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Sexta-feira,
15/7/2005
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Redação
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Etcétera e tals
Uma foto da Camila, cujo blog linca pra nós.
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Julio Daio Borges
15/7/2005 às 09h12
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Web Content for the Masses
From photo- and calendar-sharing services to "citizen journalist" sites and annotated satellite images, the Internet is morphing yet again. A remarkable array of software systems makes it simple to share anything instantly, and sometimes enhance it along the way.
Inexpensive to create and worldwide in reach, the new Internet services are having an impact far beyond the file sharing at issue in the Supreme Court's decision (...), which focused on copyright violations using peer-to-peer software.
Indeed, the abundance of user-generated content - which includes online games, desktop video and citizen journalism sites - is reshaping the debate over file sharing. Many Internet industry executives think it poses a new kind of threat to Hollywood, the recording industry and other purveyors of proprietary content: not piracy of their work, but a compelling alternative.
The new services offer a bottom-up creative process that is shifting the flow of information away from a one-way broadcast or publishing model, giving rise to a wave of new business ventures and touching off a scramble by media and technology companies to respond.
"Sharing will be everywhere," said Jeff Weiner, a Yahoo senior vice president in charge of the company's search services. "It's the next chapter of the World Wide Web."
John Markoff, no The New York Times (mais uma reverência, à "pequena", da mídia grande...).
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Julio Daio Borges
14/7/2005 às 17h00
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Noite de Autógrafos
Fui pontual, como de costume. Tudo bastante organizado e muito parecido com o que eu tinha imaginado. Entretanto, naquele momento em que poucos haviam chegado, pensei que a noite seria longa e, de certo modo, um tanto "desconfortável" para quem, como eu, não é muito adepto de grandes aglomerações. Procurei o banner com o meu nome e sentei à mesa a mim destinada, que seria dividida com outro autor. A idéia original devia ser mesmo economia de espaço, mas não deixava de ser interessante a possibilidade de fazer com que os autores - quase que ainda totalmente estranhos uns aos outros - se conhecessem um pouco mais. Na minha mesa não deu certo, e eu nem tive chance de puxar conversa com meu parceiro, que preferiu ficar de pé, junto dos amigos e da família - o que não me pareceu nada censurável. Por outro lado, conversei um pouco com o autor da mesa vizinha: lembrava bem do conto nada ortodoxo dele, e o achei bastante simpático. (...) Não demorou muito para que alguns dos meus amigos me encontrassem no ambiente já bastante cheio e movimentado, e desfizessem por completo a imagem que eu havia esboçado mentalmente na chegada. Outros amigos não demoraram a se juntar a nós. Foi uma noite bastante divertida e agradável...
Wagner Campelo, um quase escritor, sobre sua noite de autógrafos (porque o seu blog linca pra nós...).
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Julio Daio Borges
14/7/2005 às 09h00
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A season of everlasting spring
Here we go again, back to the NME's glory days. Back to a mythology of office fist fights (true), typewriters thrown from tower blocks (untrue), drug ODs (a couple), hip young gunslingers (more than a few) and counter-cultural cool (we tried).
In the past few years, we've had Nick Hornby confessing that NME hack was the dream job he never had, Jonathan Coe featuring the paper in The Rotters' Club, obligatory mentions in every profile of those reluctant NME twins Tony (Parsons) and Julie (Burchill). Now comes an hour-long BBC documentary ostensibly covering the paper's entire 50-year history but focused on the Seventies and early Eighties, years which contain NME's so-called Golden Age when, to quote Ovid, 'men of their own accord, without laws, did what was right... a season of everlasting spring'.
Naturally, my personal nomination for NME's Golden Age was the era of my editorship (1978-85), less for its circulation increase (which peaked in 1980) than for the way it treated music as part of a wider oppositional culture in which politics, books, movies, illustration and photography all had a major role.
Neil Spencer, ex-editor da NME, sobre os 50 anos da publicação (enquanto isso, no Digestivo Cultural, Ana Maria Baiana fala da Rolling Stone brazuca...).
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Julio Daio Borges
13/7/2005 às 16h43
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Today I Worked on My Book
For years, book authors have used the Internet to publicize their work and to keep in touch with readers. Several (...) are now experimenting with maintaining blogs while still in the act of writing their books.(...)
Instead of simply being a relief from writerly solitude, these blogs have turned into part of the process.(...)
Authors' blogs also change the solitary mission of writing into something more closely resembling open-source software. Mistakes are corrected before they are eternalized in printed pages, and readers can take satisfaction that they contributed to a book's creation.
Tania Ralli, no The New York Times (porque até que não é má idéia: escrever um livro e escrever, sobre este livro, um blog...).
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Julio Daio Borges
13/7/2005 às 16h29
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Quebrar pratos com Afrodite
(...) último dia do Afrodite Tis Milo (em grego: Vênus de Milo). A notícia me invade com melancolia, pois foi lá o ponto mais alto da minha carreira de crítico gastronômico, isso se considerarmos os test drives de empadas e biscoitos de polvilho como gastronomia, ainda que baixa. Eu não sabia nada de culinária ou gastronomia grega e apelei para um Google básico, além da boa e velha enciclopédia Barsa, para ao menos me familiarizar com alguns termos (moussaka, bechamel, gyro) e não pagar mico com a assessora de imprensa. Inutilidade completa, ela sabia tanto ou menos do que eu...
Rafael Lima, lembrando quando recebeu, do Digestivo, uma missão de crítica gastronômica.
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Julio Daio Borges
12/7/2005 às 19h24
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Tipos de Comentador Reloaded
Escrevi isto. Comentaram isto. Nunca um release meu recebeu tanta atenção (já não é a primeira vez)...
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Julio Daio Borges
12/7/2005 às 18h45
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Pós-Flip
Da Vera, sobre os meus posts (sobre a Flip):
Tenho algumas resalvas quanto à fala do Jabor. Ele não defendeu o Fernando Henrique, mas ele afirmou que no período Fernando Henrique houve muitas coisas boas e que as reformas que ele pretendia foram todas boicotadas pelo PT que agora as está fazendo (claro que à custa de malas de dinheiro). Disse também que na era Fernando Henrique não havia gente com milhares de dólares na cueca! Pessoalmente acho que ele foi corajoso de falar verdades na frente da intelectualidade cuja maioria é petista.
* * *
Concordo quanto ao tédio das mesas sobre o "Mar de Histórias". Que horror! A do Cervantes eu saí, e também achei que o [palestrante] das Mil e Uma Noites estava bebendo uísque. Não vai colar que aquilo era chá!
Como escrevo livros policiais, a mesa do Garcia-Roza era a que eu estava mais assanhada para ver. E foi a que mais me decepcionou. Os três escritores limitaram-se a ler trechos de seus livros. Já havia assistido a uma palestra do Garcia-Roza na livraria Cultura VL e fiquei encantada (acho que ele estava lançando o segundo livro e eu comprei os dois). Na Flip, ele se limitou a lançar um olhar entediado para a platéia e dizer que escrevia para tornar a vida dele mais interessante. O José Latour, quando falou da revolução cubana e de ter sido escorraçado de lá, começou a chorar, o que eu achei exagero, pois havia falado com ele fora da palestra e ele saiu de Cuba tem mais de 50 anos. E um escritor de truculências policiais não se deixa abalar por essas coisas! Especialmente em público! O Marcelo Fois, cujos policiais são interessantes, pois recriam a atmosfera de uma época, também não contou nada de interessante. Acho que essa coisa de só ler trechos do livro fica muito árido. Havia uma moça sentada ao meu lado que estava "experimentando" a FLIP e me falou que se era só para ouvir os "caras" lendo seus livros, ela comprava o livro e lia em casa. Ela saiu em seguida. Eu fiquei, mas não rendeu mais nada...
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Julio Daio Borges
12/7/2005 às 15h25
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Blogs são conversações
Conversava nesta última segunda-feira com o Julio do Digestivo Cultural sobre como a blogosfera é mal interpretada, pautada e entrevistada pela mídia d´antanho...
Mauro Amaral, num post a partir de uma conversa nossa, claro, no Carreira Solo.
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Julio Daio Borges
11/7/2005 às 18h24
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May The Force Be With You
Well, there is no need to go into detail about the crisis in journalism today -I'm sure others will cover those details- and how, in the perception of the public, the press is evil and has gone over to the Dark Side of The Force. We know that the credibility of the news media, to summarize the Pew Center research, is lower than whale shit. But I do think we need to look into why the news media, journalism, and reporters have reached these depths, and then to look at what needs to be done for redemption. The Star Wars epic is about the eventual triumph of good (and creativity) over evil (and institutional control and corruption) and about redemption. Darth Vader redeems himself in the final Star Wars episode, Return of the Jedi, by killing Emperor Palpatine to save his son, Luke. So, how can "evil" journalists redeem themselves?
Charles Warner, velho executivo da velha mídia, em seu Media Curmudgeon (porque a comparação dele procede...).
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Julio Daio Borges
11/7/2005 às 17h47
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