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Sábado,
6/3/2010
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Redação
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Entrevista ao CampiDigital
Dia 20 de março, em Salvador, acontecerá o primeiro Workshop CampiDigital: "Como otimizar o marketing on-line com Web Analytics". (Mais detalhes aqui.)
Entre os vários assuntos que interessam aos organizadores do evento está, justamente, o jornalismo praticado na Web, e a interferência que as mídias socias têm nele. E foi sobre isso, tendo minha experiência no Digestivo como foco, que conversei com Jeniffer Santos, que participa da equipe do evento. O resultado dessa conversa foi publicado no site do CampiDigital. Aí vão alguns trechos:
Sobre usuários que passaram de receptores para também produtores de conteúdo:
Vários colaboradores do Digestivo ― ou seja, pessoas que escrevem para o site, mas não são colunistas fixos ― foram "descobertos" por nós em seus blogs. Ou nos enviaram textos para avaliação, confiantes no trabalho que fizeram em seus blogs. Houve o caso, inclusive, de um texto que, originalmente seria um comentário.
Sobre montar um projeto na internet:
Você precisa saber o que quer, como quer e colocar suas ideias em prática da melhor maneira possível. E se cercar de pessoas que tenham também vontade de trabalhar, de fazer algo legal. E, claro, se é o que você quer, não pode se deixar abater pelos obstáculos, que certamente serão muitos.
Sobre 1,5 milhão de páginas navegadas:
Significa que a responsabilidade e a cobrança aumentam a cada dia. Tanto uma quanto a outra se referem ao conteúdo: pelo que estamos publicando e pelo que vamos publicar.
Para ir além
Site do CampiDigital
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Postado por
Rafael Rodrigues
6/3/2010 às 11h09
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Internet e ideias
"The internet means you don't have to convince anyone else that something is a good idea before trying it."
Scott Bradner, citado em Here Comes Everybody.
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Postado por
Julio Daio Borges
5/3/2010 à 00h59
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Os livros da Penguin no iPad
A Penguin, no iPad, via @jampa.
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Postado por
Julio Daio Borges
4/3/2010 às 16h54
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Sobre astrologia e astrólogos
"Se astrologia funcionasse, todos os astrólogos seriam ricos."
Max Gunther, nos Axiomas de Zurique.
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Postado por
Julio Daio Borges
4/3/2010 à 00h54
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Sobre o que deve ser feito
"Saber o que deve ser feito acaba com o medo."
Rosa Parks, ainda em Iconoclastas.
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Postado por
Julio Daio Borges
3/3/2010 à 00h47
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Luther King sobre os fracos
"Os espíritos fracos sempre receiam qualquer mudança."
Martin Luther King Jr., também em Iconoclastas.
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Postado por
Julio Daio Borges
2/3/2010 à 00h33
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Buffett sobre reputação
"São necessários vinte anos para construir uma reputação e cinco minutos para destruí-la".
Warren Buffett, citado em Iconoclastas.
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Postado por
Julio Daio Borges
1/3/2010 às 17h19
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José Mindlin
Começamos o dia sensibilizados pela partida do bibliófilo José Mindlin. Ele foi além do colecionador interessado em reunir exemplares, pois agregou amor àquela que acabou sendo sua principal atividade. Atuando na imprensa e no mundo empresarial, sempre teve a cultura e o conhecimento como focos. Disse Thomas Carlyle que um dos principais deveres do homem é cultivar a amizade dos livros. Mindlin retira-se com o dever cumprido e lega-nos o exemplo de uma vida bem vivida.
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Ricardo de Mattos
1/3/2010 às 06h57
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Felicidade por Matthieu Ricard
Matthieu Ricard, sobre felicidade, no TED.
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Julio Daio Borges
26/2/2010 às 16h17
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Guia afetivo da periferia
"Saber perder-se numa cidade não significa muito. Requer ignorancia, nada mais. No entanto, perder-se numa cidade, como alguém se perde numa floresta, requer um aprendizado especial." (Walter Benjamin)
As narrativas sobre as ruas do Rio sempre despertaram meu interesse - pois me ajudam a reconstruir permanentemente o meu Rio de Janeiro. Minha autoviação, que contém nomes como Radial Oeste, Piumbí e Piancó, Taylor e Moraes e Vale, Rezende e Gomes Freire. Ruas que comecei a trilhar (sim, andar é a melhor maneira de pensar) quando o autor do Guia afetivo da periferia (Aeroplano, 2009, 183 págs.) tinha um ano de idade.
Mas, com algumas poucas e boas exceções, as narrativas que conheço são aquilo que se diz das viagens com guias turísticos: um jogo de cartas marcadas. Mesmo um Antonio Fraga, no seu Desabrigo, de 1945, elogiado por Oswald de Andrade, me parece uma apropriação da linguagem das ruas para a sua literatura, mas sem a fluência da língua de quem fala (quem viveu nas ruas percebe uma gíria usada fora do exato sentido ou contexto).
O Guia afetivo da periferia, de Marcus Vinicius Faustini, no entanto, mais que mostrar um vivido Rio "periférico" revela um Rio interior e, portanto, "central": os sentidos do próprio autor e por essa janela aquilo que, pelo jeito, só os alemães conseguiram reduzir a uma palavra: Weltanschaaung ("visão de mundo", na falta de outra palavra).
Mas é interessante como, através de sua visão extremamente pessoal, descobrimos um Rio de Janeiro (e posso dizer um Brasil) moderno, que foi sendo construído da década de 1980 para cá. Um Rio sem políticas públicas mas com sons, cheiros, ruídos, visões, sobrevivências, desfoques, encontros, tramas, conexões, enfim, construções de toda sorte à margem dos poucos programas públicos, mas contendo aquilo que Jane Jacobs considera essencial para a vida de qualquer cidade: a diversidade das pessoas com suas vontades.
Portanto, além de muito saborosa, é generosa a narrativa. Ela nos permite, ao olhar para o que fizemos (e fazemos), pensar sobre o que somos e, quem sabe, nos ajudar a construir o que queremos. Algumas das bússolas deste século XXI, vislumbradas neste Guia, já parecem apontar alguns dos caminhos. A noção e a presença do Território como foco prioritário das ações urgentes para o desenvolvimento sustentável parece ser um deles.
Faustini nos entrega, como presente, uma caixa natalina contendo um kit com um jogo de lentes que aproximam/distanciam (cinema, talvez?), além de cartas para embaralhar num moderno Jogo da Memória onde o objetivo é juntar pares por oposição e, não, semelhança, acompanhado de uma fita com uma "Trilha Sonora de Sons e Sentidos". Mas, repare: olhando bem, você vai notar que no fundo da caixa está escrito Tupperware.
P.S.: Também gosto muito de conversar com as caixas de supermercado.
P.P.S.: Se puder, (para o seu Jogo da Memória) leia esse guia tendo ao lado Guimbaustrilho e outros mistérios suburbanos, de Nei Lopes, lançado em 2001.
Nota do Editor
Egeu Laus é designer, gestor cultural e communities manager.
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Postado por
Egeu Laus
23/2/2010 à 00h31
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