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Sexta-feira,
16/8/2002
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Redação
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The City of K.
A Praga de Kafka acaba de ganhar uma exposição no Museu Judeu, conta o New York Times:
"Prague the old crone, Prague the container of burned-out dreams and passions, Prague the circle that confines, Prague the most beautiful set; Prague, in the phrase of Ernst Pawel, one of Kafka's best biographers, 'his life's stage.' The intricate relationship between the real and the imagined city, the city that formed Kafka and the city that everywhere informed his fictions (even if it was seldom specifically named in them): this is a rich subject for an exploration of almost any conceivable genre, be it written, filmed, staged or exhibited.
"Exhibited it is. Yet 'The City of K.: Franz Kafka and Prague,' at the Jewish Museum, is no ordinary show of a writer's memorabilia. While the usual materials are all in evidence - manuscripts and ephemera (here, however, mostly all facsimile), photographs and early editions - they have been arranged into what Juan Insua, its curator, calls '12 Kafkaesque environments.'"
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Julio Daio Borges
16/8/2002 às 11h44
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11 de setembro
Para quem quiser se munir de material para a data, Jonathan Dube fornece uma série de links em sua coluna Preparing for Sept. 11. Complementa ainda com os seguintes endereços: Television Archive, September 11 Web Archive, e The New Yorker's Sept. 11 site.
(Lembramos que o Digestivo Cultural também publicou o seu Especial.)
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Postado por
Julio Daio Borges
16/8/2002 às 11h00
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Morre Flávio Colin
Morreu na terça-feira, dia 13, Flávio Colin, um dos mais importantes quadrinistas brasileiros. Colin era considerado o único desenhista nacional a desenvolver um traço tipicamente nacional e, embora fosse desconhecido pela maioria da população, era cultuado por qualquer um que curtisse a nona arte.
Mais sobre Colin no site Omelete.
Seu traço era tão marcante que muitos que viam seu trabalho pela primeira vez achavam estranho e não gostavam. Foi o meu caso. Depois aprendi a apreciar o trabalho do mestre.
Uma curiosidade: na época em que fez quadrinhos eróticos para a Grafipar, no início dos anos 80, Colin tentou usar um pseudônimo. Sem sucesso, os leitores reconheciam imediatamente o seu desenho.
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Gian Danton
15/8/2002 às 19h03
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Uma Onda no Ar II
Acabo de sair de um debate sobre o UMA ONDA NO AR. Como disse no post anterior, a polarizãção entre este e CIDADE DE DEUS chamou a atenção de quem estava lá. Helvécio Ratton afirmou não ter visto CIDADE DE DEUS, apenas algumas cenas. Mesmo assim, percebemos que faz uma crítica àquele. Disse ele: " Minha preocupação era tratar do conflito social e não a mera exposição da violência. Estou mais para Ken Loach do que para Tarantino".
Sobre o filme, ele trata de negros e traz uma abordagem diferente de Fernando Meirelles. Enquanto este partiu de um livro e de personagens que se envolveram de cabeça no tráfico (apesar de o protagonista estar fora das drogas), UMA ONDA NO AR traz a história vitoriosa (como lembraram no debate) de quem levou consciência para a favela. Não há muita violência, ao contrário de CIDADE DE DEUS, e a solução parece ser de fácil alcance. Já CIDADE DE DEUS apresenta um outro cenário - caótico, cético e de rara solução. Ambos são grandiosos e devem levantar questões e muito debate quando estrearem nos cinemas. Esperamos isso.
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Lucas Rodrigues Pires
15/8/2002 às 13h57
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A pioneira dos blogs no Brasil
"Um dia a moda acaba e talvez eu ainda esteja fazendo isso, é algo necessário pra mim. Então, eu não vou estar distribuindo links pra receber um de volta. Não preciso. Adoro quem me lê e tem gente que lê há muito tempo. Nem sempre consigo responder meus emails mas cada vez que recebo email, já sei quem é, tenho carinho. Prefiro dar links pra pessoas assim, que eu aprendi a gostar e tenho vontade de acompanhar, seja por serem também meus leitores, por serem meus amigos ou porque o weblog deles me cativa.
"Acontece também de você ler um weblog e se apegar à pessoa. Dá a falsa sensação de conhecê-la como se fosse uma velha amiga. Já teve gente com essa impressão e que falava comigo por email ou ICQ, e que se esquecia que eu, por outro lado, não tinha qualquer idéia sobre quem essas pessoas eram, do que gostavam, embora elas se sentissem minhas velhas amigas. E esperavam ser tratadas assim e isso praticamente não acontecia. Ficavam muito chateadas, algumas eram agressivas. Eu sou temperamental, respondia no mesmo tom, muitas dessas pessoas deixaram de gostar de mim."
(Viviane Menezes, em entrevista à Play.)
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Julio Daio Borges
15/8/2002 às 13h56
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Vivísimo vs. Google
Dica do Waldemar Pavan: Vivísimo, uma ferramenta de busca para competir com o Google:
"With millions of monthly visitors to our website and an established enterprise customer base, Vivísimo is recognized internationally as the leader in document clustering (automatic categorization) software. The technology has been featured in the U.S. (Wall Street Journal, CNN, Christian Science Monitor, Information Today, Search Engine Watch, etc.) and in Germany (Der Spiegel), the UK (The Register) and elsewhere."
(Direto do vivíssimo site da empresa.)
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Julio Daio Borges
15/8/2002 às 12h06
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Uma Onda no Ar
O filme brasileiro de ontem à noite aqui em Gramado foi UMA ONDA NO AR, de Helvécio Ratton. Quatro negros de uma favela de Belo Horizonte se juntam para montar uma rádio comunitária, que falaria para o povo da favela. Baseado na história real da Rádio Favela (104,5 mhz), o diretor fez um filme quase exclusivamente com negros, o que nos remete imediatamente a outro filme, CIDADE DE DEUS, de Fernando Meirelles. Este estréia em circuito nacional em 30 de agosto; o outro em 6 de setembro. Ambos prometem colocar diversas questões em discussão na mídia e nos meios acadêmicos, tais como violência, racismo, preconceito, falta de perspectivas futuras etc. No discurso de apresentação do filme, Helvécio Ratton cutucou Meirelles e seu filme afirmando que um filme se faz com "estética, mas também ética". Ecoou entre os jornalistas que estão aqui e deve dar alguma polêmica nos jornais. É aguardar. Depois falo do filme...
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Lucas Rodrigues Pires
15/8/2002 às 11h35
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Um quê sobre Querido Estranho
Estou escrevendo demais hoje. Isso porque agora à tarde está sendo exibido NEM GRAVATA NEM HONRA, filme que já vi em SP. Não se acostumem...
Falando de cinema, agora, especificamente. Aqui em Gramado a temperatura está baixa, faz muito frio, mas em compensação, quanto a cinema o negócio é o melhor
possível. Dentro da competição nacional, não podia estar
melhor. Dois filmes projetados no sistema digital (que
maravilha de imagem!) me deixaram em êxtase. Na segunda-
feira,QUERIDO ESTRANHO. Uma comédia que traz Daniel Filho
como o patriarca de uma família que solta o verbo no dia de
seu aniversário. As situações são hilárias e é impossível não se ver naquela família. A dureza do pai perante seus filhos, as cobranças e desilusões nos levam, mais uma vez, ao choque de gerações que se vê há tempos no cinema. Um velho tema com uma roupagem nova.
Destaco duas ótimas frases pinçadas do texto de QUERIDO ESTRANHO: o filho comenta com a irmã: "Ele [o pai] sempre quis me convencer de que eu era um bosta!" (quem nunca pensou isso dos pais?) e o marido para a esposa, na manhã seguinte à briga final da família: " Sabe o que eu mais admiro em vc - sua eterna capacidade de ser infeliz".
Depois comento DOIS PERDIDOS NUMA NOITE SUJA, que vai ganhar o festival...
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Lucas Rodrigues Pires
14/8/2002 às 17h18
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Veteranos de guerra
Uma cena muito bonita aconteceu ontem à tarde antes da exibição de A COBRA FUMOU. Alguns veteranos da Segunda Guerra Mundial, todos munidos de seus chapéus do exército, esperavam ansiosamente para ver o filme, que trata justamente da participação da FEB, em 1944-5, na guerra na Itália, mais precisamente da tomada de Monte Castelo. Um deles fez uma homenagem emocionada para Vinícius Reis, diretor da produção. Tirei uma foto deles, mas não sei como descarregar da câmera, que é digital. Fico devendo essa.
Quanto ao filme, A COBRA FUMOU diferencia-se de SENTA A PUA! (primeira produção da trilogia que abordará a participação brasileira na Guerra) basicamente por não ter imagens de arquivo e por ser praticamente um diário de filmagens e entrevistas, narrados em primeira pessoa por seu idealizador. Pessoalmente, SENTA A PUA! é melhor, mais dinâmico e até mais interessante. Mas teve jornalista que manifestou sua preferênia pela COBRA FUMOU do que por este. Assim é o cinema. E a crítica também...
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Lucas Rodrigues Pires
14/8/2002 às 17h08
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(Des)organização nas coletivas
Olhem só que legal: as coletivas de imprensa com a equipe dos filmes que são exibidos à noite acontece de manhã. Ou seja, nós, jornalistas, temos que perguntar pro diretor e atores e nem vimos o filme ainda. Agora à tarde aconteceu algo chato. O diretor de ESTRELA DO SUL, o uruguaio Luis Nieto, e a equipe de UMA ONDA NO AR chegaram à sala para a coletiva e não tinha jornalista algum por lá, com exceção de mim, claro. Sem ter visto o filme, suspendeu-se a coletiva e deixou-se tudo para amanhã, no debate aberto ao público que acontece no dia seguinte à exibição pública. Eta (des)organização!
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Lucas Rodrigues Pires
14/8/2002 às 16h58
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Julio Daio Borges
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