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Quinta-feira,
23/12/2010
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Redação
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Ir para outro blog
Ainda dá tempo de ir para outro blog
Sim, é gratuito, mas quem disse que é de graça? Você agora está gastando energia, tempo, vida útil de sua visão, entre outras milhares de coisas que são finitas e que você deveria estar poupando ao invés de ler este veículo de transmissão da ignorância.
Mesclarei textos novos e antigos, coisas ruins e coisas muito ruins.
Aqui serão postadas diversas categorias de ignorância, como a esportiva, a política, a literária e com uma preferência para a ignorância poética (sim, ela existe). Para facilitar a vida daqueles que procurarem defeitos em meus textos, não os editarei... ignorância boa é ignorância in natura!
Lavra...
...ou então aguenta e divulga!
João Paulo Güma, no seu blog, via Twitter (porque eu lembrei de um texto do Millôr...).
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Postado por
Julio Daio Borges
23/12/2010 à 00h38
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22 de Dezembro #digestivo10anos
A Marafa Carioca, de Marques Rebelo (2003) A arte de se vender (2004) Do brócolis ao samba (2005) Minha primeira vez - parte I (2006) Retrospectiva de cabeceira (2008) 2009: enfim, um ano musical (2009)
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Perto do coração da linguagem (2008)
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A Mina de Sampa (2003) Uma leitura jornalística (2004) O tempo redescoberto (2006) O Suplício do Papai Noel, por Claude Lévi-Strauss (2008) A História da Inteligência Brasileira, de Wilson Martins, pela UEPG (2010)
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Recesso (2002) Ten Rules for Web Startups (2005) Esporte versus Cultura (2006) Não sei se ronco ou se babo (2008) Saber vale! (2009) Ontem à Tarde... (Pessoa) (2010)
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Postado por
Julio Daio Borges
22/12/2010 às 12h00
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Ontem à Tarde... (Pessoa)
Ontem à tarde um homem das cidades
Falava à porta da estalagem.
Falava comigo também.
Falava da justiça e da luta para haver justiça
E dos operários que sofrem,
E do trabalho constante, e dos que têm fome,
E dos ricos, que só têm costas para isso.
E, olhando para mim, viu-me lágrimas nos olhos
E sorriu com agrado, julgando que eu sentia
O ódio que ele sentia, e a compaixão
Que ele dizia que sentia.
(Mas eu mal o estava ouvindo.
Que me importam a mim os homens
E o que sofrem ou supõem que sofrem?
Sejam como eu — não sofrerão.
Todo o mal do mundo vem de nos importarmos uns com os
outros,
Quer para fazer bem, quer para fazer mal.
A nossa alma e o céu e a terra bastam-nos.
Querer mais é perder isto, e ser infeliz.
Eu no que estava pensando
Quando o amigo de gente falava
(E isso me comoveu até às lágrimas),
Era em como o murmúrio longínquo dos chocalhos
A esse entardecer
Não parecia os sinos duma capela pequenina
A que fossem à missa as flores e os regatos
E as almas simples como a minha.
Louvado seja Deus que não sou bom,
E tenho o egoísmo natural das flores
E dos rios que seguem o seu caminho
Preocupados sem o saber
Só com florir e ir correndo.
É essa a única missão no Mundo,
Essa — existir claramente,
E saber fazê-lo sem pensar nisso.
E o homem calara-se, olhando o poente.
Mas que tem com o poente quem odeia e ama?
Alberto Caeiro, o Guardador de Rebanhos, de Pessoa
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Postado por
Julio Daio Borges
22/12/2010 à 00h29
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21 de Dezembro #digestivo10anos
Cultura da canalhice (2001) Desonra, por J.M. Coetzee (2004) Ave, Cesar! (2005) Europeus salvaram o cinema em 2006 (2006) Do ridículo (especial aviões) (2007) A Folia de Reis (2009) O que mata o prazer de ler? (2010) Você cumpre as promessas de final de ano? (2010)
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Entre o jornalismo e a academia (2009)
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O Conselheiro também come (e bebe) (2001) Aperreia, inventa, investe (2005) As 48 Leis do Poder, por Robert Greene (2009)
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¿Qué es un troll? (2005) Eu acredito em blogs (2006) Cultura da hipocrisia (2007) Hábitos e, não, atos isolados (2009) Segue o teu destino (Pessoa) (2010)
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Julio Daio Borges
21/12/2010 às 12h00
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Segue o teu destino (Pessoa)
Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.
A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-próprios.
Suave é viver só.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses.
Vê de longe a vida.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te. A resposta
Está além dos deuses.
Mas serenamente
Imita o Olimpo
No teu coração.
Os deuses são deuses
Porque não se pensam.
Ricardo Reis, em 1º de julho de 1916.
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Julio Daio Borges
21/12/2010 à 00h24
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20 de Dezembro #digestivo10anos
Anéis na Telona (2001) O fim do teatro (2001) O bom professor (2002) Noblesse Oblige (2002) Quase uma Tragédia Grega (2004) 10 sugestões de leitura para as férias (2005) Ex-míope ou ficção científica? (2006) Semana da Canção Brasileira (2007)
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Papai Noel cientificamente correto (2004)
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Sleepover Bandits (2001) Gastronomia em 2002 (2002) Samba e amor (2004) Cinco anos depois (2006)
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a porta (2005) Estático (2006) Para ser grande (Pessoa) (2010)
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Julio Daio Borges
20/12/2010 às 12h00
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Para ser grande (Pessoa)
Pessoa por Biratan
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.
Ricardo Reis, heterônimo de Pessoa
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Julio Daio Borges
20/12/2010 à 00h19
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19 de Dezembro #digestivo10anos
Reflexões a respeito de uma poça d´água (2001) Uma coluna sem coração (2001) Thérèse Desqueyroux, de François Mauriac (2002) Para entender o Centro da Terra (2002) Elogio Discreto: Lorena Calábria e Roland Barthes (2003) 15 destaques do cinema internacional em 2005 (2005) Luandino Vieira, o melhor de 2006 (2006) Tropikaos (2007) 007 ― Quantum of Solace (2008)
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Sobre o Jabá (2005)
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Les Misérables (2000) I won’t dance, don’t ask me (2000) The Foundation Of The Western World (2000) Djavanear o que há de bom (2000) Tevê de massas (2000) Tomorrow Never Knows (2001) Cinema em 2002 (2002) Rapsódia (2003) É primavera (2005) A crise nos jornais dos EUA (2008)
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Henrique Meirelles (2002) Jornalismo 2.0 (2005) Minha casa, sua casa (2005) Feliz Natal, Charlie Brown! (2007) Jazz caricato (2007) Converta de PDF para .DOC (2008) Bate-papo com André de Leones (2008) Imagens do Natal (2009)
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Julio Daio Borges
19/12/2010 às 12h00
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18 de Dezembro #digestivo10anos
Estação da Luz (2001) Um bom começo (2001) Mary McCarthy (2002) O lado negro da internet (2002) Descobertas responsáveis (2003) James Bond na nova ordem mundial (2006) Algumas leituras marcantes de 2007 (2007) Noite branca no cinema (2008) Agendas, papéis soltos e o dia-a-dia (2009)
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50 anos de poesia concreta (2006)
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Quem não chora não mama (2001) O afeto que não se encerra (2002) Jason Nation (2006) Calcanhotto, Lancellotti, Veloso e Antunes no Auditório Ibirapuera (2009)
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Para a discussão do Brasil (2006) Livros de presente (reloaded) (2007) Cartola e O Mundo é um Moinho (2008) Uma impressão sobre Capitu (2008) Compre seu comercial na TV (2008) Somos todos vendedores (2009)
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Julio Daio Borges
18/12/2010 às 12h00
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17 de Dezembro #digestivo10anos
família vende tudo (2001) O que realmente importa (2001) Parangolé: anti-obra de Hélio Oiticica (2002) O novo 007 (2002) Com o coração na boca (2003) 2004 foi um ano ruim, mas nem tanto (2004) Por onde andam os homens bonitos? (2007) Do desprezo e da admiração (2008) Literatura para quê? (2009) Tumblr: a renovação dos blogs (2010)
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Onde moram as crônicas (2007)
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Dia de luz, festa de sol (2001) Gibizon (2002) Música com letra (2003) Acossado (2004) Prelúdio, de Júlio Medaglia (2008)
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Cabeça de Francis (2002) Como um leitor se sente... (2007) Poesia semeada na cidade (2007) Ano Novo (2008) Deficiente capilar (2008) Sobre sucesso e fracasso (2009) Arianna Huffington, Editora (2010)
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Julio Daio Borges
17/12/2010 às 12h00
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