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Quarta-feira, 30/3/2005
Blog
Redação
 
Filosofia cai no gosto... (2)

Além de publicações como as da coleção Os Pensadores, da Nova Cultural, outros livros chegam às prateleiras para atender a crescente demanda pelo saber filosófico. Um deles é Aprendendo a filosofar em 25 lições, de Nicholas Fearn, publicado em 2004 pela Jorge Zahar. Títulos como esse não têm a complexidade e nem a profundidade de obras que tratam unicamente do pensamento de cada filósofo. No entanto, permitem um primeiro contato com um assunto meio árido, considerado até, muitas vezes, campo de estudo para pessoas que não têm nada mais para fazer da vida.

O título do livro parece buscar a aproximação com o público não-iniciado e promete um contato facilitado com o assunto. No entanto, por mais que a linguagem seja agradável e bem-humorada, com exemplos práticos e atuais, a complexidade de alguns conceitos permanece.

Não estamos acostumados a pensar profundamente sobre aspectos simples da vida. É justamente essa simplicidade que dificulta uma análise mais profunda de questões como consciência, linguagem, ética, relações humanas. Questões filosóficas se parecem muito com aquelas perguntas que fazemos quando crianças: "por que cachorro se chama cachorro?" O dar nome às coisas do mundo é um dos mais antigos assuntos dos filósofos. No entanto, somos desencorajados a pensar nisso logo na infância. Aprendemos a simplesmente aceitar os nomes, sem muitos questionamentos sobre suas origens.

Esse livro não ensina a filosofar em apenas 25 lições, mas já é um princípio. Deve servir de introdução para uma leitura mais aprofundada e reflexiva do autor ou autores com os quais o leitor mais se identificar. De Tales a Derrida, um leque de filósofos ocidentais vai desfilar de forma cronológica e agradável para você escolher com qual deles iniciar um relacionamento mais íntimo e duradouro.

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Postado por Adriana Baggio
30/3/2005 às 11h46

 
Blogs, Everyone?

Recently, blogs have been credited with everything from CBS News anchorman Dan Rather's departure, to unauthorized previews of the latest Apple Computer products, to new transparency in presidential campaigns. The big question is whether blogs, short for weblogs, have the staying power to become more than just online diaries. Will bloggers upend the mainstream media? What legal protections should bloggers have? Is there a blogger business model? While no definitive answers exist just yet, experts at Wharton advise questioners to be patient. Blogging, they note, will be around for a long time.

Direto de Wharton, uma dica do Eduardo Carvalho.

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Postado por Julio Daio Borges
30/3/2005 às 07h28

 
Filosofia cai no gosto popular

A Filosofia vem, ano a ano, ultrapassando os domínios das universidades e invadindo a vida das pessoas. O que acontece hoje em dia é a incorporação da teoria e ensinamentos à pratica do dia-a-dia.

Livros de Filosofia tiveram um crescimento considerável das suas marcas de venda e tornaram-se vedete da atualidade editorial. Há algum tempo os "Cafés Filosóficos" surgiram proporcionando debates animados sobre as grandes questões da existência humana. As consultas à Filosofia cresceram: Filosofia à serviço dos problemas da empresa, Filosofia nas escolas, Filosofia para adultos e até crianças. As jornadas filosóficas se multiplicaram e até artistas de TV, Cinema e Música passaram a estudar o assunto como uma ferramenta para aprimorar seus conhecimentos sobre o mundo e as pessoas.

Um exemplo do sucesso editorial de livros de Filosofia é a Coleção "Os Pensadores" da Editora Nova Cultural. Esses livros trazem o melhor do pensamento filosófico ocidental e são um fenômeno de vendas desde 1974, quando circulou a sua 1º edição. Nomes como Sócrates, Platão, Marx, Freud, Aristóteles, Maquiavel, Descartes, Hegel, Adorno, Nietzsche e Kant são alguns dos que fazem sucesso com um público bastante variado que vai desde professores universitários, publicitários e advogados até jovens estudantes e empregadas mensalistas. Há mais de 30 anos, "Os Pensadores" estão nas bancas de jornal do Brasil, e já venderam 6 milhões de exemplares.

Ação Comunicação, jogando uma pauta pra quem quiser pegar.

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Postado por Julio Daio Borges
29/3/2005 às 14h44

 
Leia mais em menos tempo

Não estou recomendando curso de leitura dinâmica, estou recomendando uma aplicação web gratuita que pode agilizar muito sua leitura. O Bloglines permite que você receba num mesmo lugar conteúdo dos websites que você acessa com mais frequência. Veja que prático: do lado esquerdo você tem a lista de assinaturas com o número de novos posts não lidos. Clicou em algum, já abre imediatamente do lado direito os posts, dependendo do site não precisa nem sair do Bloglines pra ler o conteúdo completo.

Depois de lido, o site perde destaque e você já pula pra outro. É possível criar categorias para separar as assinaturas. Eu como leitor compulsivo, assino mais de 30 (só acompanho de perto os de usabilidade). Você [pode] dar uma espiada [n]o que assino no meu Bloglines público.

O cadastro pra abrir uma conta só vai te exigir um e-mail e senha, é bem rapidinho. Depois você poderá acessar a partir de qualquer computador, bastando entrar com seu login. Gravando a senha no navegador e adicionando o seu Bloglines aos favoritos, você poder ter acesso a ele com apenas um clique.

Para criar uma assinatura é fácil, basta ir no botão "Add" e colar o endereço do RSS/Atom do site. Não sabe o que é isso? Nem precisa, basta pegar o endereço [para] que apontam os links sobre os ícones laranjas [onde está] escrito XML que tem ao lado dos últimos posts dos blogs.

O meu endereço é este, boa leitura!

Fred van Amstel, no Usabilidoido, o melhor lay-out da blogsfera.

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Postado por Julio Daio Borges
29/3/2005 às 13h27

 
Moacir

Estava tomando café na Fnac quando o telefone tocou. Número desconhecido. Atendi.

- Alô?
- Alô, Moacir?

Muito bem. A maior parte das pessoas diria que, a não ser que você se chame Moacir, a resposta correta deve ser:

- Não, acho que você se enganou.

Então a outra pessoa diz "Ah, desculpe", ou "Que cabeça, a minha!". Você responde "Não foi nada", ambos desligam e pronto. Pessoas que pensam assim não sabem se divertir. Eu, por exemplo, a despeito de me chamar Marco Aurélio, respondi sem hesitar:

- É ele.
- Ô, rapaz! Você vem pra cá?
- Peraí. Quem tá falando?
- O Eduardo, Moacir.
- Ô, Edu! Que bom que você ligou, já ia ligar pra você.
- Pois então, você vem pro clube?
- Ah, Edu, não sei. Essa chuva...
- Deixa disso, rapaz! A moça tá aqui, já tá tudo acertado.
- Hum. Tudo acertado?
- Tudo, tudo!
- Tem certeza, Edu? Cê cuidou do negócio todo e tal?
- Opa, claro!
- Tá bom. Então tô indo, me espera aí.
- Ok. Tô aqui na frente da Blockbuster. Você demora?
- Acho que levo uns quarenta minutos, tá um trânsito danado.
- Ah, tudo bem. Tô te esperando.
- Mas tá com a moça, né?
- Tô sim.
- Vê lá, hein Edu?
- Ô, Moacir, eu alguma vez já te deixei na mão?
- Hehehe. Espera aí, tô saindo agora mesmo.
- Tá legal. Até mais.
- Até. Abraço, Edu.

Imagino que deixei um Edu e uma moça esperando debaixo de chuva, enquanto um Moacir em algum lugar da cidade esperava por uma ligação a respeito da moça.

A vida pode ser divertida, às vezes.

Marco Aurélio dos Santos, no Jesus, me chicoteia!, via Copy & Paste.

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Postado por Julio Daio Borges
29/3/2005 às 08h45

 
O blog da Bundas

Só pra lembrar a você que a Bundas teve um blog em que alguns de seus colaboradores enfiavam a colher, mediante uma senha. Claro que havia alguém coordenando o negócio, mas parecia algo imediato, automático, como se apenas um servidor intermediasse o fluxo dos textos. Naquela época não era comum a banda larga; eu, ao menos, não possuía uma; agora, creio, ficou mais fácil marcar e ser marcado em cima, ou seja, mais dinâmico.

S.A., sobre este blog, por e-mail.

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Postado por Julio Daio Borges
28/3/2005 às 14h31

 
Leituras

Há um certo trauma da modernidade e de vanguarda que tem prejudicado a poesia brasileira. Quando ela busca o real sentido da poesia, que não é a inspiração, mas é algo parecido com isso, estando mais para um flash de idéia que desperta o bom poema, e quando ela deixa de ser cerebral, sendo mais sentimental, mais humana, ganha uma dimensão muito grande.

* * *

Há uma ditadura das editoras, as de São Paulo protegem os autores de São Paulo, as do Rio protegendo os cariocas, que são as mais visíveis e equivocadas por pensarem que só existe literatura no Brasil no Rio e São Paulo. Pode-se ver que está se fazendo excelente literatura em Belém do Pará, no Rio Grande do Sul, no Recife, existe uma literatura viva em todo país. E a mídia precisa descobrir. Descobrir esses nichos.

* * *

O autor brasileiro atual sofre de três pragas: a do aparentemente folclore erótico do Jorge Amado, onde todo mundo quer carnavalizar a sexualidade brasileira, o que é um erro porque surge uma prosa inautêntica; outros querem sofisticar a linguagem popular à maneira do Guimarães Rosa, outro equívoco, porque Guimarães Rosa foi grande porque conseguiu conjugar três pontos fundamentais a partir de um apuro lingüístico belíssimo, depois a construção do tempo narrativo maravilhosamente bem escrito, contando uma história com começo, meio e fim, e uma profundidade psicológica em seus personagens; a terceira, é o querer ser moderno, falando de violência, sob o que já escreveu Rubem Fonseca, contando uma história policial, com bastante palavrão, um delegado folclórico e estereotipado, e com pontos de erudição. Daí, acho que o importante é buscar a própria carga do escritor com originalidade, sem precisar copiar Jorge Amado, nem Guimarães Rosa, nem Rubem Fonseca.

Maurício Mélo Júnior, entrevistado por Luiz Alberto Machado.

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Postado por Julio Daio Borges
28/3/2005 às 14h22

 
Menos de 1 livro por ano...

Sábado, o UOL publicou a seguinte matéria: Alunos de escolas argentinas lêem menos de um livro por ano

Rapidamente, lembrei do que havia escrito sobre a Política de incentivo à leitura no Brasil.

Já conversei com vários argentinos e todos eles são orgulhosos do ensino que possuem (acho que não leram a reportagem do UOL). Há 30 dias, um argentino me disse que a universidade argentina é espetacular porque qualquer pessoa pode estudar nela. Disse, entretanto, que o problema não era entrar na universidade e sim sair dela, visto ser extremamente difícil se formar na Argentina(não faz muito tempo, saiu uma notícia sobre alunos argentinos que ficam 8-9 anos para passar em uma mesma disciplina). Enquanto ele via algo espetacular, eu vi um desperdício de dinheiro e oportunidade, permitindo que muitos entrem, gastem as verbas públicas por alguns anos e, então, saiam da universidade sem o diploma, o que, dizem os argentinos, é fundamental no cotidiano profissional dos hermanos.

Talvez a universidade argentina não seja tão difícil. Talvez o problema seja permitir que alunos que lêem menos de 1 livro por ano façam seus cursos...

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Postado por Marcelo Maroldi
28/3/2005 às 13h15

 
Hiperlinkagens

Meus hábitos pessoais se tornaram uma maldita sucessão de links. Habituado por esta facilidade(?) oferecida pela internet, fazendo com que por vezes não consigamos de verdade nos concentrar em uma só matéria, texto, notícia jornalística oferecida por um site, ultimamente venho adquirindo o hábito de linkar as coisas mais prosaicas do meu cotidiano - e me mover pela casa conforme a necessidade de se "acessar" o material.

* * *

Se em uma página eletrônica de cinema leio uma crítica desfavorável sobre um filme, lá rumo eu para outro site similar para comparar as resenhas, confrontar jornalistas, apontar detalhes comuns. (...) O texto na revista não me serve sozinho. É preciso ler a revista concorrente, comparar como os dois textos foram escritos. E é uma sucessão sem fim de correlações, "hiperlinkagens" que mais do que garantir aprofundamento acabam me enervando, enfiando-me numa barafunda de insatisfação, da busca do mais - o "mais" desnecessário no entanto, o "mais" obsessivo.

* * *

Lendo o jornal enquanto ouvia música ([...] consegui colocar um CD do Nei Lisboa e ouvi-lo por inteiro...), li sobre um artista que provavelmente se apresentará em Porto Alegre. Eis que me recordo que no jornal da semana passada(!) havia um artigo qualquer sobre o mesmo artista. E lá fui eu na cesta de jornais antigos à cata de tal exemplar.

* * *

Quando a coisa começou a caminhar por aí, me mostrando este encadeamento (...), à principio, muito sutil de conexão (como um daqueles programas ultra-sofisticados em que os sites de compras têm à sua disposição (...) produtos cujo paralelismo com seus gostos pessoais é fruto de uma série de informações acumuladas sobre os seus hábitos de consumo) optei por um instante de silêncio, um distanciamento mais que necessário de todas as coisas.

* * *

E a contemplação do nada foi a grande salvação do meu dia.

Alessandro Garcia, no Suburbana, que linca pra nós.

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Postado por Julio Daio Borges
28/3/2005 às 12h27

 
O ano do Brasil na França

"Implico com tudo desse tal ano Brasil-França. A começar pelo título da empreitada, "Brésil, Brésis", e pela teorização que a embasa, a velha mistura de "homem cordial" com tropicalismo. Há também essa eterna folclorização, essas fotos racistas de mulatas em poses lascivas, essa falsa alegria carnavalesca, essa filosofice mistificadora.

"Foi com esse espírito (de porco) que, ciente de minhas obrigações profissionais, dirigi-me ao Grand Palais para acompanhar a inauguração da mostra "Brésil indien - les arts des Amérindiens du Brésil". Rabujice agravada pela certeza de que teria de encontrar com o ministro da Cultura. Nada de específico contra o nosso prolixo ministro. Ele é apenas mais uma autoridade nacional de passagem. Mas é que ele já passou tantas vezes por Paris, e tive escutá-lo tantas vezes, que enjoei dos seus ternos Armani, da sua verborragia fácil, da sua defesa de que tudo-se-liga-a-tudo, a-internet-acompanha-o-arado-e-vice-versa, o-Brasil-é-a-ponta-de-lança-de-uma-nova-civilização-que-se-encontra-no-passado, das suas tranças, do seu cabelo pintado à lá Sarney."

De Mario Sergio Conti, no Nominimo.

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Postado por Fabio Silvestre Cardoso
27/3/2005 às 14h27

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