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Segunda-feira, 20/4/2020
Blog
Redação
 
Entrevista com Franklin Costa



Em parceria com o Portal dos Livreiros, lançamos esta série de entrevistas com os Livreiros do Portal. Sempre foi o nosso desejo - desde que o Portal começou -, revelar esse profissional que faz a oxigenação do mercado, recuperando e fazendo circular obras que, de outra forma, seriam descartadas (muitas delas fora de catálogo).

Esperamos que você aproveite esta Entrevista e prestigie o Livreiro Franklin Costa, neste momento tão delicado do mercado e do Livro, no Brasil e no mundo.


1. Conte um pouco da história sua loja e/ou do seu acervo. Como começou, há quanto tempo, qual era a motivação inicial etc.
Há muito tempo, tenho especial apreço pelos livros, pelo conhecimento, como artista que sou, bem como pessoa humana; já tive muitos livros mas, só há pouco tempo - quatro ou cinco anos -, comecei a comercializar, motivado pelo desejo de fazer circular e renovar o acervo, vendo o crescimento do interesse do público em geral pela leitura, pelos livros!

2. Conte um pouco da sua história pessoal. Qual sua formação, seu histórico profissional. Como chegou até o mercado livreiro?
Sou artista independente, escrevo e publico literatura de cordel, sou musicista e pintor artístico; cheguei no mercado livreiro por estar muito próximo de sebos e livrarias, distribuindo cordéis; terminei por me incorporar ao negócio.

3. Qual é a sua relação com o livro? Sempre leu, ou lê pouco, lia mais, pretende ler ainda bastante? Poderia citar autores de sua predileção?
Sempre li bastante; sem predileção por autores específicos, os escritores clássicos universais, romances mediúnicos e literatura deste gênero sempre tiveram minha preferência, bem como teatro e livros de arte.

4. Como é seu histórico de vendas online? Tem site? Trabalha com mídias sociais? Participou (ou participa) de marketplaces (como o Portal dos Livreiros)? Se participa de mais de um, como avalia cada um deles?
Trabalho com mídias sociais mas não tenho site; no que se refere aos marketplaces, atualmente estou satisfeito com o Portal dos Livreiros somente.

5. Como vê as transformações do mercado livreiro (desde os antigos sebos até o e-commerce)? Se passou por mudanças, quais foram e como se adaptou a elas?
Sem sombra de dúvida, as transformações foram muito satisfatórias para o mercado livreiro e a adaptação inevitável e estimulante.



6. E o leitor? Acha que ele mudou muito? Ou não mudou tanto? No seu comércio, você trabalha com um perfil de consumidor específico (ou acha isso bobagem)? Como imagina o leitor do futuro?
Não creio que o perfil do leitor mudou muito; talvez o que tenha mudado é a quantidade de leitores: esta, sim, aumentou - o que me faz trabalhar sem um perfil específico de público. O leitor do futuro imagino mais atuante e dinâmico.

7. E a leitura? Mudou muito? E o livro eletrônico? E a leitura no celular e em outros aparelhos? Acha que é uma ameaça ao livro de papel? Isso te preocupa (ou acha besteira essa preocupação)?
Isso não me preocupa justo por não achar que seja uma ameaça; pelo contrário, penso que, de alguma forma, esses formatos irão valorizar o livro de papel.

8. Do que você tem na sua loja e/ou no seu acervo, o que você indica para quem está nos lendo? Alguma coisa em especial? Alguma edição rara? Algum livro difícil de encontrar?
Em especial indico Como ouvir e entender música, de Aaron Copland; um excelente exercício de leitura, com audição do conteúdo que o autor indica, principalmente para quem não é músico. Tenho pouca coisa mas, em breve, estarei ampliando o acervo.

9. Como você faz a aquisição de obras para o seu acervo (ou sua loja)? São livros de família? Adquire de pessoas físicas? Compra de editoras ou distribuidores? (Ou nenhuma das anteriores?)
Adquiro de pessoas físicas e distribuidores.

10. Qual mensagem você deixaria para quem está nos lendo? Qual é a importância dos livros e da leitura num momento como este? E do comércio de livros? Enfim, qual é a importância do trabalho do livreiro hoje?
A importância dos livros hoje é a mesma que veio crescendo com o decorrer da História da sociedade através dos temos. Em um momento como este, essa importância se amplia, as oportunidades se dilatam, oportunidades de nos tornamos pessoas melhores, através da aquisição do conhecimento proporcionado pelos livros. E esta é a importância do trabalho do livreiro hoje: ele distribui conhecimento através dos livros que oferece ao público leitor.

Para ir além
Acesse a Loja de Franklin Costa no Portal dos Livreiros.

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Postado por Julio Daio Borges
20/4/2020 às 13h38

 
Luis Stuhlberger e Luiz Parreiras



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Postado por Julio Daio Borges
20/4/2020 às 09h42

 
O papel do empreendedor #ForumEmCasa



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Postado por Julio Daio Borges
17/4/2020 às 16h24

 
Entrevista com Cleudo Lima



Em parceria com o Portal dos Livreiros, lançamos esta série de entrevistas com os Livreiros do Portal. Sempre foi o nosso desejo - desde que o Portal começou -, revelar esse profissional que faz a oxigenação do mercado, recuperando e fazendo circular obras que, de outra forma, seriam descartadas (muitas delas fora de catálogo).

Esperamos que você aproveite esta Entrevista e prestigie o Livreiro Cleudo Lima, neste momento tão delicado do mercado e do livro, no Brasil e no mundo.


1. Conte um pouco da história sua loja e/ou do seu acervo. Como começou, há quanto tempo, qual era a motivação inicial etc.
Eu colecionava gibis, principalmente do personagem de faroeste chamado Tex entre 2005 e 2007. Eu participava de um grupo de discussão sobre o personagem e negociava lá as revistas repetidas e comprava pra completar a coleção. Acabei descobrindo formas de vender pela internet.

Minha coleção já dispunha de mais de 800 gibis. Então, por falta de espaço e um pouco por mudança de interesse, me cadastrei em alguns portais para vender a coleção no varejo. Fiz cadastros em Estante Virtual, Livronauta, Mercado Livre, OLX e depois no Portal dos Livreiros.

A experiência deu certo, consegui vender quase toda a coleção (restam 50 gibis) e então resolvi ampliar o acervo e vender o meu acervo pessoal de livros, cerca de 100. A margem sobre os livros é bem melhor, então resolvi me concentrar em livros. Aí passei a adquirir livros (com o objetivo de revenda) em sebos, bienais, vendas promocionais em shoppings etc.

2. Conte um pouco da sua história pessoal. Qual sua formação, seu histórico profissional. Como chegou até o mercado livreiro?
Eu sou de família pobre do interior do Estado do Ceará. A única forma de mudar de patamar e padrão de vida é por meio dos estudos. Então, me dediquei ao colégio, depois faculdade, e minha formação foi em Ciências Contábeis. Preparei-me para concursos públicos e hoje sou servidor público concursado há mais de 26 anos. Esse fato me fez gostar muito de ler.

Considero o desembolso com livros um investimento em conhecimento e por isso eu disponho de muitos livros, inicialmente com acervo de leitura e depois, pela experiência adquirida, para a venda pela internet, que se tornou um hobby e uma renda extra. Os que compro para leitura consigo recuperar parte do valor, vendendo como "seminovo" nos diversos portais. Mas hoje, como já mencionei, compro também para revenda.

3. Qual é a sua relação com o livro? Sempre leu, ou lê pouco, lia mais, pretende ler ainda bastante? Poderia citar autores de sua predileção?
Minha relação com o livro é o que descrevi na resposta anterior, é um investimento em conhecimento e ampliação de horizontes. Foi por meio de leitura e gosto pela escrita que consegui uma boa formação.

Minhas leituras preferidas são mais técnicas, menos literárias. Gosto das áreas de Administração, Economia, Negócios, Finanças Pessoais e Mercado Financeiro. O meu acervo tem muito dessas áreas. Hoje sou investidor e gosto de me aprofundar nesses assuntos.

Gosto de autores como Nicholas Nassim Taleb, Daniel Kahneman, Richard Thaler, Robert Shiller, Jeremy Siegel e James Rickards. Tenho alguns livros desses autores que estão á venda no Portal dos Livreiros.

4. Como é seu histórico de vendas online? Tem site? Trabalha com mídias sociais? Participou (ou participa) de marketplaces (como o Portal dos Livreiros)? Se participa de mais de um, como avalia cada um deles?
Eu vendo pela internet desde 2007. Já vendi por vários portais como anteriormente citado. A experiência começou em um grupo de discussão no Yahoo. Depois conheci a Estante Virtual e lá é que tenho mais tempo de venda. Mas ampliei para outros portais e hoje vendo no Portal dos Livreiros, no Mercado Livre (inclusive por meio da Integração).

O Portal do Livreiros tem evoluído muito nos últimos meses, tem disponibilizado planos baratos com grande acervo e recentemente implementou essa Integração com Mercado Livre.

No Mercado Livre, os custos, porém, são altos. Recebo muitas mensagens de interessados reclamando do alto valor do frete. Isso inibe as vendas.

O Estante Virtual tem boas tarifas, por ser vendedor de longa data ainda disponho de um plano sem mensalidades e pago 11% sobre as vendas. Lá tem um sistema de notas para o vendedor que facilita o fechamento de novas vendas. E o público é bem amplo, gerando mais visualizações e mais vendas.

O Portal dos Livreiros vem melhorando nesse quesito, mas ainda não alcançou o Estante (pelo menos, não no meu caso).

Não sou tão assíduo nas redes sociais, embora tenha Facebook, Instagram e Twitter.

Há pelo menos um ano, escrevo em um blog sobre investimentos, mercado financeiro, bolsa etc. O nome do blog é Economia de Palito. Bem direcionado para o nicho que eu costumo explorar na venda de livros. Até porque, para escrevermos, precisamos antes estudar - e são esses assuntos que, no momento, têm me interessado.

5. Como vê as transformações do mercado livreiro (desde os antigos sebos até o e-commerce)? Se passou por mudanças, quais foram e como se adaptou a elas?
Acho que o surgimento de marketplaces como Amazon, Magazine Luiza, e outros portais acabou pulverizando bastante as vendas.

No início, os portais aceitavam a modalidade de depósito em conta. Depois, migraram para os meios de pagamento. Já trabalhei (ou trabalho) com vários deles, como Moip, PayPal, PagSeguro, PayU, MercadoPago etc. Adapto-me bem a mudanças tecnológicas e isso não é um problema. Em alguns casos, aumentam os custos, pois temos que pagar 5% para o meio de pagamento, somado às tarifas dos sites. Corrói um pouco a margem, mas dá pra ganhar algo.

Outra mudança foi com a postagem. Antes, os Correios dificultavam o uso da modalidade Impresso para pessoa física. Mas isso está superado, não tenho mais problemas com isso.



6. E o leitor? Acha que ele mudou muito? Ou não mudou tanto? No seu comércio, você trabalha com um perfil de consumidor específico (ou acha isso bobagem)? Como imagina o leitor do futuro?
O perfil de leitor que busco com minhas vendas são como eu: gosta de ler por prazer, para manter-se informado e para um constante aprendizado. Os leitores dos livros nos quais me especializo não têm o preço como definidor da compra. Até pagam mais pela disponibilidade do título, muitas vezes esgotado nas livrarias. Eu gosto de me concentrar nesses nichos, pois a margem é maior.

7. E a leitura? Mudou muito? E o livro eletrônico? E a leitura no celular e em outros aparelhos? Acha que é uma ameaça ao livro de papel? Isso te preocupa (ou acha besteira essa preocupação)?
O leitor do futuro migrará aos poucos para a versão digital dos livros, mas ainda terá espaço para o formato tradicional. Não vejo a substituição definitiva do livro papel. Ainda teremos mercado para o livro tradicional por um longo período.

Mas a internet transforma a forma como lemos. A gente não consegue mais se concentrar em uma leitura linear por muito tempo. Os hiperlinks da internet, que nos permitem pular de um assunto a outro, está transformando o modo como nos informarmos. E textos longos acabam incomodando esse novo perfil de leitor.

Eu costumo ler um livro com um tablet ou smartphone ao lado. E sempre interrompo a leitura para alguma pesquisa ou aprofundamento de algum tópico. A leitura não é mais linear e de única fonte (como antes).

8. Do que você tem na sua loja e/ou no seu acervo, o que você indica para quem está nos lendo? Alguma coisa em especial? Alguma edição rara? Algum livro difícil de encontrar?
Eu indico os livros de Economia Comportamental como, por exemplo, Rápido e Devagar, Duas Formas de Pensar e Nudge – Como Tomar Melhores Decisões sobre Saúde, Dinheiro e Felicidade.

Esses não são raros, podem ser encontrados nas livrarias. Mas tenho outros na área de Administração, Gestão e Negócios que não são tão fáceis de encontrar. Meu acervo é pequeno, entre 400 e 500 itens, às vezes mais, às vezes menos.

9. Como você faz a aquisição de obras para o seu acervo (ou sua loja)? São livros de família? Adquire de pessoas físicas? Compra de editoras ou distribuidores? (Ou nenhuma das anteriores?)
Eu compro em sebos locais, em estandes promocionais nos shoppings, em bienais de livro e também por meio de consultorias financeiras, como Empiricus, Inversa e Suno, que lançam títulos exclusivos para assinantes das suas newsletters sobre investimento. Eu sou assinante de algumas dessas casas, pois tenho estudado sobre investimentos e independência financeira.

10. Qual mensagem você deixaria para quem está nos lendo? Qual é a importância dos livros e da leitura num momento como este? E do comércio de livros? Enfim, qual é a importância do trabalho do livreiro hoje?
A leitura e o aprofundamento é que nos faz aprender de forma consistente. Vivemos numa época hiperconectada que desaprendeu a ler e, consequentemente, a escrever também.

Os livros são uma fonte inesgotável e confiável de conhecimento. Na era das fake news, precisamos ter fontes confiáveis para nos amparar, pois a internet é um meio de se informar, mas há muita informação falsificada, adulterada e de fonte duvidosa. Os livros são mais verdadeiros, confiáveis e melhor fonte de aprendizado.

O papel do livreiro é permitir que outras pessoas acessem livros que, de outra forma, não estariam disponíveis. Muitos deles já fora de catálogo. O livreiro torna o livro vivo, móvel, útil, reutilizável.

O comércio de livros ainda tem espaço para crescer, pois há um contingente grande de leitores em busca de informações, de conhecimento e de fontes confiáveis para tomar suas decisões, investir e viver.

Para ir além
Acesse a Loja ou a Newsletter de Cleudo Lima no Portal dos Livreiros.

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Postado por Julio Daio Borges
17/4/2020 às 12h36

 
Uma análise do setor de varejo



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Postado por Julio Daio Borges
17/4/2020 às 07h28

 
As ações da Via Varejo na crise



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Postado por Julio Daio Borges
16/4/2020 às 14h57

 
Entrevista com Diogo Salles



Em parceria com o Portal dos Livreiros, lançamos esta série de entrevistas com os Livreiros do Portal. Sempre foi o nosso desejo - desde que o Portal começou -, revelar esse profissional que faz a oxigenação do mercado, recuperando e fazendo circular obras que, de outra forma, seriam descartadas (muitas delas fora de catálogo).

Esperamos que você aproveite esta Entrevista e prestigie o Livreiro Diogo Salles, neste momento tão delicado do mercado e do Livro, no Brasil e no mundo.


1. Conte um pouco da história sua loja e/ou do seu acervo. Como começou, há quanto tempo, qual era a motivação inicial etc.
Sou autor de dois livros de charges, sendo o primeiro independente. Quando recebi os exemplares do segundo de volta da editora, resolvi criar um canal de venda direta.

2. Conte um pouco da sua história pessoal. Qual sua formação, seu histórico profissional. Como chegou até o mercado livreiro?
Sou formado em publicidade, trabalhei em agência, depois trabalhei 15 anos no jornalismo e hoje, após uma pós-graduação, trabalho com educacão interdisciplinar. Leio muito sobre política, história, filosofia, biografias, educação (nos últimos tempos), música, futebol...

Cheguei ao mercado livreiro procurando pela internet, e através da compra de livros usados.

3. Qual é a sua relação com o livro? Sempre leu, ou lê pouco, lia mais, pretende ler ainda bastante? Poderia citar autores de sua predileção?
Eu era um leitor esporádico ate os anos 90, lia os romances do John Grisham e livros sobre assuntos que me interessavam (futebol, biografias, música etc).

De 20 anos pra cá, aumentei bastante a minha leitura, mas 90% do que leio é não-ficção. Devo ler cerca de 30 livros por ano.

Autores favoritos: Millôr, Orwell, Nelson Rodrigues e H.L. Mencken.

4. Como é seu histórico de vendas online? Tem site? Trabalha com mídias sociais? Participou (ou participa) de marketplaces (como o Portal dos Livreiros)? Se participa de mais de um, como avalia cada um deles?
Não participo de nada, nem de redes sociais.

5. Como vê as transformações do mercado livreiro (desde os antigos sebos até o e-commerce)? Se passou por mudanças, quais foram e como se adaptou a elas?
Eu gosto dos sebos, acho que deveria haver mais, até por causa da queda do modelo de megastores. Livrarias de bairro também precisam crescer, e vendas online, também (se conseguirem enfrentar a Amazon).

Acho que o mercado livreiro está perdido. Não estão sabendo encontrar os leitores, se comunicar com eles, saber seus gostos etc. E os que mais conseguem isso é porque contratam uma empresa que usa os dados dos usuários para target ads, uma prática pra lá de discutível.



6. E o leitor? Acha que ele mudou muito? Ou não mudou tanto? No seu comércio, você trabalha com um perfil de consumidor específico (ou acha isso bobagem)? Como imagina o leitor do futuro?
Acho que sempre houve interesse pela leitura e hoje ela está mais acessivel a um publico maior. O problema é como rivalizar com celulares, redes sociais etc.

Talvez a quarentena mude essa percepção e o livro seja uma das "fugas" contra o tédio e uma oportunidade para reflexão (torço muito por isso, mas temo estar sendo um pouco ingênuo).

7. E a leitura? Mudou muito? E o livro eletrônico? E a leitura no celular e em outros aparelhos? Acha que é uma ameaça ao livro de papel? Isso te preocupa (ou acha besteira essa preocupação)?
Leitura em aparelhos, acho menos confortável. Não tenho Kindle, mas leio ensaios acadêmicos e papers em PDF no iPad.

No celular, não leio de jeito nenhum. Odeio telas pequenas que obriguem o leitor a dar zoom na pagina e mover a tela lateralmente.

8. Do que você tem na sua loja e/ou no seu acervo, o que você indica para quem está nos lendo? Alguma coisa em especial? Alguma edição rara? Algum livro difícil de encontrar?
Indico a (re)leitura de 1984 e Admirável Mundo Novo, leituras que nos permitem traçar linhas paralelas com os tempos atuais. Recomendo também Sapiens, do Harari. Quanto a edições especiais, essa nova edição especial do 1984 parece maravilhosa.

9. Como você faz a aquisição de obras para o seu acervo (ou sua loja)? São livros de família? Adquire de pessoas físicas? Compra de editoras ou distribuidores? (Ou nenhuma das anteriores?)
São livros meus mesmo. Sou vendedor dos livros que lancei.

10. Qual mensagem você deixaria para quem está nos lendo? Qual é a importância dos livros e da leitura num momento como este? E do comércio de livros? Enfim, qual é a importância do trabalho do livreiro hoje?
Fundamental não só agora, mas sempre. E, mesmo com a crise, abre-se a oportunidade para novos modelos de negócio. O desafio não é mais saber o que fazer com a Cultura e com a Saraiva. Elas já eram. O desafio é, repito: Como enfrentar a Amazon?

Para ir além
Acesse a Loja de Diogo Salles no Portal dos Livreiros.

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Postado por Julio Daio Borges
16/4/2020 às 13h00

 
Entrevista com Paulo F.M. de Carvalho



Em parceria com o Portal dos Livreiros, lançamos esta série de entrevistas com os Livreiros do Portal. Sempre foi o nosso desejo - desde que o Portal começou -, revelar esse profissional que faz a oxigenação do mercado, recuperando e fazendo circular obras que, de outra forma, seriam descartadas (muitas delas fora de catálogo).

Esperamos que você aproveite esta Entrevista e prestigie o Livreiro Paulo F.M. de Carvalho, neste momento tão delicado do mercado e do Livro, no Brasil e no mundo.


1. Conte um pouco da história sua loja e/ou do seu acervo. Como começou, há quanto tempo, qual era a motivação inicial etc.
Não tenho loja física, apenas possuo uns 100 livros que, por falta de espaço, tenho procurado vender.

2. Conte um pouco da sua história pessoal. Qual sua formação, seu histórico profissional. Como chegou até o mercado livreiro?
Sou formado em Letras, sempre gostei de ler, desde a adolescência que leio bastante, já fui mecânico de automóvel.

Cheguei ao mercado livreiro procurando pela internet, e através da compra de livros usados.

3. Qual é a sua relação com o livro? Sempre leu, ou lê pouco, lia mais, pretende ler ainda bastante? Poderia citar autores de sua predileção?
Sempre li, sempre aprendi muito com os livros.

Hoje já não leio tanto. A visão, o condicionamento físico e as necessidades não são os mesmos da minha juventude.

Não tenho autores prediletos, até porque seriam vários, mas, de um modo geral, gosto dos clássicos nacionais e internacionais.

4. Como é seu histórico de vendas online? Tem site? Trabalha com mídias sociais? Participou (ou participa) de marketplaces (como o Portal dos Livreiros)? Se participa de mais de um, como avalia cada um deles?
Andam baixas, as minhas vendas. Em mais de um ano, vendi menos de uma dezena de livros...

5. Como vê as transformações do mercado livreiro (desde os antigos sebos até o e-commerce)? Se passou por mudanças, quais foram e como se adaptou a elas?
Os sites permitem que busquemos com muito mais eficácia qualquer livro. Podemos percorrer todos os vendedores sem precisar sair de casa. Perdemos muito menos tempo assim.

Os sebos costumam ter preços mais elevados e não atendem tão bem como os sites de vendas, a única vantagem deles é que, se encontramos em um sebo, logo pegamos o livro. Algo que pode ser resolvido com um Sedex, em menos de 24 horas...



6. E o leitor? Acha que ele mudou muito? Ou não mudou tanto? No seu comércio, você trabalha com um perfil de consumidor específico (ou acha isso bobagem)? Como imagina o leitor do futuro?
Não conheço tão bem os meus leitores, devido ao fato de ser Livreiro 100% online, e por causa das minhas poucas vendas.

Creio que o leitor do futuro será mais um “ouvidor” do que um leitor. Não teremos muitos livros físicos, teremos mais e-books, que, na minha opinião, serão mais "falados" e menos lidos.

7. E a leitura? Mudou muito? E o livro eletrônico? E a leitura no celular e em outros aparelhos? Acha que é uma ameaça ao livro de papel? Isso te preocupa (ou acha besteira essa preocupação)?
Não me preocupa. Será um passo que o mundo será obrigado a dar, o mundo é dinâmico e está em constante mudança.

Assim como foi com a máquina de escrever, a carta com selo, o filme de fotografia, os ferros a brasa e as máquinas domésticas, como a de moer carne, grãos de café, bem como as máquinas de costura, que existiam em todos os lares e, hoje, não existem mais.

Acredito que o livro impresso também desaparecerá, num futuro não muito distante.

8. Do que você tem na sua loja e/ou no seu acervo, o que você indica para quem está nos lendo? Alguma coisa em especial? Alguma edição rara? Algum livro difícil de encontrar?
Não tenho nada de especial ou raro, também não dá para indicar sem saber o gosto (o perfil) do leitor... Isso é muito pessoal, bem específico.

Há quem goste de romances policiais, livros de espionagem, livros de guerra, suspense, histórias de amor...

Até livros que nos interessam por questões profissionais ou mesmo de estudo...

Livros sobre animais, para criadores, lojas de "pets", fazendeiros... Livros didáticos, livros para concursos... Livros para futuras mães.. Livros para aprender um ofício ou esporte...

Como eu disse, é muito específico... Cada caso é um caso.

9. Como você faz a aquisição de obras para o seu acervo (ou sua loja)? São livros de família? Adquire de pessoas físicas? Compra de editoras ou distribuidores? (Ou nenhuma das anteriores?)
Comprei meus livros em feiras de livros, em sebos, em livrarias... Foram aqueles pelos quais eu passei, olhei e gostei... Se o preço é acessível, eu compro.

O problema é quando a gente começa a comprar antes de ter lido os livros comprados anteriormente... Então, percebemos que é necessário "se livrar" de alguns deles (ainda que tenhamos "carinho" por eles)...

E, principalmente, é necessário ler o anterior antes de comprar o próximo... Às vezes compramos vários ao mesmo tempo.

10. Qual mensagem você deixaria para quem está nos lendo? Qual é a importância dos livros e da leitura num momento como este? E do comércio de livros? Enfim, qual é a importância do trabalho do livreiro hoje?
Independentemente do período que estejamos atravessando, a leitura sempre deve fazer parte do nosso cotidiano. Sempre devemos procurar boas fontes de leitura.

O comércio de livros ainda durará muito tempo e o livreiro é muito importante.

Já sobre os pequenos, como eu, não podemos ver isso como um "negócio": não dá para ganhar tanto dinheiro com tão poucos livros... Fica difícil viver só disso.

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Postado por Julio Daio Borges
15/4/2020 às 13h28

 
O pior já passou?



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Postado por Julio Daio Borges
15/4/2020 às 09h37

 
Lockdown Sessions No. 3



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Postado por Julio Daio Borges
15/4/2020 às 09h08

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Livro Didático Literatura Brasileira
William Roberto Cereja; Thereza Cochar Magalhaes
Atual
(1995)



Escola de Mulheres - Molière
Millôr Fernandes
Paz e Terra
(1996)



Sombras e Sonhos
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Balão
(2010)



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O Diário de Anne Frank
Otto H. Frank; Mirjam Pressler
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