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Quinta-feira,
5/6/2008
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Redação
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Q and A With Jeff Bezos
"We've never done anything of real value that wasn't at least a little bit controversial when we did it. But if you want to be a pioneer, you have to be comfortable being misunderstood."
Jeff "Amazon" Bezos, em entrevista à Portfolio, dica do Edu Carvalho.
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Julio Daio Borges
5/6/2008 à 00h35
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Calligaris, o fenômeno
O conto do amor (Companhia das Letras, 2008, 128 págs.), de Contardo Calligaris, é sucesso. Lançado no mês de maio, recebi agora meu exemplar, que é da segunda reimpressão. O romance está nas listas de mais vendidos de sites, jornais e revistas. O autor apareceu no Roda Viva.
Dizem até que Calligaris é o novo Chico Buarque. O que, justiça seja feita aos dois, não é verdade. Pode ser que Calligaris, no futuro, tenha estilo próximo ao de Chico, mas O conto do amor, mesmo, não lembra nenhum dos três romances do carioca.
Calligaris escreveu um thriller. Bem conduzido, curto, com o personagem principal se apaixonando por uma moça que conhece na Itália, onde ambos examinam pinturas renascentistas em busca de pistas para desvendar um evento misterioso da vida do pai do mocinho, que, pouco antes de morrer, revelara ao filho ter sido ajudante do pintor clássico Sodoma. Mensagem cifrada.
Em suma, O conto do amor tem os ingredientes certos para agradar as massas, mesmo que não tenha sido feito com esse intuito.
Não há no livro, entretanto, muita coisa além do thriller. Algo de autobiográfico, sim. Mas no geral não o achei melhor, por exemplo, do que aquele Bala na agulha, de Marcelo Rubens Paiva. Que, por sua vez, não foi parar nos mais vendidos. Puro azar.
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Daniel Lopes
4/6/2008 às 16h30
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Verdades Inconvenientes
você foi só
mais um pequeno
com o qual
eu tive de fingir
Júlia Lima, no Hay tomates!, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
4/6/2008 à 00h53
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A internet mudou o mundo

Mario Amaya, indicando o Logólogos, e levando a brincadeira ainda mais longe...
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Julio Daio Borges
3/6/2008 à 00h00
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Beating Google?
Is there anything more fun than sitting around, growing your hair, drinking a Bud while listening to Jethro Tull and pondering how to change the balance of power in the search world and unseat Google?
Better search? Too subjective. Better monetization? After the fact. Better User Interface?
Will we know it when we see it? A new and different search? Semantic? Human powered? We won't know till we know.[...]
Mark Cuban, viajando no seu blog, que eu descobri graças ao Cris Dias...
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Julio Daio Borges
2/6/2008 à 00h48
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Despedida
Após semanas moribundo, fenece aqui este blog. Fica uma promessa mais ou menos duvidosa de que voltarei a postar em outro tempo e espaço.
Não se trata de desapego religioso ou qualquer outra motivação elevada, apenas de uma necessidade já remota e agora inafastável de dedicar-me com mais afinco a atividades de outra natureza.
Os encontros e desencontros, amizades e malquerenças, concordâncias e discordâncias, permanecem na forma de uma experiência que levarei comigo, satisfeito.
Alysson Amorim, matando seu blog, que lincava pra nós.
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Julio Daio Borges
30/5/2008 às 11h19
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O Acaso e a Fatalidade
Fazia tempo que um flertava com o outro. Procuravam criar situações em que se aproximassem a ponto de tocarem-se. E foram muitas. Ora uma alegria, ora um luto, vez por outra um golpe de sorte, um acidente ou mesmo um engano despropositado, e os dois estavam quase se atracando pela oportunidade de contabilizar o feito. Era chegado o momento de entrarem num acordo: Quem é que iria provocar primeiro, o próximo dos múltiplos eventos vindouros.[...]
RA, num conto que continua no seu blog, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
29/5/2008 às 09h44
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Vá em paz, vó
Essa é a lembrança que vamos guardar da minha avó: uma pessoa sorridente, de bem com a vida, sempre pronta para ajudar e servir. Que, quando minha mãe morreu, se prontificou a mudar de casa para ficar mais perto da gente. Que, enquanto a saúde permitiu, continuou sempre pronta a costurar para todo mundo. Que ficava de longe observando nossas noitadas de baralho, enquanto assistia à novela e depois, quando ia deitar, reclamava que a gente fazia barulho demais...
Trabalhadeira que sempre foi, Dona Amália foi-se embora para o outro lado de manhã, a fim de dar tempo para todo mundo se ajeitar e deixando o enterro para o dia seguinte, que era feriado, assim não complicava o dia de trabalho de ninguém.
Vá em paz, vó, prepare o caminho para nós, mande lembranças aos conhecidos aí. E obrigado, muito obrigado por tudo.
Fernando, no Amálgama, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
28/5/2008 às 08h48
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Indiana Jones 4
Depois da multidão domingo passado em Cannes, foi a vez do meu empurra-empurra no primeiro dia de exibição ao público da nova aventura de Indiana Jones: Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal. O espírito no cinema era mesmo de aventura... Mesmo comprando os ingressos com antecedência, já havia fila para a última sessão da noite, selvageria pra subir as escadas e pegar os melhores lugares na sala.
O enredo do filme se passa durante a Guerra Fria, em 1957. Indiana é raptado por russos, comandados por Irina Spalko (Cate Blanchett), queridinha de Stalin. Depois, ao receber um pedido de ajuda do jovem Mutt (Shia Labeouf), a história os leva atrás de uma relíquia na América do Sul, um crânio esculpido em cristal-de-rocha datado da época pré-colombiana com poderes sobrenaturais. Indiana será forçado a ajudá-los em seus planos num clima de muita arqueologia e ares de ficção científica.
A agente Spalko, aliás, austera em seu macacão cinza soviético, com sotaque característico e poderes telepáticos (que não foram lá bem demonstrados) parecia uma personagem interessante, mas não foi bem desenvolvida no roteiro. Por que não um breve romance com Indiana? Mas o que vemos, no final das contas, é uma história "bem família", na qual o protagonista tem quase uma pequena multidão atrás de si.
Talvez a pior cena do filme se passe numa floresta que de amazônica parece não ter nada, com Mutt numa estranha interação com o mundo animal, além dos índios mal-caracterizados. Mas tudo bem, Indiana Jones também é um filme para rir. Quem dirá Marion (Karen Allen) ― o primeiro amor de Indiana em Os Caçadores da Arca Perdida (1981) ―, que reaparece neste longa-metragem é só sorrisos para o herói.
Jones não está mais tão ardente quanto nos outros filmes. É verdade, ele e a "mocinha" envelheceram (os fiozinhos grisalhos na barba insistem em persegui-lo até mesmo na arte do poster), mas a impetuosidade de Mutt dá um frescor à história e quem sabe não traga a renovação necessária para uma continuação, se até mesmo demonstrou uma marca característica e espírito aventureiro. De todos os modos, não foi ainda desta vez que Indiana passou o bastão.
Mesmo um pouco decepcionada com o final deste filme ― se comparado ao enigmático depósito de Os Caçadores da Arca Perdida ―, todos os ingredientes estão lá pra mexer com seus antigos espectadores: a trilha de John Williams colada ao personagem, referências diversas às aventuras anteriores, as perseguições, as charadas arqueológicas, o cenário carregado no marrom, muita poeira, caveiras e teias de aranha. E não é que um fã estava lá com um chapéu à Indiana Jones? Fazia tempo que não tinha essa sensação de cinemão lotado, todo mundo ansioso, meio que se transformando no próprio arqueólogo...
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Elisa Andrade Buzzo
26/5/2008 às 12h15
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Aos meus fracassados
Eu não entendo um monte de coisas desta minha vida besta, mas pelo menos dou umas boas risadas de mim mesmo. Um dos traços do meu eu — que ainda não consegui explicar — é o meu estranho gosto por fracassados. Sim, adoro ver o quanto o ser humano pode ser desgraçadamente patético. Quanto mais ridículo, mais derrotado, mais humilhante, melhor.[...]
O fato é que a internet, meus caros, fornece um vasto material, se quisermos nos deliciar com o derrotismo e as lamúrias alheias. Antes de inventarem a internet banda larga, era preciso conviver com esses fracassados pessoalmente, para experimentar o prazer da derrota do outro. Agora, não. Como a pizza e esfirra delivery do Habib's, você pode encomendar boas risadas com apenas um clique — tudo muito rápido, limpo, seguro e, acima de tudo, bem menos desgastante.
O prazer sentido com a falta de bom senso das pessoas é algo que não se explica racionalmente, talvez. Mas, sem dúvida, não sou o único a tê-lo. Basta ver o sucesso que fazem sites como o Pérolas do Orkut. Aliás, o orkut é por assim dizer a minha perdição: é quase impossível não achar diariamente um profile lamentável, uma "fotinha" deprimente, um comentário boçal em alguma comunidade. Há também os fotologs.[...]
E atenção: isto não é um texto direcionado a alguém especificamente. Na verdade, este post é uma espécie de ode a todos vocês, fracassados-que-me-fazem-tão-feliz! Sim, é bom explicar, porque fracassados adoram: 1) achar que qualquer post ou comentário do mundo foi direcionado a eles (síndrome de perseguição, diriam os psicólogos da nossa querida Estácio de Sá...); 2) dar respostas via profiles de orkut, fotologs, blogs...
Rafael Costa, no seu blog, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
23/5/2008 à 00h58
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