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Sexta-feira, 3/4/2009
Blog
Redação
 
Quadrilha no Twitter

"maria que seguia joão que seguia josé. que cansou de ser seguido", @danibertocchi parafraseando Drummond

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Postado por Julio Daio Borges
3/4/2009 à 00h36

 
Lessa Conti Reloaded

Ivan Lessa e Mario Sergio Conti, na Correspondência Virtual, que começou há quase dez anos...

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Postado por Julio Daio Borges
2/4/2009 às 18h00

 
Jornais: conteúdo pago?

"Nós num vamos pagar nada. Nós num vamo pagar nada. É tudo free. Vamo embora. Agora é free. Tá na hora" @christofoletti, reagindo à notícia do Estadão, que quer cobrar por conteúdo...

[1 Comentário(s)]

Postado por Julio Daio Borges
2/4/2009 à 00h29

 
Twitter Experiências do Brasil

Carlos Merigo, Edney Souza, Gabriel Klein, Marcelo Tas e Marcelo Tripoli, antes de ontem, na última edição dos Seminários INFO.

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Postado por Julio Daio Borges
1/4/2009 à 00h21

 
Jornalismo e Diploma

Para essa gente que exige diploma para se exercer o jornalismo, só tenho uma coisa a dizer...

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Postado por Julio Daio Borges
31/3/2009 às 13h29

 
Bons e grandes livros

Citação do Polzonoff, via Twitter.

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Postado por Julio Daio Borges
31/3/2009 à 00h21

 
A crise segundo Marcel Telles

O que gerou a crise foi uma política monetária americana excessivamente solta, e seu uso não para controlar a inflação, mas para manter o desenvolvimento a todo vapor. Quando o dinheiro sobra, leva todo mundo a se comportar de uma maneira irracional. O consumidor se endivida de maneira colossal porque seus ativos valem mais, sua casa está valendo muito, ele pode até fazer uma segunda hipoteca, e sua carteira de ações garante muito mais do que a aposentadoria. Ele se tornou um gastador líquido que gerou grandes benefícios para economias como a da China e a do Brasil. Soma-se a isso um sistema financeiro não regulado. Uma bolha, que deveria ter estourando muito antes, foi potencializada pela capacidade de alavancagem não controlada das instituições financeiras. E ganhou proporcões ainda maiores por meio de derivativos, algo que estava errado e que deveria ter sido desfeito muito antes e com muito menos impacto. Se tivesse de nomear um responsável, começaria pela política monetária, passando pela irresponsabilidade até certo ponto de cada consumidor e pela ganância das instituições financeiras.

Marcel Telles, em entrevista a Nizan Guanaes, na última Época Negócios.

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Postado por Julio Daio Borges
30/3/2009 à 00h04

 
Xô, telemarketing e gerundismo

"não quer mais receber ligação de telemarketing? cadastre seu telefone agora no procon", @jampa, via Twitter.

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Postado por Julio Daio Borges
27/3/2009 às 15h57

 
Salvem os jornais de Portugal

Jornalismo, como o tivemos, não durará. Existe uma certa "demissão" na transferência para o virtual. O cidadão "informado" — que, acima de tudo, se quer, a ele próprio, informado — "reduz-se", em grande medida, à fragmentação; ao "pluralismo" em linha. Encontra-se, parcialmente, "desligado". Este modelo, como complemento de uma tentativa de agarrar o "actual", embora menos reflectido, é já "necessidade". Longe de substituir o conhecimento integrado que o artigo de opinião, a reportagem densa e a investigação demorada conferem. Numa realidade em que muita da "actualidade" não passa de tentativa de desinformação, manipulação, apropriação ou veículo de marketing e propaganda, afirma-se a necessidade de atenção ao pormenor. A tentação do entretenimento, o jornalismo direccionado ou o argumento do consumidor "activo" encerram a contradição de um maior "sedentarismo". A World Wide Web torna-se, assim, menos "democrática". Na afirmação das nossas "escolhas", vamos ao encontro do que já somos. A notícia "num clique", "confirma-nos": mantém-nos longe. O jornalismo escrito, enquanto produto, não pode ser encarado exclusivamente como tal: "ele é aquilo que me alerta para o que eu não sou". O único veículo que possuo para estar atento relativamente ao que é exterior à minha diminuta capacidade de alcance e atenção: o poder.

A acomodação do consumidor à formatação "preguiçosa" dos jornais em linha tem conduzido ao desinvestimento publicitário, diminuição qualitativa e consequente perda de novos leitores, emagrecimento de redacções e falência de inúmeras publicações a nível global. O relativista, na sua constante necessidade de "almofadar" a realidade dirá que tudo se recompõe: o mercado regula sempre, como sempre nos quiseram fazer crer, apesar de inúmeros avisos, a interminável corte de "padres" economicistas.

Começa aqui o problema: "o mercado", visto como um gigante, ausente de influência humana. Redundância. Segundo previsões, o formato em linha, numa hipotética realidade — de resto, segundo alguns, mais próxima do que desejaríamos acreditar — em que o suporte físico desapareça, poderá apenas cobrir 10% dos custos que as publicações actuais exigem. Saber custa dinheiro. Pelos vistos, a democracia também. Por isso, compro um jornal por dia.

Afonso Pimenta
* * *

Faço parte dos muitos que, gradualmente, foram deixando de comprar jornais. O processo começou há anos. A partir de certa altura, todos os principais jornais estavam on-line. Na internet conseguia ler mais jornais do que seria possível em papel.

Quando, há cerca de 8 anos, trabalhei como jornalista num site, nos meus favoritos havia uma pasta "Jornais", e dentro, uma pasta para cada país. Entre jornais portugueses, espanhóis, franceses, ingleses, alemães, italianos e americanos, tinha uns 30 links disponíveis, que me permitiam saltar rapidamente para a página do jornal. Isto aconteceu, obviamente, na pré-história.

Actualmente, com a subscrição de feeds, o meu método anterior é algo de anacrónico e obsoleto. No Google Reader, no telemóvel, num PDA, em qualquer tipo de suporte é possível subscrever as actualizações de uma publicação on-line. É possível organizar, filtrar, personalizar a recepção dos novos textos, através do leitor de feeds que usarmos. Dessa forma podemos acompanhar, arquivar e pesquisar uma quantidade grande de informação.

Sei perfeitamente que a internet oferece ferramentas interessantes e versáteis, que — e faço a inversão de sentido sem ironia — os jornais não podem substituir. O que motivou a minha participação no MFJEP [Movimento a Favor do Jornalismo Escrito Pago] não é sentir, de alguma forma, repulsa ou sobranceria em relação aos jornais e outras publicações on-line, e muito menos algum tipo de desprezo ou fobia em relação ao meio WWW.

Associo-me desde o início ao MFJEP porque vejo nesta iniciativa uma forma de cidadãos exigentes e atentos lutarem contra a degradação deste pilar fundamental da democracia que é o jornalismo. Sei que dizer, em relação ao jornalismo, que se trata de "um pilar fundamental da democracia" é um cliché gasto pela repetição — pelo menos tanto quanto a expressão "movimento a favor".

Talvez o desinteresse e a falta de iniciativa, crónicas e contagiosas maleitas de que padecem os portugueses, expliquem que nos custe tanto movimentarmo-nos em conjunto a favor de algo que nos diz respeito. A maior parte das pessoas não se alarma com o perigo de degradação da qualidade do jornalismo, quanto mais reflectir sobre as suas consequências directas na degradação da qualidade da democracia.

É também aqui que pretendemos atacar, ferindo a inércia e a preguiça, despertando e usando de saudável agitação. Tal como o Afonso refere no texto [acima] que lançou este movimento, o jornalismo que conhecemos hoje, pode acabar dentro de pouco tempo. O modelo existente ainda tem o jornal de papel com o seu preço de capa e a sua publicidade tradicional, mesmo se nos sites se concentram mais serviços e, na maior parte dos casos, mais notícias e mais actualizadas que na versão em papel. Ora, com a queda nas compras e os custos de manutenção não só da versão impressa mas também da versão e serviços on-line, muitos jornais correm o risco de fechar. Outros, ainda que não acabem, poderão ser desvirtuados até ao ponto de se perderem grande parte dos critérios jornalísticos. Se nada mudar, ficaremos entregues a um número (ainda mais) reduzido de jornais, quase todos apenas na versão online. E, o problema maior é esse, a versão on-line não será o que é hoje — com as redacções a serem reduzidas e os jornalistas a acumular tarefas e a ficar sem tempo para assegurar qualidade e rigor.

Compra um jornal por dia! Estás a assegurar o teu futuro, não só o dos jornais. Ou preferes um mundo sem informação credível? Escolhe viver num futuro em que a imprensa livre se reforça e consolida, em vez de desaparecer ou ficar moribunda.

Nuno Miranda, no Movimento a Favor do Jornalismo Escrito Pago, que, a partir do MySpace, tenta salvar os jornais impressos de Portugal.

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Postado por Julio Daio Borges
27/3/2009 à 00h55

 
Por que os aviões caem



Num acidente aéreo típico, o tempo costuma estar ruim — não necessariamente horrível, porém feio o suficiente para que o piloto esteja sob uma pressão um pouco maior do que a usual. As aeronaves envolvidas na maioria dos desastres estão atrasadas, por isso os pilotos estão com pressa. Em 52% dos acidentes, o piloto, no momento da tragédia, está acordado há 12 horas ou mais; portanto, sente-se cansado e sem agilidade mental. Em 44% desses casos, é a primeira vez que os dois pilotos voam juntos e ainda não se sentem à vontade um com o outro. Assim os erros começam — e não se trata de apenas um. O acidente típico envolve sete erros humanos consecutivos. Um dos pilotos comete uma falha que, isoladamente, não constituiria um problema. Depois, um deles comete outro equívoco que, combinado com o primeiro, ainda não representa uma catástrofe. Mas então cometem um terceiro erro adicional e, a partir daí, outro, outro, outro e mais outro — é a combinação de todos eles que leva ao desastre.

Malcolm Gladwell, em Outliers, pág. 173.

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Postado por Julio Daio Borges
26/3/2009 à 00h36

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