Concorra a um convite para a iMasters InterCon 2009, dia 7 de novembro no Hotel Renaissance, "tuitando" a seguinte frase: "Eu sigo o @digestivo porque ele traz sempre as melhores promoções. http://bit.ly/43aUtK".
"Infelicidade é mais que um mero sentimento. É um direito humano.
Nós somos muito mais inclinados à infelicidade que ao seu contrário. Se somos livres para perseguir a felicidade, não nos leva mais que alguns minutos pensando e ponderando para a infelicidade se instalar. É um sentimento muito mais natural e familiar que a felicidade. Afinal, é compartilhado por muitos mais do que a escassa alegria vivenciada pelos chamados privilegiados.
A infelicidade é democrática: pode afetar qualquer um. Também é alcançada muito mais facilmente: até em uma terra de abundância, a falta de apenas uma coisa pode trazer infinita infelicidade.
Se abraçada, a infelicidade pode despertar uma gama muito mais ampla de sentimentos (depressão, autodesprezo, raiva) que seu oposto, a felicidade, que simplesmente é.
A infelicidade não coloca pressão naquele que a sente, ao contrário da constante e mundial exigência à qual somos submetidos para sermos felizes. A infelicidade não nos persegue. Ela surge dentro de nós.
E não há nada que possa aplacá-la. Enquanto uma pequena, singela desilusão pode devastar a felicidade, algumas pessoas simplesmente nascem com uma capacidade extraordinária para a infelicidade, que nenhuma quantidade de coisas boas, momentos alegres e pessoas queridas pode destruir.
Apesar de tudo isso, a infelicidade sempre foi mal vista. De remédios pesados, a fofos e coloridos desenhos animados, esses inquisidores felizes tentam há eras suprimir a infelicidade e impor a felicidade, a todo custo. No passado, eles acreditavam que a infelicidade era causada pelo constante medo da morte, pragas ou fome, ou a falta de condições de vida de qualidade. Mas o tempo se encarregou de mostrar que nenhum aumento de salário, escolhas, liberdade, saúde, expectativa de vida ou conta bancária das pessoas pode diminuir a infelicidade nos seus corações.
Nós temos, desde o nascimento, o potencial — e o direito — de sermos infelizes. Um poeta poderia até mesmo expressar que 'ser Humano é ter o poder de ser infeliz'.
A infelicidade não surge de fora, não é imposta, tampouco demandada, muito menos esperada. Ela nasce livre e genuinamente, sem cobrar nada.
É tempo de pararmos de depreciar a infelicidade, abraçando essa capacidade verdadeiramente humana, natural à sua mente, ao seu coração e à sua alma, e admitindo que nós somos, e possivelmente seremos, para sempre, infelizes."
"(...) Se por um lado é espantoso que a família tenha mantido a obra de HO numa casa do Jardim Botânico, por outro é igualmente aterrador que nenhum grande museu do país tenha feito uma proposta concreta - e sustentada pelo poder público - para abrigar a obra do artista em regime de comodato, dando a ela toda a visibilidade e a segurança que um acervo como o de Hélio merecia. (...)"
Daniela Name no seu blog Pitadinhas, comentando o recente incêndio que dizimou as obras de Hélio Oiticica.