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Quinta-feira,
27/11/2008
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Redação
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Defesa eloqüente do Twitter
Trechos de um post do grande Michael Arrington, intitulado "I Can't Believe Some People Are Still Saying Twitter Isn't A News Source" (não vou traduzir, aprendam a ler em inglês), sobre a importância do Twitter:
* Twitter is emerging as a major force in breaking news;
* Today we saw yet another illustration, when people in Mumbai got the word of terrorist attacks out to the world well before mainstream media even knew something was happening;
* Twitter[...] it's the first place I go to get an idea of what's going on. Years ago I would have turned to the cable news channels, now it's Twitter;
* The facts seem to be irrefutable. But some people disagree... The reason? The facts [in Twitter] are often wrong;
* This is the same argument that mainstream journalists used against blogs[...] Yet even the NY Times admitted[...] that blogs were an important news source when disaster struck: "For vivid reporting from the enormous zone of tsunami disaster, it was hard to beat the blogs";
* But blogs are nothing compared to Twitter, which lets anyone with a cell phone instantly update the world with what they see and hear, via the simple and ubiquitous text message;
* You can jump up and down and shout all you want that Twitter isn't a real news source. But all you are doing is viewing the world through a reality lens that's way outdated...
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Julio Daio Borges
27/11/2008 às 09h36
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O fim das mídias físicas
Steve Rubel, especialista em marketing digital, com 15 anos de experiência, acaba de fazer uma aposta no seu blog, o Micro Persuasion.
Steve deixou registrado, há pouco mais de dez dias, que, por volta de 2014 (daqui a seis anos portanto; eu acho que poderia ter sido cinco...), todas as formas de mídia "tangíveis" (que se possam tocar, digamos assim) estarão extintas ou em franco declínio nos Estados Unidos.
Ele não fala apenas de jornais ― hoje, uma previsão fácil de se fazer ― nem de revistas, mas, sim, de livros (Kindle 2 e afins), DVDs (oi e tchau, Blu-ray), software empacotado (estilo Microsoft) e até jogos de videogame (adeus, cartuchos, CDs, DVDs etc.).
Rubel se baseia em algumas notícias recentes... Os ebooks estão mesmo chegando ao iPhone. A mesma Microsoft, que sempre empacotou software, acaba de abrir uma loja on-line. A Apple já começou a bater recordes de venda de games para iPod Touch e iPhone (de novo). Até a Oprah (algo como a Hebe de lá) provocou um "dilúvio" em matéria de acessos, na Amazon, assim que endossou o Kindle 1... A Netflix (algo como a ex-locadora Blockbuster da internet) vai colocar todo o seu catálogo de filmes igualmente on-line. E até o vetusto Christian Science Monitor vai deixar de ser impresso diariamente.
Se alguém precisa de mais alguma prova de que a profecia de Steve Rubel se realizará, ele pergunta ao leitor: "Quando foi a última vez que você comprou um CD?". Pois é... Exatamente. Para ele, a última vez foi em 2003. Steve não compra um jornal impresso há dois anos e cancelou sua última assinatura "de papel" neste mês. "Agora, sou 100% media green".
E no Brasil? Rubel reconhece que, em outros países, pode demorar mais, porém não há como negar que se trata de um fenômeno global... Para encerrar, Steve pediu a seus leitores que votassem numa data, de quando a profecia efetivamente se cumpriria. 34% deles chamou Steve Rubel de "louco", mas os outros 63% só jogaram a profecia mais para frente no tempo...
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Julio Daio Borges
27/11/2008 às 08h41
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Bolsa Reuters em Oxford
Programa de Bolsas de Estudos da Fundação Reuters permite que jornalistas bem estabelecidos estudem de três a nove meses na Universidade de Oxford, onde poderão perseguir e atingir seus interesses de pesquisa. Os candidatos devem ter no mínimo cinco anos de experiência e proficiência na língua inglesa. Será dada prioridade aos jornalistas que propuserem projetos de pesquisa dentro das áreas de foco do Instituto Reuters de Estudos em Jornalismo, que incluem política, economia e o futuro do jornalismo. As inscrições vão até 28 de janeiro de 2009. Mais informações no site da Reuters Institute.
Carlos Scomazzon, no Comunic@nte, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
27/11/2008 às 08h13
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O Blackberry do Obama
President-elect Barack Obama will have to give up the BlackBerry that he's had literally by his side (clipped to his belt, a surprising fashion faux pas by the normally quite fashionable candidate). Because of security concerns, the chief executive is not allowed to send emails. President George W. Bush has gone without email for eight years, and was reported to be looking forward to sending them again a few months ago. Obama does plan to bring a laptop to the Oval Office, and there's some talk of setting up a read-only email account. How would you cope with living without email?
Jackson West, sobre o Presidente E-mail, via ALT 1040.
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Julio Daio Borges
27/11/2008 à 00h39
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Michelle sobre a família Obama
Michelle Obama, no Telegraph, que listou 50 idissincrasias do novo líder...
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Julio Daio Borges
26/11/2008 às 10h56
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As Imagens da Life no Google
Mann, Faulkner, Sartre, Tchékhov, Nietzsche e Hemingway, nas imagens que a Life hospeda agora no Google, via Tiago Dória.
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Julio Daio Borges
26/11/2008 à 00h12
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Vem aí o Kindle 2
Era para sair em outubro, mas ficou para o próximo trimestre, sai também uma versão estudantil, reporta o nosso amigo Mike Arrington, no CrunchGear (mas quem furou mesmo foi o Boy Genius Report)...
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Julio Daio Borges
25/11/2008 às 09h33
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Se minha gramática falasse
Penso. Penso mais um pouco. Não consigo visualizar vantagem no decreto que reforma a gramática brasileira e a uniformiza com os outros países que falam o português.
Ah, talvez agora sejamos a terceira língua mais falada no mundo. Terceira? Quarta? O que importa?!
A verdade é que a língua portuguesa não possui expressão a nível mundial. Não é tendo Uganda e Príncipe com a mesma língua escrita que seremos mais importantes. Os EUA não colocarão em sua grade curricular o português como língua obrigatória e necessária para o desenvolvimento do país.
Mas não é só isso que me incomoda com a unificação. São nas diferenças que notamos as características populares, suas culturas, raízes e mutações que exprimem como a língua se desenvolveu em cada região.
A língua é como uma pessoa. Tem personalidade e nuanças vinculadas ao meio em que vive. Seu desenvolvimento não deveria ser através de leis, e sim por meio de seu crescimento e amadurecimento.
Não quero ser pessimista e acho que estamos muito longe do que vou dizer agora: mas se a língua é uma pessoa, se ela cresce e amadurece, ela também pode morrer. O pesquisador britânico David Crystal afirma que em média 1 língua morre por semana e até o final do século metade das 6 mil línguas catalogadas já não existirão. Lembre-se que só não morre o que gostamos e nos identificamos. Se não gostarmos da nossa língua como ela é, quem gostará?
Observe que cada vez mais usamos, indiscriminadamente, as palavras importadas. Ora, isto é um reflexo direto da carência de nossa língua e da força da cultura estrangeira inserida em nossa sociedade.
E seguindo com meu inconformismo, verificamos ainda a dificuldade inerente à língua portuguesa. Em um país que há um mar de analfabetos, com um alto índice de repetência nas escolas, é uma crueldade fazer as crianças reaprenderem o que já não aprenderam.
Quase no mesmo sentido, é uma crueldade que um país como o Brasil (e Angola, e Príncipe, e também Portugal) seja representado por políticos que pensam nessa baboseira em vez de investirem seu tempo tentando resolver problemas tão mais graves, tais como: saúde, infra-estrutura e, óbvio, a educação.
Como diria Machado de Assis, não vou dar pernas longuíssimas a assuntos brevíssimos e, portanto, vou perguntar a opinião da própria gramática: "a senhora é a favor ou contra a lei que a altera?"
Gramática: "não sei. Como você se sentiria caso alguém fosse aos poucos destruindo sua alma?"
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Daniel Bushatsky
25/11/2008 às 09h26
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Merlin Mann: Time & Attention
Merlin Mann, do 43 Folders, para quem continua jogando seu tempo pelo ralo...
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Julio Daio Borges
25/11/2008 à 00h31
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A meia-entrada é um roubo?
Com a previsão de que no próximo dia 25 a Comissão de Educação do Senado vote a proposta que fixa em 40% os ingressos que poderão ser vendidos a meia-entrada, a eterna polêmica em torno da questão voltou a ocupar a mídia na semana passada.
Associações de empresários do setor artístico divulgaram uma carta, onde se declaram a favor da meia entrada, mas pedem a sua regulamentação, maior controle na emissão das carteiras de estudantes, ressarcimento do Estado pelo subsídio e limite de 30% das lotações na concessão do benefício. O ministro Juca Ferreira também foi à imprensa falar sobre o tema e defendeu o sistema de cotas. O site do MinC publicou uma pequena nota sobre a questão.
Mais interessante foi a discussão sobre o tema no blog Ilustrada no Pop (no post de 19/11). Ricardo Chantilly, da Abeart (Associação Brasileira dos Empresários Artísticos), respondeu a algumas dúvidas levantadas pelo jornalista Marco Aurélio Canônico e terminou declarando: "A meia-entrada é um roubo cometido diariamente contra a cultura brasileira". Como o próprio Marco escreve no blog, a posição parece contrária à manifestada na carta assinada pelas associações, entre elas a própria Abeart...
André Fonseca, hoje, no Cultura em Pauta.
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Julio Daio Borges
24/11/2008 às 09h15
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Julio Daio Borges
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