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Quinta-feira,
7/7/2005
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Redação
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Estive na Flip. Chovia
Alô, alô... Sssom! Som!
A expectativa pra reunião do G-8 deste ano... Estamos aqui com Glória Kalil: "E aí, Glorinha, quais são as tendências pra este ano?" "Gente, a batinha está voltando com tudo!" "Glorinha, vem cá, é verdade que você e a Patrícia Palumbo voltaram às boas depois daquela briga durante a última transmissão?" "Oi, Chiques! Vocês sabiam que a Patrícia até me aceitou como amiga no Orkut?"
Sério, agora. Chegamos ontem. Chovia. Tal como aquela camisa: "Estive em Parati. Chovia". Água e neblina. Dificuldade pra dirigir; velocidade baixa; atrasos.
Encontramos a pousada do ano passado. Descarregamos. Cumprimentamos o dono. Rumamos para a praça central... Paulinho da Viola cantava "Sinal Fechado". A Tenda da Matriz estava lotada; ficamos, eu e a Carol, atrás. [Estou vendo o Arthur Dapieve agora; ele olha pra cá...]
O show foi OK. "Intimista demais", observou a Carol. Não combinou com o clima "mega" que quiseram dar à apresentação. Paulinho da Viola não combina em geral. Nem com ele próprio. Não orna. "Glorinha, o que você acha do Paulinho da Viola?" "Eu acho o look dele muitooo..."
[Affonso de Romano Sant'Anna acaba de sentar do meu lado; clima solene agora; o Millôr não vai gostar. Veio acompanhar a Marina; o Millôr não vai gostar...] Ninguém com cara de "literatura" no espetáculo de ontem. Uma menina, talvez. Uma cover da Adriana Lisboa. Com piercing e cabelo bem curto.
Dizem que o grande chaveco - atenção, estou aqui sem revisão -, o grande chaveco da Flip ontem, foi: "Conheço você do seu blog..." "Meu o quê?!" "Do seu blog, ué. Você não escreve em blog?" "É, eu escrevo... Aliás, você podia passar lá e deixar um comentário. Por que ninguém nunca deixa um comentário no meu blog?"
Chega de enrolar. Não tem nada pra falar. Avistei o Ubiratan Brasil, do Estadão, e ele está desconsolado porque este ano não tem nenhuma celebridade... "Pô, nenhuma pelada secreta do Chico Buarque! Nenhum beijo no mar!" Calma, Bira! Vem aí o Jô Soares [os Comentários no Digestivo não param de entrar...], vem aí o Arnaldo Jabor ["Jabor o que você está achando do clima da CPI este ano? Uma metáfora, Jabor! Uma metáfora! Vamos ligar pro Nélson Rodrigues e ver o que ele acha?"]...
Mais tarde, eu volto. No boletim do meio-dia, eu volto. Quando tiver rolado alguma mesa, tá? Agora tá chato. Só teve um atentato em Londres (aqui na sala de imprensa as pautas estão caindo todas)...
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Julio Daio Borges
7/7/2005 às 09h41
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Quem é esse cabra?
Minha cabeça girava, girava, não parava de girar.
Porém um dia acordei, ligo o computador e através dele
descubro um tal de blog. Quem é esse cabra? Uma coisa
que presa a palavra, a retórica, esta invenção social
que ajuda o auto-entendimento. Toda a minha rebeldia
de ser um adolescente dos anos oitenta, de uma década
nula, foi por água abaixo. O twist na minha cabeça
começa a fazer sentido. As coisas começam a ter forma.
Então, calmamente, pego minha guitarra escrevo uma
musiquinha simples, pego papel e lápis e faço um
desenho de intenção pós-moderna, tento escrever uma
crônica, talvez consiga, não sei. Não interessa, o que
interessa que sei que sou blogável. Graças a criação.
A criação eletrônica. A controvérsia. A minha
idiossincrasia. Qualquer coisa mesmo? Dá pra escrever
qualquer coisa mesmo? Se dá, valeu.
G SChwarz, que criou um blog.
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Julio Daio Borges
6/7/2005 às 10h11
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Boca de siri
"(...) o sítio é voltado para literatura, e por vezes traz assuntos para paladares mais experientes. Nada que um bom intensivão não resolva. Comece já."
Gustavo Brigatti, em seu Ziper na boca, sobre o Digestivo Cultural.
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Julio Daio Borges
5/7/2005 às 19h25
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Masks for Sell
Daqui a três semanas começo a trabalhar. Trabalhar fora, como dizem aqui no interior. Porque, aqui, costumeiramente, as mulheres ficam em casa, cuidando dos filhos, cozinhando, tomando chimarrão e falando mal da vida do vizinho. Oh, não, não as recrimino. É muito bom falar mal da vida do vizinho. E, os escritores são exatamente como as mulheres gordas do interior, nunca conheci um que em algum momento não dissesse uma fofoquinha do outro. Mas qualquer coisa deve ser melhor do que o trabalho. O trabalho é a maldição do Éden e, as pessoas da vida real, uns carrascos dedicados a me chatear. Eu falava que vou trabalhar, sim, hoje estou arrumando meu armário de máscaras. Tenho muitas, preciso fingir que não sou um ser desprezível, ao menos publicamente. Sempre consigo, minhas máscaras são bem convincentes. Uma, é uma Cara de Idiota, que adoro. Sempre a uso na presença das pessoas da vida real. Evita o espanto, o horror. Qualquer sombra de inteligência deve ser disfarçada na presença das pessoas da vida real. Elas não compreendem e sentem-se ameaçadas. Outra, é de Gentileza. Oh, esta incomoda um pouco às vezes, mas é necessária. Muito necessária. Tenho também uma de Sorriso para ocasiões de piadas-em-churrascos-com-o-pessoal-do-trabalho. Mas esta não é meu número mesmo.
Do meu blog, porque gostei da brincadeira.
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Andréa Trompczynski
5/7/2005 às 14h48
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Carta à pessoa que eu era
Oi!
Não se espante, eu queria muito, muito mesmo, falar com você. Eu me preocupava com o que você estaria sentindo, justo agora, nessa época...
E queria lhe dizer: isso passará. Sei, são palavras banais, todos lhe dizem; mas eu posso dizer-lhe, pois eu sei; ninguém melhor do que eu sabe.
Você se aflige e enfrenta um período ruim. Você olha a rua à sua frente e, antes de atravessá-la, pensa em quão pouco importa se a transpor agora, com todos os veículos em movimento; você pensa nisso - eu sei.
Pois olhe: é horrível, mas não é o fim do mundo. Lembra quando aconteceu aquilo quando você era criança? Agradável não foi - porém o mundo não acabou, não é mesmo? Você sobreviveu àquilo, e sobreviverá a muito mais. Não é uma fase difícil como a que está passando que irá destruir você.
Parece otimismo bobo? Não é. Eu sou você, e estou aqui; muitos anos se passaram, e quando me lembro de como você se sentia, e vejo o que sinto hoje, a tranqüilidade ao pensar no passado, posso dizer com um sorriso no rosto: vai passar. Porque (frase simples, comum, né?) tudo passa. Acredite.
Amo você. Isto também: porque você não se amava o bastante - eu sei - e era a razão de sofrer mais. Você merece ser amada, e é: Alguém a ama além do que você julga ser possível (não direi quem é, porque você riria de mim). E eu também a amo; aprendi que mereço, não importa o que me digam, não importa o que tenham dito a você tantas vezes.
Aguarde. Aguarde. Não se desespere; você ainda verá tantas coisas boas!
Com amor, de mim para você.
b.m., no seu blog conceitual, que linca pra nós (porque eu acho que sei quem é...)
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Julio Daio Borges
5/7/2005 às 07h30
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Ligando a teletela
Existem muitos blogs e páginas pessoas na internet, desde diários on-line até sites altamente politizados com milhares de acessos. Num primeiro momento, pode parecer desanimador mergulhar para ser mais um nesse imenso mar virtual.
Porém, como pesquisador, acredito que quando todos se reunem para que cada um faça sua parte, num processo constante de acúmulo e revisão de conhecimento, caminhando a passos pequenos ou largos, podemos chegar mais perto da verdade.
Ainda não sei qual a forma principal que esse espaço assumirá. Meus interesses são principalmente a psicologia, ciência e a sociedade de uma forma geral. O título é uma frase do livro 1984, de Gerge Orwell.
Rodrigo Fernando, inaugurando O Grande Irmão te vigia, que, naturalmente, linca pra nós.
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Julio Daio Borges
4/7/2005 às 19h20
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Seu... seu... escritor!
Em Closer, há uma cena em que Dr. Larry e Dan estão discutindo dentro do consultório. Sem mais palavras duras para dizer à Dan -já o havia xingado de bastardo e tudo o mais- ele diz: "seu... seu... escritor!".
Deve ser um terrível insulto ser chamado de escritor. Imaginem, poderia ser pior: "seu... seu... escritor brasileiro". Oh, tirem as crianças da sala! Cadê o nível? O nível?
Segundo post do meu blog, que por enquanto só tem dois, acabei de fazer. E de entender mais ainda os defensores dos blogs: blogar é muito bom.
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Andréa Trompczynski
4/7/2005 às 17h48
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Historia de Hotmail
(...)El 4 de julio de 1996 Bhatia y Smith, lanzaron su compañía, que se llamo Hotmail. En ese entonces, para tener una dirección electrónica había que ser dueño de una computadora, pero con Hotmail esto ya no iba a ser necesario: los usuarios podrían tener acceso a su buzón desde una cafetería en Praga o en Taipei. El día del lanzamiento, Bhatia y Smith cargaron con radiolocalizadotes programados para indicarles cada hora el número de suscriptores nuevos. Los primeros usuarios encontraron en Hotmail por sí solos y luego les mandaron mensajes a sus amigos: 100 usuarios en la primera hora, 200 en la siguiente, 250 en la tercera. La idea fue tan eficaz que 80 por ciento de los suscriptores de Hotmail dicen que supieron de este medio por medio de un amigo. Este sistema dio origen al concepto de "mercadotecnia viral", en la cual cada mensaje electrónico enviado desde una cuenta de Hotmail era un anuncio de servicio.(...)
Todo sobre el Canibal, contando a história do Hotmail e provando porque os blogs hispano-americanos são os melhores.
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Julio Daio Borges
4/7/2005 às 12h05
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How Web changes our reading
Computers and the Internet are changing the way people read. Thus far, search engines and hyperlinks, those underlined words or phrases that when clicked take you to a new Web page, have turned the online literary voyage into a kind of U-pick island-hop. Far more is in store.
Gregory M. Lamb, no The Christian Science Monitor (porque se eu não tivesse publicado meu "Itinerário de leituras" na mesma data, vocês até poderiam me acusar de plágio...)
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Julio Daio Borges
1/7/2005 às 16h58
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Beware the Google Threat
In less than a decade, the company has evolved from an algorithm to a search phenomenon to a verb. Google introduced an ad-free homepage and clutter-free interface, speedier downloads and more "relevant" results. In the process, it redefined the look and feel of the internet. When conventional wisdom held that search was little more than a free add-on for portals, Google figured out a way to make money from it. Paid search advertising accounts for $1.24 billion of the $1.25 billion Google took in last quarter.
* * *
The problem is that Larry Page and Sergey Brin, the geeks who coded Google from the algorithm on up, are inserting themselves into our lives. They wish to accompany us everywhere, forever. They want us to see the world through Google-colored glasses.
Adam L. Penenberg, na Wired, questionando até onde vai o Google (e terminando o artigo... com anúncios do Google!).
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Julio Daio Borges
1/7/2005 às 11h58
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