigs, because the media treats them like they're big companies with little to lose and everything to gain. The microbigs can seem transcendent like Facebook or possessing the lifetime of a gnat like a thousand forgotten startups or neverwases, but nowhere are the range of possible outcomes more encapsulated than Twitter.[...]
Vou começar este artigo com dois clichês: o mercado de trabalho é cruel; o início mais ainda. Sinceramente, não sei se isso é bem verdade. Acho que as pessoas, desapontadas pelo trabalho, que em nada parece com o que se vê nos filmes, acabam por se decepcionar. A desilusão está a um passo da sensação de injustiça que, por sua vez, nos faz pensar em crueldade.
No trabalho virei noites e não tive finais de semana. Na época da faculdade, perdi aulas e cheguei até mesmo a faltar semanas seguidas. Porém, este mesmo trabalho árduo e cansativo me abriu uma nova visão do mundo, me fez pesquisar matérias das quais na faculdade nem havia ouvido falar, e participar de projetos que depois li em jornais. Em síntese: me senti útil e enriquecido.
Mas e se as sensações acima não aparecerem constantemente? E se mesmo que elas apareçam isso não for o suficiente para lhe deixar satisfeito?
E se somado ao descontentamento, você ainda é daqueles (que nem eu) que quando vê a nova propaganda do SENAC ― divulgando que em 4 anos a relação de emprego irá mudar, com metade da população trabalhando em casa, com os tipos de emprego crescendo em progressão geométrica, mas as vagas somente progressão aritmética ― se sente desconfortável, atrasado ou completamente fora do mundo, por favor, não se sinta mal.
Cabe primeiro refletir sobre o que é trabalho. Em minha opinião, é algo que nos acrescenta culturalmente, economicamente, socialmente e politicamente (por que não?)! Faltando um desses fatores (ou não), devemos investir em um segundo emprego. Não um hobby, este podemos sempre parar e adiar. O segundo emprego exige prazos e dedicações, mas não tem chefe e você só (quase) faz o "filé mignon".
Se você não praticar o negócio, ops, o hobby, ops, seu segundo emprego não vai para frente, ou seja, exige comprometimento. Não é um lazer, pode até se assemelhar, mas exige maior esforço e objetivos delineados.
Entendo por segundo emprego escrever para algum blog, não dependendo disto para viver; investir no mercado financeiro, com o intuito de enriquecer, lógico, mas não sendo seu sustento, entre outros exemplos que você possa imaginar!
Os pontos positivos do segundo emprego é que você não é subordinado a ninguém, não tem horário, não tem obrigações, fora as consigo mesmo.
Mas o mais importante é a possibilidade de você poder entrar em um mundo completamente diferente de sua rotina! É a emoção de realizar projetos para as quais você estudou por gosto, simplesmente por amor!
Novas fontes de leitura, formas de escrever, no caso dos escritores; avaliações econômicas e posições das ações, para os plantonistas do mercado financeiro. Tudo por diversão! Tudo para viver!
Até porque nada mais chato do que pessoas que só falam sobre o mesmo assunto!
O livro O vendedor de tempo, de Fernando Trias de Bes, faz uma ótima reflexão sobre o tempo e como o gastamos. Critica, ainda, a relação da sociedade com o sistema, fazendo com que o leitor observe que sua relação com o dinheiro vai além da famosa e batida frase: "tempo é dinheiro". No livro, dinheiro é que é tempo, e os cidadãos de um imaginado país são desafiados a comprar tempo, fugindo do sistema e se proporcionando prazer!
Caro leitor, pare e reflita: quanto tempo você tem diariamente para você? Pois comece a ter, senão será impossível desenvolver o seu 2º emprego.
É nesse sentido que prego aqui o equilíbrio. Pode ser que seu chefe seja chato! Que o trabalho seja estafante e você não se sinta reconhecido! Pense pelo lado positivo, no seu segundo emprego você é o rei, faz tudo o que você quer e, mais do que isso, deixa sua cabeça sempre sadia para novos ventos!
Boa sorte no seu 3º emprego? Quem sabe... só o tempo dirá!
Como exercício preliminar para o painel do Digestivo Cultural, tentei responder previamente às perguntas básicas colocadas no site como temas para a discussão. Durante a conversa, os assuntos foram para um monte de outras direções interessantes e até renderam inspiração para uns posts futuros.[...]
[...]A Web 2.0 tem nos proporcionado muito mais do que jamais tivemos. Há uma energia criativa, apóio muito isso, as pessoas criam coisas, como eu costumava fazer.
Uma das principais ferramentas em nossa vida é a enciclopédia, e agora temos a Wikipédia ― ela é muito mais certa, segura, exata e abrangente do que qualquer enciclopédia de papel que eu já tive na vida.[...]
[...]A mídia digital, através das tecnologias sociais, permite que as pessoas utilizem o conhecimento de forma diferente, tornando-se atores participativos em ambientes de colaboração e cooperação. Ela favorece a criatividade e a inovação, combustíveis das organizações do mundo de hoje. Veja o vídeo acima, que mostra as dificuldade que normalmente as pessoas têm ao se defrontar com as novas mídias e seus produtos. Não seja um simples leitor passivo, mostre que você já se apropriou dessa mídia...
na Áustria? Em março, li Medo de voar, da Erica Jong. Em meio a tantas considerações mais importantes e relevantes sobre esse marco do que chamam "literatura feminista", me surpreendeu o quanto a personagem principal detesta Viena e os austríacos (e os alemães de uma forma geral, já que ela é judia e viveu na Alemanha do pós-guerra, tentando se encontrar nos destroços nazistas).
E na última semana de abril, terminei O náufrago (Companhia das Letras, 2006, 140 págs.), de Thomas Bernhard, tão bem resenhado pelo Julio D. Borges
que fica complicado encontrar algo que complemente o texto do nosso editor. O gancho salvador é que, assim como a Isadora de Jong, os três personagens do livro abominam a terra de Mozart.
Dois deles são ficcionais e austríacos e o terceiro é o pianista (artista do piano, como prefere o narrador, um ex-virtuose) américo-canadense Glenn Gould. Eles se conhecem no Mozarteum de Salzburgo onde, juntos, terão aulas de piano durante alguns meses. De tão horrível (na opinião deles), não conseguem morar na cidade e alugam uma casa numa localidade vizinha.
Do início ao fim, opiniões deprimentes sobre as cidades austríacas pontuam a narração, que é o fluxo de pensamento do ex-virtuose enquanto aguarda a deprimente dona da deprimente pousada onde vai se hospedar. Ele pinta um país destruidor de pessoas, de mentes, de corações, a ponto de cogitar se a geografia contribuiu para o suicídio do amigo, o náufrago do título. O único, por sinal, que permaneceu na Áustria.
Enquanto Glenn Gould volta para os Estados Unidos e o ex-virtuose, alguns anos depois, refugia-se em Madri, o náufrago permanence e soçobra em meio à decepção por jamais poder alcançar o talento de seu colega americano. Uma constatação que é feita muito cedo, ainda no Mozarteum, o que torna tudo ainda mais cruel. Como diz o livro, se ele nunca tivesse se deparado com o gênio, se ele nunca tivesse passado pela sala 33 e ouvido Gould interpretar as Variações Goldberg, de Bach, Wertheimer, o náufrago, talvez tivesse sobrevivido ― mesmo vivendo na Áustria.
O fato é que, em dois meses, li dois livros cujos personagens detestam a Áustria. E enquanto isso, o governo austríaco trabalha para melhorar sua imagem depois de o mundo se chocar com o caso de um de seus cidadãos, o pai que abusou, engravidou e manteve a filha presa em um porão por 24 anos. Episódio que, somado a outro longo seqüestro de uma jovem (que ficou presa 8 anos, mas pelo menos o carrasco não era o pai), pode fazer as pessoas imaginarem o que há de errado com esse país.
Infelizmente, não conheço a Áustria. Felizmente, já ouvi/li muito mais opiniões positivas do que negativas sobre o país. Tenho uma amiga morando lá e ela está muito satisfeita. Comento aqui a coincidência porque me fascina a maneira como certas informações, de origens muito distintas, se repetem, sem que possamos saber, antes de ler um livro ou abrir o jornal, o quanto os conteúdos se entrelaçam.
Não concluo nada sobre a coincidente relação temporal entre os livros e os fatos. Talvez, apenas, que existem bons livros falando mal da Áustria. E que, provavelmente, a humanidade está ficando cada vez mais podre, seja na Europa, no Brasil ou em qualquer outro canto do globo.
I need a vacation, I've been on the grid for over 900 days.
I'm going to be spending some time away, which will be the first time in over two and a half years that I'll be completely offline. I won't be checking email, my blog, or twitter, so you'll have to catch me when I get back in a few days.
The last 6 months as an analyst have been very busy, I hit my goals in the role, published research, helped clients, and supported the company move it's own social media efforts forward — all while maintaining this blog.
But not everything went smoothly, I've made a few mistakes on the way that I wish I could have fixed, but I'll file those away as some hard lessons. A rough customer presentation, a few internal speedbumps, trying hard to learn how to write reports in the Forrester style (it's like learning a new language) and learning new research and analytical skills.
I've given up a lot of sleep, frankly, I worked hard, so I need to recharge.
Jeremiah Owyang, no seu blog (e no Havaí), que eu acabei de descobrir.
Não é à toa que a depressão é o mal do século. São muitas exigências para uma pessoa só. Seguir padrões de beleza, ser magra, andar na moda, ter cabelo bonito e bem tratado, mãos e pés impecáveis; falar e escrever português corretamente, ter fluência em inglês, procurar aprender uma outra língua como diferencial para seu currículo e sua carreira, ter uma profissão que lhe dê prazer e ao mesmo tempo dinheiro, conseguir seguir um plano de carreira dentro da empresa;
Estar sempre atualizada com as novas tendências tecnológicas, megabytes, gigabytes, MP3, MP4, iPod, celulares que já adivinham para quem você quer ligar, fones de ouvido mega potentes, TVs de ultra-mega-super-alta definição; estar antenada com as notícias não só do Brasil, mas também do resto do mundo, inclusive das micro ilhas da Indonésia, entender o tipo de economia vigente lá e o sistema político adotado;
Ter um relacionamento feliz e duradouro com um homem que atenda todos os pré-requisitos para lhe fazer feliz ― ou seja, um homem com pouquíssimos defeitos ―, estar casada com ele antes dos 30 anos, ter filhos ou um filho até os 35 e ainda continuar bonita e sensual, pois você corre o risco de ser trocada por outra mulher que é tudo isso e muito mais;
É imprescindível que o seu apartamento atenda o design da última moda e te defina como pessoa, e que ele esteja sempre limpo e impecável para receber suas amigas, casadas ou não, mas todas pós-graduadas como você, que já passou por trabalhos de conclusão de curso, bancadas com professores mal-humorados cheios de perguntas irrelevantes, às vezes considerados profissionais frustados;
Mas, nada disso importa, pois você conseguirá assistir a todos os ultra-mega-advanced espetáculos do Teatro Abril, aos shows do U2 e do Roger Waters, que talvez nunca mais venham ao Brasil, assim como os filmes da Mostra Internacional de Cinema que só passam uma vez e nunca entrarão no circuito dos grandes cinemas, e você, ainda bem, conseguiu ver aquele do diretor consagrado do Irã que todos acharam fantástico;
E... claro! Não podíamos esquecer que você também tem que, antes dos 50 anos, ter conhecido a Europa, alguns países essenciais da América Latina, como Chile e Argentina, e a última tendência da área do turismo, Dubai; e nada melhor do que levar na bagagem, tanto de mão quanto intelectual o entendimento de assuntos, principalmente os literários. Para isso, é preciso que você tenha lido, pelo menos, um livro do Saramago, um do Luis Fernando Verissimo, uns dois do Dostoievski ― afinal de contas é preciso saber comparar uma obra da outra ―, um do português Eça de Queirós, uns quatro do baiano Jorge Amado, pelo menos um do colombiano Gabriel García Márquez e um do espanhol Miguel de Cervantes.
É necessário também ter lido e saber citar poesias de Manuel Bandeira, Cecília Meireles e Fernando Pessoa, saber sobre cinema e os filmes de autor e assim ter visto, pelo menos, um filme do Fellini, do Kubrick, do Lars von Trier, do Spielberg, do Kurosawa e do louquíssimo Buñel, ter ido a todas as super-ultra-mega exposições da Oca, no Parque do Ibirapuera e, para finalizar, não esquecer de se atualizar sempre sobre os últimos campeões do campeonato Paulista, Brasileiro e Libertadores.
E tudo isso procurando sempre manter a sua autenticidade e personalidade intactas, seguindo os preceitos do bem e não fazendo mal a ninguém, porque aqui se faz, aqui se paga.
Nota do Editor
Taís Kerche escreve no blogTagarelices.