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Quarta-feira,
22/10/2008
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Redação
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Web-based Finance Application
In the wake of Mint leaving beta and Quicken Online dropping its subscription fee, there's never been a better time to start using a web-based personal finance application.[...]
Adam Pash, no Lifehacker, porque eu tenho pensado em passar minhas finanças pro on-line...
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Julio Daio Borges
22/10/2008 à 00h53
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Mulher acordando
Não existe mulher feia ao despertar. Estirada na cama, com as pálpebras pesadas de sonhos, qualquer mulher é bonita. O pesadelo começa quando elas retiram a remela dos olhos e encostam o pé no chão. Divorciada das fantasias galopadas em silêncio, a maioria se transforma, misteriosamente. A realidade é que, depois do primeiro bocejo, pouco sobra dos anjos que ronronam safadezas e mordem a fronha do travesseiro com preguiça de encarar um pedaço dormido de pão.[...]
Rian Santos, no Spleen e charutos, que linca pra nós.
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Postado por
Julio Daio Borges
21/10/2008 à 00h15
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Na CDHU, o coração das trevas
Acabou mal o seqüestro perpetrado por Lindemberg em Santo André e a polícia, que poderia ter sido truculenta, matando antes o seqüestrador, acabou sendo crucificada por não agir como a ROTA da época dos grupos de extermínio.
"Bandido bom é bandido morto", diria o leitor ao ver o corpo ensangüentado de Eloá no colo de um policial, saindo do cativeiro. Mas até que ponto uma reação amalucada, desencadeada por um jovem de vinte e dois anos, infantil como a ex-namorada seis anos mais nova, pode qualificá-lo para uma vaga em frente ao rifle de um atirador de elite?
O cenário dificultava a ação policial. Quem imaginaria que um seqüestro em um apartamento da CDHU repercutiria tanto? Se a polícia nunca apareceu por lá para reprimir o tráfico de drogas que ganha vinte mil reais a cada dois dias, por que apareceria para dar cabo da vida de um maluco? Centenas de pessoas cercavam o condomínio aguardando o desfecho do caso. Um apartamento minúsculo, no segundo andar de um prédio, com uma única entrada e paredes finas impossibilitava a aproximação silenciosa dos agentes policiais. A negociação com Lindemberg fora interrompida por diversos interessados que não eram do ramo, com papo-furado, cheios de boas intenções para tentar convencer um louco a agir com bom senso. As redes de tevê fechavam o cerco a todo momento. "Lindemberg já correu o Código Penal, disse o Delegado daqui", "O Promotor veio garantir a aplicação da lei e a integridade física de Lindemberg".
Era necessário lembrar o seqüestrador, enquanto ele apontava a arma carregada para as vítimas, de que seria preso ao final?
Tragédia. Num primeiro momento a vingança de Lindemberg era contra a namorada. Depois das entrevistas catastróficas às redes de tevê, sua personalidade liberou a raiva contra toda a sociedade. Ele não reconhecia mais as reféns como as únicas vítimas. Decidiu apontar a arma contra o telespectador. "Vocês vão sofrer". "Pode avisar todo mundo que vai acabar mal"."O diabinho tá duelando com o anjinho aqui". Mesmo assim, as câmeras injetavam ainda mais veneno nas veias do sujeito, junto com a adrenalina que fluía a cada estocada de interrupção da programação pelas emissoras.
Nem as vítimas foram poupadas do picadeiro. Os corpos furados de bala, deformados e derramando sangue foram perseguidos pelos cinegrafistas, do condomínio ao hospital, até dentro das ambulâncias. Demonstrações lamentáveis de insensibilidade e desrespeito com os envolvidos.
A polícia errou ao permitir a recaptura da refém e só. Afinal, existe sincronismo capaz de superar a intempestividade de um maluco?
Vale lembrar um aforismo de G. K. Chesterton: "O jornalismo consiste em dizer que 'Lorde Jones morreu' para pessoas que não sabiam que Lorde Jones estava vivo".
Antes de apontar os culpados do caso, leitor, reflita se você conhece o ambiente em que ocorreu a tragédia de Santo André.
Nota do Editor
Leia também "A Brasilianização do Mundo".
[9 Comentário(s)]
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Vicente Escudero
20/10/2008 às 12h49
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Carona é...
a mochila nas costas
a falta de grana
o polegar estendido
confiar no destino
saber esperar
o prazer da aventura
acreditar em Deus e na sorte
tornar-se amigo repentino
ser bandido e perigo
ter a esperança de rever algum dia
Alexandro Pedrotti, citado no Expedição Carona Estrangeira, que linca pra nós.
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Postado por
Julio Daio Borges
20/10/2008 à 00h08
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Bate-papo com Luiz Ruffato
O escritor Luiz Ruffato vai participar de um bate-papo com o público nesta quarta-feira sobre o tema do seu projeto literário Inferno Provisório. Após o debate, haverá coquetel de lançamento da obra O livro das Impossibilidades, seu mais recente trabalho. Nascido em Cataguases (MG), em 1961, Luiz Ruffato já publicou os livros Eles eram muitos cavalos (2001, Prêmio APCA e Prêmio Machado de Assis, da Biblioteca Nacional, também editado na Itália, França e Portugal) e o projeto Inferno provisório, em cinco volumes, dos quais quatro já foram lançados: Mamma, son tanto felice (também editado na França) e O mundo inimigo (ambos em 2005, Prêmio APCA), Vista parcial da noite (2006, Prêmio Jabuti) e O livro das impossibilidades.
Para ir além
Academia Internacional de Cinema ― Rua Doutor Gabriel dos Santos, 142, Higienópolis ― Quarta-feira, 22 de outubro, das 19h30 às 21h30 ― Entrada franca ― Inscrições pelo telefone: (11) 3826-7883.
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Débora Costa e Silva
19/10/2008 às 16h38
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Dias de cão em Santo André
O final feliz do caso da garota mantida como refém, pelo ex-namorado, em Santo André, não acontecerá se a cobertura incessante e irresponsável de algumas redes de tevê não parar.
Manhã de ontem. Entre um pedaço de sanduíche de peru e um gole de suco tive o desgosto de assistir a uma entrevista com o seqüestrador chamado "Lindemberg". Todos pararam. Eu, a apresentadora e os convidados do programa. O seqüestrador se esquiva das respostas fáceis às perguntas da jornalista, a apresentadora expressa seu desamparo com a situação e a ausência de uma solução fácil. Não sinto compaixão pelo fracasso da jornalista. A lembrança de uma ridícula tatuagem na nuca de uma atriz, onde se lê "Livrai-nos de todo o mal" vem à minha mente e sugere à apresentadora do programa: "Por que você não repete o versículo da tatuagem, reclama da violência atual e não volta para a programação normal? Afinal, não é assim que as coisas se resolvem na televisão, com um clichê?".
O rapaz ainda está lá, com a arma apontada contra todos, sem saber dizer o porquê do seqüestro. Outro drama transformado em pauta. Segundo a polícia militar, o seqüestrador pretendia se entregar até ser entrevistado, pelo telefone, por uma rede de tevê. Antes, não tinha nada a perder, agora, ele deve se sentir orgulhoso pela cobertura do caso. Em 1932, o filho de um herói da aviação norte-americana, Charles A. Lindbergh, primeiro piloto em um vôo transatlântico sem escalas, foi seqüestrado. O caso ocupou a pauta da imprensa de lá até a criança ser encontrada morta. Em 2008, nosso "Lindemberg" resolveu se vingar e seqüestrar a ex-namorada.
Acabo de descobrir que o seqüestrador fez mais uma refém. Fotos e vídeos mostrando ela prensada contra o vidro da janela do apartamento onde todos estão confinados circulam sem parar pelos meios de comunicação. Nunca as redes de tevê aberta transmitiram Um dia de cão, filme em que Al Pacino interpreta um ladrão de banco cercado pela polícia e a imprensa durante um assalto. Embora ninguém tenha saído lesionado do filme, seus cento e vinte quatro minutos de duração não trariam o mesmo retorno financeiro que as cinqüenta e seis horas de seqüestro perpetradas pelo nosso "Lindemberg". O filme, acredito, também é violento demais para o público brasileiro. Os atos de "Lindemberg", não.
Nosso "Lindemberg" está cansado. Em um ambiente fechado, onde a temperatura é medida pela repercussão de cada um de seus atos, o calor das matérias jornalísticas aumenta sua esperança vazia. Ele não sabe o que quer, mas a tevê dá a ele cada vez mais.
Depois da atabalhoada entrevista, só resta aguardar que um arroubo de bom senso baixe sobre o seqüestrador, dizendo: "Ei, Lindemberg, esqueça isso, vá para casa, descansar". Ou, quem sabe, numa hipótese remota, que as redes de tevê não contribuam para mais um vídeo macabro no YouTube.
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Vicente Escudero
17/10/2008 às 10h23
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Medo do Google
Para muitos, é pior que medo de barata, trovão ou viagem de avião. O que o misterioso e onipresente Google pode fazer com o nosso planeta ultrapassa o limite das teorias conspiratórias. Para os mais apocalípticos, a empresa não vai dominar o mundo — ela já o fez.
Exagero? Neurose? Falta do que fazer? Claro que parte disso acima é brincadeira, mas o restante da história causa desconfiança e preocupação bem palpáveis para certos analistas de mercado.
Como pode uma empresa que começou outro dia, mesmo, ter se transformado na marca mais valorizada do mundo, à frente de ícones como IBM e Microsoft, que se esforçam, há décadas, para ficar na dianteira do mercado de tecnologia? É esta mistura de fascinação e mistério que deixa muitos com pé atrás.
Duque, no EuComuNico, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
17/10/2008 à 00h08
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(The) Startup Depression
[...]Since stock market gyrations and the elections seem to be making everyone rightfully nauseous and depressed, I thought I would take this email to discuss the biggest ramifications of these challenging times: depression.
It's my believe that the economic downturn will be much worse than it is today, and that 50-80% of the venture-backed startups currently operating will shut down or go on life-support (i.e. 3-4 folks working on them) within the next 18 months.
Make a list of every Web 2.0 startup to raise an A or B round and
cross 80% of them off the list, because they will not make it to their next round of funding or profitability.
Now, I could be totally wrong. No one can guess or time the markets perfectly. However, planning for the worst is a virtuous idea, so I encourage you to read on.
Everyone I talk to is feeling confused, paralyzed and anxious — many are in full-blown depression. People are scared, and they should be. This could be the start of a very difficult time for our country and the rest of the world.
In this email, we'll focus on the entrepreneurial and startup
depression and economic downturns/depressions—and how you can deal with them.[...]
Jason Calacanis, explicando porque a atual crise afeta as startups da internet, no seu blog.
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Julio Daio Borges
16/10/2008 à 00h25
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Títulos que não viraram posts
O absurdo da vida moderna
A coragem de trabalhar menos
A beleza de ser imperfeito
Auto-dialética
Entre o inferno e o Cambodja
Saudades de Phoenix
Pergunta para a Clarice
Sobre o que não foi dito
Casas com aura
Eu hoje imaginei tanta coisa
Gente que pode
Giovana, que Comenta aqui, no seu blog.
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Julio Daio Borges
15/10/2008 à 00h41
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Newspapers Online by Google
"[...]Today, we're launching an initiative to make more old newspapers accessible and searchable online by partnering with newspaper publishers to digitize millions of pages of news archives.[...]"
Punit Soni, do Google, colocando o velho embrulha-peixe on-line.
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Julio Daio Borges
14/10/2008 à 00h13
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Julio Daio Borges
Editor
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