No meu tempo de adolescência eu era maluco por CDs. Louco mesmo. Do tipo que estourava o cartão de crédito quando entrava em qualquer lojinha. Curtia ter todos eles ali na estante, com os títulos todos organizados. Alguns eu nem ouvia muito, mas era bom tê-los guardados... Mas isso foi mudando. Hoje tenho pouquíssimos CDs e nem me lembro qual foi a última vez que comprei um. O que causou a mudança? O ilimitado universo digital, é claro. Confesso que demorei a me render ao download, mas quando descobri como esse formato era inovador, virei um adepto ferrenho. Estou falando tudo isso porque, vendo todo esse movimento do universo digital, a revolução do iPod e a consolidação do formato MP3, fico pensando: Por quanto tempo ainda existirão as gravadoras? Na minha opinião, essas empresas, pelo menos do jeito que existem hoje, estão com os dias contados.[...]
Um projeto do arquiteto Andrew Berman, via Eduardo Arcos. (Porque... particularmente, não acredito muito no isolamento para escrever. Prefiro um local público. E prefiro mudar sempre.)
Este site polêmico promete integrar a Amazon e o Pirate Bay, respectivamente a maior varejista da internet e o maior pirata on-line do mundo. O plug-in anunciado vai indicar, segundo informes, maneiras de baixar músicas, livros, DVDs e outros, enquanto você navega por esses mesmos itens na Amazon... (Depois as pessoas continuam insistindo que as mídias físicas não vão acabar...)
Kate Austen preparando-se para fugir com nosso amigo Aaron (via ALT 1040)... Porque está disponível desde a semana passada, mas só consegui postar agora. Eu esperava que eles voltassem à Ilha na quinta temporada. Vamos acompanhar...
"[...]Pessoalmente, eu leio muito mais blogs do que artigos acadêmicos. Blogs são mais pé no chão e retratam o cotidiano que todos nós vivemos. De certa forma, o que eu faço aqui na CBN é um blog falado.[...]"
Com o atual aquecimento e expansão do mercado editorial brasileiro e o surgimento de Prêmios Literários como o recém-criado Prêmio São Paulo de Literatura (idealizado pela Secretaria de Estado da Cultura, cujo prêmio é o maior do Brasil: R$ 200 mil), chegamos a um curioso quadro de formação de cartel literário ― obviamente no sentido figurado do termo jurídico ― que acaba por empobrecer a fauna da criação literária brasileira.
No dia 28 de agosto, o júri do famigerado prêmio de literatura brasileiro que comemora seus 50 anos de existência, o quelônio literário Jabuti, confirmou entre seus 10 finalistas da categoria Romance os seguintes livros: O filho eterno, de Cristovão Tezza; O sol se põe em São Paulo, de Bernardo Carvalho; e Antonio, de Beatriz Bracher.
No dia 3 de setembro, foi a vez do júri do Prêmio Portugal Telecom divulgar as 10 obras ― são diversos gêneros que concorrem a um prêmio único ― de seu concurso. Entre elas, estavam: O filho eterno, de Cristovão Tezza; O sol se põe em São Paulo, de Bernardo Carvalho; e Antonio, de Beatriz Bracher.
O 23 de setembro foi marcado pela "agitação" da divulgação dos vencedores do Jabuti 2008. O resultado final, coincidência ou não, foi (na ordem de premiação): O filho eterno, de Cristovão Tezza; O sol se põe em São Paulo, de Bernardo Carvalho; e Antonio, de Beatriz Bracher.
E finalmente, no último dia 16 de outubro, o polpudo Prêmio São Paulo de Literatura fez seu solene anúncio de finalistas de melhor romance. Pela força da repetição, vou repetir os nomes aqui, mesmo já tendo se tornado óbvio para o leitor a lista: O filho eterno, de Cristovão Tezza; O sol se põe em São Paulo, de Bernardo Carvalho; e Antonio, de Beatriz Bracher.
[...]Certamente eu não estou contestando o valor literário das obras finalistas. Que esta constatação seja vista sob a ótica do fluxo de mercado editorial, sem pretender fazer, sob hipótese nenhuma, juízo de valor em relação aos autores e suas respectivas obras...