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Sexta-feira,
14/5/2010
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Redação
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Sobre a morte da Newsweek
Por gerações, as revistas Time e Newsweek brigaram para definir a agenda americana de notícias toda segunda-feira nas bancas. Antes da Internet, da TV a cabo e da revista People, o que as semanais colocavam em sua capa fazia a diferença. Mas essa era está terminando.(...)
As circulações da Time e da Newsweek situam-se agora mais ou menos onde se encontravam em 1966, de acordo com o Audit Bureau of Circulations. "Essas revistas tinham muito mais prestígio naqueles dias", disse Edward Kosner, que começou na Newsweek em 1963 e foi seu editor no final dos anos 1970.(...)
"A era da grandeza, de certa forma, acabou", disse Charles Whitaker, coordenador de pesquisas em jornalismo de revistas da escola de jornalismo da Northwestern University. "Por muito tempo as semanais tentaram ser todas as coisas para todas as pessoas e isso não vai funcionar nesse ambiente estratificado, politicamente polarizado e com muitos nichos em que vivemos hoje."
Jon Meacham, editor da Newsweek desde 2006, disse que o anúncio não foi uma surpresa. "Estamos todos numa crise existencial, não é o que chamaria de decisão chocante", disse ele numa entrevista. "Seria preciso ser uma poliana incorrigível para não suspeitar que viriam mudanças fundamentais pela frente."(...)
(...)A Newsweek registrou prejuízos operacionais de 28,1 milhões de dólares em 2009, 82,5% maiores do que o prejuízo do ano anterior de 15,4 milhões de dólares. Suas receitas caíram 27,2%, de 227,4 milhões de dólares em 2008 para 165,5 milhões de dólares em 2009, afetadas pela diminuição da publicidade e da receita com assinantes.
(...)os programas noticiosos da TV a cabo cresceram em quantidade e popularidade, e a notícia instantânea da internet tornou as semanais envelhecidas quase que por definição.(...) A circulação da Newsweek era de 3,14 milhões na primeira metade do ano 2000. Na segunda metade de 2009, havia caído para 1,97 milhão. A circulação da Time caiu de 4,07 milhões para 3,33 milhões no mesmo período.
(...)muitos anunciantes preferem veicular os anúncios em publicações customizadas, e não nas gerais. "Há desafios cada maiores em ser uma empresa de uma revista única, especialmente uma voltada para a área de interesse geral", disse Jonathan A. Knee, que supervisionou a venda da Businessweek como diretor editorial sênior da Evercore Partners.(...)
"Não restaram muitos denominadores comuns."
O New York Times, em "Uma era chega ao fim", traduzido por Veja (para quem acha que só os jornais acabam...).
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Julio Daio Borges
14/5/2010 à 00h42
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Twitter não é rede social
What is Twitter, a Social Network or a News Media?, apresentação de Haewoon Kwak, via Lance Ulanoff
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Julio Daio Borges
13/5/2010 à 00h22
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Criticou a Veja? Na Abril, rua
Felipe Milanez, sobre a Veja no Twitter (depois mandado embora pela Abril).
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Julio Daio Borges
12/5/2010 às 09h35
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Judas Priest em 1982
Judas Priest, em Memphis/Tennessee, via YouTube.
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Julio Daio Borges
12/5/2010 à 00h29
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Muhammad Ana Maria Ali Braga
Porque os adversários de Muhammad Ali nunca provaram esse bolo...
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Vicente Escudero
11/5/2010 às 17h26
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A vida em 2020
"Life in 2020", na Fast Company, via @bluebusbr.
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Julio Daio Borges
11/5/2010 à 00h47
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Clínica de Guitarra de Brasil
Nosso amigo Conrado Paulino, na Clinica de Guitarra do elguitarristanet, apresentando o violão brasileiro.
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Julio Daio Borges
10/5/2010 à 00h08
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Cinema brasileiro na Holanda
Uma festa de imagens, sons e sabores de continentes distantes: esta seria a maneira mais óbvia de descrever o Festival de Cinema Latino-Americano em Utrecht, Holanda. Poderíamos melhor dizer que o Festival trata de apresentar ao público neerlandês e à comunidade latina aqui residente as últimas novidades do cinema produzido pelos países latino-americanos. Sediado em uma charmosa cidade de origens medievais mas cheia da energia jovem dos universitários que aqui vivem, Utrecht possui um aconchegante cinema de arte, o Louis Hartloper Complex, que será a sede do evento, que começou no último dia 06 e vai até 14 de maio.
Iniciativa bastante recente, o festival está em sua 6ª edição, mas vem atraindo bastante público, contando com mais de 12 mil pessoas em sua última edição. Os debates acontecem em torno de temas ligados não só ao cinema, mas relacionados também com vários assuntos que pulsam no dia a dia da América Latina e da Holanda, como questões sociais e políticas.
A organização do festival é bastante enxuta, se comparada, por exemplo, ao mega Festival de Cinema de Rotterdam, ocorrido em fevereiro. Presente na reunião com os trabalhadores do festival pude notar a pequena equipe é formada por pessoas com vários "backgrounds", que tiram seus uniformes de escritório para literalmente vestir a camisa do evento e cozinhar ou buscar um convidado no aeroporto. Assim, é impressionante observar que o programa contém, além dos filmes e debates, várias apresentações culturais, ambientes como um "cocktail bar" com DJ, programas educativos para os pequenos, aulas relacionadas à cultura latina e sessões de cinema que se espalharão pelo país durante o ano com um sistema de projeção móvel.
A sustentabilidade é um destaque aqui, pois, além da já corriqueira compensação pela emissão de CO2, há várias outras iniciativas que serão implementadas em convênio com a prefeitura da cidade. Desde pequenos detalhes como o uniforme dos voluntários e os alimentos servidos até a energia solar que sustenta inteiramente o sistema de projeção itinerante, tudo foi pensado com preocupação ambiental.
Mas vamos ao que interessa: que filmes serão apresentados? Há várias produções brasileiras em exibição este ano, com destaque para Os famosos e os Duendes da Morte, longa de estreia do promissor Esmir Filho, filme que abre o festival, e os documentários produzidos por José Padilha, Garapa e Secrets of the Tribe (Segredos da Tribo). Outros filmes interessantes aparecem no programa, como Contracorriente, triângulo amoroso não convencional dirigido por Javier F. Leóndo do Peru; o filme mexicano de Pedro Gonzales-Rubio, Alamar, um olhar sobre a relação pai-filho; e o drama social Dreaming Nicarágua (Sonhando a Nicarágua), documentário do diretor argentino Marcelo Bukin.
Ao olhar para o programa exibido no site, tenho a impressão de que a produção latino-americana foi muito bem acolhida e representada pelo festival. Infelizmente o conteúdo está em inglês ou holandês, mas os filmes estão em seus títulos originais, então é possível ter uma ideia do que será visto aqui nos Países Baixos. Agora sigo para meu primeiro turno de voluntária com muito orgulho de nosso cinema sendo aqui destacado e apreciado.
Para ir além
Festival de Cinema Latino-Americano.
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Tatiana Mota
8/5/2010 às 16h23
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Euro: ser ou não ser?
Peter Schranks, na Economist, que pergunta: "O euro ainda vai existir daqui a 10 anos?" (porque, conforme eu anunciei, ontem, no Twitter, é a crise de 2010...).
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Julio Daio Borges
7/5/2010 às 09h35
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2º movimento do 2º concerto
Evgeny Kissin, Arthur Rubinstein e Martha Argerich, todos executando o segundo movimento do Concerto para piano nº2, de Chopin.
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Julio Daio Borges
7/5/2010 à 00h25
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Julio Daio Borges
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