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BLOG

Sexta-feira, 18/3/2005
Blog
Redação
 
Rhyme and reason

At that magic moment [the 1960s], professors specialising in poetry criticism had stratospheric reputations at the major universities. But over the following decades, poetry and poetry study were steadily marginalised by pretentious "theory" - which claims to analyse language but atrociously abuses it. Poststructuralism and crusading identity politics led to the gradual sinking in reputation of the premiere literature departments, so that by the turn of the millennium they were no longer seen, even by the undergraduates themselves, to be where the excitement was on campus. One result of this triumph of ideology over art is that, on the basis of their publications, few literature professors know how to "read" any more - and thus can scarcely be trusted to teach that skill to their students.

Camille Paglia, "a veteran of the vibrant 1960s poetry scene", no Telegraph.

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Postado por Julio Daio Borges
18/3/2005 às 09h50

 
Que vestido liiindo, o seu

Aconteceu com um amigo que evidentemente não pretendo entregar quem é. A gente tava bebendo como fazemos todas as noites. Esse amigo já havia entornado várias. (...) Um outro amigo tava lá com sua garota. E ela tava usando um vestido de verão, bastante confortável, acredito (pra ela). Ela tava à vontade, com as pernas cruzadas e trocando idéia com toda a rapaziada na mesa. Mas esse amigo não tava aguentando. Ele então olhava para as pernas dela e falava malemolente e com o babador vencido: "Que vestido liiindo o seu". E ela fazia de conta que não tava ouvindo e a gente continuava conversando. Mas ele insistia e voltava à carga: "Que vestido liiindo o seu". Ela continuou se fazendo de desentendida. A gente resolveu ficar também na discrição. Mas o nosso amigo insistiu. Pelo menos mais umas cinco vezes. Já tava parecendo um mantra. Depois das cinco vezes já citadas e ainda não percebendo que sua investida não surtia o menor efeito, ele voltou a repetir: "Que vestido liiindo o seu". Ela então sem sequer olhar direto pra ele e completamente blasé, desferiu o golpe fatal. Ela disse quase que casualmente: "Ai, tá bom, qualquer hora dessas eu te empresto".

Mário Bortolotto, o único blogueiro que eu leio.

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Postado por Julio Daio Borges
18/3/2005 às 09h40

 
Vol-tei!

Novas gírias para o próximo Fashion Week:

* megamegamega: "(...) Austrália, aquele lugar megamegamega (...)"

* luzes!: "Isso tudo é passado! No presente: luzes!"

* megafófis: "Novos casais se formaram e estão megafófis..."

* superglam: "Foi um desfile! Superglam!"

* look acordei-e-vim: "Os cabeludinhos do CA adotaram o look acordei-e-vim (...)"

* megahype: "Os looks são sempre super versáteis e surpreendentes. Megahype"

* fofitos: "E as meninas podem comprar aqueles penduricalhos fofitos, de amarrar no celular"

* dar um up: "O acessório errado pode arruinar a mais inspirada combinação de peças e o certo pode dar um up naquela roupinha básica"

* supermegaglam: "Já estou vendo os buxixos quentíssimos que estarão na página mais supermegaglam (pronuncie em inglês)!"

* smack, fófis!: "A festa mais cheia de glitter! Um luxo! Smack, fófis!"

Lady Say, colunista de O Visconde, que será a próxima Erika Palomino ou a próxima Gloria Kalil ou simplesmente o próximo super-hiper-mega-hype...

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Postado por Julio Daio Borges
18/3/2005 às 08h23

 
De olho neles

Não entendo escritor em casulo, trancado no seu canto. Gosto de encontrar pessoas, movimentar o movimento. Escritor em redoma só serve para peidar. Eu gosto de compartilhar. Tenho isso comigo. E o pessoal acaba me procurando. E eu acabo procurando o pessoal. Vou na corrente.

* * *

Fico me roendo quando vejo um escritor talentoso, um artista qualquer, sem espaço para mostrar o seu trabalho. Ajudo no que eu puder. Divulgo por aí. (...) Eu quero saber o que é preciso fazer. Unir as forças, entende? Já disseram que (...) eu deixo de pagar a minha conta de luz para acender uma luz no fim do túnel. E deixo, sim.

* * *

Tem coisa melhor do que tomar cerveja? Fazer a roda rodar? É aí onde está a verdadeira vida literária, entende? (...) A gente faz a festa. Por isso que a FLIP deu tão certo. Porque é uma festa, entende? Está na hora de jogar fora o que há de solene nas letras.

Marcelino Freire, em entrevista ao Portal Literal, onde inaugura uma coluna amanhã.

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Postado por Julio Daio Borges
17/3/2005 às 12h28

 
Crise dos 40

Em um dos meus acessos hipocondríacos, identifiquei-me com tudo de ruim que a crise dos 40 possui.

É, 40.

Na crise dos 20, as pessoas têm ataques de revolta gratuita. Essa é a fase na qual as garotas resolvem andar sem sutiã para protestar contra o machismo e o capitalismo, enquanto os moleques descobrem o punk, a galeria do rock e Che Guevara. Eu era assim com 15 anos. Um revoltado-wannabe. Um palerma juvenil. Mas o trabalho me salvou. Não tinha muito tempo para perder com isso.

A crise dos 30 é mais romântica. Tem um quê de filosofia. O filme High Fidelity (Alta fidelidade) é uma ótima referência sobre este período. É uma época em que fazemos o balanço de nossas vidas. Juntamos os prós e os contras para trilhar os rumos finais. Eu já pensei em tudo e já adiantei a lição de casa. Agora espero o próximo round.

E esperar é sempre complicado. É sempre chato. Acaba sendo um jeito forçado de reavaliar nossos conceitos.

O primeiro conceito derrubado foi o de realização profissional. Houve um tempo em que eu acreditei nisso aí. Hoje não passa de uma má recordação. Tornou-se incompatível comigo. Minha personalidade ficou rasa demais para eu inflar meu ego com conquistas profissionais. Sinceramente, só trabalho por dinheiro. E se pudesse, passaria o dia deitado no sofá, lendo qualquer coisa.

Algumas outras características da crise dos 40 são mais visíveis e não se limitam aos meus conceitos. Passei, na adolescência, de extrovertido-boboca para introvertido-anti-social e agora não sou nem um e nem outro. Tornei-me um observador mais palpitante. Acredito que neste ponto evolui. Diante da crise dos 40, encontrei um meio termo entre o errante e o "acertivo". Encontrei a mediocridade. Tornei-me alguém melhor. Só espero que nenhum médico me desminta.

Eduardo Phillipe, no seu Excentricidades, que linca pra nós.

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Postado por Julio Daio Borges
17/3/2005 às 12h07

 
A vida mais ou menos

Várias vezes eu frequentei fóruns e algumas vezes eu fui moderadora. Como moderador, você pode ver os IPs e saber quem é quem. É impressionante. Algumas pessoas criam cinco, dez identidades diferentes para postar no fórum elogios e textos concordando com elas mesmas, numa tentativa de impressionar a audiência com a popularidade que seus comentários atingem e fazer parecer que são inteligentes e articuladas... em bom português, uma maluca conversa esquizofrênica entre alteregos virtuais. E muita gente acredita, debate e discute, sem saber que está falando com uma única pessoa, multiplicada em vários apelidos.

DaniCast, no MadTeaParty ontem, comentando um texto meu.

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Postado por Julio Daio Borges
17/3/2005 às 10h27

 
Nada a comemorar

Sinto muito decepcioná-los, mas a data de ontem [15 de março de 2005] não merece comemoração. Não é marco de democracia alguma. Muito pelo contrário. Há 20 anos, dois senhores chegaram ao poder sem eleição direta. Às custas de barganhas políticas e acordos "de lideranças", o que no Brasil é sinônimo de troca de favores. Não reconheco valor algum em insetos da estirpe de José Sarney que em vários canais de TV no dia de ontem se auto proclamou o cara que "abriu os poços artesianos" da democracia, no seu estilo poético sempre farto em mau gosto.

Marcelo "Ernesto Varela" Tas, bravo como nunca, no Blog do Tas. (E pensar que eu o encontrei ontem, na fila do Vivo Open Air...)

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Postado por Julio Daio Borges
17/3/2005 às 10h14

 
Carta ao pai morto

Pai,

amanhã, dia 22 de agosto, é seu aniversário. E você está morto. Pela primeira vez você aniversaria, estando morto. Isto quer dizer: você, em verdade, não aniversaria, você está além do tempo, fora dele, imerso na eternidade. Você, que já morreu, isentou-se do tempo, não aniversaria mais, nem morre mais. Você está maduro, cumprido, completo, além da sorte, do rumor do mundo. Eu me lembro de você, com carinho, ternura e tristeza. Eu, ainda tecido de tempo, eu que morro a cada dia, me lembro de você e de seu aniversário. Você, nascendo, inaugurou a possibilidade de que eu nascesse. Você, nascido, me precedeu, e agora sucedo a você, e me lembro de você, por você, em seu nome. É possível que você precise desta minha lembrança — pequeno ramo de flores que ofereço a você, por você e para você, substituto que sou de você, cuja chama viva continua a viver em mim: você está no reino da imemória, e o seu calor passou para as minhas mãos, para que eu me lembre dele, e o honre. Precedido por você, sucedendo você, plantei, por minha vez, as sementes das árvores que, já nascidas, me sucedem e me sobreviverão. Quero honrar sua memória — e sua vida. Quero que o seu aniversário seja, mais uma vez, o dia do compromisso meu com você: de que eu assuma a minha vida e a minha liberdade. De que eu seja fiel ao que de melhor for vivo em você. Assumindo minha vida e minha liberdade, sou fiel a você, à chama que você me legou, à vida que tenho e que, sem você, seria impensável. Prossigo, por mim, por você, por todos os que nos antecederam, por meus filhos e pelos que me sucederem, por todos os homens, a minha caminhada. Que ela seja corajosa, bondosa, firme. Que eu tenha as coragens que faltaram a você, os gestos libertários que seus braços não puderam esboçar. Que você se sinta mais livre e mais vivo, em mim. Que eu leve, mais longe, a vida que você me legou. Que eu salve você, dentro de mim, que eu esteja, em mim, bem vivo para que você — que eu continuo — fique bem vivo, livre, humano e profundo, em mim, por mim, por você, por todos.

Te amo, pai.

Hélio Pellegrino, em homenagem a Braz Pellegrino, no livro que Antonia Pellegrino organizou.

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Postado por Julio Daio Borges
17/3/2005 às 09h13

 
Orgulho da influência

O que me parece estar se enfraquecendo, enquanto perspectiva cultural hegemônica, é um jeito de contar a história da cultura brasileira que se firmou a partir da Universidade de São Paulo. E essa perspectiva não é apenas literária. De modo mais amplo, pode ser definida como a aposta na ilustração da burguesia paulista, na sua atualização cultural e científica, como caminho para a superação do atraso brasileiro.

* * *

Fui convidado para escrever uma apresentação das vanguardas dos anos 50/60 para um volume intitulado 100 Anos de Poesia: Um Panorama da Poesia Brasileira no Século XX, organizado por um grupo chamado O Verso, do Rio de Janeiro. Escrevi um texto breve, buscando o máximo de objetividade e isenção crítica. O texto foi aceito e foi assinado um contrato de edição. Algum tempo depois, o editor me escreveu dizendo que Haroldo de Campos vetara terminantemente a publicação de um texto assinado por mim enfocando a obra dele. Eu poderia escrever sobre as outras vanguardas, mas sobre a Poesia Concreta, não. Caso contrário, nenhum poema concreto poderia ser reproduzido na antologia. Ao mesmo tempo, Campos teria sugerido uma lista de nomes confiáveis, que estariam autorizados a escrever sobre a Poesia Concreta. O que mais impressiona é que Haroldo se teria recusado a sequer ler o meu texto. O veto a uma idéia, que é a expressão do desejo de silenciar a discordância, já é uma violência grande, mas é muito maior a violência do veto a uma pessoa, a um nome, independentemente de qualquer consideração crítica.

* * *

Creio que é possível identificar muito facilmente, nos poetas jovens, as suas marcas de filiação. Uma linhagem procede ostensivamente de João Cabral de Melo Neto, normalmente passando pelo filtro da Poesia Concreta; outra repete à exaustão a imagética e a dicção do último Drummond; uma terceira traz à flor da pele, na dicção uniformemente "alta" e no gosto do vocábulo "poético", as marcas da Geração de 45; e há ainda os herdeiros da "poesia marginal" e da contracultura dos anos 60/70, que apostam no happening, na exploração da coloquialidade e na estilização de procedimentos da primeira poesia modernista. De tal forma que no geral me parece que existe agora, para parodiar Harold Bloom, uma espécie de "orgulho da influência".

Paulo Franchetti, da Unicamp, em entrevista à revista Babel, no início dos anos 2000 (mas ainda atual).

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Postado por Julio Daio Borges
17/3/2005 às 09h01

 
Para ler no botequim

Infelizmente, o mercado editorial no Brasil é uma tristeza. Para não me deprimir, tenho inclusive evitado pensar sobre o assunto. As editoras estão fazendo livros cada vez mais caros, na contra-mão da expansão editorial do resto do planeta. Mesmo aquelas editoras que apostaram em livros populares, agora estão se rendendo à lógica do mercado, e já aumentaram barbaramente seus preços. As capas em geral são muito feias, pretensiosas. Não há um tratamento artístico, no sentido "trágico" do termo. No máximo, um design bonitinho, ou elegante. Por outro lado, com a economia crescendo, e o analfabetismo caindo, haverá um crescimento natural do mercado de livros. Essa é minha esperança.

Miguel do Rosário em entrevista na Novae, promovendo seu primeiro livro de contos.

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Postado por Julio Daio Borges
16/3/2005 às 15h18

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