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Sexta-feira,
1/7/2005
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Redação
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How Web changes our reading
Computers and the Internet are changing the way people read. Thus far, search engines and hyperlinks, those underlined words or phrases that when clicked take you to a new Web page, have turned the online literary voyage into a kind of U-pick island-hop. Far more is in store.
Gregory M. Lamb, no The Christian Science Monitor (porque se eu não tivesse publicado meu "Itinerário de leituras" na mesma data, vocês até poderiam me acusar de plágio...)
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Julio Daio Borges
1/7/2005 às 16h58
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Beware the Google Threat
In less than a decade, the company has evolved from an algorithm to a search phenomenon to a verb. Google introduced an ad-free homepage and clutter-free interface, speedier downloads and more "relevant" results. In the process, it redefined the look and feel of the internet. When conventional wisdom held that search was little more than a free add-on for portals, Google figured out a way to make money from it. Paid search advertising accounts for $1.24 billion of the $1.25 billion Google took in last quarter.
* * *
The problem is that Larry Page and Sergey Brin, the geeks who coded Google from the algorithm on up, are inserting themselves into our lives. They wish to accompany us everywhere, forever. They want us to see the world through Google-colored glasses.
Adam L. Penenberg, na Wired, questionando até onde vai o Google (e terminando o artigo... com anúncios do Google!).
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Julio Daio Borges
1/7/2005 às 11h58
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How The Waste Land was done
When The Waste Land was published, its defenders insisted that the poem was planned from the beginning and that it was a poem of extraordinary unity. Now that we can trace the processes and the choices that Eliot is making, the poem turns out to be something quite different.
Lawrence Rainey, autor de Revisiting The Waste Land, dizendo para o Guardian que, na loucura de Eliot, há método.
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Julio Daio Borges
1/7/2005 às 11h52
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L’Étranger in a Strange Land
Houellebecq (pronounced wellbeck) may be the only writer alive to have been accused of being a Stalinist and a Nazi, not to mention a sex maniac and a drunk. He is almost certainly the only writer to have fallen asleep while being interviewed on television. (The question was too long, he explained later.) His work has been described as racist, sexist, homophobic, reactionary, nihilistic, pornographic and repulsive, as well as moving, funny and prophetic.
Brendan Bernhard, no LA Weekly (porque alguém ainda publica perfis alentados na grande imprensa...).
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Julio Daio Borges
30/6/2005 às 16h52
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Sou mais um na multidão...
A moda agora entre as celebridades, especialmente as instant celebrities, é ter "assessor de imagem". Que bacana deve ser ter alguém avaliando seu comportamento e falando o que é in e o que é out.
Você não pode falar muito alto, pode usar jeans com scarpin, não pode ser arroz de festa, pode cumprimentar com beijinho no rosto, não pode falar com aquela atriz da Malhação que ontem te ignorou solenemente, pode contar à jornalista "x" que você e o ex-BBB são apenas bons amigos, mas à jornalista "z", nada de abrir a boca.
Bem... num exercício enorme de abstração, consigo me imaginar, da noite para o dia, na condição de celebridade. E sendo obrigada a contratar uma "assessora de imagem". Fiquei imaginando isso, só por diversão. (É lógico!)...
Na primeira saída ao meu lado, certamente sua pressão iria às alturas, de tanto nervoso.
* * *
- Patrícia, você falou "do carál*o"! Que é isso, endoidou?
- Eu?
- Como assim "eu"? Você acabou de falar!
- Ai, carál*o, que droga!
* * *
- Patrícia, você acabou de contar à jornalista mais fofoqueira do universo que aquele ator e você estão mesmo saindo. Não acredito que meus toques não adiantam nada!
- Ah, mas ela é tão simpática, até me adicionou no Orkut outro dia! Aliás, é até minha fã, vê se pode!
* * *
- Patrícia, aqui é a danceteria mais badalada de São Paulo, como você vem de jeans, camiseta e All Star?
- Ah, minha secadora quebrou e aquele vestido que você indicou ficou secando atrás da geladeira... mas, com este clima, não secou, né? E o sapato...
* * *
Nem termino a frase e vejo minha assessora correr e sumir na multidão. Vida dura esta, né?
Boa é a minha, no total anonimato!
Patrícia Köhler, do Striptease Cerebral, que linca pra nós.
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Julio Daio Borges
30/6/2005 às 09h55
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Stay Hungry. Stay Foolish.
I was lucky - I found what I loved to do early in life. Woz and I started Apple in my parents garage when I was 20. We worked hard, and in 10 years Apple had grown from just the two of us in a garage into a $2 billion company with over 4000 employees. We had just released our finest creation - the Macintosh - a year earlier, and I had just turned 30. And then I got fired. How can you get fired from a company you started? Well, as Apple grew we hired someone who I thought was very talented to run the company with me, and for the first year or so things went well. But then our visions of the future began to diverge and eventually we had a falling out. When we did, our Board of Directors sided with him. So at 30 I was out. And very publicly out. What had been the focus of my entire adult life was gone, and it was devastating.
* * *
I'm pretty sure none of this would have happened if I hadn't been fired from Apple. It was awful tasting medicine, but I guess the patient needed it. Sometimes life hits you in the head with a brick. Don't lose faith. I'm convinced that the only thing that kept me going was that I loved what I did. You've got to find what you love. And that is as true for your work as it is for your lovers. Your work is going to fill a large part of your life, and the only way to be truly satisfied is to do what you believe is great work. And the only way to do great work is to love what you do. If you haven't found it yet, keep looking. Don't settle. As with all matters of the heart, you'll know when you find it. And, like any great relationship, it just gets better and better as the years roll on. So keep looking until you find it. Don't settle.
* * *
No one wants to die. Even people who want to go to heaven don't want to die to get there. And yet death is the destination we all share. No one has ever escaped it. And that is as it should be, because Death is very likely the single best invention of Life. It is Life's change agent. It clears out the old to make way for the new. Right now the new is you, but someday not too long from now, you will gradually become the old and be cleared away. Sorry to be so dramatic, but it is quite true. (...) Your time is limited, so don't waste it living someone else's life. Don't be trapped by dogma - which is living with the results of other people's thinking. Don't let the noise of other's opinions drown out your own inner voice. And most important, have the courage to follow your heart and intuition. They somehow already know what you truly want to become. Everything else is secondary.
Steve Jobs se endereçando aos jovens de Stanford (também aos empreendedores do Brasil, se é que os há...).
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Julio Daio Borges
30/6/2005 às 07h19
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Alma Gêmea
Esse blogger vai me enlouquecer, sem falar na zorra de nomes de usuário/senha que, embora cuidadosamente anotados, no final são uma salada geral. Os nomes mais estrambóticos não são aceitos, embora eu evite "fantasiar". Anyway, já criei - nem sei direito como - um blog para fazer as minhas tentativas, meus testes (...). No momento tenho uma identidade no Yahoo, outra no Blogger, no Picasa, no Hello. Vou entrar em crise existencial logo, logo. Sem falar que, muito em breve, serei esnobada pelo neto.
Moema, no Our Literary Blog, lincando pra nós...
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Julio Daio Borges
29/6/2005 às 14h55
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Repensar cursos de comunicação
Se eu imaginava que meu blog iria tomar essas dimensões? Na verdade, nunca pensei nisso. Se eu fizesse o mesmo blog, no meu tempo livre, por conta própria, ele seria tão conhecido quanto é? Não sei. Parte de sua importância tem a ver com ser o blog da nomínimo, uma revista eletrônica com muitos jornalistas conceituados e veteranos. O que tento fazer é uma leitura diária agradável, curiosa, informativa. É meu único objetivo. Não costumo ouvir
muitos comentários a respeito do blog na grande imprensa. Ouço mais sobre minhas colunas e reportagens publicadas no mesmo site. O que é natural. São poucos os jornalistas que têm o hábito de ler blogs. Jornalistas têm de ler muitas coisas e conversar com muita gente. Ler texto corrido é hábito, blog ainda é coisa nova. Virá com o tempo. Mas, quando ouço comentários, sempre fico feliz. A turma gosta. E reconhecimento dos pares é a melhor coisa do mundo.
* * *
Tenho ótimos comentaristas. Um blog, com o passar do tempo, cria uma comunidade. Tem gente que discorda de você com freqüência, tem gente que concorda quase sempre, tem um ou outro que escreve bem pra caramba. Esta comunidade não só é parte da
diversão como é o motivo que te faz trabalhar a cada dia. Às vezes, tento lembrar qual era o barato de escrever sem este retorno imediato e não lembro. Um comentário anedótico não
saberia pinçar, mas não consegui encontrar ainda uma fórmula para descobrir que tipo de post, que assunto, traz mais comentários. Tem uns que são surpreendentes. Uma vez, escrevi sobre um livro que tentava imaginar o que seria do mundo se os judeus tivessem reconhecido Jesus como Messias. Deu mais de 150 comentários. Alguns dos leitores disseram que eu estava
apostando no caminho fácil. Imagina. Quem haveria de imaginar que o assunto pudesse ser tão palpitante? Notas sobre o conflito entre Israel e Palestina incendeiam, mas não é regra: às
vezes, trato do mesmo assunto, e cinco ou seis pessoas falam sobre ele e naquilo se encerra. Outra coisa sobre a qual costumo tratar, as mudanças e dilemas da sociedade a respeito de
sexo, aceitação de sexo explícito, privacidade violada etc., algumas vezes, viram grandes assembléias instigadas por vários pontos de vista, noutras são quase ignoradas. Então não há
uma fórmula clara.
* * *
Tento falar sobre o estado do mundo, os dilemas atuais. Quais são? Religião. Sexo. Conceito de vida. Segurança. Saúde. Moradia. Alfabetização. Alimentação. Impacto social da tecnologia. Tento explicar o conceito de cada um, o que é aceitável e o que não é e, hoje, você vai encontrar uma gama infinita de opiniões. Muita gente é infeliz por conta do que é
aceito ou não na sociedade, por conta do que falta fazer e do que não falta - e discute-se pouco isso. Os assuntos vão além. Globalização. É inevitável? Acho que sim. Que forma deve
ter? Como deve ser ditada? Um blog, para o jornalista, é só uma das mídias possíveis para tratar destes assuntos. Há jornais, há revistas, tevê, rádio, quantas mais? Aprende-se um
bocado fazendo sozinho. Aprende-se mais fazendo com gente experiente. Esta não é uma regra do jornalismo. É coisa humana. São vários os caminhos possíveis. O Brasil é um dos
muitos países que partiu do princípio de que, exigindo formação específica, um diploma, conseguiria estabelecer uma reserva de mercado. Com a Internet, acabou. Gente capaz, que
escreve bem e é experiente em suas áreas será capaz de falar sobre assuntos vários com mais competência que jornalistas. Como ninguém deve começar a cassar blogs - espera-se que
sindicatos não virem censores -, é hora de repensar os cursos de comunicação.
Pedro Doria, falando sobre seu weblog, na maravilhosa reportagem sobre blogs, na IHU On-Line da Unisinos.
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Julio Daio Borges
29/6/2005 às 11h25
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Caixinha branca
Junto ao ponto de espero o ônibus 55, um destes
famosos vermelhos de dois pisos de Londres. Como diz a
música de Jorge Benjor, a espera é difícil, porém uma
menina, que parecia ter entrado numa boutique cara e
tomado um banho de loja, se aproxima com uma pequena
caixa branca na mão parecendo sintonizar algo, e me
fazendo ponderar. Meu pensamento então é diluído no
espaço e não me importo mais com o tempo. Cai a ficha.
Dois cabos finos presos à caixinha na mão da menina
vão aos ouvidos. Tudo é branco, o que dá um tom de
impecabilidade e minimalismo à coisa. Olho para outro
rapaz de visual pós-punk sentado mais adiante e ele
porta a mesma caixinha. Instantes depois, dentro do
ônibus, mais um com a mesma caixinha. Quando chego à
Oxford Street conto, um, dois, três. Então desisto.
São tantos que perco a conta. Na mesma semana a Apple
lança uma campanha de propaganda onde sombras dançam
ao som da invenção da hora. Com um fundo de cores
vivas as sombras negras portam o pequeno aparelho
branco, o Apple iPod. Talvez não seja perceptível no
Brasil, pois até a coisa se tornar viável vai levar um
tempo, porém em Londres o negócio está se tornando
febre. A marca deve ser mais profunda nos EUA. Então,
como está se tornando algo comum a pergunta, que som
você tem no seu iPod, é um passinho diminuto para a
chegada do Podcasting. É, parece que Steve Jobs está
conseguindo a proeza propagandística que a Sony
conseguiu com o walkman. É, parece que o mundo da
informação vai revirar um pouco mais. Agora as pessoas
vão poder escutar o que querem, na hora que querem.
Parece que a tecnologia vem para dar mais liberdade
aos indivíduos. Será?
G Schwarz, um Leitor, por e-mail.
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Julio Daio Borges
29/6/2005 às 08h38
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Lucas vs. Spielberg
The two men first met in 1967, when an 18-year-old Spielberg saw Lucas' debut feature THX 1138 at a student film festival at UCLA. Spielberg had been rejected from UCLA because of poor grades and had enrolled instead in the rudimentary film course at California State College at Long Beach. Entering the hallowed UCLA campus, Spielberg felt like he'd stumbled into an auteur cloning factory-"I realized that there was an entire generation coming out of NYU, USC and UCLA." THX 1138, he said, made him "jealous to the marrow of my bones. I was 18 years old and had directed 15 short films by that time, and this little movie was better than all of my movies combined." Lucas, for his part, had seen Spielberg's short film Amblin' when it was presented at USC and thought it "saccharine." The 20-year-old Lucas ignored his new fan until 1971, when he caught a screening of Spielberg's TV movie Duel at Francis Ford Coppola's house: "Since I'd met Steven, I was curious about the movie and thought I'd sneak upstairs and catch 10 or 15 minutes. Once I started watching I couldn't tear myself away. ... I thought, This guy is really sharp. I've got to get to know him better."
Tom Shone, em ilustrativa comparação, na Slate.
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Julio Daio Borges
28/6/2005 às 12h20
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