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Sábado,
29/10/2005
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Redação
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A crise da velha imprensa
"(...) desta vez, a grande imprensa tem muito a que explicar (...)"
Pedro Doria - hoje - no podcast da No Minímo (ei, Grande Imprensa, não sou eu que estou falando, tá?).
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Postado por
Julio Daio Borges
29/10/2005 às 18h07
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Sobre a nova seção
A persistência não é um dos traços mais marcantes da minha personalidade, curiosamente é aquele que me move. Traça uma linha narrativa onde a acção se estabelece como uma narração. A história deste comentário tem a história de todo e qualquer comentário, segue sobre o que me move... Se o que escrevo é escrito... posso escrever... e embrulhar os pés nas meias! Gosto de quem promove a discussão... a meias... Amei... este cuidado com os comentários dos leitores.
Francisco Coimbra, por e-mail.
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Postado por
Julio Daio Borges
28/10/2005 às 10h32
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Lembranças do Brasil
GavezDois, de Edgard Costa (porque podcast também é sambão...).
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Postado por
Julio Daio Borges
27/10/2005 às 09h41
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Sobre como ferrar a África
O jardineiro fiel e O senhor das armas são dois filmes em cartaz atualmente. Os dois se passam, em parte, na África. Apesar da diferença de tom - o primeiro é dramático, o segundo é sarcástico - ambos são filmes-denúncia sobre o mesmo assunto: a exploração da África por potências mundiais.
Em O senhor das armas, Nicolas Cage representa um americano, traficante que comercializa de pistolas a tanques, responsável pelo abastecimento de ditaduras no continente e, consequentemente, pelos genocídios praticados naquela região.
Já O jardineiro fiel conta a história de um adido da embaixada britânica no Quênia, cuja esposa foi assassinada por investigar e denunciar experimentos ilegais e cruéis de laboratórios farmacêuticos no país.
Difícil acreditar em coincidências na indústria cultural. O que será então? Interessante é a fala de um dos personagens de O jardineiro fiel, que acaba citando os dois filmes: "os laboratórios farmacêuticos e os traficantes de armas são as formas que o ocidente encontrou para ferrar a África".
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Adriana Baggio
26/10/2005 às 10h27
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Treehouse
Sometimes your voice is the only thing
that can break a stereotype. I know it sounds
crazy, but to me it has always been true. I have
had so many labels put on me before anyone
ever got a chance to know me that I had to
make sure to speak up louder than anyone else
just to break down certain barriers.
When I
started Whitespace, I made sure not to post
a picture of myself for a long time because I
am not an old, white male. I didn't want to
influence the way people saw me without
reading what I had to say. I started off as a
relative unknown and in the large scale of
things I am still an unknown, however blogs
gave me a chance to establish myself on a global
scale and they give everybody that option.
In
no other time in history has this occurred
so it really is something special. What I like
about the voices we pick for the Network is
that when you read them you get a sense of
the passion behind the voices. You know what
is being said is really what that person feels.
They can't hide behind a brand or a company
because they are the brand. We are just trying
to help these unique voices reach a broader
audience by giving them more opportunities
to do so.
Paul Scrivens, CEO do tão falado 9rules, em entrevista à nova revista Treehouse (em PDF).
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Julio Daio Borges
26/10/2005 às 08h21
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Dicas da Semana
O Digestivo Cultural é um site para quem gosta de estar por dentro das novidades no universo da música, literatura, cinema, teatro, gastronomia, televisão, e gosta ainda mais de ler textos bem escritos e de ótimo conteúdo. O Digestivo Cultural é atualizado diariamente, por nomes já conhecidos da web e mídia brasileira e também por novos talentos, com matérias, colunas, artigos e ensaios sobre o melhor da cultura nacional e mundial. Vale a pena conferir.
Deu no Pernambuco.com.
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Julio Daio Borges
25/10/2005 às 17h51
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Vejam só que festa de arromba
...n'outro dia (19) eu fui parar!
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Julio Daio Borges
24/10/2005 às 10h15
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Osesp, 22.10
No último sábado, a Osesp repetiu o concerto que havia feito em homenagem a Vladimir Herzog na quinta-feira, dia 20. Em relação ao programa, o nome que aparecia em destaque era o do flautista húngaro András Adorjan, com participação na peça de Felix Mendelssohn. Como os leitores vão notar, esta obra "competiu", no melhor sentido do termo, com a Sinfonia nº4 em dó menor, Op.43, de Dmitri Shostakovich. Em outras palavras, é correto dizer que as duas obras dividiram as atenções do público que, mais uma vez, lotava a Sala São Paulo, com direito à presença de animadas turistas alemãs que estavam ao lado deste repórter. Com todas essas atrações, o concerto começou com a Abertura Heróica, de Andrzej Panufik. E a reação não poderia ter sido menos plural.
Isso porque o ataque inicial desta peça de conturbados seis minutos causou "choque" na platéia. Tal reação era esperada, se se observar que a Abertura, conforme consta no programa do espetáculo, tinha como objetivo de compor uma homenagem patriótica, mas que se tornou uma espécie de protesto em virtude das circunstâncias políticas. O que importa, no entanto, é de que forma isso se materializa: tom marcial, devidamente demarcado pela percussão, chegando, inclusive, a aludir uma espécie de parada militar. De outra parte, o naipe de cordas consegue, a um só tempo, agir e reagir, como se desse a real forma do sentimento, severo, imaginado pelo compositor. A platéia, por sua vez, não deixou de aplaudir, da mesma maneira como ressaltou um certo incômodo em relação ao que ouviu - certamente, uma peça que não está entre as mais tocadas quando se pensa em música de concerto.
Para a Transcrição para Flauta do Concerto para Violino, de Mendelssohn, houve mudanças estruturais. O forro móvel da Sala São Paulo entrou em ação e adequou-se para o solo do flautista András Adorjan. Nesta peça, ao contrário de uma ebulição inicial, ocorreu, sim, uma condução harmoniosa, sempre pontuada pela participação do solista. Com virtuosismo e sem afetação gestual, Adorjan substituiu a força pela leveza, graças a um toque suave, porém bem definido. Cabe destacar o momento em que a orquestra fez pausa e o flautista solou soberano - até as tosses pararam!
Caso terminasse aqui, teríamos, já, um ótimo concerto. Faltava, no entanto, a segunda parte. Então, depois do intervalo, os espectadores foram tomados de assalto pela veemência da obra de Dmitri Shostakovich. De fato, contrastando com a peça executada antes do intervalo, aqui a Osesp se fez notar tanto pela formação - voltaram boa parte dos instrumentos, com direito a duas harpas e a percussão - como pela sonoridade que passava por todos os naipes, das cordas aos metais. Nesse sentido, era a orquestra o principal elemento. Curiosamente, o público ficou impressionado, para o bem e para o mal. Com o andar dos movimentos, alguns deixaram a Sala, talvez incomodados pelo que ouviram. Esta presença sonora é, sem dúvida, acentuada pela duração da pela - pouco mais de uma hora - com movimentos circulares que remontam, sempre, a temas-chave. No final, a platéia que aguardou até a última nota (que, singular, se fazia notar graças ao silêncio do conjunto) aplaudiu calorosamente a orquestra, como que fazendo as vezes daqueles que já tinham ido embora.
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Fabio Silvestre Cardoso
24/10/2005 às 10h10
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The Search
The Search: how Google and its rivals rewrote the rules of business and transformed our culture, de John Battelle (porque o meu chegou ontem...).
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Julio Daio Borges
24/10/2005 às 09h42
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Futuro
"O passado é o que o homem não deveria ter sido. O presente é o que o homem não deve ser. O futuro é o que os artistas são."
Citação de Oscar Wilde, que a Paola Fonseca, do Silêncios & Palavras, relaciona a nós...
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Julio Daio Borges
21/10/2005 às 08h51
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Julio Daio Borges
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