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Quinta-feira,
2/3/2006
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Redação
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Portrait of the Blogger
A Web log really (...) is a Wunderkammer. That is to say, the genealogy of Web logs points not to the world of letters but to the early history of museums - to the "cabinet of wonders," or Wunderkammer, that marked the scientific landscape of Renaissance modernity: a random collection of strange, compelling objects, typically compiled and owned by a learned, well-off gentleman. A set of ostrich feathers, a few rare shells, a South Pacific coral carving, a mummified mermaid - the Wunderkammer mingled fact and legend promiscuously, reflecting European civilization's dazed and wondering attempts to assimilate the glut of physical data that science and exploration were then unleashing.
Julian Dibbell, na FEED Magazine, em 2000 (porque é antigo, mas é canônico...)
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Julio Daio Borges
2/3/2006 às 10h43
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value of the written word
"(...) blogging is perhaps the greatest explosion in text in the last century"
Falou Simon Waldman, do Guardian, para o journalism.co.uk.
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Julio Daio Borges
1/3/2006 às 16h17
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What do newspapers do?
"The newspaper of the future needs to fight for audience - fight for its life, before someone comes and takes it from them."
É a resposta do Topix.net para a sua própria dúvida existencial (porque vale conferir o raciocínio todo...).
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Julio Daio Borges
1/3/2006 às 16h09
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Blogs versus the NYT
"In a Google search of (...) the top five news stories of 2007, weblogs will rank higher than the New York Times' Web site."
Em 2006, Jason Kottke foi conferir a previsão de Dave Winer (acima) com dados de 2005... (porque a briga é boa).
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Julio Daio Borges
28/2/2006 às 15h58
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ambiguities and lies
[You've now played both Lester Bangs and Truman Capote-two larger-than-life cultural figures. Is there a difference between impersonating a real-life person and creating a character?] There is at first. One difference is that you have all these materials at your disposal. There's information right there that can help you-books, tapes, photographs-which you don't have when you're creating a fictional character. But once you get that information, you have to start looking at the character as a fiction. When you're playing someone who really lived, you carry a burden, a burden to be accurate. But it's one that you have to let go of ultimately. Films are always a fiction, not documentary. Even a documentary is a kind of fiction. So, ultimately you have to think about the story you're telling. You want somehow to be able to create the character in such a way that people actually stop thinking about the fact that they're watching a real person-that they're watching "Truman Capote." If you can get them to be more invested in the story they're watching than in the character, then you've succeeded.
* * *
[You've been in 40 or so movies, I think, and you've played what we might call happy or positive characters maybe five times. (Magnolia is the shining example.) Do you have a thing for playing unpleasant people?] Well, I think if you look at any actor who isn't just playing heroes, that's what their résumé looks like. There are characters in movies who I call "film characters." They don't exist in real life. They exist to play out a scenario. They can be in fantastic films, but they are not real characters; what happens to them is not lifelike. But ultimately if you're not the actor playing that hero, that "film character," then you're taking on other roles in other movies, and you're going to be playing characters with a slightly more realistic view of what life is like. Ultimately, all characters have some negative and positive energies. That's just how I see it. I didn't go out looking for negative characters; I went out looking for people who have a struggle and a fight to tackle. That's what interests me.
Dois grandes momentos da entrevista de Philip Seymour Hoffman para Meghan O'Rourke, "culture editor" da Slate.
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Julio Daio Borges
27/2/2006 às 15h12
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Benicio 'Che Guevara' Del Toro
Guerilla, de Steven Soderbergh, em 2007 num cinema perto de você.
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Julio Daio Borges
24/2/2006 às 10h11
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Talking head
Vivo como me dá vontade. As consequências são minhas e gosto de arcar com elas. Sou eternamente responsável por aquilo que cativo. Escolhas feitas a dedo, portanto. Não uso máscaras. Me sufocam, sabe como? Tenho muito sono e a vontade imensa de ler todos os livros do mundo. Acredito que dinheiro não compra felicidade, mas compra minha cerveja, portanto é bem-vindo. Odeio multidão - quase morro. Gosto mesmo é de ir ao cinema sozinha, naquelas sessões ao meio-dia: vazias. Aprecio lugares altos que proporcionem visões panorâmicas - ver o mundo de longe é necessário às vezes. Sinto saudades. Até choro. Se não adianta, eu grito. Pretendo morar na França em um futuro não muito distante. E terei uma filha com nome Sophia. O resto não importa. Não pra você.
Da Natrium, que assina o Vertigo e que - porque eu estava com saudade - linca pra nós.
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Julio Daio Borges
23/2/2006 às 20h17
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Something that grows
"I still don't know how big of an idea this is."
Joshua Schachter, inventor do Delicious - graças ao Yahoo, o novo homem de 30 milhões de dólares -, em perfil do Guardian
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Julio Daio Borges
22/2/2006 às 10h49
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Confissões de um resenhista
Num apartamento conjugado frio, mas abafado, cheio de pontas de cigarro e xícaras de chá pela metade, um homem de roupão surrado está sentado a uma mesa bamba, tentando achar espaço para a máquina de escrever entre pilhas de papéis empoeirados que a rodeiam. Não pode jogar os papéis fora porque a cesta de lixo já está transbordando, e, além disso, em algum lugar entre as cartas não respondidas e as contas não pagas, é possível que haja um cheque no valor de dois guinéis que ele quase com certeza esqueceu de depositar no banco. Há ainda cartas com endereços que ele tem de passar para a agenda. Perdeu a agenda, e pensar em procurá-la, ou mesmo em procurar qualquer coisa, aflige-o com impulsos suicidas agudos.
É um homem de trinta e cinco anos, mas aparenta cinqüenta. É calvo, tem varizes e usa óculos, ou os usaria se o único par não estivesse perdido o tempo todo. Se as coisas estiverem normais com ele, ele está sofrendo de subnutrição, mas se recentemente teve um período de sorte, está sofrendo de ressaca. No momento são onze e meia da manhã, e de acordo com os planos ele deveria ter começado a trabalhar duas horas atrás; mas mesmo que tivesse feito algum esforço sério para começar, teria se frustrado com os quase contínuos toques do telefone, os berros do bebê, o estrépito de uma perfuradora elétrica na rua e o ressoar dos sapatos pesados de seus credores subindo e descendo a escada. A interrupção mais recente foi a segunda entrega de correspondência, que lhe trouxe duas circulares e uma cobrança do imposto de renda impressa em vermelho.
Desnecessário dizer que essa pessoa é um escritor.(...)
George Orwell, em "Dentro da Baleia e outros ensaios" (porque eu lembrei tanto dos nossos blogueiros-escritores...).
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Julio Daio Borges
22/2/2006 às 08h47
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Newspaper history & future
"If newspapers, magazines, and broadcasters don't produce spectacular news coverage no blogger can match, they have no right to survive."
Jack Shafer, editor da Slate, atacando o "problema" - desta vez - pelo lado do dinheiro...
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Julio Daio Borges
21/2/2006 às 10h36
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Julio Daio Borges
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