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Sábado,
27/8/2005
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Redação
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Mar de mediocridade
A tarefa de localizar uma rádio boa no dial, é uma das mais penosas hoje em dia. Pelo menos aqui no Rio. Se você nâo é evangélico e tem bom gosto, está perdido. Viva os podcasts ou qualquer coisa que nos salve desse mar de mediocridade.
Julio Cesar Gonçalves Corrêa, por e-mail.
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Julio Daio Borges
27/8/2005 às 16h32
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Podcasters do mundo, uni-vos!
Es indudable que los Podcast están siendo un éxito. (...) Desde mi punto de vista existen cuatro factores que, además del efecto "todo el mundo lo hace", están contribuyendo a su desarrollo:
1) Todo el mundo que navega puede reproducir MP3.
2) Muchos de ellos también tienen un reproductor portátil de MP3.
3) Nos pasamos el día leyendo muchas cosas, así que escuhar algo en vez de leerlo es más relajante (y además se puede hacer hasta el el gimnasio).
4) La banda ancha ha contribuído a que descargar un fichero de 5-20Mb sea muy rápido.
Gonzalo G. Cotorruelo, explicando porque os podcasts estão se expandindo (enquanto anuncia os da IBM e da McKinsey...).
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Julio Daio Borges
26/8/2005 às 15h16
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Relatos da FLAP
A FLAP foi organizada com dois objetivos básicos. Em primeiro lugar, tentar mostrar para o público que existe gente produzindo coisas novas no Brasil, que nossa literatura não terminou na década de 50 nem morreu com João Cabral, que existem poetas e prosadores buscando novas formas, uma nova linguagem, uma literatura que reflita a vida no Brasil do século XXI. Em segundo lugar, tentar reunir essas pessoas que pensam e produzem literatura atual no país para debater sobre o assunto, os rumos atuais da literatura e, por que não?, tentar criar um núcleo de onde se possa pensar projetos que aumentem a presença da literatura na sociedade.(...)
Ana Rüsche, sobre sua experiência de organizar a FLAP...
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Julio Daio Borges
26/8/2005 às 09h54
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Carma & darma
(...)Literatura não é mesmo profissão ou ganha pão e, de modo geral, só faz conspirar para nossa desgraça financeira.(...)
Yuri V. Santos, d'O Garganta de Fogo, sobre outro artigo meu (porque estou chato e auto-referente hoje...).
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Julio Daio Borges
25/8/2005 às 16h16
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Eis a questão
(...)Por que escrevo um blog? Por que perco tempo com isso?
a) Escrevo porque, por enquanto, ainda é de graça. E de graça, como dizia minha avó, até injeção na testa;
b) É melhor escrever do que passar horas na frente da televisão, vendo aquelas "atrações" próprias para lobotomizados;
c) É melhor escrever do que assaltar a geladeira (eu já falei aqui: blog emagrece);
d) Escrevo por necessidade. Não financeira, deus me livre. Eu que não dê minhas vinte aulinhas semanais pra ver só. A necessidade é outra. E ela não quer ser confissão, ela não pretende ser derramamento. Ela é só necessidade, ponto.
Cristiane, do O eu profundo (porque ela diz que eu provoquei nela essa reflexão...).
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Julio Daio Borges
25/8/2005 às 16h05
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Me ouçam, me ouçam!
Espero vocês, hoje, quinta-feira, 25 de agosto de 2005, às 18 horas, no Estação Cultura, da Gioconda Bordon, na Cultura FM, 103.3 Mhz, ou, então, pela internet...
(A novidade, além do Digestivo etc., é que vou tocar podcasts. Entre eles, o do Nix, que, muito gentilmente, preparou, para ocasião, este especial de cinco minutos...)
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Julio Daio Borges
25/8/2005 às 09h06
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O silêncio dos intelectuais
"Vossa Senhoria se considera de esquerda?" "Sendo de esquerda, apoiou ou apóia o Partido dos Trabalhadores?" "Era de seu conhecimento o que ocorria nas entranhas do partido?" "Em caso afirmativo, Vossa Senhoria justifica, aprova ou explica o presente escândalo?" "Tem alguma responsabilidade sobre ele?" "Vossa Senhoria condena o que aconteceu?"
"Se condena, por que então se manteve em silêncio por tanto tempo?" "Se disse alguma coisa, por que o fez tão timidamente?" "Não se considera instado a fazer uma autocrítica mais clara?" (...) "Vossa Senhoria se considera arrogante?" "Acha que traiu suas convicções?" "Como pôde apoiar um candidato que se jacta da própria ignorância?" "Tirou ou tira alguma vantagem pessoal de suas ligações com o PT?" "Que pretende fazer de agora em diante?".
Marcelo Coelho, hoje, na Folha (porque o Fabio indicou...).
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Julio Daio Borges
24/8/2005 às 11h16
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Folhetim
(...)É muito bacana o que o Julio construiu. Muito sensato, bem-informado e dedicado, ergueu em pouco tempo um baita site do nada. Hoje o Digestivo possui até encartes em jornais e revistas impressos. Reunindo nomes consagrados do jornalismo cultural e ilustres desconhecidos, lá são publicados boletins semanais sobre cinema, literatura, gastronomia, teatro, artes, televisão, imprensa, etc., colunas sobre os mais diversos temas e até alguns ensaios literários e culturais. Sempre vale a visita.(...)
Do Gui, que retribui o link do link, no seu blog.
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Julio Daio Borges
24/8/2005 às 10h08
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Enquanto Vc Ouve Chico Buarque
Acabei inventando uma coleção de CDs que estou produzindo através de um selo próprio (...). A coleção se chama "Músicas Para Ouvir Enquanto Você Ouve Chico Buarque", e o vol.1 deve chegar nas lojas pouco antes do Natal.
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A coleção "Música para Ouvir Enquanto Você Ouve Chico Buarque" nasceu da convicção, minha e da minha namorada, de que algumas tarefas são chatas demais para serem executadas sem ouvir música - e que ouvir Chico Buarque é exatamente uma delas.
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Aceito cartão de crédito. R$32,25 cada volume. CDs de Chico Buarque não estão incluídos.
Alexandre Soares Silva, porque eu queria os livros-pra-ler-enquanto-você-lê-Chico-Buarque (e porque, fazia muuuito tempo, eu não lincava pro Alexandre...).
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Julio Daio Borges
23/8/2005 às 20h40
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O Conselheiro em Campos: Dia 2
No Dia 2, a Carol, que vinha insistindo comigo desde o Dia 1 - para ir à Pedra do Baú - realizou seu sonho. Acordamos cedo, creio. Tomamos café com Ed Peri Peri e seu filho, Raduan. Eles já haviam madrugado, para andar a cavalo (o filho de Peri Peri, Perizinho é muito agitado). Raduan reclamou do pai; do pai ter se perdido em meio à cavalaria... Depois de receber as indicações do recepcionista da pousada, tomamos o rumo da Pedra do Baú.
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O recepcionista, como convém aos informantes aleatórios em viagens nacionais, calculou para menos a distância da estrada até a Pedra. O Conselheiro já começava a ficar aflito porque o "Almoço dos Chefs", marcado para as 13 horas, parecia se aproximar cada vez mais (no relógio, já passava das 10 da manhã...). Os 12 Km se converteram em mais de 20, pelas contas do Conselheiro, e a estrada de terra, que era de 500 metros, revelou-se, na verdade,... de mais de 10 Km.
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Outro informante local, que apontava insistentemente para um esquilo atrás de uma casinha (de madeira), revelou ao intrépido casal que a famosa Pedra do Baú requereria 3 (três) horas de caminhada. Muxoxo de frustração da Carol... "Talvez duas horas se se for rápido." (Animação da Carol de novo.) Rumamos para a Pedra do Bauzinho, na dúvida (30 minutos na indicação da placa). Era a Pedra que a Carol tinha visto na infância (e que queria tanto...). Nenhuma novidade, portanto (a não ser para mim). Partimos para a Grande. Em passo acelerado agora.
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O Conselheiro e sua Namorada se embrenharam por uma floresta morro abaixo. Escadas, escadas, escadas. De pedra. Barro. Lama marrom escura. Pequenos escorregões. Ameaça de torção... E pressa, muita pressa. Mais de meia hora depois, uma encruzilhada. Duas opções. Carol, com seu incansável espírito esportivo, se anima com a possibilidade da escalada mais difícil. Diz que quer fazer montanhismo (um dia...). Pensando no horário (passava das 11), optamos pela mais fácil. 250 degraus. (A outra era de 350.)
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O Conselheiro vive outro involuntário momento "Mens sana in corpore sano". Sente-se escalando o Everest. Pela dificuldade, pelo cansaço e pelo inusitado. Subida, às vezes, numa escada de ferro, lembrando uma escada de bombeiros. Subida, outras vezes, em tubos de ferro, lembrando grandes grampos (de grampeador) grampeados na pedra. Subida com inclinação negativa, algumas vezes. Subida com medo, e sem olhar muito pra baixo, muitas vezes... Subidas, em geral. Subidas que não acabam mais.
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Topo do mundo (para o Conselheiro, que, a partir de agora, promete não escalar mais nada - se chegar lá embaixo são e salvo -, nem mesmo a escadinha de alumínio que dá acesso à sua biblioteca...). Descida pior do que a subida. Muito pior. De causar medo (medo físico). Principalmente na Carol, que sente suas pernas e seus braços travando, em meio às descidas em que o pé parece não alcançar o próximo degrau... O Conselheiro aconselha-a a não parar os dois pés em cada degrau, deixando uma perna sempre em suspenso... Ela concorda e, no horário exato do evento oficial (13 horas), ambos aterrissam em terra firme e louvam os deuses pagãos.
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A floresta, na volta, parece mais densa do que nunca. São milhares de degraus. Descidas, subidas, pedras, lama e barro. Pessoas, muitas pessoas. Eles só querem chegar... Novo encontro com o rei dos esquilos. Bananas para os macacos. Mel para repor a glicose do Conselheiro. Rumo a Campos do Jordão. Tchau, Pedra do Baú! Carol dorme. O Conselheiro acelera seu carro. Suado, dolorido e preocupado... Na pousada: gincana para trocar de roupa. Capivari de novo. Povo, ônibus, entrada em ruas erradas, mas, enfim, a degustação das novidades do Roteiro Gastronômico do Queijo e Vinho e da Cozinha de Primavera da Montanha...
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O Conselheiro sente falta de seus amigos Itiberê Muarrek e Celso Arnaldo Araujo. (O atraso não lhe permite desfrutar da companhia dos seus...) Despede-se calorosamente da assessora Anice Aun e da consultora Mônica Pessoa. A última lembra da disputa sobre a diferença envolvendo os queijos rochefort e gorgonzola... (E-mails para a redação.) O intrépido casal ainda se despede de Campos de Jordão com uma caminhada pelo centro da cidade. Encontra a dupla do Terra (e da Terra). Relata seus feitos em pouco mais de 24 horas... A dupla interlocutora calcula que, para tantas aventuras, seriam necessárias, no mínimo, duas viagens. O Conselheiro responde que nem no Terra (nem na Terra) são conhecidas as incomparáveis coberturas do Digestivo Cultural. Leitor: até o próximo Festival.
* fotos de Ana Carolina Albuquerque & JDB
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Julio Daio Borges
23/8/2005 às 20h33
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