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Quinta-feira,
13/11/2008
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Redação
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Felit 2008
São João del-Rei, cidade histórica de Minas Gerais, se prepara para o II Festival de Literatura, o Felit, com curadoria do escritor e professor Mário Alex Rosa. Programação bacana, animada e cidade simpaticíssima. Oficinas, café literário e muito bate-papo. Dia 20 tem, no mínimo, uma aula do Ariano Suassuna. No dia 21, sexta, várias mesas, inclusive uma sobre o mercado editorial brasileiro. Dia 22, mesas, inclusive tratando da relação entre texto e imagem na literatura infantil, com Sônia Haddad, Mário Vale e Neusa Sorrenti, além do Marçal Aquino conversando com Sérgio Fantini. Na hora da janta, Ana Elisa Ribeiro, eu mesma, traço um painel sobre mediações tecnológicas e literatura, leitura de livros, blogs e híbridos. Domingo é dia de encerramento, com música popular brasileira. Se estiver chovendo, dentro dos galpões da rotunda não tem goteira. A visita a São João já vale a pena, que dirá se vier acompanhada de literatura, café e viagenzinha de trem a Tiradentes.
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Ana Elisa Ribeiro
13/11/2008 às 16h04
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Dê notícias! 9º Encontro BH
O 9º Encontro das Literaturas, em Belo Horizonte, está em andamento. Dei uma passada lá ontem, apesar de minhas baterias estarem quase no fim às 19hs., e me revigorei com a mesa-redonda sobre a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil. Alguns nomes de nossos estudos e ações sobre a leitura estavam lá, inclusive a secretária municipal de cultura de Belo Horizonte, profa. Antonieta Cunha, e Galeno Amorim, um dos responsáveis diretos pela megapesquisa, cuja versão anterior datava de 2000. Ufa, bom saber que o Brasil andou avançando. A metodologia mudou um pouco e talvez isso também afete os resultados, em todo caso, melhoramos como leitores, ao que parece, quando vemos pelo menos os números. A qualidade fica para outro tipo de pesquisa medir. Melhor ainda foi comprar o livro que interpreta os resultados. Todo mundo que presta atenção nisso deveria ter um. De cabeceira.
Embora a palestra tenha sido boa, a despeito de ter sido muito introdutória (o gosto de quero mais toma conta da boca, bom sinal), o local de realização do evento não ajudou muito. Quando eu soube que o Encontro saíra da bela e "inestacionável" Serraria Souza Pinto, sob o viaduto da Floresta, achei maravilhoso. Ufa, o Chevrollet Hall tem estacionamento, eba! Mas aí a palestra foi posta logo na entrada, sem muito conforto para os ouvintes, além da concorrência com o trânsito de 19hs. da avenida Nossa Senhora do Carmo e o sonso auê de quem comia pizza na lanchonete logo atrás de nós. Assim, nem tão difícil de resolver, mas só para o ano que vem. Corri para comprar o livro, que não vai ser fácil de achar por estas plagas.
De toda forma, vale a pena dar uma passadinha no 9º Encontro, que vai até domingo, com oficinas, debates e estandes com descontos. Só para motivar mais, o Fernando Fábio Fiorese Furtado lança livro de poema lá na sexta-feira à noite e a bela poeta Mônica de Aquino participa de uma mesa no domingão à tarde. Não se pode reclamar de não ter o que fazer. E dentro do Chevrollet Hall não chove, tá?
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Ana Elisa Ribeiro
13/11/2008 às 15h53
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Dê notícias! Gestão Cultural
Pediram para eu dizer como foi. A gente é assim mesmo: não comparece aos eventos e pede que alguém tome nota de tudo o que rolou lá. Fiquei sendo a responsável pelas anotações desta vez. No I Seminário Internacional de Gestão Cultural, em Belo Horizonte, na semana passada, correu tudo muito bem. Quando se adentrava a unidade Aimorés do Centro Universitário UNA, a impressão que se tinha do evento era a de que tudo estava mesmo muito bem-organizado. Livros à venda, daqueles que raramente podem ser encontrados dando sopa em livrarias comuns. Os palestrantes, inclusive os gringos, dando sopa pelos corredores e elevadores. Pessoas circulando com crachás do evento. O debate em que me aprofundei foi o último, uma espécie de seminário em que se discutiu Educação, Cultura e, de relance, Novas Mídias. Muita coisa para dizer, pouco tempo para participar. A primeira meia hora foi densa, com as falas de Antônio Albino Canelas Rubim, da UFBA, e Ángel Eduardo Moreno Marín, da Colômbia, que atacou bastante o fato de os professores de gestão cultural, em geral, não terem sido, de fato e na prática, gestores. Ihhh, mas isso dá muito pano para manga. Pena que o pano era pouco. Logo o debate foi aberto e as pessoas, de diversas partes do mundo, mas principalmente de Minas Gerais, começaram uma mistura de desabafo, narrativa, relato, questionamento e jabá. De qualquer forma, muito interessante que a discussão tenha sido posta e aberta.
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Ana Elisa Ribeiro
13/11/2008 às 15h46
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Innovación en Cultura
Motivados por la creciente disparidad, multiplicidad y frecuencia de uso del concepto innovación aplicado a la esfera de la cultura, nos proponemos, con la siguiente investigación, elaborar una genealogía del concepto y ver cómo puede ser aplicado a la esfera cultural, con la finalidad de situar al lector frente a lo que consideramos ya es una nueva realidad económica de la cultura. Esta investigación busca ser una herramienta de reflexión acerca del uso del concepto innovación en cultura, sobre cómo ha surgido, en qué contextos se desarrolla y qué tipo de paradigmas económicos lo enmarcan.
YProductions, num PDF alentado, via Cultura em Pauta.
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Julio Daio Borges
13/11/2008 à 00h23
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AC/DC back in Black Ice
A capa saiu em três versões
Qual a fórmula para se tocar rock'n'roll? Enquanto muitos ainda tentam encontrar esse santo graal imaginário, para o AC/DC a receita sempre foi muito mais simples do que se imagina: vocais gritados, cozinha sólida e, claro, uma torrente de riffs e solos de guitarra, com Malcolm Young dando a consistência rítmica e Angus Young jogando seu tempero único por cima. Porém, nos últimos tempos a banda andava apagada, dando sinais de fadiga. Mas, mais uma vez, eles surpreenderam. Oito anos após o fraco Stiff upper lip, eles estão de volta com Black Ice, que parte da crítica já considera o melhor disco desde Back in black (1980). Não sei se posso bancar uma opinião corajosa como essa, mas é seguro afirmar que esse é o trabalho mais enxuto e coeso desde 1990, quando lançaram The razors edge.
Logo de cara "Rock 'n roll train" já chega atropelando. E esse trem dascarrilou antes da hora, pois a música "vazou" meses antes do disco ser lançado. Como a maioria dos artistas da velha guarda, os downloads não agradam à banda. E mesmo que eles tentem boicotar o iTunes, a farra continua em programas de compartilhamento de arquivos BitTorrent. Com a palavra, Angus Young: "Desde que o iTunes apareceu, nossos discos tiveram um aumento de vendas mesmo sem estar no site. Ainda assim, demos nossa posição contrária aos downloads para nossa gravadora". Polêmicas (e downloads) à parte, o fato é que Black Ice já é o mais vendido do ano na Austrália e lidera as vendas também no Reino Unido.
Ouvindo o disco, é fácil entender o porquê de tanto sucesso. "War machine" é uma máquina desgovernada de riffs e solos que remontam a atmosfera anos 1970. "Decibel" é outro petardo certeiro e "Anything goes" tem potencial para se tornar um hit. Em "Stormy may day" Angus Young toma emprestada a guitarra slide do Led Zeppelin e nela coloca suas digitais. A letra irônica de "Money made" vai de encontro a batida cadenciada e, acreditem, dançante. Em "Rock n roll dream" as guitarras são tão bem trabalhadas que parecem mesmo saídas de um sonho ― uma conceituada escolha de notas, frases e acordes como essa faz qualquer garoto metido a virtuose repensar suas prioridades.
Um dos grandes receios de todo grande artista é se tornar repetitivo. Para fugir de lugares já visitados, o artista sempre recorre a fusões musicais com outros gêneros para escapar das armadilhas ― mas cai em outras, como a música eletrônica. Outro lugar comum em bandas de rock é que, depois da fama, a fúria e a paixão do início se dissipam em festas, drogas, bebedeiras, afetações e estrelismos. Assim, a música fica relegada ao segundo plano (algumas vezes ao último). O AC/DC sempre ficou alheio a todos esses estereótipos e clichês e talvez por isso (ou exatamente por isso) nunca perdeu a chama e a vontade genuína de tocar rock. E o resultado se reflete em sua discografia.
Black Ice chega para, mais uma vez, comprovar que uma banda pode, sim, manter-se fiel às raízes sem se aventurar em modismos ou ficar presa a repetições de velhas reminiscências. Cada faixa é uma celebração autêntica (e intensa) do rock'n'roll ― vide os títulos das músicas. E é possível até entender por que eles são contra os downloads, já que, em meio a tempestades furiosas e céus em chamas, Black Ice conta a história ― com começo, meio e fim ― de como o AC/DC voltou a ser uma das maiores bandas de rock do mundo.
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Diogo Salles
12/11/2008 às 11h54
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Obama: first press conference
President-Elect Barack Obama, no site Change.gov, especialmente criado para fazer a transição.
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Julio Daio Borges
12/11/2008 às 09h40
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De travessias e de descanso
Gente. Família. Filho. Amigos. Outubro. Libra. Trabalho. Jornalismo. Fotografia. Calor. Praia. Preto. Tênis. Rasteirinha. Bijoux. Rímel. Feira. Pastel. Artesanato. Cinema. Ovomaltine. Livraria. Bolo de chocolate. Sorvete. Diamante Negro. Jeans. Lenços. Internet. Relógio. Novela. Cabelo curto. Redação. Algodão-doce. Boteco. Cerveja. Fim de semana. Casa. Bicho. Quatro queijos. Drama. Água quente. Café. Rede. Chico. Anos 80. Prosa.
Deire Assis, no seu blog, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
12/11/2008 à 00h23
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Vendo aval no vendaval
O vento está soprando forte. Como na antiga música de Dylan, as perguntas estão voando por aí, mas as respostas, nem tanto.
Dou o meu aval às tentativas de resposta, a todos aqueles que tentam esclarecer o mecanismo, apenas vislumbrado, dos novos tempos.
Que essas tentativas sejam conflitantes entre si, não importa. O que importa é que elas, as tentativas, existem. Na rede, na blogosfera, na imprensa, na mídia.
Algumas poucas pessoas estão ajustando suas antenas e tentando captar melhor os sinais meio erráticos do novo milênio, nova ordem, por aí. E tentam retransmiti-los de uma forma ordenada.
Dou o meu aval, se ele vale alguma coisa. Na verdade não dou: vendo, porque quero coisas em troca. Quero clareza e quero toda compreensão que eu puder obter. Então, não resistindo ao trocadilho, anuncio que vendo meu aval no vendaval.
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Guga Schultze
11/11/2008 às 14h19
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Change ― and Positioning
Nov. 4, 2008, will go down in history as the biggest day ever in the history of marketing.
Take a relatively unknown man. Younger than all of his opponents. Black. With a bad-sounding name. Consider his first opponent: the best-known woman in America, connected to one of the most successful politicians in history. Then consider his second opponent: a well-known war hero with a long, distinguished record as a U.S. senator.
It didn't matter. Barack Obama had a better marketing strategy than either of them. "Change."
Nazi propaganda chief Joseph Goebbels was the master of the "big lie." According to Goebbels, "If you tell a lie big enough and keep repeating it, people will eventually come to believe it."
The opposite of that strategy is the "big truth." If you tell the truth often enough and keep repeating it, the truth gets bigger and bigger, creating an aura of legitimacy and authenticity.
Al Ries, em "What Marketers Can Learn From Obama's Campaign", no Advertising Age.
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Julio Daio Borges
11/11/2008 às 09h13
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Bye bye Jerry Yang
Six months ago Jerry Yang took the stage at the D Conference to talk about the state of his business. His painted a picture of a Yahoo that was spinning in circles with no clear future.
Fast forward six months and nothing has changed.
Except Yahoo has been left at the altar as Google walks away from their Yahoo search marketing deal.
Except that Yahoo's share price has eroded another $13, destroying $18 billion in shareholder value.
Except that most of Yahoo's top managers have left the company.
What are they left with? A CEO that still can't clearly state the core goals. Yang, slouched on stage and devoid of energy, alternated between calling Yahoo a platform company and a destination site. But he also said that Yahoo intends to remain competitive with Google in search, despite the vast differences in resources that the two companies can put towards research.
Yang's hopes are pegged to their YOS strategy to embrace third party developers and turn things like search into web services.
Perhaps it's the delivery, but the message isn't getting through. The audience was left wondering how much longer this CEO has before the company is torn apart from within. Or by outsiders.
What Yahoo needs is a new CEO. They need their Barack Obama ― someone to make everyone believe that a true leader is at the helm, ready to fight. Someone with a believable plan. Someone who can inspire Yahoo, and Yahoo users, to believe that Yahoo can once again become a force on the Internet.
That leader is not Jerry Yang.
It's long past time for change.
Yang must go.
Michael Arrington, no TechCrunch.
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Julio Daio Borges
11/11/2008 à 00h02
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Julio Daio Borges
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