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Segunda-feira, 8/8/2005
Blog
Redação
 
Osesp, 06.08

De volta à Sala São Paulo depois da temporada de inverno no Festival de Campos do Jordão, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo apresentou, na última semana, um repertório que possibilitou aos ouvintes apreciar o trabalho da Orquestra em três momentos distintos: do experimentalismo da música do compositor brasileiro Guerra-Peixe à impressionante e não menos complexa obra de Arthur Honnegger, passando pelo piano envolvente do Concerto de Robert Schumann.

O programa começou com Tributo a Portinari, de César Guerra-Peixe (1914-1993). Talvez por ser a última obra sinfônica composta pelo autor nota-se uma variante de estilos que provoca até mesmo os ouvintes mais iniciados. Assim, ao longo dos quatro movimentos, a dramaticidade das cordas competia com a irreverência dos metais (trompetes, trompas e trombones). No final, o embate foi vencido pelos metais que se sobressaem (com um certo exagero, diga-se) numa frase marcante, contudo, como comprovação do inusitado dessa peça, o solo que mais chamou a atenção foi o do fagote, cujo som límpido ecoou pelo auditório de maneira singular.

Vinte minutos depois, era chegada a hora do Concerto para Piano em Lá Menor, de Robert Schumann, com solo do pianista argentino Bruno Leonardo Gelber. Nesta peça, nada de experimentalismos ou variáveis, a não ser pelo fervor que compõem as obras do Romantismo. Nesse sentido, há interessantes contrapontos entre a força do piano e a leveza da Orquestra, nas passagens específicas das cordas. A propósito, segundo o texto de apresentação, Schumann não queria produzir um concerto para um virtuose, mas, sim, uma obra que capaz de "unir uma bela mensagem poético-musical ao refinamento pianístico". Schumann atingiu seu objetivo. E para isso, felizmente, foi inevitável a presença de um piano virtuoso, extremamente bem conduzido por Bruno Gelber.

Após o intervalo, o público ouviu algumas palavras do maestro John Neschling. O regente trouxe algumas impressões acerca da peça que a Osesp estava prestes a executar. Escrita entre 1945 e 1946, a Sinfonia nº3 Litúrgica é uma espécie de reação do autor franco-suíço Arthur Honnegger (1892-1955) à ocupação alemã em Paris durante a Segunda Guerra. Na abertura, "Dies Irae" justificou a introdução cautelosa de Neschling. Em seguida, o clima começou a perder esse ar tenebroso, cedendo espaço para uma certa esperança no movimento "De Profundis". Por fim, como frisou o regente nas suas considerações, o "Donna Nobis" encerrou o Concerto de maneira alegre, aludindo às músicas (ou trilhas) para cinema que marcaram o Século XX. Os aplausos calorosos da platéia legitimaram o retorno da Osesp e, em certo sentido, endossaram um objetivo confesso do maestro: para ele, quem freqüenta a Sala São Paulo precisa saber que lá vai ouvir peças que não são comuns em nenhum outro lugar, a não ser nessa casa de concerto.

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Postado por Fabio Silvestre Cardoso
8/8/2005 às 08h30

 
Bala Perdida

Eu ainda não me considero um escritor. Nelson Rodrigues provavelmente diria que estou num estágio assim, assim... mas faço parte dos escrivinhadores que amam escrever. Acredito que todo escritor não passa de um ladrão canalha e sórdido. Quando um escritor vai ao supermercado, ele nao vai apenas ao supermercado. Ele vai roubar. Ele tira suas idéias de cenas protagonizadas por pessoas indefesas. Lá estará ele na fila do supermercado com seus olhar astuto de batedor de carteiras. Basta que algum desavisado lhe dê uma chance e... Crau! Nas ruas, nos bares, nas praias, no metrô. Lá está ele roubando de senhoras de idade, mocinhas ingênuas, pais de família, crianças e até de poiciais. Uma sordidez total. Acho que um bom escritor vive disso, pegar as mediocridades nossas de cada dia e transformá-las em artes. Quem manda a gente dar bobeira? Se cada ser humano tivesse o dom de perceber quanta arte existe na existência de cada um, esse gatuno não teria mais razão de ser. Rubem Fonseca tinha razão quando, a certa altura de O Caso Morel, escreve: "Mas que vida ordinária a sua. Advogado, policial e escritor. Sempre com as mãos sujas."

Julio Cesar Corrêa, por e-mail.

P.S. do mesmo Julio - Apesar de todas as evoluções, as mulheres continuam a reclamar, reclamar, reclamar...

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Postado por Julio Daio Borges
6/8/2005 às 09h40

 
Evan Williams

O homem por trás do Blogger e, agora, do Odeo. Clique e ouça.

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Postado por Julio Daio Borges
5/8/2005 às 18h03

 
Se me pagarem, eu blogo

A grande graça de se ter um blog é o lado humano da coisa. Pode parecer um paradoxo para quem vê o "fenômeno" (e para quem chama de fenômeno) pelas notícias de jornal e acha que internet "afasta pessoas", "desumaniza o mundo". Grandessíssimas bobagens. Para mim o fato mais agradável de alimentar essa bitácora é justamente o fato de que os comentários, os links, e a força que se recebe é unicamente por largueza de espírito. Não há interesse algum, de forma nenhuma, envolvido. Não sei se o Santo Protetor da Caixa de Comentários me guarda, mas a sorte que dou aqui é imensa. Meu mundo virtual é - e isso pode soar cafona, ingênuo ou bobo - um mundo de delicadeza.

Da Juliana M., cujo blog linca, sobretudo, pra nós.

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Postado por Julio Daio Borges
5/8/2005 às 17h05

 
Nossas ambições de mass media

Lembra do Arcano9? Então; agora ele é famoso e até aparece na televisão... (P.S. - O nome dele é Rafael Gomez.)

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Postado por Julio Daio Borges
5/8/2005 às 08h36

 
Aos leitores

O botão Comentários, abaixo de cada nota, será desativado de hoje para amanhã devido à ação dos vândalos que entram aqui com o propósito de impedir ou desestimular o debate democrático de notícias e de idéias. Só voltará a ser reativado quando tiver sido adotada uma solução radical que impeça a ação deles.

Pela mesma razão, o botão que permite a publicação de mensagens na seção Desabafo será temporariamente desativado.

Seja qual for, a solução garantirá o direito de todos - inclusive dos vândalos - de acessarem o blog para ler o conteúdo. Mas limitará a postagem de comentários. Infelizmente não tenho outra saída. E desde já peço desculpas aos que se sentirem prejudicados por ela.

Ricardo Noblat, que concluiu, como eu, que Comentários precisam ser mediados (via Resende Agora - que linca pra nós...).

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Postado por Julio Daio Borges
4/8/2005 às 16h26

 
Nos ocupamos de comunicación

Cuanto más interesante se vuelve tu vida, menos posteas.

John Barger, roubado do blog da Manfatta (para mim, a agência de internet do futuro...).

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Postado por Julio Daio Borges
4/8/2005 às 11h16

 
I know you

Have you scared a lot? So timid you are. You are exactly like a wounded dog. Do you think I do not know you? You are the one who once used to grow longer hair. You are the one, whose last three digits of mobile number end with 033. Aren't you? You are the one who once used to work with the InterNews, and you are still working. Aren't you? Do not so disappointedly shake your hands and feet. Your work has come to its end. I will very soon disclose your dirty name. Filths like you do not have any place in this land. You have to be buried in a muck grave. You and your complexes should be buried under debris of stone and clay. There were a number of people like you, who did not remain alive. They were all buried in graves. You have to be taken off from this land so that better human beings could take your place. For, you are dirty.

meshnasamat, supostamente da BBC, ameaçando de morte o blogger Sohrab Kabuli (porque lá fora as disputas entre as mídias, velha e nova, estão muito mais ferozes...).

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Postado por Julio Daio Borges
4/8/2005 às 08h39

 
Terapia reloaded

Bem, eu tenho 56 anos e quando com 45 tive uma desilusão amorosa que me levou à terapia que se estendeu por longos e maravilhosos e tristes e duros e traumáticos 10 anos e 6 meses.

Foi muito bom pra mim: me despertou muita coisa interessante pra vida como a descoberta de que sou cartunista e também posso paralelamente exercer com prazer a minha profissão de contador e também embora morando com minha mãe que já conta com 83 de vida execer a minha liberdade. Enfim me descobri com ferramentas que antes da terapia eu não via e aprendi a ter uma flexibilidade muito grande em relação à vida e às coisas que me cercam.

Aconselho pra quem queira fazê-la e desaconselho pra quem não queira... enfim, tudo tem sua hora.

Zérramos, por e-mail.

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Postado por Julio Daio Borges
3/8/2005 às 15h31

 
Quer ir pra cama comigo?

Será que ele ainda se lembra? Não faz tanto tempo, mas homem é assim: esquece rápido as coisas. Mulher se lembra, se lembra de tudo: as palavras, o tom de voz, a expressão no rosto do outro, a música que tocava naquele momento - tudo.

O choque. O rosto dele mudou de cor, passou de pálido ao vermelho, e ao mais vermelho (quando viu que eu o olhava). Ah, somos fortes. Corajosas. Mesmo quando mortas de medo - corajosas.

Será que ele sabia que eu estava com medo? Medo de que mudássemos um com o outro (como de fato mudamos, mas não para pior). Medo de que essa transição - de amigos para amantes - não se desse sem traumas, o sem jeito do sexo e que respingasse na amizade, quem sabe danificando-a.

Com medo, mas fiz: droga, se eu tenho de ter um amante por que não um em que eu confie? (E me atraia, lógico.) Passar à ação: não vamos ficar tendo essa conversa idiota em que os dois dizem coisas nas quais não estão pensando, apenas escondendo a verdade, escondendo os fatos: Eu quero. Você me quer. E isso, oras, não é o fim do mundo.

Eu me lembro que a chave escorregava toda hora dos seus dedos. E lembro que ele, depois de pôr a mão no meu ombro, mantinha-a ali como se temesse uma fuga; que eu mudasse de idéia, vai ver.

Porta aberta. Luz se acendendo, sua boca na minha. Minhas mãos nele descobriam que tremia. Nós. Lutando juntos, e não um contra o outro: para que o medo não nos engolfasse, não nos transformasse em outras pessoas, inimigas ou indiferentes.

Ou ainda: para que, temerosos de ferir, temerosos de sermos feridos, não vestíssemos outras roupas enquanto nos despíamos: trajes que moldassem uma outra mulher, um outro homem, e não nós dois. Na cama com estranhos.

Eu não quis me esconder. A tentação veio, porém repeli-a. Ele não o fez tampouco.

Seus olhos. Seus olhos. Abertos, em mim. Seu corpo em mim. Meus olhos nele enquanto nos uníamos. Nos abraçamos com os olhos antes que os corpos o fizessem.

E não foi estranho. Não foi louco, como com outros, e não foi inadequado. Nós dois nos encontramos. Ele segurou-me, olhos nos meus, como para impedir que eu me guardasse. Olhos nus, como estivemos nus.

Será que ele se lembra que fui eu quem comecei tudo? Volto a cabeça quando ele diz algo sentimental, nada rebuscado. E quem se importa?

Da Claire Scorzi, uma das nossas Comentadoras mais dedicadas, cujo blog linca pra nós.

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Postado por Julio Daio Borges
3/8/2005 às 14h37

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