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Quarta-feira, 14/12/2005
Blog
Redação
 
O que acontece?

Nada acontece... Nasce um novo dia, o sol se levanta, tímido, derrotado. E nada acontece. Depois, surge a lua, cheia (de si), cinza, arrogante, derrotada. E nada acontece. Que diabos está acontecendo conosco, afinal? Por que nada acontece? Por que damos uma passo rumo ao final decepcionante a cada nascer de sol e de lua, e nada acontece?

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Postado por Marcelo Maroldi
14/12/2005 às 11h12

 
É hoje (de novo)!


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Postado por Julio Daio Borges
14/12/2005 à 00h00

 
A poesia está morta

Quem anuncia é o Polzonofíssimo, agora também em versão podcast.

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Postado por Julio Daio Borges
13/12/2005 às 13h46

 
polifOnia

"Estas palabras que te escribo piensan de modo diferente y en otras cosas que no son tú y yo."

Elton Pinheiro citando Jenaro Talens, no seu blog, que linca pra nós.

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Postado por Julio Daio Borges
12/12/2005 às 11h10

 
Antes, Durante e Depois

Edgard Costa entrevista Maestro Billy.

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Postado por Julio Daio Borges
9/12/2005 às 19h42

 
Quem sou eu

Olá, Julio Dario Borges,

Recebi e-mail procurando saber quem sou eu. Meu nome é Alvaro Augusto A. M. Macedo, sou advogado e também Produtor de Eventos Culturais. No momento estou mais exercendo atividade de Produtor Cultural, organizando shows musicais para empresas.

Sou leitor do Digestivo Cultural e sempre, quando tenho tempo, procuro ler as colunas das pessoas que escrevem no Digestivo Cultural.

Acho muito interessante quase todas as colunas. O Digestivo Cultural é um site muito interessante que aborda aspectos culturais do nosso dia-a-dia e o melhor que está sempre atualizado.

Parabéns pela organização do site e pela escolha das pessoas que escrevem nas colunas.

Abraço!

Alvaro Augusto A. Macedo, por e-mail.

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Postado por Julio Daio Borges
8/12/2005 às 18h12

 
Se vc me matasse, eu morria ué

Trecho de um podcast de yuri v. santos (porque me lembrou - tanto! - certos ex-Colunistas do Digestivo...).

[1 Comentário(s)]

Postado por Julio Daio Borges
7/12/2005 às 12h35

 
Las buenas maneras en Internet

En Internet conviven gran número de usuarios que se incorporan continuamente procedentes de todos los sectores y niveles culturales, y de todas las condiciones sociales y vitales. Conviven el gran público, la última frontera por donde Internet está creciendo ahora, con otros usuarios procedentes del mundo académico y de entornos científico, donde primero se desarrolló la red. O con ciertas vanguardias artísticas, culturales y literarias, que después se incorporaron. Conviven por último con una amplia gama de usuarios más o menos aventajados procedentes de mundos muy diversos y que desarrollan buena parte de su actividad en Internet: El comercio, los negocios, la educación,...

A los conflictos de comunicación que estos hechos comportan se añade el que los nuevos usuarios desconocen los usos de la red e incluso ciertas conceptualizaciones no están formadas suficientemente o se han desarrollado de forma espontánea. Y de esta manera chocan con las actitudes de los usuarios ya avezados que encuentran naturales ciertas prácticas y usos incomprensibles para los recién llegados.

Esta situación plantea la necesidad de un dominio de ideas y constructos que integre, dé sentido, forma, legitimidad y lógica, al conjunto de usos, normas, reglas, relaciones, conceptos y en general a las ideas que existen y se desarrollan en el mundo de la comunicación interpersonal y grupal a través de las redes, de igual forma a como sucede en el mundo de la comunicación no digital, o más propiamente en el mundo de la comunicación oral, escrita, visual, etc.

Miguel Zapata Ros, no melhor documento que já li sobre netiquette (porque é de 2002).

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Postado por Julio Daio Borges
6/12/2005 às 12h20

 
Artificial

"A internet fez um grande bem para o Brasil. Tirou um atraso cultural milenar."

Kassin, o produtor musical, em entrevista ao Link.

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Postado por Julio Daio Borges
5/12/2005 às 12h12

 
Moinho de sonhos

A mulher e o menino iam montados no cavalo; o homem ia ao lado, a pé. Andavam sem rumo havia semanas, até que deram numa aldeia à beira de um rio, onde as oliveiras vicejavam.

Fizeram uma pausa e, como a gente ali era hospitaleira e a oferta de serviço abundante, resolveram ficar. O homem arranjou emprego num moinho próximo à aldeia. A mulher se juntou a outras que colhiam azeitonas em terras ao redor de um castelo. Levou consigo o menino que, no meio do caminho, achou um velho cabo de vassoura e fez dele o seu cavalo. Deu-lhe o nome de Rocinante.

Ao chegar aos olivais, o menino encontrou o filho de outra colhedeira - um garoto que se exibia com um escudo e uma espada de pau.

Os dois se observaram à distância. Cada um se manteve junto à sua mãe, sem saber como se libertar dela. Vigiavam-se. Era preciso coragem para se acercar. Mas meninos são assim: se há abismos, inventam pontes.

De súbito, estavam frente a frente. Puseram-se a conversar, embora um e outro continuassem na sua. Logo esse já sabia o nome daquele: o menino recém-chegado se chamava Alonso; o outro, Sancho. Começaram a se misturar:

- Deixa eu brincar com seu cavalo? - pediu Sancho.
- Só se você me emprestar sua espada - respondeu Alonso.

Iam se entendendo, apesar de assustados com a felicidade da nova companhia. Avançaram na entrega:

- Tá vendo aquele moinho gigante? - apontou Alonso. - Meu pai sozinho é que faz ele girar.
- Seu pai deve ter braços enormes - disse Sancho.
- Tem! Mas nem precisava - respondeu Alonso. - Ele move o moinho com um sopro.

Sancho achou graça. Também tinha uma proeza a contar:

- Tá vendo o castelo ali? - apontou. - Meu pai disse que o dono tem tanta terra, que o céu não dá pra cobrir toda ela.
- E se a gente esticasse o céu como uma lona e cobrisse o que tá faltando? - propôs Alonso.
- Seria legal - disse Sancho. - Mas ia dar um trabalhão. Temos de crescer primeiro.
- Bom, enquanto a gente cresce, vamos pensar num jeito de subir até o céu! - disse Alonso.
- Vamos! - concordou Sancho.

Sentaram-se na relva. O cavalo, a espada e o escudo, entre os dois. Um sopro de vento passou por eles. Já eram amigos: moviam juntos o mesmo sonho.

João Anzanello Carrascoza, autor de Dias raros e O menino que furou o céu, no Rascunho de outubro.

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Postado por Julio Daio Borges
2/12/2005 às 11h37

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