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Quarta-feira,
31/8/2005
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Redação
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Marginal de novo
Como um cara como Nelson Pereira dos Santos, talvez o mais importante cineasta vivo da América Latina, não consegue trabalhar da forma que quer? Em meio às filmagens de seu novo longa-metragem (Brasília 18%, primeira ficção depois de anos no documentário), Nelson pediu autorização para filmar algumas cenas na Câmara Federal - um prédio público, vale registrar.
Não conseguiu que o grão-vizir Severino Cavalcanti, presidente da dita casa, liberasse sua equipe, nem mesmo em finais de semana. O breve comentário de Nelson, publicado ontem na coluna do Ricardo Boechat no Jornal do Brasil, diz tudo de forma deliciosamente irônica: "virei marginal de novo" (referindo-se, obviamente, ao seu período como diretor em meio ao selvagem regime militar, quando enfrentava a censura).
Coisas do Brasil.
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Marcelo Miranda
31/8/2005 às 11h33
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Viver escrevinhando
Eu não aguento mais ouvir escritor chorando que não consegue viver de arte no Brasil.(...)
Do Dan, que desenvolve a idéia lincando pra nós.
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Julio Daio Borges
30/8/2005 às 12h43
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Digital Citizens
"[Podcast] the hottest thing going in radio right now."
Steve Jobs, em matéria da BBC (tudo bem que ele é parte interessada...).
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Julio Daio Borges
30/8/2005 às 08h55
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Work vs. Progress
"How a talent is directed can be more important than the size of the talent itself."
Scott Berkun, também em entrevista aqui (porque eu acredito piamente nisso...).
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Julio Daio Borges
29/8/2005 às 08h49
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¿que buscas con esto?
(...) los servicios de weblogs gratuitos tienen muchísima importancia, permiten a cualquier persona tener un blog rápido y sencillo. (...) Pero los servicios pagados tienen igual de importancia ya que permiten a bloggers tener una imagen más profesional y seria por medio de su propio dominio, la capacidad de hospedar audio, video, y otro tipo de medios como PDF, imágenes, etc. Con hosting pagado se puede instalar cosas como WordPress, Movable Type o TextPattern sin problemas, hospedar a otros bloggers y ofrecerle más cosas a sus lectores.
Eduardo Arcos, sobre o seu Bitacoras.net, no weblog sobre weblogs, do Clarín.
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Julio Daio Borges
29/8/2005 às 08h41
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Mar de mediocridade
A tarefa de localizar uma rádio boa no dial, é uma das mais penosas hoje em dia. Pelo menos aqui no Rio. Se você nâo é evangélico e tem bom gosto, está perdido. Viva os podcasts ou qualquer coisa que nos salve desse mar de mediocridade.
Julio Cesar Gonçalves Corrêa, por e-mail.
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Julio Daio Borges
27/8/2005 às 16h32
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Podcasters do mundo, uni-vos!
Es indudable que los Podcast están siendo un éxito. (...) Desde mi punto de vista existen cuatro factores que, además del efecto "todo el mundo lo hace", están contribuyendo a su desarrollo:
1) Todo el mundo que navega puede reproducir MP3.
2) Muchos de ellos también tienen un reproductor portátil de MP3.
3) Nos pasamos el día leyendo muchas cosas, así que escuhar algo en vez de leerlo es más relajante (y además se puede hacer hasta el el gimnasio).
4) La banda ancha ha contribuído a que descargar un fichero de 5-20Mb sea muy rápido.
Gonzalo G. Cotorruelo, explicando porque os podcasts estão se expandindo (enquanto anuncia os da IBM e da McKinsey...).
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Julio Daio Borges
26/8/2005 às 15h16
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Relatos da FLAP
A FLAP foi organizada com dois objetivos básicos. Em primeiro lugar, tentar mostrar para o público que existe gente produzindo coisas novas no Brasil, que nossa literatura não terminou na década de 50 nem morreu com João Cabral, que existem poetas e prosadores buscando novas formas, uma nova linguagem, uma literatura que reflita a vida no Brasil do século XXI. Em segundo lugar, tentar reunir essas pessoas que pensam e produzem literatura atual no país para debater sobre o assunto, os rumos atuais da literatura e, por que não?, tentar criar um núcleo de onde se possa pensar projetos que aumentem a presença da literatura na sociedade.(...)
Ana Rüsche, sobre sua experiência de organizar a FLAP...
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Julio Daio Borges
26/8/2005 às 09h54
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Carma & darma
(...)Literatura não é mesmo profissão ou ganha pão e, de modo geral, só faz conspirar para nossa desgraça financeira.(...)
Yuri V. Santos, d'O Garganta de Fogo, sobre outro artigo meu (porque estou chato e auto-referente hoje...).
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Julio Daio Borges
25/8/2005 às 16h16
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Eis a questão
(...)Por que escrevo um blog? Por que perco tempo com isso?
a) Escrevo porque, por enquanto, ainda é de graça. E de graça, como dizia minha avó, até injeção na testa;
b) É melhor escrever do que passar horas na frente da televisão, vendo aquelas "atrações" próprias para lobotomizados;
c) É melhor escrever do que assaltar a geladeira (eu já falei aqui: blog emagrece);
d) Escrevo por necessidade. Não financeira, deus me livre. Eu que não dê minhas vinte aulinhas semanais pra ver só. A necessidade é outra. E ela não quer ser confissão, ela não pretende ser derramamento. Ela é só necessidade, ponto.
Cristiane, do O eu profundo (porque ela diz que eu provoquei nela essa reflexão...).
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Julio Daio Borges
25/8/2005 às 16h05
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Julio Daio Borges
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