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Quinta-feira,
14/8/2008
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Redação
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Deus está morto, por Nietzsche
"Não estamos sentindo o cheiro da decomposição divina? Deus está morto! Deus continua morto! E fomos nós que o matamos! Como nos consolaremos, nós, os asassinos dos assassinos! [...] Não nos forçamos a nos tornar nós mesmos deuses? [...] Jamais houve ação mais grandiosa, e aqueles que nascerão depois de nós pertencerão, por causa dessa ação, a uma história mais elevada que toda a história anterior! [...] Esse acontecimento enorme ainda está a caminho, ele anda, e não chegou ainda às orelhas dos homens. É preciso dar tempo ao relâmpago e ao trovão, é preciso dar tempo à luz dos astros, é preciso dar tempo às ações, mesmo quando elas estão feitas, para que sejam vistas e ouvidas."
Good Old Nietzsche, no trecho célebre de A Gaia Ciência, citado em Deus, de Juvenal Savian Filho.
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Julio Daio Borges
14/8/2008 à 00h52
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Multimodalidade
O professor australiano Gunther Kress, atualmente em ação na Universidade de Londres, veio à Faculdade de Educação (e à de Letras) da UFMG falar sobre multimodalidade. Basicamente, ele aborda o letramento e a leitura de imagens, e não apenas de um jeito simpático e bem-humorado, mas propondo questões que deixam a gente com a cuca quente. Quando sai fumacinha é porque funcionou. Ele mostra coisas legais no PowerPoint que ele traz e sugere um jeito bacana de a gente pensar em como se dá o processo de leitura, inclusive cognitivamente.
Kress trabalha muito em parceria com Theo Van Leeuwen, ambos em projetos semelhantes, que incluem a leitura de jornais impressos e de sites. Vou saber se Van Leeuwen é simpático em setembro, quando ele vai a Recife falar sobre... multimodalidade.
Esses australianos estão batendo os recordes de simpatia, mas se não escrevessem em inglês, talvez não estivessem onde estão. Escrever em português é como brincar de esconde-esconde.
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Ana Elisa Ribeiro
13/8/2008 às 23h04
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O Museu Imaginário de Malraux
A internet tem sido uma bênção, não só para a música erudita, mas para qualquer pessoa que se interesse por cultura em geral. Graças ao avanço tecnológico, estamos na iminência de ter digitalizado todo o patrimônio cultural da humanidade: fonogramas, fotos, vídeos, textos.
* * *
A internet não atrapalha, não ― e ajuda um montão. Com relação a meu início de carreira, a internet deixa o acesso à informação muito mais fácil e rápido. A gente não tem mais desculpa para ser desinformado, ou para escrever besteira ― estamos a um clique dos compositores e intérpretes sobre os quais devemos escrever.
* * *
Eu respondo a todo mundo que me procura no Orkut. Quem mais aparece por lá é gente que me viu na televisão, como jurado de Prelúdio, o programa de calouros de música clássica da TV Cultura. Quanto ao leitor de jornal, das duas, uma: ou ele não está no Orkut, ou ele não se importa muito comigo...
Irineu Franco Perpétuo, em entrevista ao blog da Cultura Artística.
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Julio Daio Borges
13/8/2008 à 00h39
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Filosofia não se aprende!
"Não há filosofia que se possa aprender. Só se aprende a filosofar."
Good Old Kant (como dizia Nietzsche), citado por Elizabeth Magno, no seu blog, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
12/8/2008 à 00h23
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Direito Cultural
Os prazeres de criar e de fruir arte são velhos conhecidos do homem. Fazer arte, além de prazer, é trabalho.
Mas há outros trabalhos relacionados com a arte e entretenimento, que, representando estimados 4 a 5% do PIB nacional em 2007, reúnem contadores, advogados, jornalistas, publicitários, todos vocacionados para atuação junto ao que se chama a Indústria da Cultura.
Este espaço se presta a discussões sobre esses temas e profissionais.(...)
Carolina de Castro Wanderley, sobre o seu blog, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
11/8/2008 à 00h17
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Crise existencial blogueira
Ele é bonitinho, ao menos trato-o com carinho. Há uma preocupação estética, embora esta não seja a única. Os textos são escritos com cuidado e o conteúdo chega a ser cultural (não? Literatura, cinema, fotografia, claro, com um pouco de entretenimento).
Porém, nada é o bastante. Nunca foi! Em quase 6 anos como blogueira tive no máximo uns 15 leitores (jamais ao mesmo tempo, que fique claro), todos amigos. Muitos elogiaram, por sinal, grande parte dos posts e, ainda assim, o contador continua parado...
Na maior parte do tempo, não me importo, acho até bom. Todavia, quando minha auto-estima está a sete palmos, confesso, dá uma certa tristeza. Uma sensação de incapacidade. Demora um pouco para voltar ao raciocínio de que este é o MEU Universo Particular. Um presente para mim mesma. Turistas não deveriam (se quer) ser esperados.
Então, por que o drama?
Ingrid Guerra, no seu blog, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
8/8/2008 à 00h12
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Abismo
Equilíbrio na mesa
Equilíbrio nas contas
Muita paciência e terapias holísticas para completar.
Equilíbrio nos relacionamentos
Equilíbrio nas drogas e nos desejos.
Bom senso é a palavra de ordem...
Equilíbrio no trânsito, na multidão e na hora do Jornal Nacional
Em cima do salto
Seguindo a linha
Equilíbrio na ponte...
... Acho que vou me jogar.
Mariana, amiga da Dri (que Comenta aqui), no blog delas.
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Julio Daio Borges
7/8/2008 à 00h49
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Usabilidade para criancinhas
Meu filho de 4 anos sabe clicar faz tempo e sabe, inclusive, que o nome de clicar é clicar. A palavra é fácil para ele, que tem aquela dicção do Cebolinha. (A cadela Cofap daqui de casa se chama Lira, mas meio bairro pensa que ela se chama Lila). Ele sabe o que é e pra que serve o cursor. Identifica os ícones do Word com as ações respectivas, especialmente a tesourinha (um dos "brinquedos" preferidos na vida real). Mas ele gosta mesmo é de carrinhos Hot Wheels. "No meu tempo", existiam os Matchbox, mas eram caros e a gente os chamava de "carrinhos de ferro". Hoje em dia o barato são os Hot Wheels, espécie de grife dos "carrinhos de ferro", contra a concorrência (os velhos Maisto). (Lembro até hoje, com carinho, de dar uma réplica maiorzinha de presente para um amigo, era uma BMW cor de vinho). E meu filho de 4 anos pediu que eu entrasse no site da Hot Wheels. Em parte ele navegou, em parte, eu. "Mãe, olha só esses carros correndo!". O que para mim é chato (aquela animação pesada em Flash), para ele funcionou bem. O próximo clique levava a outra página em Flash. Tenho de clicar a seta que aparece na minha máquina. Carregando. Uma tarja de fogo aparece para me avisar do status do carregamento. Da primeira vez o garotinho achou legal. "Mãe, olha o fogo!". Da segunda vez (que foi logo), ele disse: "Aquele fogo de novo?". É, de novo e de novo e de novo. Até que chegamos a um mapa-múndi. Perguntei a ele se sabia o que era aquele desenho. Ele não sabia, mas tinha dificuldade de admitir (desde cedo). Falei pra ele que aquilo era o desenho do mundo. E mostrei onde estávamos nós no mapa (o Brasil). "Aqui, ó, este desenho aqui é o Brasil". Ele ficou encantado (ainda mais quando passei o cursor por cima da arpa e o país se iluminou de amarelo). O guri pensou um pouco, com os olhos arregalados, e disse: "Olha, mãe, o Brasil parece um cara carregando uma vaca!". Assenti, porque é melhor não contrariar. Coisas que as crianças vêem e a gente deixou de ver.
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Ana Elisa Ribeiro
6/8/2008 às 23h53
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Cheech & Chong reloaded
A dupla de comediantes Cheech & Chong anunciou que está preparando uma nova turnê (ainda sem data de estréia), a primeira depois de 25 anos. Difícil a bagaça chegar por aqui, mas o barato é que também está nos planos o lançamento de um novo filme. A dupla alcançou a fama nos anos 70 e 80 com seus personagens, hippies politicamente incorretos, que falavam frases antológicas como "salvem as baleias, mas matem as focas". Nos últimos tempos, Chong interpretou o papel do maluco Leo Chingwake na série That 70's Show, enquanto Cheech vem atuando em inúmeros filmes de Robert Rodriguez, como El Mariachi. No vídeo [acima] está uma cena de Up in Smoke, primeiro filme da dupla, que já realizou 10 longas e tem 10 álbuns gravados.
Cesar Ribeiro, no seu blog, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
6/8/2008 à 00h56
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O Livro, o Prisma e a Retina
Ah, os livros. Tenho uma porção deles, posso garantir. Não leio tanto quanto gostaria, mas leio em todos os momentos que o tempo me permite, e quando o silêncio parece colaborar comigo.
O livro que leio tem de significar um desafio, caso contrário torna-se tedioso pra mim. Gosto dos "livros difíceis", das "palavras complicadas". Livros banais, tratando das coisas cotidianas são fastiosos, pois de banal e cotidiano já basta a minha vida.
Os livros nos apresentam diferentes prismas de uma mesma realidade, nos mostrando a retina sob o qual determinado autor enxergava a árvore que agora contemplamos. Há espíritos diminutos, que pouco se desenvolveram e pouco nos têm a mostrar através de seu olhar, e há os espíritos abissais, onde o pensamento se dilata como um universo em constante expansão. E são estes últimos a quem procuro.(...)
Ivan Barthel, no seu blog, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
5/8/2008 à 00h49
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