O Prêmio São Paulo de Literatura, criado este ano, despertou muita curiosidade por conta do valor destinado aos seus vencedores: 200 mil reais.
Com duas categorias ― Melhor Livro do Ano de 2007 e Melhor Livro do Ano de 2007 (Autor Estreante) ― esta primeira edição do Prêmio SP de Literatura laureou O filho eterno, de Cristovão Tezza e A chave de casa, de Tatiana Salem Levy. Tezza, aliás, levou tudo, este ano: além do Prêmio SP, foi o vencedor do Jabuti e do Portugal Telecom.
A primeira reflexão que faço depois de saber do resultado deste novo prêmio é a seguinte: será o livro de Tezza realmente tão bom assim, a ponto de ser imbatível em três prêmios, com três corpos de jurados diferentes? Não li, ainda, o romance, mas se ele for mesmo tudo isso, estamos diante de um clássico contemporâneo. Afinal, supõe-se que, ao enfrentar todos os tipos de júri (no Portugal Telecom, por exemplo, os livros passam por três peneiras: a primeira, com cerca de 300 jurados; a segunda, com 15 jurados; e, finalmente, a etapa final, em que dez jurados decidem o resultado), e sair vencedor de todos, um livro enfrentou os mais diversos julgamentos e passou pelo crivo dos mais diversos profissionais ― que, também supomos, são extremamente competentes.
A segunda reflexão é sobre o valor dos prêmios e sobre a falta de "subpremiações", digamos assim. Ora, por que não premiar os três primeiros ou os cinco primeiros colocados? Nesse ponto, o Prêmio Jabuti é o mais democrático, porque tem várias subcategorias e mais livros (leia-se autores) recebem alguma quantia em dinheiro.
Mas, enfim. Parabéns a Cristovão Tezza e a Tatiana Salem Levy. Que eles continuem a escrever cada vez melhor. E parabéns também a todos os finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura. Chegar a uma final não é para qualquer um.
O "trailer" de Capitu, a nova série de Luiz Fernando Carvalho, está dando o que falar na blogosfera, mais por conta da trilha, do que por conta da montagem em si. Mas eu gostei. Não sei se tem a ver misturar Machado de Assis com Black Sabbath, mas a montagem cênica me envolveu (parece bem literal, no bom sentido...). O problema é ficar mais para Hoje é Dia de Maria do que para Os Maias; o Luiz Fernando Carvalho perdeu a mão em algum momento entre essas duas séries anteriores; esperamos que tenha recuperado...
Eu não sei por que eu inicio blogs. Não pelo fato de eles, os blogs, a rigor, não possuírem fim, e eu achar que tudo o que começa deva ter um fim. O fim de um blog seria a morte do blogueiro, ok. Ou um apagão nos servidores. No meu caso, ainda viva, e nesse caso, com o sistema em pé, o nó é: eu não os mantenho...
Eu simplesmente não mantenho meus blogs. Não dou continuidade a eles. Há um súbito romper de laços imediatos. Nascem e morrem em menos de uma semana. Porque eu não abandono não. Antes, acho, descaso com o próprio blog. Com o seu conteúdo. Ou seja, com aquilo que eu fiz.
Serial-self-blogger-killer confessa, sem dó nem piedade, apago todos. E quando não, e me acendo, é o host que toast. Motivos não são nem necessários...
Se você está em Belo Horizonte, não se assuste ao encontrar livros espalhados pelos bancos, praças e pontos turísticos amanhã, dia 29 de novembro. Em vez disso, "adote" a idéia do 6º Atentado Poético, promovido por alunos e professores da Fundação Torino, e aproveite a leitura.
Inspirado na iniciativa do siteBookcrossing, o projeto distribuirá 1400 livros que foram arrecadados em uma campanha da Fundação e, em seguida, cadastrados digitalmente, recebendo um número de registro que serve para "rastreá-lo". Além de uma etiqueta com o número do registro, cada livro tem um bilhete que explica do que se trata o projeto, convidando o seu novo dono a entrar no site do Bookcrossing e informar onde encontrou o título. Assim, todo mundo que teve a publicação nas mãos poderá conhecer o caminho que ela percorreu e por quantas pessoas já foi lida. No site, também é possível trocar idéias com outros leitores e discutir as impressões sobre as obras.
A arrecadação recorde de livros pela Fundação Torino coloca Minas Gerais em primeiro lugar no ranking Brasil do Bookcrossing e faz da instituição o integrante com o maior número de volumes distribuídos no país. Amanhã, além de "abandonarem" os livros pela cidade, os alunos farão intervenções culturais com declamação de poemas e distribuição de livretos com contos de escritores italianos, traduzidos por eles mesmos.
O Felit foi gostoso. A despeito de uma chuva meio rala, "molha bobo", como diz minha avó, esteve tudo delicioso por lá. A dica não é mais literatura, nem festival, nem evento. A dica é São João, que se basta. No silêncio da pousada Rotunda, não há melhor gosto na boca do que ouvir a Maria Fumaça avisando que já fez a curva e está para chegar. Experimente e me conte.
Meus amigos da Livraria Cultura ― a Parceria mais longeva deste Digestivo ― me enviam o release do Vira Cultura e, lendo ontem, fiquei impressionado com a programação.
Começa hoje (sexta-feita, 28/11) ― agora, às 10 da manhã ― e vai até às 22 horas de amanhã (sábado, 29/11).
Serão 37 (trinta e sete) horas de pocket shows, saraus literários, apresentações de dança, sessões de cinema e até stand-up comedy, na unidade da Livraria Cultura do Conjunto Nacional.
E tudo de graça, com exceção das atividades no Teatro Eva Herz, que terão preços populares.
São mais de 40 (quarenta) atrações no período ― mais de uma por hora, portanto ―, mas destaco algumas que vão certamente interessar aos Leitores do Digestivo.
Hoje, por exemplo, ao meio-dia, tem show do Guinga, "melhor [violonista] do mundo", segundo o Ed Motta.
Às 14 horas tem sessão de curtas, com seleção do pessoal do CineEsquemaNovo e, às 16h30, tem bate-papo com Beto Brant, em que ele fala de O Invasor e Cão sem dono.
Já às 19 horas tem gravação ao vivo do Fim de Expediente, do Dan Stulbach (com os impagáveis José Godoy e Luiz Gustavo Medina), que eu tenho acompanhado com interesse, na CBN, e de que quero participar alguma vez ao vivo.
Às 20, acontece, ainda, sarau literário, e músical, com Paulo Scott (e convidados), meu colega de sala de imprensa da Flip...
Na virada da sexta para o sábado, haverá um DJ set, às 4 da "madruga", com os disc jockeys Flu, Cello Zero e Fabrizio Martinelli ― que eu não conheço, mas que fiquei curioso em ver como vão transformar a Cultura numa verdadeira balada.
Minha seleção se encarra às 19 horas de amanhã, com a sessão de autógrafos da nova tradução de Os Irmãos Karamázov, complementada com leitura dramática.
Reparem que eu só falei de alguns eventos. Tem mais no site do Vira Cultura. Confiram lá. (Espero que eles também cubram pelo novo blog da Cultura...)
Bem, resolvi criar esse blog pq vou me casar. Tô feliz, empolgada, apaixonada e DESESPERADA! rsrs
Nunca imaginei que casar desse tanto trabalho... Convites, vestido, decoração, comida, lua-de-mel, convidados, parentes, amigos, tudo junto ao mesmo tempo! Ufa!!!
Pelo menos aqui vou aliviar a tensão dividindo com vocês tudo que se passa pela minha cabeça... e não é pouca coisa não, viu?
Pensei em fazer terapia, mas blog tá na moda e sempre gostei de escrever. Quando era criança tive muuuuitos diários.
Tô correndo contra o tempo para deixar tudo em ordem. Quero estar linda para a cerimônia e meu casamento tem que ser PER-FEI-TO! Acho que é o sonho de toda noiva, né?
* Twitter is emerging as a major force in breaking news;
* Today we saw yet another illustration, when people in Mumbai got the word of terrorist attacks out to the world well before mainstream media even knew something was happening;
* Twitter[...] it's the first place I go to get an idea of what's going on. Years ago I would have turned to the cable news channels, now it's Twitter;
* The facts seem to be irrefutable. But some people disagree... The reason? The facts [in Twitter] are often wrong;
* This is the same argument that mainstream journalists used against blogs[...] Yet even the NY Times admitted[...] that blogs were an important news source when disaster struck: "For vivid reporting from the enormous zone of tsunami disaster, it was hard to beat the blogs";
* But blogs are nothing compared to Twitter, which lets anyone with a cell phone instantly update the world with what they see and hear, via the simple and ubiquitous text message;
* You can jump up and down and shout all you want that Twitter isn't a real news source. But all you are doing is viewing the world through a reality lens that's way outdated...