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Quarta-feira,
11/3/2009
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Redação
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A morte do Rocky Mountain News
Sempre que um negócio vai à falência, há uma tristeza natural não apenas entre os funcionários, mas também na comunidade. Se é assim com a pizzaria do lado da sua casa, imagine com um jornal.
Pois o Rocky Mountain News, que um dia já ganhou o prêmio Pulitzer (provavelmente o mais prestigioso do jornalismo mundial), teve cenas trágicas na última quinta, quando a redação foi reunida e comunicada de que a edição da última sexta-feira seria a última da história do veículo.
Publicado desde 23 de abril de 1859, o periódico não suportou um prejuízo total de US$ 16 milhões no ano passado.
Na reunião com os funcionários, que teve narração ao vivo via Twitter, a pergunta que não quer calar: já que a edição impressa é economicamente inviável, por que não fazer um produto exclusivamente on-line?
A resposta, de um dos diretores da empresa, é devastadora. "Se achássemos isso possível, não estaríamos aqui hoje".
R.I.P., Rocky Mountain News.
(Nos comentários, a amiga @kikacastro mostra as capas dos dois jornais de Denver relatando a morte do Rocky Mountain. Leia mais notícias sobre esse triste fim.)
Alec Duarte, no seu blog, via Twitter (claro).
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Julio Daio Borges
11/3/2009 à 00h32
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Rascunho do Twitter
Jack Dorsey, criador do Twitter, num caderno de 2000, no Los Angeles Times
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Julio Daio Borges
10/3/2009 à 00h54
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Twitter no Estadão
Se blogueiros são macacos, então Twitteiros são...
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Julio Daio Borges
9/3/2009 às 09h35
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Azar ou sorte?
Hoje eu me apaixonei mais forte
E fiquei pensando...
Azar ou sorte?
Pedro Antônio, no seu blog, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
9/3/2009 à 00h45
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O segredo da Crise
Tive uma conversa interessante com a Crise semana passada. Ela me disse que está cansada de ser o centro das atenções e que estar na mídia é muito difícil. Por um lado, há o status e os fãs (sim, ela recebe carta todos os dias). Por outro, é cansativo. Especulam sobre sua vida, dizem que ela se casou com os chineses, que ela traiu os EUA e comentam até que a Cristina Kirchner a convidou para participar de seu governo.
Acompanhe os principais trechos da entrevista concedida por ela, lindamente trajada com Prada:
O que a Sra. acha da atual conjuntura econômica?
"Nunca entendi muito bem de economia. Dizem que uns malucos de Wall Street fizeram empréstimos sem garantias reais de pagamento e que tudo se desmanchou como um baralho de cartas. Eu, pessoalmente, acho estranho falarem que isso é crise. Minha melhor amiga, a Ganância, fica muito triste por estar de escanteio em um momento em que ela deveria ser o centro das atenções."
A Sra. acha então que está sendo muito exposta?
"Sim. Meus filhos, Raça e Superação, vivem me perguntando por que eu estou sempre na mídia. Explico a eles que muitas pessoas não me veem com bons olhos. Acabei virando motivo de piada e justificativa para tudo. Não entendem que eu quero mexer positivamente com a vida das pessoas alterando o ordinário. Ou seja, explico ao Raça e ao Superação que a mamãe não fez nada de errado. E que o resto das pessoas é que não gosta de mudanças."
Raça e Superação entendem bem isso?
"Mais ou menos. Às vezes a Preguiça, melhor amiga deles, faz com que se acomodem e só pensem em brincar."
Dizem que a Sra. acredita nos astros. Qual é a relação entre seu espírito e o momento atual?
"Tenho tentado não me alterar. Todos passamos por depressões e momentos de felicidade. O que quero agora é ensinar às pessoas que há um mundo lá fora, há oportunidades e, acima de tudo, devemos ter esperança. Rezo também todos os dias para os meus filhos não serem prejudicados, castigados ou perseguidos por algo que não fizeram."
A Sra. acha que o mundo mudou desde a última crise... - ops, desculpa - digo, desde a última alteração econômica?
"As grandes depressões financeiras são acompanhadas de intervenção do Estado na economia. Desta forma, o mundo sempre muda. O importante seria se as pessoas, em vez de repetirem um mantra 'estamos em crise', aproveitassem para refletir e mudar seus conceitos."
Infelizmente a Sra. Crise teve que ir embora. Ela estava se sentindo um pouco tonta após um hostil grupo de jovens fascistas virem tirar satisfações com ela. Fora isso, segundo ela, tinha que levar seus filhos, Raça e Superação para a escola. Obrigado pela audiência e até amanhã.
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Daniel Bushatsky
6/3/2009 às 10h14
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O habitante de Pasárgada
Manuel Bandeira, na TV Cultura, e num blog que linca pra nós...
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Julio Daio Borges
6/3/2009 à 00h36
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Aires Buenos e eu
Aires Buenos é minha visão pessoal e crítica sobre a Argentina que conheço, sem esquecer meus assuntos preferidos: música, televisão, cinema e um pouco de política.
Vivo em Buenos Aires desde fevereiro de 2006, quando a agência Latin3 adquiriu meu passe. Atualmente trabalho na Fox Latin American Channels como redator de promos, também conhecidas como "chamadas".
Antes morava em Curitiba, onde fiz a faculdade e comecei a trabalhar. Mas antes ainda morei em Santos. Porém antes, bem antes, morei em Timóteo/MG, também conhecida como Acesita, onde nasci e dei meus primeiros passsos.
Túlio Pires Bragança, no seu blog, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
5/3/2009 à 00h02
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Então tá combinado
"Eu prefiro que as mulheres me amem pelas minhas ideias e até por compaixão. Mas se elas me amam apenas pelo sexo, tudo bem, acho que posso conviver com a ideia", Hugh MacLeod, numa tradução livre, no Twitter.
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Julio Daio Borges
4/3/2009 à 00h28
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Subcutâneo
Preciso viver apenas. Sem excessos, sem farras, sem festas, sem multidões, sem grandes prazeres... Não nasci para ser só, porém. Não por isso me torno mercenário. Gosto da minha privacidade e de fazer as coisas do meu jeito. Gosto de ir ao cinema e ao teatro sozinho. Gosto de visitar museus. Quero praticar artes marciais e voltar a patinar e nadar. Quero deixar de usar óculos e isso está perto de acontecer. Esse será meu presente de aniversário. Quero falar sozinho na rua ou falar com desconhecidos, casualmente, sem vontade de manter contato. Apenas conhecer outros pontos de vista. Sinto-me preso a um modo de ver a vida, a um modo de viver. Preciso de algo mais. Liberdade seria um bom começo. Talvez participar de algum movimento social. Deixar de hipocrisia e partir pra ação. Descontar minhas raivas reprimidas contra instituições e valores injustos. Quero fazer algo pelo bem das pessoas. Gosto da definição de Zeldin sobre as pessoas intermediárias. Quero viver como uma ponte, não como um explorador nem como um objetivo, mas um facilitador. É assim que me vejo em minha profissão.(...)
Vampyr, no seu blog, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
3/3/2009 às 08h17
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O homem duplicado
"O homem que acabou de entrar na loja para alugar um cassete vídeo tem no seu bilhete de identidade um nome nada comum, de um sabor clássico que o tempo veio a tornar rançoso, nada menos que Tertuliano Máximo Afonso. Ao Máximo e ao Afonso, de aplicação mais corrente, ainda consegue admiti-los, dependendo, porém, da disposição de espírito em que se encontre, mas o Tertuliano pesa-lhe como uma lousa desde o primeiro dia em que percebeu que o malfadado nome dava para ser pronunciado com uma ironia que podia ser ofensiva. É professor de História numa escola de ensino secundário, e o vídeo tinha-lhe sido sugerido por um colega de trabalho que no entanto não se esquecera de previnir, Não é uma obra-prima do cinema, mas poderá entretê-lo durante hora e meia."
Assim começa O homem duplicado, de José Saramago, que a Companhia das Letras recentemente editou em versão de bolso. Um livro que eu sempre tive vontade de ter/ler, mas nunca tive bolso para comprá-lo. Que Deus ― e o mercado ― continue abençoando os pockets.
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Rafael Rodrigues
2/3/2009 à 00h52
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