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Sexta-feira,
17/10/2008
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Redação
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Medo do Google
Para muitos, é pior que medo de barata, trovão ou viagem de avião. O que o misterioso e onipresente Google pode fazer com o nosso planeta ultrapassa o limite das teorias conspiratórias. Para os mais apocalípticos, a empresa não vai dominar o mundo — ela já o fez.
Exagero? Neurose? Falta do que fazer? Claro que parte disso acima é brincadeira, mas o restante da história causa desconfiança e preocupação bem palpáveis para certos analistas de mercado.
Como pode uma empresa que começou outro dia, mesmo, ter se transformado na marca mais valorizada do mundo, à frente de ícones como IBM e Microsoft, que se esforçam, há décadas, para ficar na dianteira do mercado de tecnologia? É esta mistura de fascinação e mistério que deixa muitos com pé atrás.
Duque, no EuComuNico, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
17/10/2008 à 00h08
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(The) Startup Depression
[...]Since stock market gyrations and the elections seem to be making everyone rightfully nauseous and depressed, I thought I would take this email to discuss the biggest ramifications of these challenging times: depression.
It's my believe that the economic downturn will be much worse than it is today, and that 50-80% of the venture-backed startups currently operating will shut down or go on life-support (i.e. 3-4 folks working on them) within the next 18 months.
Make a list of every Web 2.0 startup to raise an A or B round and
cross 80% of them off the list, because they will not make it to their next round of funding or profitability.
Now, I could be totally wrong. No one can guess or time the markets perfectly. However, planning for the worst is a virtuous idea, so I encourage you to read on.
Everyone I talk to is feeling confused, paralyzed and anxious — many are in full-blown depression. People are scared, and they should be. This could be the start of a very difficult time for our country and the rest of the world.
In this email, we'll focus on the entrepreneurial and startup
depression and economic downturns/depressions—and how you can deal with them.[...]
Jason Calacanis, explicando porque a atual crise afeta as startups da internet, no seu blog.
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Julio Daio Borges
16/10/2008 à 00h25
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Títulos que não viraram posts
O absurdo da vida moderna
A coragem de trabalhar menos
A beleza de ser imperfeito
Auto-dialética
Entre o inferno e o Cambodja
Saudades de Phoenix
Pergunta para a Clarice
Sobre o que não foi dito
Casas com aura
Eu hoje imaginei tanta coisa
Gente que pode
Giovana, que Comenta aqui, no seu blog.
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Julio Daio Borges
15/10/2008 à 00h41
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Newspapers Online by Google
"[...]Today, we're launching an initiative to make more old newspapers accessible and searchable online by partnering with newspaper publishers to digitize millions of pages of news archives.[...]"
Punit Soni, do Google, colocando o velho embrulha-peixe on-line.
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Julio Daio Borges
14/10/2008 à 00h13
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Too, o blog de Sergey Brin
Welcome to my personal blog. While Google is a play on googol, too is a play on the much smaller number — two. It also means "in addition", as this blog reflects my life outside of work.
Sergey Brin, do Google, inaugurando seu blog.
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Julio Daio Borges
13/10/2008 à 00h10
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Desventuras Prosaicas
Traga os cigarros, os cafés e os beijos e prometo, nada será como antes. Esqueça as grandes mazelas e delicie-se com a ironia das pequenas desgraças. Desperdice companhias agradáveis e marque um encontro com seu eu lírico. Voe alto e não caia do abismo sem o bat-cinto-de-utilidades; caso caia, ria do seu cadáver desmembrado e pense: "Jamais conseguiria isso com yoga!". Não jogue fora os livros do Paulo Coelho; faça fogueira com eles e chame os amigos para um culto satânico entre marshmallows no espeto e PJ Harvey. Não chore nos velórios — eles são os últimos shows e os defuntos, as estrelas. Não conte piadas em enterros — a última piada pode ser... mortal. Escute Norah Jones, e quando mais velho escute Billie Holiday — os pequenos peixes sempre levam aos grandes. Sinta a paixão apunhalar o seu coração; mas não esqueça de renascer depois ou Nietzsche vai se revirar no túmulo cinzento. Perca seu guarda-chuva, deixe que a chuva molhe as suas roupas e cabelos, mas não esqueça de passar no Carrefour e comprar chá de camomila depois. Leia Platão, Aristóteles e Virginia Woolf, mas não deixe passar a Tititi que prometer responder a seguinte pergunta: "Cher, Thalia e Marilyn Manson tiraram mesmo as costelas?". Saia para os inferninhos mas não os leve pra casa — o lar é o céu que você tenta disfarçar de inferno. Pense sempre nos amigos como família, mas não se engane — "família" não é sinônimo de "amizade". Tome sopa num dia de verão, tome sundae num dia de inverno, invente neuroses e dê a elas nomes de Smurfs — quebre as convenções e estará aumentando o mercado de trabalho da antropologia. Acredite na perfeição, na felicidade e na eternidade de um único momento e me procure em seguida — tentarei absorver um pouco por osmose. Viva cada dia como se fosse o primeiro e tente ver a beleza na falta de obviedade. Não seja medieval, tampouco renascentista. Seja enfaticalista! Não veja o vídeo do Filtro Solar em demasia, ou acabará fazendo algo como... isso. Enfim... viaje, abandone, fuja, corra, e volte. Volte. Ame, odeie, destrua, reconstrua, erre, e seja sempre fiel ao que te conduz. Amém.
Rodrigo C., no seu blog, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
10/10/2008 à 00h09
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calcinha
Que as novidades me perdoem, mas as calcinhas têm de ser pequenas. Vejo por aí mulheres a mostrar panos enormes, que saltam das calças jeans delinqüindo o quê feminino das jovens. As calcinhas, percebam, não por acaso são chamadas por um diminutivo pirracento, provocador. É uma parte do processo de transição que tem como seu auge a nudez. A calcinha é o símbolo da quase-nudez.
Diferentemente das cuecas, que possuem função óbvia e legitimada, a calcinha é um objeto indispensavelmente inútil, conforme manda o espírito feminino. A cueca é pragmática, objetiva, é a coerção aos sacolejos incômodos ao homem. A calcinha é um luxo. Dizer que ela serve para esconder é absurdo — esconder o escondido. Em verdade, ela é uma metáfora do sexo escondido (eis aí toda sua infâmia!).
Quão belo não é o pudorzinho das mulheres ao esconder a calcinha à mostra. O aviso arisco da amiga que percebe a gafe. "menina... sua calcinha está aparecendo!". É como se escondesse um diamante dum ladrão, o pão dos esfomeados. A calcinha a aparecer é uma corrupção imperdoável para as mulheres.
As vermelhas são clássicas, mas as brancas, pretas e rosas não são desagradáveis. Rendadas ou de algodão, mais ou menos transparentes, o modelo alinhar-se-á com as intenções, com o volume do desejo por um atalho para o nu.
A calcinha, tal qual os demais objetos pessoais comuns à mulher, tem o papel de vangloriar sua dona, mas, diferente dos outros, tem um quê de sagrado (talvez por ter muito de profano). Esta mítica só é desfeita quando ela é despojada do corpo feminino, este sim, absolutamente sagrado. A calcinha, quando sobre um sapato masculino, misturada às meias num chão dum quarto de motel já não impressiona tanto assim.
Dom, num blog que eu acabei de descobrir.
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Julio Daio Borges
9/10/2008 à 00h59
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CardosOnline 10 anos
Em 1998, quase todas as conexões eram discadas. Não existiam blogs, podcasts, fotologs, redes sociais e assemelhados. A web 1.0 ainda estava entrando na adolescência. P2P? MP3? RSS? YouTube? Faz-me rir, SANDOVAL. SPAM era uma coisa tão rara que nem chegava a ser um problema. E foi somente graças a este último detalhe que o COL prosperou no formato escolhido.[...]
Cardoso
* * *
Pois é. O COL fez dez anos. Eu poderia escrever 300Kb sobre o que aconteceu na minha vida nesses dez anos, mas nah. Saí de Porto Alegre e fui pra São Paulo, saí de São Paulo e agora escuto as ondas quebrando nas pedras a cinco metros das janelas da minha casa. Livros foram lançados e relançados. Livro novo chegando no fim de outubro: Cordilheira, romance, Companhia das Letras. Tenho sido feliz como sempre, não vejo muita alternativa. De qualquer modo, tudo foi obliterado quando conheci o Velho Branco. Silêncio, água, mulheres, narrativas. Me avisem quando algo mais aparecer.[...]
Daniel Galera
* * *
Fica longe daqui, a montanha gelada onde vou morrer. Ainda não escolhi. Isso não quer dizer que ela não exista e muito menos que eu não vá morrer por lá. Aprendi meio cedo que uma coisa não tem nada a ver com a outra. Estou aqui, a cidade está no mapa, estou com vida, a cidade tem montanhas. Existe um caminho entre mim e a cidade, entre meu quarto e a montanha, entre minha vida aqui e a minha morte lá. Isso não significa que só exista um caminho. Tudo são possibilidades. Uma coisa que dá tontura.[...]
Daniel Pellizzari
* * *
"oi, clarah, aqui é o herbert, eu trabalho com o ben harper"
"ahn, oi"
"parece que você deixou um livro pra ele, né? pois é, ele adorou e mandou te procurar porque quer te conhecer"[...]
Clarah Averbuck
Todos na edição comemorativa de 10 anos do CardosOnline, que eu recebi por e-mail.
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Julio Daio Borges
8/10/2008 à 00h31
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Entrevista de Emprego
Monty Python, de novo, porque é um clássico.
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Julio Daio Borges
7/10/2008 à 00h29
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Futebol Filosófico
Monty Python, claro, numa dica de O Sabichão, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
6/10/2008 à 00h20
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