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Sexta-feira,
11/9/2009
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Redação
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Beatles Rock Band: The End
Dica do Merigo, no Smelly Cat, via Twitter.
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Julio Daio Borges
11/9/2009 à 00h33
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Contrate seu Personal Twitter
"Celebridades contratam Personal Twitters", uma dica do @andredeabreu (e uma imagem do Picasso).
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Julio Daio Borges
10/9/2009 à 00h06
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A trilha sonora de Batman
Hans Zimmer e James Newton Howard, em "Like a Dog Chasing Cars", uma dica de um tal de @joseserra_...
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Julio Daio Borges
9/9/2009 à 00h16
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Entrevista com Marcel Telles
Marcel Telles, um dos maiores empreendedores brasileiros atualmente, em entrevista a Cristiane Correa, editora-executiva de Exame (que me avisou por e-mail).
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Julio Daio Borges
8/9/2009 à 00h06
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O tênis do Twitter
"Sneakers Geek Pride", no Link Ninja, porque tem modelos até do Michael Jackson...
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Julio Daio Borges
7/9/2009 à 00h44
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TechCrunch ataca o Brasil
Sarah Lacy — quem tem um passado obscuro — extravasa sua frustação com o visto, criticando o Brasil inteiro, no TechCrunch, coisa que Mike Arrington não faria, alguém ainda vai querer recebê-la aqui?
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Julio Daio Borges
4/9/2009 às 09h54
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Osesp, 28.08
De um modo geral, a música de concerto guarda certo mistério no que se refere à execução de suas peças. Em outras palavras, é como se o espectador ― sim, sim, leitor, o público ― guardasse para si, e apenas para si, a versão definitiva de algumas obras a partir de uma única execução. Sobretudo aquelas que não pertencem ao repertório mais comum desse público, que, embora não seja especializado, se interessa pelas apresentações, na exibição e, claro, na performance das orquestras que contam com um programa previamente estabelecido. Nesse caso em particular, observa-se que a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a Osesp, ajuda a estabelecer o gosto desse público por essas obras. Dito de outra forma, é bom que o primeiro contato de certa fatia do público com algumas obras seja através da Osesp.
O concerto da última sexta-feira, 28 de agosto, pode ser analisado com base nessa perspectiva. Estava lá a Osesp, com o maestro convidado Gabor Ötvös, juntamente com o violista chileno, naturalizado norte-americano, Roberto Díaz, cuja aparição, na segunda peça, fez o público admirar seu talento de virtuose, tal como um guitar hero dando uma canja para o público. Ok, leitor, a comparação talvez não seja das mais precisas, mas a sensação, para o público presente, era exatamente esta: um êxtase desses que só pode ser proporcionado por um talento musical.
Antes de Díaz, no entanto, quem conduziu a orquestra e o olhar do público foi Gabor Ötvös. Com poucos gestos, mas de forma bastante acurada, ele soube articular o conjunto de músicos à sua frente a ponto de não somente fazê-los executar as respectivas partituras da Sinfonia nº1 em Ré maior, do russo Serguei Prokofiev, mas, efetivamente, fez com que a orquestra interpretasse à sua maneira a obra.
Desse modo, mais do que a correção das notas e dos compassos, houve, portanto, espaço para uma leitura que extraísse as partículas elementares da peça, com cada movimento sendo devidamente pontuado para que o público tivesse consciência de suas diferenças. Destaque, aqui, para a presença das cordas, com os violinos fazendo valer sua distinção em relação aos demais naipes. Após esses 15 minutos iniciais, foi a vez da obra de Béla Bartók sofrer a intervenção da Osesp. Desta vez, no entanto, a empatia junto ao público não foi necessariamente imediata, a ponto de, durante o intervalo, ser possível ouvir, em tom mais informal, que Bartók era um tanto mais denso a ponto de os vinte minutos terem parecido uma eternidade para alguns.
Neste Concerto para Viola, no entanto, o melhor estava com o solista Roberto Díaz, que, a certa altura, travava uma espécie de duelo com o restante da orquestra, obtendo resposta às frases emitidas por seu instrumento. Contudo, mesmo nesse momento, parecia existir uma distância entre a obra e a plateia, que, por sua vez, parecia enfadada. Essa quase monotonia só se quebrava quando o músico habilmente interpretava o solo. Aqui, ele chamava a atenção do público de volta para o espetáculo, longe, portanto, de qualquer abstração. Não por acaso, os aplausos na sequência quebraram um pouco a solenidade, e ele concedeu um improviso soberbo para o público, que novamente se esbaldou com a destreza e com a interpretação do violista.
Logo depois do intervalo, coube ao maestro Gabor Ötvös apresentar a Sinfonia nº9 em mi menor, Op.95 ― Do novo mundo, do tcheco Antonín Dvorak. Nesta ocasião, foi possível constatar tamanho envolvimento entre a peça e o público ― seja pela sonoridade, seja por sua força expressiva ― que a audiência parecia mais à vontade com a obra, ainda que esta tivesse maior tempo de duração. E, ao longo dos movimentos, a audiência era cativada pelas madeiras ― fagote e oboé, pela ordem ― do mesmo modo que era atraída pelo toque dos metais ― trompetes e trompas, respectivamente. Ao final, o mistério e a novidade deram lugar ao encantamento e à impressão de que algumas obras, de fato, são sensíveis a execuções que funcionam como experiências definitivas para a formação do gosto.
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Fabio Silvestre Cardoso
2/9/2009 às 11h46
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Melhores Outdoors
Porque tem muito mais aqui... (uma seleção de Johnson Koh, via @patyfessora)
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Julio Daio Borges
2/9/2009 à 00h38
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Inagaki por Cris Dias
Alexandre Inagaki e Cris Dias, conversando, no meio do trânsito.
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Julio Daio Borges
1/9/2009 às 14h09
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Homenagem a Euclides da Cunha
2009 é o ano euclidiano, assim como 2008 foi o machadiano. Hoje, 27 de agosto, a Academia Brasileira de Letras inaugura uma exposição sobre o autor da obra-prima Os sertões, chamada Euclides, um brasileiro.
Segundo Antônio Callado, um trecho do prefácio escrito por Euclides para o livro Inferno verde, de Alberto Rangel, constituía a página mais bonita da literatura brasileira. Eu não estou longe de concordar com ele e divido com vocês essa preciosidade, na homenagem a esse notável escritor, no mês do centenário de sua trágica morte:
"A Amazônia é a última página ainda a escrever do Gênesis. Um metafísico imaginaria ali um descuido singular da natureza, que após construir em toda parte as infinitas modalidades dos aspectos naturais, se precipita na Amazônia para completar às pressas a sua tarefa.
É a terra moça, a terra infante, a terra em ser, a terra que ainda está nascendo. A sua fisionomia altera-se diante do espectador imóvel; de seis em seis meses cada enchente que passa é uma esponja molhada sobre o desenho feito e ainda não acabado. Ela se modifica, transforma os traços mais salientes e firmes, como se no quadro de suas palavras desmedidas andasse um pincel irrequieto e um sobre-humano artista incontentável. Mas entre as magias daqueles cenários vivos, há um ator agonizante: o homem".
Nota do Editor
Leia também "Por quer Os Sertões hoje?" e "Vida e obra de Euclides da Cunha".
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Luis Eduardo Matta
27/8/2009 às 15h15
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