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BLOG

Quarta-feira, 10/8/2005
Blog
Redação
 
Reasons to get rid of majors

1) Music diversity will grow.
2) Pay-for-play radio will end.
3) Independent music won't be marginalized.
4) The lawsuits will stop.
5) Artistic freedom will expand.
6) Musicians will make a better living.

Do Downhill Battle (porque depois dizem que eu implico com a grande mídia... Eu?).

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Postado por Julio Daio Borges
10/8/2005 às 16h24

 
Podcasting revoluciona o rádio

Estamos vendo o futuro do rádio, que, como existe hoje, é um modelo falido.

Tom Leão - inacreditavelmente - n'O Globo (porque eu já desconfiava... - via DaniCast).

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Postado por Julio Daio Borges
10/8/2005 às 13h15

 
Blog de Papel



Gostou de alguma capa? Então ajude a eleger a melhor...

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Postado por Julio Daio Borges
9/8/2005 às 09h46

 
New Old Toy

Fotos de um certo Koolitz (porque eu acabei de descobrir o Flickr...).

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Postado por Julio Daio Borges
9/8/2005 às 07h48

 
Jabor e as muletas dos anos 60

Na TV Arnaldo Jabor me parece um sujeito borbulhante, cheio de idéias e de tensão (não discuto as idéias, falo da forma). Transparece uma juventude vazia em seu discurso apressado.

Já no seu livro Amor é prosa, sexo é poesia, com um já explicativo subtítulo de "Crônicas afetivas", percebo um sujeito mais melancólico e intensamente saudosista. O olhar de Jabor sobre o nosso tempo só consegue perceber um enorme vazio que ele trata com o grande enfado do velho professor que depois de ensinar toda a matéria vê que o problema não é resolvido.

Depois de fugir da cachoeira adjetiva de Jabor não é difícil descobrir nas entrelinhas o homem perdido em seu tempo. Jabor é um observador que retalha os momentos históricos e com suas lembranças dos 60 produz uma sopa de letrinhas desconexas.

Pensando um pouco na geração de Jabor tenho que reconhecer que foi a última que tinha diante de si a possibilidade um mundo melhor, esperanças hoje esvaziadas mas abertas na época, tanto pelo lado político (ainda havia o sonho socialista) como pelo lado cultural (o movimento hippie fazia acreditar em uma vida fora do status quo) ou religioso (a descoberta das crenças hindus faziam crer em um homem introspectivamente melhor).

Hoje quando somente a religião ainda acena com possibilidades (apesar de que só em outra vida ou na necessidade da supremacia política da crença) a geração dos 60 tateia perdida pelo mundo. Mas não perdeu a pose nem as possibilidades financeiras embutidas na herança cultural, muito pelo contrário, vestem plenamente suas fantasias de idealistas e conseguem vender suas performances aos jornais e televisões.

O exemplo mais claro é o do próprio Jabor que desempenha bem seu papel de solitário defensor (ou exumador, dependendo da necessidade) das velhas esperanças. No fim das contas parece que nós vivemos em um presente calcado num passado que não conseguiu existir.

Axel no seu blog, que linca pra nós (porque parece o que disse o Milton Hatoum na Casa do Saber).

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Postado por Julio Daio Borges
8/8/2005 às 17h28

 
Smart people defend bad ideas

We all know someone that's intelligent, but who occasionally defends obviously bad ideas. Why does this happen? How can smart people take up positions that defy any reasonable logic? Having spent many years working with smart people I've catalogued many of the ways this happens, and I have advice on what to do about it. I feel qualified to write this essay as I'm a recovering smart person myself and I've defended several very bad ideas. So if nothing else this essay serves as a kind of personal therapy session. However, I fully suspect you'll get more than just entertainment value ("Look, Scott is more stupid than we thought!") out of what I have to say on this topic.

Scott Berkun (porque os dois são achados: o ele e o texto).

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Postado por Julio Daio Borges
8/8/2005 às 10h34

 
Osesp, 06.08

De volta à Sala São Paulo depois da temporada de inverno no Festival de Campos do Jordão, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo apresentou, na última semana, um repertório que possibilitou aos ouvintes apreciar o trabalho da Orquestra em três momentos distintos: do experimentalismo da música do compositor brasileiro Guerra-Peixe à impressionante e não menos complexa obra de Arthur Honnegger, passando pelo piano envolvente do Concerto de Robert Schumann.

O programa começou com Tributo a Portinari, de César Guerra-Peixe (1914-1993). Talvez por ser a última obra sinfônica composta pelo autor nota-se uma variante de estilos que provoca até mesmo os ouvintes mais iniciados. Assim, ao longo dos quatro movimentos, a dramaticidade das cordas competia com a irreverência dos metais (trompetes, trompas e trombones). No final, o embate foi vencido pelos metais que se sobressaem (com um certo exagero, diga-se) numa frase marcante, contudo, como comprovação do inusitado dessa peça, o solo que mais chamou a atenção foi o do fagote, cujo som límpido ecoou pelo auditório de maneira singular.

Vinte minutos depois, era chegada a hora do Concerto para Piano em Lá Menor, de Robert Schumann, com solo do pianista argentino Bruno Leonardo Gelber. Nesta peça, nada de experimentalismos ou variáveis, a não ser pelo fervor que compõem as obras do Romantismo. Nesse sentido, há interessantes contrapontos entre a força do piano e a leveza da Orquestra, nas passagens específicas das cordas. A propósito, segundo o texto de apresentação, Schumann não queria produzir um concerto para um virtuose, mas, sim, uma obra que capaz de "unir uma bela mensagem poético-musical ao refinamento pianístico". Schumann atingiu seu objetivo. E para isso, felizmente, foi inevitável a presença de um piano virtuoso, extremamente bem conduzido por Bruno Gelber.

Após o intervalo, o público ouviu algumas palavras do maestro John Neschling. O regente trouxe algumas impressões acerca da peça que a Osesp estava prestes a executar. Escrita entre 1945 e 1946, a Sinfonia nº3 Litúrgica é uma espécie de reação do autor franco-suíço Arthur Honnegger (1892-1955) à ocupação alemã em Paris durante a Segunda Guerra. Na abertura, "Dies Irae" justificou a introdução cautelosa de Neschling. Em seguida, o clima começou a perder esse ar tenebroso, cedendo espaço para uma certa esperança no movimento "De Profundis". Por fim, como frisou o regente nas suas considerações, o "Donna Nobis" encerrou o Concerto de maneira alegre, aludindo às músicas (ou trilhas) para cinema que marcaram o Século XX. Os aplausos calorosos da platéia legitimaram o retorno da Osesp e, em certo sentido, endossaram um objetivo confesso do maestro: para ele, quem freqüenta a Sala São Paulo precisa saber que lá vai ouvir peças que não são comuns em nenhum outro lugar, a não ser nessa casa de concerto.

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Postado por Fabio Silvestre Cardoso
8/8/2005 às 08h30

 
Bala Perdida

Eu ainda não me considero um escritor. Nelson Rodrigues provavelmente diria que estou num estágio assim, assim... mas faço parte dos escrivinhadores que amam escrever. Acredito que todo escritor não passa de um ladrão canalha e sórdido. Quando um escritor vai ao supermercado, ele nao vai apenas ao supermercado. Ele vai roubar. Ele tira suas idéias de cenas protagonizadas por pessoas indefesas. Lá estará ele na fila do supermercado com seus olhar astuto de batedor de carteiras. Basta que algum desavisado lhe dê uma chance e... Crau! Nas ruas, nos bares, nas praias, no metrô. Lá está ele roubando de senhoras de idade, mocinhas ingênuas, pais de família, crianças e até de poiciais. Uma sordidez total. Acho que um bom escritor vive disso, pegar as mediocridades nossas de cada dia e transformá-las em artes. Quem manda a gente dar bobeira? Se cada ser humano tivesse o dom de perceber quanta arte existe na existência de cada um, esse gatuno não teria mais razão de ser. Rubem Fonseca tinha razão quando, a certa altura de O Caso Morel, escreve: "Mas que vida ordinária a sua. Advogado, policial e escritor. Sempre com as mãos sujas."

Julio Cesar Corrêa, por e-mail.

P.S. do mesmo Julio - Apesar de todas as evoluções, as mulheres continuam a reclamar, reclamar, reclamar...

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Postado por Julio Daio Borges
6/8/2005 às 09h40

 
Evan Williams

O homem por trás do Blogger e, agora, do Odeo. Clique e ouça.

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Postado por Julio Daio Borges
5/8/2005 às 18h03

 
Se me pagarem, eu blogo

A grande graça de se ter um blog é o lado humano da coisa. Pode parecer um paradoxo para quem vê o "fenômeno" (e para quem chama de fenômeno) pelas notícias de jornal e acha que internet "afasta pessoas", "desumaniza o mundo". Grandessíssimas bobagens. Para mim o fato mais agradável de alimentar essa bitácora é justamente o fato de que os comentários, os links, e a força que se recebe é unicamente por largueza de espírito. Não há interesse algum, de forma nenhuma, envolvido. Não sei se o Santo Protetor da Caixa de Comentários me guarda, mas a sorte que dou aqui é imensa. Meu mundo virtual é - e isso pode soar cafona, ingênuo ou bobo - um mundo de delicadeza.

Da Juliana M., cujo blog linca, sobretudo, pra nós.

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Postado por Julio Daio Borges
5/8/2005 às 17h05

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