A sentença proferida no dia dezenove de março isentou o sapo das acusações relatadas em nossa coluna de fevereiro. A sentença de cinco páginas e fundamentada com a mais pura doutrina italiana reconheceu que a dona do anfíbio tem o direito de arrumar seus enfeites da forma que preferir. O sapo recebeu alvará de soltura imediato (estava preso num armário) e foi ovacionado por vizinhos, amigos e lideranças políticas da região.
"O entusiasmo ininterrupto com que leio coisas sobre Goethe (conversas com Goethe, anos de estudante, horas com Goethe, uma temporada de Goethe em Frankfurt) me impede totalmente de escrever."